A cada safra, a pergunta que tira o sono de todo produtor rural é a mesma: será que vou conseguir um bom preço pelos meus grãos? Como acontece com qualquer produto, os preços agrícolas são um reflexo direto do mercado.
A lógica é simples: quanto maior a produção de um grão específico (ou seja, maior a oferta), menor tende a ser o seu preço de venda. Essa dinâmica pode resultar em um lucro baixo ou, no pior dos casos, até mesmo em prejuízo para a sua fazenda.
Neste artigo, vamos apresentar dicas práticas de comercialização agrícola e mostrar como um bom planejamento é a chave para garantir mais dinheiro no bolso. Boa leitura!
Qual o Momento Certo para Vender Grãos e Aumentar os Lucros?
Muitos produtores tendem a vender seus grãos assim que o preço apresenta um leve aumento no mercado. Mas será que essa é realmente a melhor estratégia? A palavra-chave para uma comercialização de grãos bem-sucedida é: cautela.
Para tomar a melhor decisão, você precisa entender e acompanhar os fatores que influenciam a variação de preços. Hoje em dia, apenas observar a economia e as oscilações da bolsa de valores já não é mais suficiente.
É fundamental conhecer e monitorar o que acontece nos principais países produtores, pois a safra deles impacta diretamente o seu preço de venda aqui.
Além disso, contar com um consultor agrícola de confiança é um grande diferencial. Com experiência e uma análise apurada do cenário, ele pode indicar o momento mais estratégico para fechar negócio.
Quais Fatores Mais Influenciam os Preços de Mercado dos Grãos?
Diversos fatores podem alterar o preço das commodities agrícolas. Geralmente, os preços são estimados com base no que chamamos de mercado futuro. Ele funciona como um termômetro, indicando as previsões de valores para um produto nos meses seguintes.
Como toda previsão, o mercado futuro é influenciado por vários fatores que, no momento da venda, irão definir o preço real do produto no mercado físico. A seguir, detalhamos os pontos mais importantes que você precisa acompanhar.
Área Plantada e Produção de Outros Países
A estimativa de produção de outros países com alto potencial agrícola tem um peso enorme no preço dos grãos.
- Soja: Os maiores produtores mundiais são Brasil, Estados Unidos, Argentina, China e Índia.
- Milho: O ranking é liderado por Estados Unidos, China, Argentina, Brasil e União Europeia.
Por exemplo, se os EUA anunciam uma redução na área plantada de milho, o mercado entende que haverá uma diminuição da oferta no futuro, o que pode fazer os preços subirem tanto no mercado atual quanto no futuro.
Quebras de Safra
No início de cada safra, é feita uma previsão da produção total de cada país, baseada principalmente na área plantada. Essa estimativa é constantemente atualizada.
No entanto, problemas como ataques severos de pragas, doenças ou eventos climáticos extremos podem causar quebras de safra, resultando em uma diminuição brusca da produção. Isso afeta a oferta global e, consequentemente, altera os preços para cima.
Estoques Mundiais
O volume dos estoques mundiais de cada commodity é um dos fatores de maior impacto. Ele influencia diretamente a oferta do produto no mercado.
- Maiores estoques (maior oferta): Tendem a diminuir os preços de mercado.
- Menores estoques (menor oferta): Tendem a valorizar o preço de venda do produto.
Mercados Consumidores
Junto com a oferta, a demanda (a procura pelo produto) é o outro lado da balança que define os preços. A demanda depende das condições econômicas e dos interesses dos países compradores.
- Soja: Os maiores consumidores mundiais são a China e a União Europeia. O principal destino da soja brasileira é a China.
- Milho: Os maiores consumidores são os Estados Unidos e a China. O principal destino do milho brasileiro para exportação é a União Europeia.
Políticas de Juros, Exportação/Importação e Cotação do Dólar
Decisões governamentais também afetam diretamente o seu bolso. A definição de taxas de juros e impostos sobre importação e exportação alteram o preço final dos produtos. Além disso, elas têm um papel crucial na definição dos seus custos de produção, principalmente pelo preço de fertilizantes importados.
