Guia Completo de Inseticidas para Grãos: Tipos, Ação e Manejo Correto

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Fitotecnia focada em grandes culturas.
Guia Completo de Inseticidas para Grãos: Tipos, Ação e Manejo Correto

De acordo com a FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, pragas são responsáveis pela perda de aproximadamente 40% da produção agrícola mundial a cada ano. No Brasil, essa realidade não é diferente, e as pragas agrícolas geram grande preocupação no campo.

Não é à toa que, dos gastos totais do país com defensivos agrícolas, cerca de 25,5% são destinados a inseticidas. Quando utilizados de forma estratégica, dentro de um bom plano de Manejo Integrado de Pragas (MIP), esses produtos são ferramentas essenciais para alcançar altas produtividades.

Neste guia prático, vamos detalhar os principais tipos de inseticidas para as pragas mais comuns em lavouras de grãos, ajudando você a tomar decisões mais informadas.

Conceitos Importantes Sobre os Tipos de Inseticidas

É comum que um mesmo inseticida seja eficaz contra diversos alvos, como diferentes espécies de lagartas, percevejos e outros insetos. Além disso, muitos produtos podem ser aplicados em culturas distintas, principalmente em grãos, onde as pragas costumam ser as mesmas.

uma tabela técnica com recomendações para o controle de pragas agrícolas nas culturas de soja e sorgo. A tabel Exemplo de bula do inseticida Engeo Pleno, que mostra sua aplicação em diferentes culturas. Classe: Inseticida sistêmico de contato e ingestão; Grupo químico: neonicotinoide e piretroide. (Fonte: Syngenta)

No entanto, um ponto fundamental é a alternância de produtos. As pulverizações devem ser feitas rotacionando inseticidas de grupos químicos e modos de ação diferentes. Essa prática evita que a mesma “solução” seja aplicada repetidamente, o que diminui a pressão de seleção sobre as pragas e atrasa o desenvolvimento de resistência.

Conhecimento do Produto e da Semente é Fundamental

Entender o produto que você aplica e a tecnologia da semente que você planta é o primeiro passo para otimizar o controle de pragas. Esse conhecimento ajuda a economizar tempo, dinheiro, mão de obra e maquinário. Principalmente, reduz o uso de produtos químicos, que representam um custo significativo na produção.

Os inseticidas são classificados principalmente pela sua composição química. Cada grupo químico possui um mecanismo de ação específico, ou seja, uma forma diferente de afetar a praga.

tabela técnica e informativa que classifica diferentes grupos químicos de inseticidas utilizados na ag Tabela resumida com grupos químicos, mecanismos de ação, processos afetados e os principais ingredientes ativos de inseticidas. (Fonte: Irac)

A forma como o inseticida age no inseto é o que define sua eficácia. Observe abaixo os principais modos de ação:

Esta imagem é um infográfico educacional em preto e branco que ilustra os seis principais modos de ação de inseticidas e defe (Fonte: Yamamoto adaptado de J Cooper & H Dobson)

A seguir, vamos detalhar os principais tipos de inseticidas por grupo químico, focando nas pragas mais relevantes para as lavouras de grãos.

1. Diamidas: Controle Preciso de Lagartas

As diamidas são um grupo químico moderno e de alta eficiência, especialmente contra lagartas.

Principais características:

  • Atuam diretamente no controle do cálcio dentro das células do inseto.
  • Essa ação interfere na contração muscular, causando uma paralisia rápida.
  • O inseto para de se alimentar, fica letárgico (lento) e, por fim, morre.

Substâncias químicas ativas: Clorantraniliprol e Ciantraniliprol (comercializados por empresas como DuPont e Syngenta).

Alvos principais: Espécies da ordem Lepidoptera (lagartas), Coleoptera (besouros), Diptera (moscas) e Hemiptera (percevejos e cigarrinhas).

