O trigo (Triticum aestivum L, Triticale sp, Triticum durum) é uma gramínea da família Poaceae, cultivada em praticamente todo o mundo. Ele representa a segunda maior cultura de cereais em volume, ficando atrás apenas do milho e à frente do arroz.
Seu grão é fundamental na alimentação humana, sendo a base da farinha para pães, massas e até ingrediente na produção de cervejas. Além disso, o trigo também é um componente importante na alimentação de animais.
Atualmente, a cultura do trigo ocupa 20% de toda a área cultivada no planeta, com uma produção anual que gira em torno de 500 milhões de toneladas.
Neste guia completo, vamos detalhar as classificações, os tipos de trigo e os pontos mais importantes da sua produção no Brasil. Acompanhe!
A Origem e a Importância do Trigo
O trigo não é apenas um grão; é uma cultura com enorme importância econômica e alimentar, presente na dieta de grande parte da população mundial. Ele é uma excelente fonte de energia (carboidratos) e também é rico em vitaminas do complexo B e minerais essenciais como potássio, magnésio e fósforo.
Esta gramínea foi domesticada no Oriente Médio, em uma região conhecida como “Crescente Fértil”, que hoje abrange partes da Ásia e da África, na antiga Mesopotâmia.
Inicialmente, o trigo era consumido em grãos cozidos, como uma espécie de papa, misturado com peixes e frutas. A grande virada aconteceu por volta de 4.000 a.C., quando o processo de fermentação foi descoberto, dando origem aos primeiros pães e transformando a alimentação humana.
Da Mesopotâmia, o cultivo se espalhou pelo mundo. Há registros de que os chineses, por volta de 2.000 a.C., já utilizavam o trigo para produzir farinha, pães e macarrão. Posteriormente, a cultura chegou à Europa e, em seguida, às Américas.
No Brasil, acredita-se que o trigo tenha chegado em 1534 com Martim Afonso de Souza, que o introduziu na capitania de São Vicente, hoje parte do estado de São Paulo.
A Produção de Trigo no Brasil
Para a safra 2021/2022, a produção de trigo no Brasil foi estimada em 8,1 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,9% em relação à safra anterior, de acordo com dados da Conab. Mesmo com esse crescimento, o país ainda precisa importar cerca de 6,5 milhões de toneladas para atender ao consumo interno.
Historicamente, a produção brasileira começou em São Paulo, mas migrou e se consolidou na região Sul. Atualmente, os principais estados produtores são o Rio Grande do Sul e o Paraná, que lideram tanto em área plantada quanto em volume de produção. A área total plantada no país deve crescer cerca de 3%, alcançando 2,8 milhões de hectares.
Nos últimos anos, o Cerrado brasileiro vem se destacando como uma nova fronteira para a triticultura. Esse avanço é resultado de pesquisas da Embrapa, que desenvolveu cultivares adaptadas tanto para cultivo irrigado quanto de sequeiro na região.
Para acompanhar a cotação de preço do trigo, com base no Paraná e no Rio Grande do Sul, você pode consultar diretamente o site do Cepea.
Por Que o Brasil Ainda Importa Trigo?
A maior parte do trigo que o Brasil importa vem da Argentina. O principal motivo é a qualidade industrial superior dos grãos argentinos, que são mais adequados para a fabricação de pães de alta qualidade.
Apesar de sua vasta extensão agrícola, o Brasil ainda não é autossuficiente em trigo por dois fatores principais:
- Volume de Produção: A produção nacional, de cerca de 8 milhões de toneladas, ainda não cobre o consumo interno, que ultrapassa 12 milhões de toneladas. A diferença de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas precisa ser importada.
- Qualidade para Panificação: Historicamente, o trigo nacional não possuía as características ideais exigidas pela indústria de panificação, como alta força de glúten.
Felizmente, este cenário está mudando. A pesquisa agrícola, liderada pela Embrapa, tem focado em melhorar a qualidade do trigo brasileiro.
As novas cultivares de trigo desenvolvidas para o Cerrado, por exemplo, não apenas apresentam excelente desempenho no campo, mas também produzem grãos de ótima qualidade industrial. Esses materiais são considerados “melhoradores”, pois possuem elevada força de glúten (capacidade da farinha de formar uma massa elástica e resistente) e estabilidade na produção.
Com essas novas tecnologias, a produtividade média de alguns desses materiais pode chegar a 70 sacas por hectare, aproximando o Brasil da autossuficiência.
