Terraceamento: O Guia Completo para Proteger seu Solo e Aumentar a Produtividade

Sou engenheira-agrônoma e mestra em agronomia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Atualmente, sou doutoranda em agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Terraceamento: O Guia Completo para Proteger seu Solo e Aumentar a Produtividade

Você já considerou o terraceamento como uma solução para evitar a erosão e melhorar a infiltração de água na sua lavoura? Essa técnica não só protege o solo, contribuindo para a compensação ambiental, como também é uma aliada para alcançar altas produtividades.

Além desses benefícios, o terraceamento ajuda a manter a terra fértil e produtiva por mais tempo. Entender o seu tipo de solo é o primeiro passo para escolher a técnica correta e aplicá-la com sucesso.

Neste artigo, você vai aprender o passo a passo de como fazer o terraceamento e a definir o tipo ideal para a sua propriedade. Vamos lá!

O que é o terraceamento agrícola?

O terraceamento é uma prática agrícola de conservação que cria barreiras físicas no terreno, chamadas de terraços. Essas estruturas funcionam como degraus gigantes na paisagem, com o objetivo principal de reduzir a velocidade da água da chuva que escorre pela lavoura.

Ao fazer isso, o terraceamento ajuda a:

  • Evitar a erosão, impedindo que a terra seja “lavada” pela enxurrada.
  • Reter mais água no terreno, melhorando a infiltração.
  • Manter a fertilidade do solo e a produtividade.

Ilustração que demonstra a função do terraço: reter a água da enxurrada. A função do terraço é reter a água da enxurrada (Fonte: Lombard Netto et al., 1994)

Ilustração que mostra as partes que compõem um terraço: o aterro, o corte e o nível original do terreno. Partes componentes de um terraço (Fonte: Bertolini & Cogo, 1996)

Os terraços são construídos em curvas de nível, ou seja, linhas que acompanham a mesma altitude do terreno. Eles são posicionados de forma transversal à descida da água, forçando a enxurrada a diminuir a velocidade.

Para resultados ainda melhores, os benefícios podem ser potencializados com o uso de outras práticas de conservação, como:

Como fazer o terraceamento: um passo a passo prático

Seguindo as recomendações da Embrapa, é possível construir um terraceamento eficiente utilizando um trator e um arado. O processo se resume a cinco etapas principais.

Materiais e Equipamentos Necessários

Antes de começar, certifique-se de que você tem:

  • Trena de 30 metros.
  • Piquetes de madeira (um para cada 15 metros de curva de nível).
  • Mangueira de pedreiro (transparente) com 35 metros.
  • Trator agrícola de pelo menos 75 cavalos.
  • Arado de três discos.

1ª Etapa: Defina a textura do seu solo

O primeiro passo é identificar se o solo da sua propriedade é predominantemente arenoso ou argiloso. Essa informação é fundamental, pois a textura do solo influencia diretamente na distância ideal entre os terraços.

2ª Etapa: Calcule a declividade do terreno

A declividade, ou inclinação do terreno, é um dado crucial. Siga estes passos para medi-la:

  1. Na parte mais alta do talhão, finque um piquete de madeira. A partir dele, meça 30 metros no sentido morro abaixo e finque o segundo piquete.
  2. Encha completamente a mangueira de pedreiro com água, sem deixar bolhas de ar.
  3. Posicione uma ponta da mangueira junto ao piquete de cima e a outra ponta no piquete de baixo.

Esquema que demonstra como colocar a mangueira com água nos piquetes de madeira Esquema de como colocar a mangueira com água nos piquetes de madeira (Fonte: Embrapa, 2016)

  1. Em cada piquete, meça a distância entre a marca d’água na mangueira e a superfície do solo.
  2. Para calcular a declividade, subtraia o valor medido no piquete de baixo pelo valor medido no piquete de cima.

Exemplo prático:

  • Medida no piquete de baixo = 2,0 metros
  • Medida no piquete de cima = 0,5 metros
  • Diferença de nível: 2,0 m – 0,5 m = 1,5 m

Agora, aplique a fórmula: pegue a diferença de nível (1,5 m), multiplique por 100 e divida por 30 (a distância entre os piquetes).

(1,5 * 100) / 30 = 5

Neste exemplo, a declividade do terreno é de 5%. Repita esse procedimento em outros pontos da área se notar mudanças na inclinação.

3ª Etapa: Defina a distância entre os terraços

Com a textura do solo e o valor da declividade (5% em nosso exemplo), consulte a tabela de referência abaixo para definir a distância correta entre um terraço e outro.

Tabela de espaçamento entre terraços por tipo de solo e declividade (Fonte: Embrapa, 2016)

Seguindo a tabela, para uma declividade de 5%:

  • Se o solo for arenoso, o espaçamento entre os terraços será de 19,20 metros.
  • Se o solo for argiloso, o espaçamento será de 21,95 metros.