Principal Praga Alvo: Helicoverpa armigera (Lepidoptera: Noctuidae)

A Helicoverpa armigera é uma das lagartas mais destrutivas. Estudos mostram que os inseticidas flubendiamida (produto comercial Belt) e espinosade (produto comercial Tracer) são muito eficientes em seu controle.

A dose necessária varia conforme o nível de infestação na área. Para o Belt, a recomendação comercial para controlar a armigera geralmente fica entre 50 ml e 70 ml por hectare.

uma fotografia macro de alta qualidade de uma lagarta, provavelmente a lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis i (Fonte: Rural Pecuária em Embrapa Soja)

2. Organofosforados: Ação de Choque e Amplo Espectro

Este é um dos grupos mais tradicionais e amplamente utilizados na agricultura.

Principais características:

  • Custo relativamente baixo em comparação com outras tecnologias.
  • Amplo espectro de ação, ou seja, controlam uma grande variedade de insetos.
  • Existem produtos com diferentes níveis de toxicidade, desde os mais restritivos até opções de baixa toxicidade, como o Temephos, usado até em água potável para controle de larvas de mosquitos.
  • Muito utilizados na área da Saúde Pública devido à sua eficiência.

Estrutura molecular: São derivados de ácidos de fósforo. Persistência/Degradação: São biodegradáveis e permanecem no solo por um curto período, geralmente de 1 a 3 meses. Modo de ação: Agem por contato e ingestão. Eles bloqueiam uma enzima essencial chamada colinesterase, o que causa um “curto-circuito” no sistema nervoso do inseto, levando à paralisia e morte. Alvos principais: Besouros, insetos sugadores e mastigadores como ácaros, percevejos, lagarta-da-soja e a mosca-branca.

Principal Praga Alvo: Ácaros na Cultura da Soja

Ataques severos de ácaros em lavouras de soja podem causar perdas de 4 a 8 sacas por hectare.

uma visão macro, provavelmente de microscópio, da superfície de uma folha de planta verde e texturizada. Sobre (Foto: Daniel R. Sosa-Gómez em Embrapa)

Um produto eficaz do grupo dos organofosforados para o controle de ácaros é o Orthene (Arysta Lifescience). A dosagem recomendada para este produto varia de 300 a 400 litros de calda por hectare.

3. Carbamatos: Ação Rápida no Sistema Nervoso

Assim como os organofosforados, os carbamatos também atuam no sistema nervoso dos insetos.

Principais características:

  • Provocam a paralisação muscular do inseto.
  • O processo de intoxicação da praga geralmente segue 4 estágios: excitação, convulsão, paralisia e morte.

Estrutura molecular: São praguicidas orgânicos derivados do ácido carbâmico. Existem carbamatos com função inseticida, herbicida e fungicida. Persistência/Degradação: São compostos considerados instáveis, cuja degradação é influenciada por umidade, temperatura e luz. São metabolizados por microrganismos no solo e na água, especialmente em ambientes alcalinos. Modo de ação: Agem por contato e ingestão, também inibindo a enzima colinesterase, mas por um mecanismo um pouco diferente dos organofosforados.

Principal Praga Alvo: Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) em Milho

Considerada a principal praga do milho, a lagarta-do-cartucho causa prejuízos anuais estimados em mais de 400 milhões de dólares no Brasil.

Esta imagem é uma composição visual que ilustra as três principais fases do ciclo de vida de uma importante praga agrícola, a (Fonte: Agronomia Rústica)

Embora seu nome faça referência aos danos no cartucho do milho, esta lagarta pode atacar todas as partes da planta, em diferentes fases do seu desenvolvimento.

Um produto eficaz do grupo dos carbamatos para seu controle é o Lannate (Du Pont), um inseticida sistêmico e de contato. A dosagem recomendada varia de 200 a 300 litros de calda por hectare.

4. Piretroides: Efeito de Choque e Baixa Toxicidade

Os piretroides são sintéticos, inspirados em compostos naturais extraídos da flor de crisântemo, e estão entre os inseticidas mais utilizados atualmente.