- Taxas de importação mais altas: Visam fortalecer o mercado interno, mas podem aumentar o preço de insumos que o Brasil precisa comprar de fora.
- Taxas de exportação mais baixas: Tornam o produto brasileiro mais atraente para compradores internacionais, aumentando o volume de vendas.
- Cotação do dólar: Como o dólar é a moeda base para o comércio internacional, sua cotação influencia diretamente os preços recebidos pelos produtores.
Condições Inesperadas
Alguns eventos imprevisíveis podem alterar drasticamente os preços dos produtos agrícolas. Recentemente, tivemos dois exemplos marcantes: a pandemia mundial e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que impactaram cadeias de suprimentos e a oferta de grãos e fertilizantes.
Mercado do Milho: Cenário e Perspectivas
Situação Atual
Os preços do milho vêm registrando uma queda constante, após atingirem valores recordes entre o final de 2021 e 2022, quando a saca ultrapassou os R$ 100,00. Em março de 2023, vários pontos influenciaram os preços no mercado internacional:
- Plantio nos EUA: A safra de grãos americana é plantada entre abril e maio, e a área destinada ao milho pode impactar os preços. A tendência era de um crescimento na área de milho em comparação à safra passada.
- Estoques Americanos: O anúncio dos estoques de milho nos EUA ficou abaixo do esperado pelo mercado.
- Colheita na Argentina: A colheita do milho argentino começou com estimativas de uma redução de cerca de 30% na produção esperada.
- Safrinha no Brasil: O plantio da safrinha brasileira avançou, apesar de atrasos causados pelo excesso de chuvas e pelo atraso na colheita da soja.
- Exportações Brasileiras: Houve uma aceleração nas exportações de milho do Brasil, mesmo com o mercado focado na venda da soja.
- Conflito na Ucrânia: A incerteza sobre a continuidade das exportações de milho da Ucrânia, devido ao conflito com a Rússia, gerou instabilidade.
Naquela data, o valor do milho para venda em maio/2023 na Bolsa de Chicago era de US$ 6,53/bushel (uma medida de volume que equivale a aproximadamente 25,4 kg de milho). Esse valor correspondia a cerca de R$ 78,00 por saca. No Brasil, o indicador de mercado físico Esalq/B3 estava em R$ 82,40 por saca no Porto de Paranaguá.
Previsões Futuras
As condições climáticas para a safrinha de milho no Brasil e o potencial de produção da safra nos EUA são fatores decisivos para os preços futuros. Com estoques maiores, os EUA podem assumir o protagonismo nas exportações.
No entanto, as exportações brasileiras continuam aquecidas. No Brasil, a tendência é de uma forte pressão de queda nos preços da commodity, motivada pela previsão de boas condições para a safrinha e, consequentemente, um aumento da oferta.
(Fonte: Canal Rural)
Mercado da Soja: Cenário e Perspectivas
Situação Atual
Assim como o milho, os preços da soja também vêm caindo após o período de valores recordes em 2021 e 2022, quando a saca ultrapassou os R$ 200,00. Em março de 2023, os principais pontos de influência no mercado internacional foram:
- Área de Plantio nos EUA: A definição das áreas nos EUA apontava para um aumento da área de milho em detrimento da soja.
- Colheita no Brasil: O final da colheita, que sofreu atrasos devido às chuvas, causou um aumento da oferta instantânea no mercado.
- Quebra na Argentina: A previsão de quebra de safra na soja argentina, causada pela seca, impactou as expectativas de oferta global.
- Economia Brasileira: Incertezas na definição de taxas de juros pelo governo brasileiro geraram instabilidade nas previsões de marcadores como o PIB e a inflação.
- Greve na Argentina: O anúncio de uma greve de inspetores de grãos na Argentina ameaçou a capacidade de exportação do país vizinho.
