O sorgo, muitas vezes chamado de milho-da-guiné, é um cereal que se destaca pela sua fácil adaptação e alto potencial produtivo. Sua versatilidade é impressionante, sendo utilizado na alimentação animal e humana, além da produção de etanol, biomassa e até vassouras.
Para extrair o máximo potencial dessa cultura, é fundamental entender as características de cada tipo de sorgo, bem como dominar os detalhes do plantio e da colheita.
Neste guia completo, vamos detalhar os cinco tipos de sorgo e suas aplicações, além de abordar o manejo das principais pragas e doenças da cultura. Acompanhe!
O que é o sorgo e para que serve?
O Sorghum bicolor, mais conhecido como sorgo, é um cereal que pertence à família Poaceae — a mesma do milho. Essa planta, cultivada há milhares de anos, é extremamente versátil e possui grande importância econômica no cenário agrícola mundial.
A expansão do cultivo de sorgo no Brasil começou na década de 1970 e, desde então, o país se consolidou entre os principais produtores globais.
De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na safra 2020/21, o Brasil ocupou a 9ª posição no ranking dos maiores produtores. Mundialmente, o sorgo é o quinto cereal mais produzido.
Seu uso mais comum é na alimentação animal, especialmente em países da América do Sul, nos Estados Unidos e na Austrália. Em outras regiões, como América Central, Ásia e África, os grãos também são destinados à alimentação humana, sendo transformados em farinhas e amido para a fabricação de pães e biscoitos.
Os 5 Diferentes Tipos de Sorgo
Existem cinco tipos principais de sorgo, cada um com uma finalidade específica: granífero, biomassa, forrageiro, sacarino e vassoura. Vamos conhecer os detalhes de cada um deles.
1. Sorgo Granífero
O sorgo granífero é caracterizado pelo seu porte baixo, onde os grãos são o produto principal, formados na parte superior da planta.
As plantas atingem uma altura aproximada de 170 cm
e possuem uma panícula (cacho de grãos) pequena e compacta. Uma grande vantagem é que todo o processo, do plantio à colheita, pode ser totalmente mecanizado. Esses grãos são amplamente utilizados na indústria de rações, mas também podem ser incluídos na silagem. Entre todos os tipos, o granífero é o que possui a maior expressão econômica.
2. Sorgo Biomassa
Com um porte gigante, o sorgo biomassa pode ultrapassar os 5 metros de altura. Ele é uma excelente fonte de energia, competindo com o eucalipto e a cana-de-açúcar para a geração de biomassa. Suas principais vantagens são o crescimento rápido e um enorme potencial de produção de matéria.
A implantação da lavoura é facilitada, pois a propagação ocorre por sementes, e todo o ciclo é 100% mecanizado. Dependendo das condições de clima e solo, é possível até mesmo manejar a rebrota da cultura para um segundo corte.
Sorgo biomassa. (Fonte: Embrapa; Foto: Marina Torres)
3. Sorgo Forrageiro
O sorgo forrageiro é destinado principalmente à alimentação animal, seja na forma de silagem, pastejo direto ou corte verde. As plantas são de grande porte, com muitas folhas e poucas sementes.
Existem algumas cultivares de sorgo forrageiro de dupla aptidão, o que significa que elas têm um bom potencial tanto para a produção de forragem quanto para a de grãos.
4. Sorgo-Sacarino
Este tipo de sorgo é muito parecido com a cana-de-açúcar, pois seus colmos são doces e ricos em açúcares que podem ser fermentados.
Sua principal aplicação é como alternativa para a produção de etanol durante a entressafra da cana. Além disso, o sorgo-sacarino também pode ser utilizado como forrageiro, pois suas características permitem a produção de uma silagem de alta qualidade, resultando em melhorias na produtividade animal.
Como curiosidade, na China, o sorgo é a matéria-prima do “baijiu”, uma bebida alcoólica que representa um terço de todos os destilados consumidos no mundo.
5. Sorgo-Vassoura
A principal característica do sorgo-vassoura é sua inflorescência (panícula) com fibras longas e resistentes. Essas fibras são utilizadas para a fabricação artesanal de vassouras, popularmente conhecidas como vassouras melga ou caipiras.
Além de ser uma opção ecológica, o cultivo deste tipo de sorgo é frequentemente realizado por pequenos produtores que buscam complementar a renda familiar. Enquanto o preparo do solo e o plantio podem ser mecanizados, a colheita e a limpeza das panículas são manuais, exigindo um volume considerável de mão de obra.
Principais Características da Cultura do Sorgo
O sorgo é uma planta C4, o que significa que possui um metabolismo altamente eficiente no uso da água e da luz solar, tornando-o muito resistente à seca e à salinidade do solo.
- Porte: Varia conforme o tipo, mas o sorgo granífero tem até 170 cm.
- Sistema Radicular: Suas raízes podem alcançar até 150 cm de profundidade, embora 80% delas se concentrem nos primeiros 30 cm do perfil do solo.
- Inflorescência: É do tipo panícula, com formato e tamanho que variam entre as cultivares.
- Ciclo da Cultura: O ciclo completo, do plantio à colheita, dura entre 90 a 120 dias.