Anatomia da Planta de Trigo: O Que Você Precisa Saber
Conhecer a estrutura da planta ajuda no manejo da lavoura. As principais partes do trigo são:
- Folhas: São finas, planas e compridas, com uma superfície levemente áspera. Cada planta possui entre 6 a 9 folhas.
- Raízes: O sistema radicular é fasciculado (em cabeleira) e pode atingir até 1,5 metro de profundidade, buscando água e nutrientes.
- Colmos: São os caules da planta, eretos e cilíndricos, divididos por 5 a 7 nós. Da base da planta nascem os perfilhos: novos brotos que aumentam o número de espigas por planta.
- Inflorescência (Espiga): É a parte superior da planta, composta por 15 a 20 espiguetas. Cada espigueta contém de 3 a 5 flores, das quais geralmente 2 ou 3 se transformam em grãos.
Benefícios Nutricionais do Trigo
O trigo é uma fonte de carboidratos que fornece energia para o corpo. Sua composição também inclui proteínas, fibras, gorduras e minerais importantes como fósforo, cálcio e ferro, além de vitaminas B1 e B2.
Os benefícios nutricionais variam conforme a forma como o cereal é consumido:
- Grãos Inteiros: Ricos em lignanas, substâncias que ajudam a fortalecer o sistema imunológico.
- Gérmen de Trigo: Concentra minerais como zinco e cálcio, e vitaminas como ácido fólico e vitamina E, que combatem radicais livres e auxiliam no metabolismo da glicose.
- Farelo de Trigo: É a casca do grão, muito rica em fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino.
- Farinha Integral: Por manter todas as partes do grão, é rica em fibras e proteínas, ajudando na digestão e no ganho de massa muscular.
- Farinha Branca: Produzida apenas com o miolo do grão (endosperma), é pobre em fibras e vitaminas, mas fornece energia de forma rápida para o corpo.
Classificação e Tipos de Trigo
O trigo pode ser classificado de acordo com quatro critérios principais: a espécie botânica, a época de plantio, a dureza dos grãos e o tipo de farinha para comercialização.
- Época de Plantio: Existem cultivares de inverno, que precisam de mais horas de frio para se desenvolver, e cultivares de primavera.
- Dureza do Grão: Classifica-se em trigo duro (cujos grãos de amido resistem à moagem, ideal para massas) e mole (com grãos que se quebram facilmente, usado para bolos e biscoitos).
- Classes de Farinha: Existem diferentes classes de trigo e farinha que determinam seu uso e valor. A qualidade é regulamentada pela instrução normativa nº 38 de 2010, que avalia parâmetros como glúten, cor, dureza e peso hectolítrico.
- Tipo Comercial: Para comercialização, o trigo é dividido em tipos, conforme a tabela abaixo, que leva em conta a qualidade e a quantidade de impurezas.
Do ponto de vista botânico, o nome genérico da planta é Triticum spp. Existem três espécies principais que deram origem a todas as variedades que conhecemos hoje.
Trigo Comum – Triticum aestivum L
Esta é a espécie mais cultivada no mundo, respondendo por mais de 80% da produção global e sendo a principal no Brasil. É a variedade utilizada para a fabricação da maioria dos pães. Durante o processo de moagem, o endosperma (miolo) do grão é separado para produzir a farinha branca.
Trigo Durum – Triticum turgidum L
Esta espécie possui um alto teor de glúten, o que confere mais firmeza à massa após o cozimento. É o trigo que dá origem à semolina (resultado da moagem incompleta do grão), ideal para a produção de massas como macarrão, além de triguilho e cuscuz.
Trigo Einkorn – Triticum monococcum L
Considerado uma espécie ancestral, o Einkorn pode ter dado origem às outras espécies cultivadas. Embora seu cultivo seja restrito a algumas regiões do mundo, ele tem despertado interesse por uma característica única: produz um glúten considerado menos alergênico, podendo ser uma alternativa para pessoas com sensibilidade ao glúten (celíacos).
Manejo da Lavoura: Do Plantio à Colheita
O sucesso da lavoura de trigo depende do cumprimento de etapas e do manejo correto em cada fase.
Janela de Plantio Ideal
A época correta de plantio é crucial e varia conforme a região. O ideal é sempre seguir as recomendações do zoneamento agroclimático para a cultura do trigo na sua localidade.