Após definir a distância, use a trena e os piquetes para marcar onde cada linha de terraço será construída.

4ª Etapa: Marque a curva de nível com piquetes

  1. Comece pelo primeiro piquete já posicionado na parte mais alta do terreno. Coloque uma ponta da mangueira com água nele.
  2. Leve a outra ponta da mangueira a uma distância de 30 metros ao lado, procurando um ponto onde o nível da água na mangueira seja o mesmo do primeiro piquete. Encontrou? Finque o segundo piquete ali.
  3. Repita esse processo até marcar toda a extensão da primeira curva de nível.
  4. Depois, desça a distância calculada na etapa 3 e marque as demais curvas de nível no terreno.
  5. Para que a curva fique mais suave e fácil de seguir com o trator, coloque piquetes intermediários a cada 15 metros. Você pode fazer isso “no olho”, sem precisar da mangueira.

Esquema que mostra a marcação das curvas em nível do terraço, através dos piquetes de madeira. Marcação das curvas em nível com piquetes de madeira (Fonte: Embrapa, 2016)

Ao final, você terá as linhas-guia dos seus terraços marcadas no campo.

5ª Etapa: Construa o terraço com trator e arado

Com tudo demarcado, é hora de construir. Regule o arado no trator da seguinte forma:

  • O terceiro disco (o de trás) deve cortar o solo mais fundo, com cerca de 30 centímetros.
  • O primeiro disco (o da frente) deve fazer um corte mais superficial, com cerca de 10 centímetros.

Isso fará com que o arado trabalhe inclinado, com a parte traseira mais baixa que a dianteira.

Ilustração que demonstra a inclinação adequada do arado de discos do trator, a fim de construir os terraços. Inclinação adequada do arado de discos para construção dos terraços (Fonte: Embrapa, 2016)

Passe o trator seguindo a linha de piquetes, sempre jogando a terra da parte de cima para a parte de baixo. Depois, retorne pela mesma linha, desta vez jogando a terra de baixo para cima, construindo o camalhão (a base do terraço).

Repita as passadas até que o terraço atinja as dimensões ideais:

  • Largura da base: entre 1,5m e 2,0m.
  • Altura no centro: aproximadamente 70 cm.

Ilustração de um terraço finalizado, com 1,5 a 2 metros de largura por mais de 70 centímetros de de altura. Terraço finalizado com altura e largura adequadas (Fonte: Embrapa, 2016)

Pronto! Seu primeiro terraço está construído. Agora é só repetir o processo nas outras linhas marcadas.

Tipos de Terraços: Qual o ideal para sua área?

Existem diferentes tipos de terraços, classificados de acordo com sua função, largura, método de construção e formato.

Quanto à função

Terraço em Nível (ou de Infiltração)

  • Função Principal: Facilitar a infiltração máxima da água da chuva no perfil do solo.
  • Como é construído: O canal é perfeitamente nivelado e suas extremidades são fechadas, forçando a água a parar e infiltrar.
  • Recomendação: Ideal para solos com boa permeabilidade e declividade de até 12%.

Terraço em Desnível (ou de Escoamento)

  • Função Principal: Conduzir o excesso de água da chuva para fora da área de forma controlada.
  • Como é construído: O canal tem um pequeno desnível (uma leve queda) e uma das extremidades é aberta, direcionando a água para bacias de captação ou canais escoadouros protegidos.
  • Recomendação: Usado em solos com permeabilidade lenta e declividade de até 20%.

Quanto à largura da base

Terraço de Base Estreita

  • Largura: Faixa de terra movimentada com até 3 metros.
  • Uso: Restrito a pequenas propriedades com terrenos muito íngremes, onde o maquinário maior tem dificuldade de operar.

Ilustração da seção transversal do terraço, com base estreita Seção transversal de terraço base estreita (Fonte: Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado, 2014)

Terraço de Base Média

  • Largura: Faixa de terra movimentada entre 3 e 6 metros.
  • Uso: Recomendado para pequenas e médias propriedades, em solos com declividades de 10% a 12%.

Ilustração da seção transversal do terraço de base média Seção transversal de terraço base média (Fonte: Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado, 2014)

Terraço de Base Larga

  • Largura: Faixa de terra movimentada entre 6 e 12 metros.
  • Uso: Adequado para áreas com declividades mais suaves, entre 6% e 8%, e que permitem o tráfego de máquinas maiores.

Ilustração da seção transversal do terraço de base larga Seção transversal de terraço base larga (Fonte: Pedro Luiz Oliveira de Almeida Machado, 2014)

Quanto ao processo de construção

Tipo Nichol’s (ou Canal)

  • Construção: A terra é movida apenas de cima para baixo, formando um canal triangular bem definido. A faixa do canal não é cultivada.
  • Recomendação: Pode ser construído em declividades de até 18%.

