Spodoptera frugiperda: Controle da Lagarta-do-Cartucho no Milho

Redação Aegro
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Spodoptera frugiperda: Controle da Lagarta-do-Cartucho no Milho

Você fez tudo certo. Investiu em sementes de qualidade, preparou o solo, e seguiu as boas práticas para proteger sua lavoura de pragas.

Mesmo assim, ao caminhar pelo talhão, você encontrou a temida Spodoptera frugiperda, a lagarta-do-cartucho, atacando suas plantas.

Essa praga não é brincadeira. Dependendo das condições da lavoura e do nível de infestação, as perdas de produtividade podem chegar a 60%.

Se você já lutou para controlar essa lagarta e não teve o resultado esperado — ou se, mesmo com algum sucesso, ainda tem dúvidas sobre a melhor abordagem —, este artigo é para você.

Vamos detalhar as estratégias mais eficientes para o manejo da lagarta-do-cartucho do milho, incluindo o que fazer em casos de resistência a inseticidas. Confira!

As Melhores Estratégias de Controle para Spodoptera frugiperda

close-up detalhado de uma espiga de milho sendo atacada por uma lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) (Fonte: Phil Sloderbeck, Kansas State University, Bugwood.org)

Para combater a lagarta-do-cartucho de forma eficaz, é fundamental usar diferentes ferramentas de controle. A diversidade de métodos é a chave para um manejo eficiente e sustentável, que funciona safra após safra.

Além disso, a prática do manejo integrado é essencial para evitar que a praga se torne resistente aos produtos que você utiliza.

É por isso que se fala tanto no Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Em outras palavras: O MIP combina diferentes táticas de controle (biológico, químico, cultural) de forma inteligente, baseada no monitoramento constante da lavoura, para manter as pragas abaixo do nível que causa prejuízo econômico.

Na cultura do milho, as principais ferramentas de controle dentro do MIP são:

  • Controle biológico: Utiliza inimigos naturais da praga, como o vírus Baculovirus spodoptera e a bactéria Bacillus thuringiensis.
  • Uso de parasitoides: Liberação de pequenos insetos que são inimigos naturais da lagarta, como as vespinhas Telenomus remus, Trichogramma pretiosum e Trichogramma atopovirilia.
  • Controle cultural: Práticas de manejo que desfavorecem a praga, como realizar um bom tratamento de sementes para proteger as plantas nos estágios iniciais.
  • Controle químico: Uso de inseticidas específicos, sempre fazendo a rotação de mecanismos de ação para evitar o surgimento de resistência.

Tão importante quanto conhecer essas ferramentas é saber o momento certo de agir.

Quando o Ataque da Spodoptera frugiperda é Mais Crítico no Milho?

A verdade é que a atenção deve começar antes mesmo do plantio, pois a lagarta-do-cartucho pode atacar o milho em praticamente todos os estágios de desenvolvimento. Por isso, o monitoramento constante da lavoura é indispensável.

Apesar disso, existem períodos em que a cultura do milho está mais vulnerável. Nesses momentos, a planta tem maior dificuldade para se recuperar dos danos causados pela praga.

Os períodos críticos para o ataque da Spodoptera frugiperda no milho são:

  1. Do início da emergência até 30 dias após a semeadura: Corresponde aos estádios fenológicos de VE até V6. Nesta fase, a lagarta causa grandes danos nas folhas e pode cortar o colmo do milho, matando a plântula.
  2. Do pré-florescimento ao início da formação dos grãos: Abrange o período de uma semana antes até duas semanas após o florescimento (estádios de V15 até R2). Nesse intervalo de aproximadamente 20 dias, os danos diretos na espiga podem causar perdas severas de produtividade.

infográfico detalhado que ilustra os estágios fenológicos da cultura do milho, desde a emergência da semente (V (Fonte: Adaptado de Fancelli, 1986)

Agora que você já sabe quando redobrar a atenção, vamos ver como fazer o monitoramento da forma correta.

Como Fazer o Monitoramento para um Manejo Correto da Spodoptera frugiperda

Não existe manejo eficiente sem um bom monitoramento. É o monitoramento da sua lavoura que vai indicar se é necessário ou não aplicar um método de controle. Essa é a base do MIP em milho.

Veja o passo a passo para fazer a amostragem:

fluxograma didático que ilustra o processo de tomada de decisão no monitoramento agrícola, especificame

Para o milho, a recomendação é a seguinte:

  • Escolha pelo menos 5 pontos diferentes para amostragem dentro de um mesmo talhão.
  • Em cada um desses pontos, verifique no mínimo 20 plantas em sequência.
  • Isso deve totalizar no mínimo 100 plantas verificadas por talhão.
  • Atenção: Se seus talhões forem muito grandes, divida-os em áreas menores (de até 100 hectares) e faça a amostragem de 100 plantas em cada uma dessas subdivisões.