- Região Sul: O plantio ocorre entre abril e agosto.
- Região Sudeste: A janela é mais curta, entre março e maio.
Condições Climáticas Ideais
O trigo é uma cultura de clima temperado e se desenvolve melhor sob certas condições:
- Temperatura: A faixa ideal fica entre 15 ℃ e 20 ℃.
- Umidade: A necessidade de água varia, sendo de 120 mm no início do desenvolvimento e cerca de 40 mm por mês nas fases de perfilhamento e espigamento.
Ciclo do Trigo: As 5 Fases Essenciais
O ciclo completo do trigo dura, em média, de 100 a 170 dias. Esse tempo pode variar dependendo da cultivar escolhida e das condições de clima e solo da região. O desenvolvimento da planta é dividido em cinco fases principais:
- Germinação e Crescimento da Plântula: A semente absorve água do solo para iniciar seus processos metabólicos, dando origem às raízes e à parte aérea.
- Afilhamento (ou Perfilhamento): Após a emergência das primeiras folhas, a planta começa a emitir os perfilhos na sua base. A quantidade de perfilhos varia conforme a cultivar.
- Alongamento: Os nós do colmo se tornam visíveis, a planta cresce em altura e surgem novas folhas, incluindo a folha bandeira (a última e mais importante para o enchimento dos grãos). Essa fase termina com o “emborrachamento”, quando a espiga está pronta para emergir.
- Espigamento: A fase começa com o surgimento da espiga e vai até o enchimento dos grãos, passando pela floração e pela frutificação.
- Maturação: É a fase final, quando os grãos passam do estado leitoso para o pastoso e, finalmente, atingem o ponto de maturação fisiológica, prontos para a colheita.
Durante todo o ciclo, a adubação é fundamental. A ureia agrícola é um dos principais adubos nitrogenados utilizados, por ser uma fonte de nitrogênio de menor custo.
A Hora da Colheita
A colheita do trigo geralmente ocorre entre agosto e dezembro, cerca de 110 a 120 dias após o plantio. Para garantir a qualidade dos grãos e evitar perdas, é preciso observar os seguintes indicadores:
- Umidade do grão: O teor de umidade ideal deve estar entre 13% e 15%.
- Aparência da planta: A espiga deve estar curvada para baixo, os grãos duros ao apertar e a planta com uma coloração amarelada característica.
A colheita mecanizada, com colheitadeiras, otimiza o processo, pois as máquinas colhem e já separam os grãos da palha, deixando-os prontos para o transporte e armazenamento.
Conclusão
O trigo é uma cultura essencial para o Brasil, mas nossa produção interna ainda não é suficiente para suprir a demanda nacional. Isso cria uma oportunidade para produtores que desejam investir na cultura, especialmente com o avanço de novas tecnologias e cultivares adaptadas para regiões como o Cerrado.
Como vimos neste artigo, o sucesso no cultivo do trigo depende de um bom planejamento agrícola, da escolha correta de cultivares adaptadas à sua região e de um manejo cuidadoso em todas as fases.
Com a informação correta e as ferramentas adequadas, é possível alcançar alta produtividade e qualidade, contribuindo para fortalecer o agronegócio nacional e diminuir a dependência das importações.
Glossário
Conab: Sigla para Companhia Nacional de Abastecimento. É um órgão público brasileiro responsável por gerar e divulgar dados sobre safras, estoques e preços de produtos agrícolas, como o trigo, servindo de referência para o mercado.
Cultivar: Refere-se a uma variedade de planta que foi melhorada geneticamente para apresentar características específicas, como maior produtividade ou adaptação a um clima específico. Por exemplo, existem cultivares de trigo desenvolvidas para o Cerrado.
Embrapa: Sigla para Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. É a principal instituição de pesquisa agrícola do Brasil, responsável pelo desenvolvimento de novas tecnologias e cultivares que impulsionam a produtividade no campo.
Endosperma: A parte interna e principal do grão de trigo, rica em amido e proteínas. A farinha branca é produzida moendo-se apenas o endosperma, enquanto a farinha integral utiliza o grão inteiro.
Força de Glúten: Medida da capacidade da farinha de trigo de formar uma massa elástica e resistente, essencial para a panificação. Trigos com alta força de glúten, chamados de “melhoradores”, são ideais para pães, pois retêm o gás da fermentação e permitem que a massa cresça.