Ilustração do canal do tipo Nichol’s ou canal (Fonte: Pedro Luz, 2018)

Tipo Mangum (ou Camalhão)

  • Construção: A terra é movida tanto de cima para baixo quanto de baixo para cima, criando um canal mais largo e raso, e um camalhão suave. Permite o cultivo em toda a área.
  • Recomendação: Indicado para solos com menor declividade.

Ilustração do terraço do tipo camalhão ou magnum (Fonte: Pedro Luz, 2018)

Quanto à forma do perfil do terreno

Tipo Comum

  • Descrição: É o tipo mais utilizado no Brasil. Consiste em um canal seguido de um camalhão (monte de terra), construído em nível ou desnível.
  • Recomendação: Para solos com declividade inferior a 18%.

Ilustração de um terraço do tipo comum Terraço tipo comum (Fonte: Bertolini et al. 1989)

Tipo Patamar

  • Descrição: Transforma a encosta íngreme em uma série de degraus planos (patamares). O cultivo é feito na parte plana, e o talude (barranco) é protegido com vegetação.
  • Recomendação: Para solos com declividade maior que 18%. Devido ao alto custo de construção, é mais comum em culturas de alto valor agregado.

Ilustração de um terraço do tipo patamar Terraço tipo patamar (Fonte: Bertolini et al. 1989)

Tipo Comum Embutido

  • Descrição: Uma variação do tipo comum, construído com motoniveladora ou trator de lâmina. Cria um canal triangular com um talude vertical, minimizando a área não cultivada.
  • Recomendação: Muito utilizado em áreas de cana-de-açúcar.

Ilustração de um terraço do tipo comum embutido (Fonte: Pedro Luz, 2018)

Tipo Murundum (ou Leirão)

  • Descrição: Caracterizado por uma grande movimentação de solo, criando camalhões muito altos e largos. A área do camalhão não pode ser cultivada e dificulta a movimentação de máquinas.
  • Recomendação: Apenas para áreas que precisam reter um grande volume de água. Seu custo é elevado.

Ilustração de um terraço do tipo murundum ou leirão (Fonte: Pedro Luz, 2018)

Como escolher o tipo certo de terraceamento?

Com tantas opções, a escolha do terraço ideal para sua propriedade deve levar em conta uma combinação de fatores. Avalie os seguintes pontos:

  • Topografia: Qual a declividade e a forma do seu terreno?
  • Características do solo: É arenoso ou argiloso? Qual a capacidade de infiltração de água?
  • Condições climáticas: Como é o regime de chuvas na sua região?
  • Cultura: O que você vai plantar na área?
  • Sistema de cultivo: Você usa plantio direto ou convencional?
  • Máquinas disponíveis: Quais tratores e implementos você possui?

Vantagens e Desvantagens do Terraceamento

Vantagens

  • Conservação do solo: É uma das práticas mais eficazes para controlar a erosão.
  • Maior infiltração de água: Aumenta a disponibilidade de água para as plantas.
  • Proteção dos investimentos: Evita que adubos, sementes e matéria orgânica sejam levados pela enxurrada.
  • Manutenção da fertilidade: Mantém o solo fértil e produtivo a longo prazo.
  • Melhor desenvolvimento das culturas: Com mais água e nutrientes disponíveis, as plantas se desenvolvem melhor.

Desvantagens

  • Custo de construção: Exige investimento em horas de maquinário e combustível.
  • Mão de obra qualificada: A construção correta exige conhecimento técnico.
  • Perda de área útil (em alguns tipos): Certos modelos de terraço podem reduzir a área plantada.
  • Necessidade de manutenção: Os terraços precisam ser revisados e reparados periodicamente para continuarem funcionando bem.

Software para Dimensionamento de Terraços

Para um planejamento mais preciso e moderno, existem ferramentas digitais que auxiliam no dimensionamento dos terraços. Um exemplo é o software Terraço for Windows, desenvolvido pela UFV (Universidade Federal de Viçosa) e validado pela Embrapa.

Esse tipo de programa utiliza dados como a declividade do terreno, a taxa de infiltração de água no solo e o histórico de chuvas da região para calcular o espaçamento e o tipo de terraço mais seguro e eficiente, geralmente priorizando a construção de terraços em nível para maximizar a retenção de água.

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Conclusão

O terraceamento agrícola é uma prática de conservação poderosa, capaz de trazer inúmeros benefícios para a sua lavoura. Ao **proteger o solo da erosão


Glossário

  • Camalhão: O monte ou leira de terra elevada que forma a base de um terraço. É a estrutura principal que serve como barreira para conter ou direcionar a água da chuva.