Principais características:

  • Apresentam baixa toxicidade para mamíferos, oferecendo mais segurança no manuseio.
  • Menor impacto ambiental quando usados corretamente.
  • Eficazes contra uma ampla variedade de insetos, mesmo em baixas doses.
  • Agem muito rápido, causando um efeito de choque conhecido como “Knock down”: o inseto é paralisado imediatamente após o contato.
  • Geralmente são usados em misturas com outros grupos químicos para ampliar o controle.

Estrutura molecular: São compostos sintéticos que imitam a estrutura dos piretróides naturais. Persistência/Degradação: Possuem boa estabilidade sob luz e temperatura ambiente, o que garante um período de ação mais longo. O intervalo de segurança (tempo entre a aplicação e a colheita) pode chegar a 37 dias. Modo de ação: Interferem rapidamente na transmissão dos impulsos nervosos do inseto. Além do efeito de choque, alguns piretroides também possuem efeito repelente, afastando os insetos da lavoura.

Principais Pragas Alvo

  • Lagarta-da-maçã (Heliothis virescens);
  • Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda);
  • Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis).

Um produto eficaz do grupo dos piretroides para o controle dessas três lagartas é a Permetrina 384 EC (UPL), que age por contato e ingestão. A sua dosagem é bastante variável, de 100 a 500 litros de calda por hectare, dependendo do nível de infestação e da cultura.

O Perigo da Resistência e a Importância do MIP

Apesar da eficácia dos inseticidas, é fundamental adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) para um controle sustentável. O uso contínuo de produtos com o mesmo mecanismo de ação sem uma rotação adequada pode sair caro.

Isso acontece porque, com o tempo, as pragas mais resistentes sobrevivem e se reproduzem, gerando populações que não são mais controladas pelo inseticida. Além disso, a descoberta de novos grupos químicos tem diminuído nas últimas décadas. Isso significa que, quando um produto falha por causa da resistência, pode não haver uma nova opção disponível no mercado.

infográfico que ilustra o conceito de crescimento populacional de pragas na agricultura e os momentos ideais pa (Fonte: Sebastião Araújo em Embrapa)

O MIP é a principal estratégia para reverter esse quadro. Ele combina diferentes táticas de controle (químico, biológico, cultural) para manter as pragas em níveis que não causem dano econômico. Ao usar várias ferramentas, a pressão de seleção sobre as pragas diminui, e a eficácia dos inseticidas é preservada por mais tempo.

Muitas vezes, a adoção do MIP leva a uma redução no número de aplicações, o que também diminui os custos de produção da sua lavoura.

Para saber mais, acesse:

banner horizontal com fundo verde-escuro. À esquerda, encontra-se o logo da Lavoura…

Conclusão

O controle inadequado de pragas pode resultar em prejuízos significativos para a sua produção. Por isso, conhecer os principais tipos de inseticidas, seus modos de ação e as pragas que eles combatem é essencial para escolher e manejar esses produtos corretamente.

Contudo, a estratégia não deve se limitar ao controle químico. É preciso integrar diferentes medidas de manejo, seguindo sempre os princípios do MIP. Esse conhecimento técnico, combinado com um bom planejamento agrícola, é o que garante a proteção da sua lavoura de forma eficiente e sustentável.

Com as informações deste guia, você está mais preparado para planejar o combate às pragas em sua lavoura de grãos.


Glossário

  • Calda: Mistura de água com o defensivo agrícola (e outros aditivos) que será pulverizada na lavoura. A dosagem, como “300 litros de calda por hectare”, refere-se ao volume total dessa mistura a ser aplicado em uma determinada área.

  • Grupo Químico: Classificação dos inseticidas com base na sua estrutura molecular. Produtos do mesmo grupo químico geralmente possuem modos de ação semelhantes, sendo crucial rotacionar grupos diferentes para evitar a resistência das pragas.