Perfilhamento (ou Afilhamento): Fase do desenvolvimento do trigo em que a planta emite brotos laterais (perfilhos) a partir de sua base. Cada perfilho tem o potencial de gerar uma nova espiga, aumentando o número de grãos por planta.
Peso Hectolítrico (PH): Medida da massa de grãos que cabe em um volume de 100 litros (hectolitro). É um importante indicador de qualidade, pois grãos mais densos e bem formados geralmente possuem um PH maior e rendem mais farinha.
Zoneamento Agroclimático: Estudo técnico que indica as regiões e as épocas de plantio com menor risco climático para uma determinada cultura. Seguir o zoneamento para o trigo ajuda a garantir que a planta se desenvolva sob as condições ideais de temperatura e umidade.
Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios
O sucesso no cultivo do trigo, como vimos, depende de um planejamento agrícola detalhado e de um manejo cuidadoso em todas as fases da lavoura. Controlar os custos de produção, desde a escolha das cultivares até a colheita, é o que garante a rentabilidade da safra. Um software de gestão agrícola como o Aegro facilita esse controle, permitindo que o produtor registre todas as atividades e despesas no campo. Isso conecta o manejo operacional ao financeiro, mostrando de forma clara o custo por hectare e ajudando a tomar decisões mais seguras para a próxima safra.
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Perguntas Frequentes
Por que o Brasil, sendo uma potência agrícola, ainda precisa importar tanto trigo?
O Brasil importa trigo por dois motivos principais: volume de produção e qualidade industrial. Nossa produção nacional, de cerca de 8,1 milhões de toneladas, ainda não supre o consumo interno de mais de 12 milhões. Além disso, historicamente, o trigo importado, principalmente da Argentina, possui características de panificação superiores (maior força de glúten), embora novas cultivares brasileiras já estejam diminuindo essa diferença.
É possível plantar trigo com sucesso fora da região Sul do Brasil?
Sim, absolutamente. O Cerrado brasileiro tem se destacado como uma nova fronteira para o trigo, graças ao desenvolvimento de cultivares adaptadas pela Embrapa. Essas novas variedades, tanto para cultivo irrigado quanto de sequeiro, apresentam alta produtividade e excelente qualidade de grão, provando que a triticultura é viável e lucrativa em outras regiões do país.
Qual a diferença prática entre a farinha de Trigo Comum e a de Trigo Durum?
A diferença está na finalidade de uso, que depende da quantidade e qualidade do glúten. O Trigo Comum (Triticum aestivum) é versátil, usado para a farinha de pães, bolos e biscoitos. Já o Trigo Durum, por ter um glúten muito mais forte, é ideal para a produção de semolina, matéria-prima de massas como macarrão, que precisam manter a firmeza após o cozimento.
Quais são os principais sinais que indicam o momento ideal para a colheita do trigo?
O ponto de colheita ideal é indicado por um conjunto de fatores visuais e técnicos. O principal é a umidade do grão, que deve estar entre 13% e 15%. Visualmente, a planta deve ter uma coloração amarelada, a espiga deve estar curvada para baixo e os grãos devem estar duros e difíceis de amassar com os dedos.
O que significa ‘força de glúten’ e por que é tão importante para a qualidade do pão?
A ‘força de glúten’ mede a capacidade da farinha de formar uma massa elástica e resistente, capaz de reter os gases liberados durante a fermentação. Uma alta força de glúten é crucial para a panificação, pois permite que a massa do pão cresça bem e mantenha uma estrutura interna leve e aerada, resultando em um produto final de melhor qualidade.
O que é o perfilhamento do trigo e como ele afeta a produtividade da lavoura?
O perfilhamento é a fase em que a planta de trigo emite brotos laterais (perfilhos) a partir de sua base. Cada um desses perfilhos tem o potencial de se desenvolver e gerar uma espiga. Portanto, um bom perfilhamento aumenta o número de espigas por planta, o que impacta diretamente o potencial produtivo da lavoura.
O que é o zoneamento agroclimático e por que devo segui-lo ao plantar trigo?
O zoneamento agroclimático é um estudo que define as épocas de plantio mais seguras e as regiões mais aptas para uma determinada cultura, minimizando os riscos climáticos. Seguir o zoneamento para o trigo é fundamental para garantir que a lavoura se desenvolva nas condições ideais de temperatura e umidade, maximizando o potencial de produtividade e reduzindo as chances de perdas.
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