O controle só deve ser realizado quando a praga atinge o Nível de Controle (NC), que é o ponto em que o custo da aplicação é menor que o prejuízo que a praga causaria.

Confira na tabela abaixo o nível de controle para a lagarta-do-cartucho e outras pragas do milho:

uma tabela informativa, em português, sobre o manejo de pragas agrícolas. A tabela é dividida em três colunas

Para organizar esses dados e tomar a decisão correta, use uma ferramenta de gestão. Disponibilizamos gratuitamente uma planilha para você fazer seu MIP! Baixe clicando na imagem a seguir!

Image

Lembre-se de registrar todas as informações do monitoramento. Guardar esses dados em um local seguro e de fácil acesso, como um software de gestão agrícola, facilita enormemente as tomadas de decisão futuras.

infográfico que compara diferentes métodos de monitoramento agrícola, destacando as vantagens de usar um aplica

Controle Químico da Spodoptera frugiperda: Como Fazer do Jeito Certo

Como vimos, a decisão de usar o controle químico depende diretamente de um monitoramento bem executado. Essa prática garante que você aplique os produtos apenas quando necessário, evitando desperdícios e reduzindo a chance de desenvolver resistência a defensivos.

Ao escolher um produto, procure sempre por inseticidas seletivos.

Inseticidas seletivos: significa que eles são eficientes contra a praga-alvo (a lagarta), mas causam pouco ou nenhum dano aos seus inimigos naturais (como joaninhas, vespas e aranhas).

Dessa forma, você preserva os insetos benéficos que já estão trabalhando a seu favor na lavoura.

Estudos mostram que produtos reguladores de crescimento de insetos oferecem um controle eficiente e têm um impacto negativo menor sobre a população de agentes biológicos, como o parasitoide Trichogramma pretiosum, quando comparados a produtos mais antigos, como os organofosforados.

Aqui estão outras dicas práticas para o controle com inseticidas:

  • O tratamento de sementes é fundamental para o controle nas fases iniciais da cultura. Não pule essa etapa.
  • Em condições de falta de água (déficit hídrico), as pulverizações devem ser direcionadas para a região do cartucho da planta, onde a lagarta se aloja.
  • Para essa aplicação dirigida ao cartucho, utilize bicos de pulverização do tipo leque.
  • Para aplicações terrestres, use volumes de calda de 150 a 200 L/ha para plantas com 30-40 dias. Para plantas mais desenvolvidas, aumente para 200 L/ha.
  • Neste site, você pode consultar os inseticidas registrados no MAPA para o controle da lagarta-do-cartucho no milho.

Lembre-se sempre de consultar um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) antes de realizar qualquer aplicação de defensivos agrícolas.

Controle da Spodoptera frugiperda com Inseticidas Biológicos

Os agentes de controle biológico são excelentes ferramentas, principalmente por terem um impacto ambiental muito menor que os inseticidas químicos convencionais.

  • Bacillus thuringiensis (Bt): Esta bactéria, conhecida como Bt, funciona como um inseticida microbiológico. A lagarta precisa ingerir a bactéria para que ela faça efeito.
    • Atenção: Se você já plantou uma lavoura de milho com tecnologia Bt, não é recomendado usar esse produto na pulverização. Usar a mesma tecnologia de duas formas diferentes pode acelerar o desenvolvimento de resistência.
  • Baculovirus spodoptera (CartuchoVIT): Lançado em 2017 a partir de uma parceria entre a Embrapa e o Grupo Vitae Rural, este produto é um inseticida viral.
    • É específico para a Spodoptera frugiperda e a Spodoptera cosmioides, preservando outros insetos.
    • Apresenta validade de um ano em estoque.

uma bancada de laboratório, possivelmente em um centro de pesquisa agrícola ou universidade. Sobre a mesa, há (Fonte: Embrapa)

As avaliações do CartuchoVIT indicam uma eficiência de 75% a 95% de controle, especialmente quando aplicado em lagartas com até 5 dias de vida. Isso reforça, mais uma vez, a importância do monitoramento para aplicar no momento certo.

O grande ponto positivo dos inseticidas biológicos é que, em geral, são menos tóxicos para a saúde humana e para o meio ambiente, além de serem seletivos aos inimigos naturais. Considere incluí-los no seu MIP.