  • Ingrediente Ativo: A substância química dentro de um produto comercial responsável por controlar a praga. Por exemplo, em um inseticida, é o componente que efetivamente mata ou repele o inseto.

  • Inseticida Sistêmico: Tipo de inseticida que, após ser aplicado, é absorvido e distribuído por toda a planta através de sua seiva. A praga é controlada ao se alimentar de qualquer parte da planta tratada, mesmo que não tenha sido atingida diretamente pela pulverização.

  • Intervalo de Segurança: Período mínimo de tempo, em dias, que deve ser respeitado entre a última aplicação do defensivo e a colheita do produto. Garante que o alimento chegue ao consumidor sem resíduos tóxicos acima dos limites permitidos.

  • Knock Down: Termo em inglês que descreve o efeito de choque imediato de alguns inseticidas, como os piretroides. Causa a paralisia rápida do inseto logo após o contato com o produto.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (químico, biológico, cultural) para manter as pragas abaixo do nível de dano econômico. O objetivo é reduzir a dependência de inseticidas e prevenir a resistência.

  • Modo de Ação: Refere-se à maneira específica como um inseticida afeta a praga em seu nível bioquímico ou fisiológico. Por exemplo, pode atuar no sistema nervoso, na contração muscular ou no sistema digestivo do inseto.

  • Pressão de Seleção: Processo pelo qual o uso repetido de um mesmo inseticida elimina os indivíduos suscetíveis de uma população de pragas, favorecendo a sobrevivência e reprodução dos naturalmente resistentes. Com o tempo, isso leva ao predomínio de pragas resistentes na área.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

Controlar os custos com defensivos e, ao mesmo tempo, garantir a rotação correta de produtos para evitar a resistência de pragas são desafios complexos. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, permitindo registrar cada aplicação diretamente do campo, pelo celular. Isso não apenas cria um histórico preciso para um Manejo Integrado de Pragas (MIP) mais eficiente, mas também vincula o uso de insumos ao controle de estoque e aos custos de produção, oferecendo uma visão clara da rentabilidade por talhão.

Que tal simplificar o planejamento e o controle da sua lavoura?

Experimente o Aegro gratuitamente e veja na prática como tomar decisões mais seguras e lucrativas.

Perguntas Frequentes

Qual a diferença entre ‘grupo químico’ e ‘modo de ação’ de um inseticida?

O ‘grupo químico’ se refere à estrutura molecular do produto (ex: piretroides, diamidas), enquanto o ‘modo de ação’ descreve como ele afeta a praga (ex: ataca o sistema nervoso ou a contração muscular). Entender essa diferença é crucial, pois para evitar a resistência, o ideal é rotacionar produtos com diferentes modos de ação, e não apenas nomes comerciais diferentes do mesmo grupo.

Por que é tão importante rotacionar inseticidas em vez de usar sempre o mais eficaz?

A rotação é fundamental para prevenir a resistência das pragas. O uso contínuo do mesmo tipo de inseticida elimina os insetos suscetíveis, mas permite que os naturalmente resistentes sobrevivam e se reproduzam. Ao alternar os modos de ação, você quebra esse ciclo de seleção, mantendo a eficácia dos produtos por muito mais tempo.

Inseticidas mais modernos são sempre a melhor opção que os tradicionais, como os organofosforados?

Não necessariamente. Produtos modernos como as diamidas são mais específicos e seletivos para certos alvos, como lagartas. Já os tradicionais, como organofosforados, possuem um amplo espectro e custo menor, sendo ferramentas úteis em situações pontuais. A melhor escolha depende da praga-alvo, do custo-benefício e da estratégia de Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Posso misturar diferentes tipos de inseticidas em uma mesma aplicação?