Naquele momento, o preço da soja para venda em maio de 2023, na Bolsa de Chicago, era de US$ 15,19/bushel (medida que para a soja equivale a aproximadamente 27,2 kg). Esse valor correspondia a cerca de R$ 170,00 por saca. No Brasil, o indicador de mercado físico Esalq/B3 era de R$ 155,83 por saca, no Porto de Paranaguá.
Previsões Futuras
As condições climáticas para a safra norte-americana, com a possível influência do fenômeno El Niño, serão um indicador chave para os preços futuros. O mercado também aguarda a consolidação dos resultados da safra na Argentina e no Brasil, o que pode impactar os valores.
A manutenção de preços altos para o farelo de soja é uma esperança para ajudar a sustentar o preço do grão. No cenário brasileiro, uma possível alta do dólar e a menor oferta da Argentina podem causar uma pequena elevação nos preços a curto prazo.
Como Vender Melhor os Grãos? Conheça as Modalidades de Negociação
Existem várias formas de garantir mais rentabilidade na venda de grãos. Diversificar entre essas modalidades pode diminuir seus riscos. Confira as principais operações disponíveis no mercado:
Barter
Barter: Significa “troca”. É uma modalidade onde você troca seus grãos por insumos (como sementes, fertilizantes e defensivos). Essa negociação ocorre com antecedência e não envolve o uso de dinheiro, travando os custos de produção em sacas do produto final.
Hedge
Hedge: Significa “proteção”. Nesta operação, os preços são fixados antes da venda, em uma operação a termo. O objetivo é proteger o valor dos seus grãos contra a grande instabilidade do mercado.
Pré-fixação
Nesta modalidade, o produtor negocia seus grãos com uma cooperativa ou empresa e “trava” o preço. Geralmente, a entrega física do produto acontece posteriormente, mas o valor já está garantido.
(Fonte: Dinheiro Rural)
Venda a Fixar
Aqui, o comprador antecipa parte do pagamento, mas são descontados juros até a entrega final dos grãos. A diferença entre o valor adiantado e os juros aplicados se torna a remuneração do produtor.
Ponto de atenção: Essa modalidade raramente é vantajosa, pois não costuma gerar muito lucro ao produtor. Analise com cuidado se ela faz sentido para o seu negócio.
Pré-pagamento
Nesta operação, o comprador paga pelos grãos com antecedência, e o produtor os entrega no futuro. Também há cobrança de juros sobre o valor antecipado.
Além dessas modalidades, que fazem parte do “mercado futuro”, existem outras opções que se enquadram em operações de pré-pagamento e venda direta:
Comercialização via Cooperativas
Vender através de cooperativas permite ao produtor participar de um negócio integrado, o que facilita o planejamento.
- Vantagem: Facilidade na compra de insumos e poder de barganha coletivo.
- Desvantagem: Menor liberdade na escolha de compradores e fornecedores.
Comercialização via Tradings e Corretoras
Essas instituições são especializadas na negociação de commodities, tanto no mercado nacional quanto internacional.
- Vantagem: Elas facilitam os processos de negociação e encontram boas alternativas para produtores e compradores.
- Desvantagem: Cobram uma porcentagem sobre a negociação.
Internet
Com a digitalização do agronegócio, muitas empresas de comercialização agora atuam por meio de sites, plataformas e aplicativos. Atualmente, a CBC Agronegócios, por exemplo, é uma das maiores plataformas digitais para compra e venda no setor.
(Fonte: Ideal)
5 Dicas Práticas para Melhorar sua Venda de Grãos
Antes de escolher a melhor modalidade para a sua realidade, siga estas dicas fundamentais:
1. Planejamento é Tudo
Faça o planejamento da sua safra com antecedência. Defina seus custos de produção, a produtividade esperada e o preço mínimo que você precisa para ter lucro. Isso facilitará todas as etapas, especialmente a comercialização.
2. Gestão Profissional da Propriedade
Tenha na sua equipe pessoas que entendam os fatores que interferem nos preços dos grãos. Uma gestão precisa da fazenda, especialmente durante a colheita e o armazenamento, é crucial para vender bem seus produtos.