  • Curvas de Nível: Linhas imaginárias que conectam pontos de mesma altitude em um terreno. No terraceamento, os terraços são construídos seguindo essas linhas para garantir que a água seja barrada ou escoe de forma controlada.

  • Declividade: A medida da inclinação de um terreno, geralmente expressa em porcentagem (%). É um fator crucial para calcular o espaçamento correto entre os terraços e escolher o tipo mais adequado.

  • Erosão: O processo de desgaste e transporte da camada superficial do solo pela ação da água ou do vento. O terraceamento é uma técnica fundamental para combater a erosão hídrica, protegendo a fertilidade da lavoura.

  • Perfil do Solo: Um corte vertical do solo que revela suas diferentes camadas, ou horizontes. Entender o perfil ajuda a avaliar a capacidade de infiltração de água, informação importante para decidir entre um terraço de infiltração ou de escoamento.

  • Talude: A superfície inclinada de um aterro ou corte de terra, como o “barranco” que conecta os degraus de um terraço tipo patamar. Geralmente é coberto com vegetação para evitar desmoronamentos.

  • Terraceamento: Prática de conservação do solo que consiste na construção de barreiras (terraços) em terrenos inclinados. Essas estruturas funcionam como degraus para diminuir a velocidade da enxurrada, aumentar a infiltração de água e controlar a erosão.

Como a gestão agrícola potencializa os benefícios do terraceamento

O terraceamento é um investimento estratégico na saúde do seu solo, mas como o próprio artigo aponta, os custos de construção e a necessidade de manutenção são desafios reais. Para garantir que essa prática de conservação traga o máximo retorno, é fundamental ter um controle preciso das operações e das finanças envolvidas.

É aqui que a tecnologia se torna uma grande aliada. Com um software de gestão agrícola como o Aegro, você pode registrar detalhadamente todos os custos da construção dos terraços, desde as horas-máquina até o combustível, e analisar o impacto real no custo de produção daquele talhão. Além disso, o planejamento da manutenção deixa de ser uma preocupação, pois é possível agendar inspeções periódicas no calendário de atividades, garantindo que a estrutura se mantenha eficiente safra após safra.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal diferença entre um terraço em nível e um em desnível?

A diferença fundamental está na gestão da água. O terraço em nível é construído perfeitamente plano para reter a água da chuva, forçando sua infiltração total no solo, sendo ideal para solos com boa permeabilidade. Já o terraço em desnível possui um leve declive para escoar o excesso de água de forma controlada para um local seguro, sendo a escolha correta para solos de baixa permeabilidade ou regiões com chuvas muito intensas.

Com que frequência a manutenção dos terraços agrícolas deve ser feita?

A manutenção é crucial e deve ser realizada ao menos uma vez por ano, preferencialmente após a colheita e antes do início do período chuvoso. É preciso inspecionar os canais para remover sedimentos, consertar possíveis rompimentos no camalhão e garantir que as saídas de água (em terraços de escoamento) não estejam obstruídas. Essa prática preventiva garante a eficiência e a longevidade do sistema.

O que acontece se a distância entre os terraços for calculada de forma incorreta?

Um cálculo incorreto pode anular os benefícios da técnica. Se os terraços ficarem muito distantes entre si, o volume de água acumulado pode ser maior que a capacidade da estrutura, causando seu rompimento e provocando uma erosão ainda mais severa. Por outro lado, se ficarem próximos demais, o custo de construção aumenta desnecessariamente e pode dificultar o tráfego de máquinas na área.

O terraceamento pode ser combinado com o sistema de plantio direto?

Sim, e essa combinação é altamente recomendada para potencializar a conservação do solo. A palhada do plantio direto protege a superfície do solo do impacto das gotas de chuva e reduz a velocidade da enxurrada, enquanto os terraços atuam como uma barreira física de contenção. Juntas, essas práticas formam um sistema extremamente robusto contra a erosão e maximizam a infiltração de água.

É possível construir terraços em pequenas propriedades ou o custo é muito alto?

Sim, é totalmente possível e vantajoso para pequenas propriedades. Embora exista um custo inicial com horas de trator e mão de obra, os benefícios a longo prazo, como a manutenção da fertilidade do solo e a maior disponibilidade de água, compensam o investimento. O método com trator e arado, detalhado no artigo, é acessível para a maioria dos produtores.

Qual o principal erro a ser evitado durante a construção de um terraço?

O erro mais comum e grave é a marcação incorreta das curvas de nível. Se a linha guia não estiver perfeitamente nivelada (para terraços de infiltração) ou com o desnível correto (para os de escoamento), a água pode se acumular em um ponto baixo, causando o rompimento da estrutura. Utilizar a mangueira de nível com atenção, conforme o passo a passo, é fundamental para o sucesso da operação.

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