Como Controlar Spodoptera frugiperda Resistente a Inseticidas

Um dos maiores desafios no campo é o aumento da sobrevivência da lagarta-do-cartucho mesmo após a aplicação de certos inseticidas.

O IRAC-BR (Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas) já verificou aumento na sobrevivência das lagartas quando expostas a produtos dos grupos de organofosforados e piretróides. Inseticidas com os seguintes ingredientes ativos apresentaram problemas:

  • Lambda-cialotrina
  • Clorpirifós
  • Thiodicarbe
  • Lufenuron
  • Teflubenzuron

Mas nem tudo está perdido. Para os seguintes ingredientes ativos, a mortalidade das lagartas ainda se mostra em níveis aceitáveis:

  • Novaluron
  • Clorfluazuron
  • Spinosad
  • Indoxacarbe
  • Clorantraniliprole
  • Flubendiamide

O uso de plantas transgênicas com tecnologia Bt também é uma excelente alternativa. No entanto, o plantio de milho Bt sem a implementação de áreas de refúgio é um dos principais fatores que aceleram a evolução da resistência.

Se você não sabe como fazer a área de refúgio, leia nosso artigo completo: “Tudo o que você precisa saber sobre tecnologia Bt e área de refúgio”

Veja outras recomendações importantíssimas do IRAC-BR para o manejo da resistência:

infográfico educativo que apresenta uma lista de ‘Recomendações para o manejo da resistência de Spodoptera frug (Fonte: IRAC-BR)

Para resumir as boas práticas:

  • Use produtos mais seletivos aos inimigos naturais (como os biológicos), especialmente nas primeiras aplicações.
  • Nunca utilize o mesmo produto ou produtos do mesmo mecanismo de ação em aplicações seguidas. A rotação é obrigatória.

Por que a Spodoptera frugiperda se Tornou Resistente a Inseticidas?

Vários fatores contribuíram para este cenário desafiador. Os principais são:

  • Aumento da área plantada com culturas que hospedam a praga (milho, soja, algodão).
  • Vários cultivos durante o mesmo ano (safras e safrinhas), oferecendo alimento constante para a lagarta.
  • Falta de rotação de culturas adequada.
  • Poucas alternativas de controle utilizadas além do método químico.
  • Uso repetitivo e, por vezes, indiscriminado de inseticidas com o mesmo mecanismo de ação.

Para piorar, a Spodoptera frugiperda tem características biológicas que a favorecem: alto potencial reprodutivo, ciclo de vida curto e capacidade de se alimentar de diversas culturas.

É por isso que um bom planejamento agrícola e uma gestão organizada são fundamentais. Registrar o que foi aplicado em cada safra e os resultados obtidos ajuda a definir as melhores estratégias para os próximos cultivos.

Conclusão

A Spodoptera frugiperda é uma praga devastadora para a cultura do milho, e o surgimento de resistência a inseticidas tornou seu controle ainda mais complexo.

No entanto, um manejo bem planejado, baseado nos princípios do MIP, é totalmente capaz de controlar a lagarta-do-cartucho.

Neste artigo, você viu as principais estratégias de controle, desde o monitoramento correto até o uso inteligente de ferramentas químicas e biológicas, além de medidas essenciais para manejar casos de resistência.

Ao adotar essas práticas e manter um bom registro das suas operações, você estará no caminho certo para proteger sua produtividade e garantir o sucesso da sua lavoura.


Glossário

  • Bacillus thuringiensis (Bt): Uma bactéria de ocorrência natural no solo, usada como inseticida biológico. Ao ser ingerida pela lagarta, libera toxinas que destroem seu sistema digestivo, sendo também a tecnologia por trás de algumas variedades de milho transgênico (milho Bt).

  • Estádios Fenológicos: As diferentes fases de desenvolvimento de uma planta, como germinação, crescimento vegetativo (V) e reprodutivo (R). No milho, estágios como V6 (seis folhas totalmente desenvolvidas) são usados para determinar o momento ideal para o manejo de pragas e doenças.

  • Inseticidas Seletivos: Produtos químicos desenvolvidos para atingir pragas-alvo específicas (como a Spodoptera frugiperda) com o mínimo de impacto sobre os inimigos naturais (joaninhas, vespas) e outros insetos benéficos presentes na lavoura.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, cultural, químico) de forma sustentável. As decisões são baseadas no monitoramento constante da lavoura para manter as pragas abaixo do nível que causa prejuízo econômico.

  • Nível de Controle (NC): A densidade populacional da praga na qual uma medida de controle precisa ser aplicada para evitar que as perdas econômicas superem o custo do tratamento. É o gatilho que indica “a hora de agir”.