3. Diversificação de Vendas
Não coloque todos os ovos na mesma cesta. Diversifique as formas de comercialização. Venda uma parte no mercado futuro, outra no físico, negocie via cooperativa. Assim, você diminui os riscos de prejuízo. Conte com especialistas para definir o melhor mix para a sua fazenda.
4. Conheça o Perfil da sua Fazenda
Analise qual o perfil da sua propriedade rural. Você tem capacidade de armazenamento para esperar melhores preços? Precisa de capital de giro imediato? Entender suas necessidades ajuda a escolher as modalidades de comercialização que melhor se encaixam no seu empreendimento.
(Fonte: Olhar Direto)
5. Fique de Olho no Mercado Externo e Interno
Mantenha-se informado sobre tudo o que acontece no setor agrícola, tanto no Brasil quanto no mundo. Acompanhar notícias e relatórios de mercado lhe dará mais segurança na tomada de decisão no momento da venda.
Ganhe Qualidade nas Vendas com o Aegro
O primeiro passo para vender com mais qualidade e menor custo é um bom planejamento.
Com o Aegro, você pode planejar suas atividades, custos, insumos e monitorar sua safra do início ao fim. Analise seu histórico de safras anteriores para identificar oportunidades de redução de custo e ações necessárias para melhorar a qualidade e a produtividade da safra.
Além dos recursos de planejamento e gestão, o Painel de Controle do Aegro é seu grande aliado na gestão de vendas. Nele, o sistema calcula o lucro esperado com base nas informações de produtividade, custo e valor de venda projetado.
Assim, você pode simular diferentes cenários com base no valor de venda, identificar onde reduzir custos e como aumentar a produtividade para garantir um lucro maior.
Chega de ficar calculando em planilhas ou cadernos. Deixe que o software de gestão agrícola Aegro faça os cálculos para você!
Descubra o lucro esperado com o painel de controle do Aegro
Conclusão
Depois de todo o esforço para garantir uma boa safra, é fundamental que a venda seja rentável. Neste artigo, você viu como realizar a comercialização de grãos de forma mais estratégica para se proteger da instabilidade do mercado.
Exploramos os principais fatores que influenciam os preços e detalhamos modalidades de venda como hedge, barter e negociação via cooperativas. Espero que, com essas informações, você consiga realizar uma excelente venda dos seus grãos e maximizar seus lucros
Glossário
Barter: Modalidade de negociação onde o produtor troca sua produção futura (grãos) diretamente por insumos agrícolas (sementes, fertilizantes, defensivos), sem o uso de dinheiro. Essa operação permite travar os custos de produção antes mesmo do plantio.
Bushel: Unidade de medida de volume usada no mercado internacional de commodities, principalmente na Bolsa de Chicago. Seu peso equivalente varia conforme o grão: um bushel de milho equivale a aproximadamente 25,4 kg, e um de soja, a cerca de 27,2 kg.
Commodities agrícolas: Produtos de origem agrícola que funcionam como matéria-prima e são negociados em bolsas de valores globais, como soja, milho e café. Seus preços são padronizados e definidos pela oferta e demanda mundial.
Hedge: Estratégia de proteção de preço que permite ao produtor fixar o valor de venda de sua safra antes da colheita. O objetivo é se proteger contra possíveis quedas nos preços do mercado, garantindo uma margem de lucro.
Mercado futuro: Ambiente de negociação na bolsa de valores onde são firmados contratos de compra e venda de commodities para uma data de entrega futura. Funciona como um termômetro das expectativas de preço do mercado para os próximos meses.
Quebra de safra: Redução drástica da produção esperada em uma lavoura, geralmente causada por problemas climáticos (seca ou excesso de chuva), pragas ou doenças. Uma quebra de safra em um grande país produtor pode diminuir a oferta global e elevar os preços.