Sim, a mistura em tanque é uma prática comum para ampliar o espectro de controle, mas exige cuidado. É essencial verificar a compatibilidade entre os produtos na bula para evitar reações químicas que possam diminuir a eficácia ou causar entupimento de bicos. Sempre siga as recomendações de um engenheiro agrônomo.

O que significa o efeito ‘knock down’ mencionado para os piretroides?

O efeito ‘knock down’ (ou efeito de choque) é a ação de paralisação quase imediata que o inseticida causa na praga logo após o contato. Essa é uma característica marcante dos piretroides, que agem muito rápido no sistema nervoso do inseto, sendo úteis para controlar infestações de forma rápida e visível.

Como o Manejo Integrado de Pragas (MIP) ajuda a economizar com inseticidas?

O MIP ajuda a economizar ao basear as aplicações em monitoramento real da lavoura, e não em um calendário fixo. O controle químico só é realizado quando a população da praga atinge um nível que causa dano econômico. Isso frequentemente leva a uma redução no número de pulverizações, diminuindo os custos com produtos, combustível e mão de obra.

Um inseticida sistêmico precisa atingir a praga diretamente para funcionar?

Não necessariamente. Um inseticida sistêmico é absorvido pela planta e se move por sua seiva. Dessa forma, ele protege a planta por dentro, controlando pragas sugadoras (como percevejos e pulgões) ou mastigadoras que se alimentam de partes da planta, mesmo que não tenham sido atingidas diretamente pela pulverização.

Artigos Relevantes

  • 8 fundamentos sobre MIP (Manejo Integrado de Pragas) que você ainda não aprendeu: Este artigo é o complemento mais essencial, pois detalha o ‘como fazer’ do Manejo Integrado de Pragas (MIP), conceito que o artigo principal defende como fundamental, mas não aprofunda. Ele define e explica de forma prática os conceitos de Nível de Dano Econômico (NDE) e Nível de Controle (NC), fornecendo a base teórica e prática indispensável para aplicar corretamente as recomendações do guia de inseticidas.
  • O que você precisa saber sobre o mecanismo de ação dos inseticidas neonicotinoides, organofosforados e carbamatos: Enquanto o guia principal cita a importância de rotacionar ‘modos de ação’, este artigo oferece o aprofundamento técnico necessário, explicando o funcionamento neurológico dos organofosforados e carbamatos. Ele eleva o conhecimento do leitor, mostrando exatamente por que a rotação é crucial ao nível bioquímico, reforçando a mensagem principal sobre o manejo de resistência de forma mais científica.
  • Inseticidas ecdisteroides: como agem nos insetos e por que são uma boa opção de manejo: Este artigo expande o universo de soluções químicas apresentado no guia principal, focando em uma classe de inseticidas moderna e seletiva (reguladores de crescimento) não abordada. Ele apresenta uma alternativa aos produtos de amplo espectro, alinhando-se perfeitamente com a estratégia de MIP ao demonstrar como tecnologias mais específicas podem ser usadas para preservar inimigos naturais, agregando uma nova dimensão ao controle químico.
  • Inseticida natural: como ele pode ajudar no manejo da sua lavoura: O artigo principal foca quase exclusivamente no controle químico. Este candidato serve como o contraponto perfeito, introduzindo o controle biológico com fungos e bactérias (Beauveria, Metarhizium, Bt). Ele materializa o ‘I’ de ‘Integrado’ do MIP, mostrando ao leitor que existem ferramentas eficazes para além dos grupos químicos tradicionais, enriquecendo a estratégia de manejo com opções mais sustentáveis.
  • Lagarta-do-cartucho do milho: Controle eficiente com as táticas do MIP: Este artigo funciona como um estudo de caso prático, aplicando os conceitos teóricos do guia principal a uma das pragas mais importantes mencionadas, a lagarta-do-cartucho. Ele detalha o monitoramento específico (Escala de Davis) e as táticas de MIP, transformando a recomendação de ‘usar carbamatos’ em um plano de manejo completo e contextualizado para um problema real e de alto impacto no campo.