  • Parasitoides: Insetos que depositam seus ovos dentro ou sobre o corpo de outros insetos (o hospedeiro). As larvas se desenvolvem alimentando-se do hospedeiro, matando-o no processo, o que os torna uma importante ferramenta de controle biológico.

  • Rotação de Mecanismos de Ação: Prática de alternar inseticidas com diferentes modos de funcionamento para controlar a praga. Isso evita que as lagartas desenvolvam resistência a um único tipo de produto, garantindo a eficácia dos defensivos por mais tempo.

  • Spodoptera frugiperda: Nome científico da lagarta-do-cartucho, uma das principais pragas da cultura do milho. Ataca a planta em diversas fases, principalmente a região do cartucho (folhas novas enroladas), e pode causar perdas severas de produtividade.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

O monitoramento constante e o registro detalhado das aplicações são a base para um manejo eficaz da lagarta-do-cartucho, como vimos no artigo. No entanto, gerenciar esses dados em planilhas ou cadernos pode ser um desafio, especialmente na hora de planejar a rotação de defensivos e analisar o histórico de infestações. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza todas essas informações, permitindo o registro de monitoramentos e aplicações diretamente do campo pelo celular. Isso cria um histórico confiável que simplifica a tomada de decisão para as próximas safras e ajuda a evitar o desenvolvimento de resistência.

Além do controle agronômico, a gestão dos custos é fundamental. Cada aplicação de inseticida representa um investimento, e aplicá-la no momento certo, com base em dados de monitoramento, evita desperdícios. Com o Aegro, você consegue vincular cada atividade no campo ao seu custo financeiro, entendendo exatamente o impacto do manejo de pragas na rentabilidade da sua lavoura.

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Perguntas Frequentes

Qual é o sinal prático de que devo aplicar um inseticida contra a lagarta-do-cartucho no milho?

A decisão de aplicar um inseticida deve ser baseada no Nível de Controle (NC), que para a fase vegetativa do milho é de 20% de plantas com raspagem nas folhas. Isso significa que, ao monitorar 100 plantas, se 20 ou mais apresentarem os danos iniciais da lagarta, o controle é economicamente viável e recomendado para evitar perdas de produtividade.

Se eu planto milho com tecnologia Bt, ainda preciso me preocupar com a lagarta-do-cartucho?

Sim, absolutamente. A tecnologia Bt é uma ferramenta poderosa, mas não elimina a necessidade de manejo. É crucial implementar áreas de refúgio para retardar o desenvolvimento de resistência da praga. Além disso, o monitoramento contínuo é indispensável para identificar eventuais falhas de controle e aplicar outras táticas do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando necessário.

Qual a principal diferença entre usar um inseticida biológico e um químico no controle da Spodoptera frugiperda?

A principal diferença está no modo de ação e na seletividade. Inseticidas químicos geralmente têm um efeito mais rápido e de choque, enquanto os biológicos (como Bt ou Baculovirus) agem mais lentamente, pois precisam ser ingeridos pela lagarta. Em contrapartida, os biológicos são altamente seletivos, preservando os inimigos naturais da praga e causando menor impacto ambiental.

O tratamento de sementes protege a lavoura de milho durante todo o ciclo?

Não. O tratamento de sementes é uma estratégia fundamental que protege as plântulas nos estágios iniciais, geralmente até V3-V4 (cerca de 20-30 dias). Após esse período, o efeito residual do produto diminui, e a planta fica vulnerável a novos ataques da lagarta-do-cartucho, tornando o monitoramento e outras formas de controle essenciais para a proteção da lavoura.

O que devo fazer se suspeito que a lagarta-do-cartucho na minha lavoura ficou resistente aos inseticidas?

Primeiro, suspenda o uso do produto suspeito e de outros com o mesmo mecanismo de ação. Realize a rotação imediata para um inseticida de um grupo químico diferente, priorizando aqueles com histórico de boa eficácia, como clorantraniliprole ou espinosade. É fundamental consultar um engenheiro agrônomo para ajustar o plano de manejo e integrar outras ferramentas, como o controle biológico.

Por que é tão importante controlar a lagarta-do-cartucho em seus estágios iniciais de vida?

O controle é muito mais eficaz em lagartas pequenas (com até 5 dias de vida). Nessa fase, elas são mais suscetíveis aos inseticidas, sejam eles químicos ou biológicos, e demandam doses menores para o controle. O monitoramento constante é a chave para identificar a praga nesse estágio inicial e garantir uma aplicação no momento certo, otimizando custos e resultados.

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