Safrinha: Refere-se à segunda safra cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente plantada logo após a colheita da safra de verão (principal). No Brasil, o milho safrinha, plantado após a soja, é um exemplo crucial que impacta fortemente a oferta total de grãos do país.
Trading: Grandes empresas especializadas na compra, venda e exportação de commodities agrícolas em escala global. Elas atuam como intermediárias entre os produtores e os mercados consumidores internacionais, gerenciando logística e financiamento.
Como a tecnologia simplifica a venda de grãos
Saber o momento certo de vender é crucial, mas essa decisão só é segura quando você conhece em detalhes seu custo de produção por saca. Planilhas e anotações manuais podem levar a erros e dificultam ter uma visão clara do seu ponto de equilíbrio. Ferramentas de gestão agrícola, como o Aegro, automatizam esse controle, centralizando todos os custos da safra, desde os insumos até as operações. Isso permite que você saiba exatamente a partir de qual preço de venda sua lavoura começa a dar lucro, tornando a negociação muito mais estratégica.
Além disso, ao diversificar as vendas entre as diferentes modalidades citadas no artigo — como barter ou pré-fixação —, o controle se torna ainda mais complexo. Um software como o Aegro facilita essa gestão ao centralizar os seus contratos de venda, permitindo acompanhar facilmente o volume já negociado, os preços travados e o que ainda está disponível. Assim, você evita o risco de vender a mesma produção duas vezes e consegue projetar seu faturamento com mais precisão.
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Perguntas Frequentes
Por que a safra de países como EUA e Argentina impacta tanto o preço que recebo pelos meus grãos no Brasil?
Soja e milho são commodities globais, e seus preços são definidos pela oferta e demanda mundial. Uma safra recorde nos EUA, por exemplo, aumenta a oferta global e pressiona os preços para baixo em todos os mercados, inclusive no Brasil. Da mesma forma, uma quebra de safra na Argentina diminui a oferta mundial e pode fazer os preços subirem para os produtores brasileiros.
Vender os grãos logo após a colheita é sempre um mau negócio?
Não necessariamente, embora seja um período de alta oferta e preços geralmente mais baixos. Para produtores sem capacidade de armazenamento ou que necessitam de capital de giro imediato, a venda na colheita pode ser uma opção estratégica. O fundamental é conhecer seu custo de produção para garantir que o preço cubra as despesas e gere lucro.
Qual a principal diferença entre a modalidade Barter e a Pré-fixação?
A principal diferença está na natureza da transação. No Barter, a negociação é uma troca direta de grãos por insumos, sem envolver dinheiro, focando em garantir o custo de produção. Já na Pré-fixação, o produtor negocia e “trava” um preço de venda monetário com um comprador para entrega futura, focando em garantir a receita.
Para um pequeno produtor, qual a modalidade de venda mais segura para começar?
Para quem busca segurança e controle, a modalidade Barter é um excelente ponto de partida, pois permite trocar a produção futura por insumos, travando os custos antes do plantio. Outra opção segura é a Pré-fixação, especialmente via cooperativas, que garante um preço de venda antes da colheita, protegendo contra a volatilidade do mercado.
O que é o ‘mercado futuro’ e como posso usá-lo a meu favor?
O mercado futuro é um ambiente na bolsa de valores onde se negociam contratos de compra e venda de grãos para uma data futura a um preço pré-definido. Produtores podem utilizá-lo para se proteger da volatilidade, travando um preço de venda que considerem rentável meses antes da colheita. Operações como o Hedge são um exemplo prático de como usar o mercado futuro para garantir a lucratividade.
Como um software de gestão agrícola ajuda a definir o melhor momento para vender?
Um software como o Aegro calcula precisamente o seu custo de produção por saca, mostrando o preço mínimo que você precisa para obter lucro. Ele também centraliza seus contratos de venda, permitindo simular cenários e entender o impacto de diferentes preços na sua rentabilidade. Com esses dados em mãos, a decisão de quando vender deixa de ser um palpite e se torna uma escolha estratégica e informada.
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