Veja abaixo um resumo das fases de desenvolvimento da cultura.
Estádios de desenvolvimento do sorgo. (Fonte: Traduzido de United Sorghum Checkoff Program)
Melhor Época e Condições para o Plantio de Sorgo
As sementes de sorgo são pequenas, o que exige um plantio superficial. A profundidade ideal de semeadura fica entre 3 cm e 5 cm. Um bom preparo do solo é essencial para garantir que as plântulas se desenvolvam sem dificuldades.
A janela de plantio ideal para o sorgo é entre setembro e novembro, com a data exata dependendo do início do período de chuvas na sua região.
Fique atento: o plantio tardio, especialmente em dezembro, pode resultar em plantas com porte reduzido e menor produção de matéria seca. Por isso, um bom planejamento, alinhado com as previsões climáticas, é fundamental para o sucesso da lavoura.
Como Aumentar a Produtividade das Lavouras de Sorgo?
Para além de escolher áreas sem histórico de problemas e usar sementes de qualidade, outros fatores são decisivos para a produtividade. Confira os principais.
Clima Ideal e Necessidade de Água
O sorgo é uma cultura de clima quente, que tolera bem alta radiação solar. A faixa de temperatura ideal para seu desenvolvimento está entre 26°C e 30°C. Temperaturas abaixo de 16°C ou acima de 38°C podem limitar a produção.
Sua conhecida tolerância à falta de água o torna uma excelente opção para o plantio na safrinha. No entanto, é importante lembrar que um déficit hídrico severo em fases críticas pode, sim, comprometer a produtividade.
O consumo de água da lavoura varia conforme as condições de solo e clima da região, o ciclo da cultivar e o manejo adotado. Segundo a Embrapa Milho e Sorgo, o consumo total de água durante o ciclo fica entre 380 mm e 600 mm.
Preparo do Solo
No sistema de produção convencional, o preparo do solo geralmente envolve aração e gradagem. O objetivo é melhorar as condições físicas para receber as sementes, garantindo uma germinação uniforme, o bom desenvolvimento das raízes e uma maior infiltração de água da chuva.
O sorgo se desenvolve melhor em solos profundos e bem drenados. A acidez e a fertilidade devem ser corrigidas antes do plantio, buscando um pH ideal na faixa de 5,5 a 6,5.
Plantio
O sorgo pode ser cultivado tanto no sistema convencional quanto no sistema de plantio direto (SPD). Independentemente do sistema, é crucial seguir as orientações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para sua região.
Outro ponto fundamental é a correta regulagem dos equipamentos de plantio, que deve ser ajustada para cada tipo de sorgo. Veja abaixo algumas sugestões:
Sugestões para regulagem de equipamentos de plantio para diferentes tipos de sorgo. (Fonte: Paulo Mota Ribas via Embrapa)
Adubação
Em termos de nutrição, o sorgo exige maiores quantidades de nitrogênio (N) e potássio (K), seguidos por cálcio (Ca), magnésio (Mg) e fósforo (P).
A recomendação de adubação deve ser sempre baseada em uma análise de solo bem-feita. Além disso, é preciso levar em conta a quantidade de nutrientes que a cultura extrai e exporta, o que varia com a produtividade esperada.
Somente com essas informações em mãos é possível definir a dose, a fonte e o momento correto para aplicar os fertilizantes. Lembre-se: a demanda nutricional do sorgo aumenta junto com o aumento da produtividade, como mostra a tabela abaixo.
Extração média de nutrientes pela cultura do sorgo em diferentes níveis de produtividade. (Fonte: Embrapa)
A finalidade do cultivo (grãos, silagem, feno, etc.) também interfere na recomendação de adubação.
Manejo de Plantas Daninhas
O controle químico é o método mais comum para manejar plantas daninhas no sorgo. No entanto, um dos grandes desafios da cultura é o número limitado de herbicidas registrados.
Atualmente, apenas um ingrediente ativo está registrado no MAPA para o sorgo: a atrazina. Ela é eficaz contra plantas de folha larga, mas tem pouco ou nenhum efeito sobre as de folha estreita (gramíneas).
Por isso, é fundamental realizar a dessecação da área no pré-plantio. O objetivo é garantir que a lavoura se estabeleça “no limpo”, sem a competição inicial das plantas daninhas.
Principais Pragas do Sorgo
Os danos causados por pragas podem reduzir a produtividade e a qualidade do produto final. Alguns insetos têm alto poder de destruição e podem comprometer lavouras inteiras. Fique atento às principais ameaças:
- Broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis)
- Mosca-do-sorgo (Stenodiplosis sorghicola)
- Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
- Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
- Pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis)
- Pulgão-verde (Schizaphis graminum)
Recentemente, a Helicoverpa armigera também tem sido identificada causando prejuízos em lavouras de sorgo.
Principais Doenças do Sorgo
Assim como as pragas, as doenças podem comprometer a produtividade e elevar os custos de produção. As mais comuns são:
- Antracnose (Colletotrichum sublineolum)
- Ferrugem (Puccinia purpurea)
- Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)
- Míldio (Peronosclerospora sorghi)
- Podridão seca do colmo (Macrophomina phaseolina)
- Doença açucarada ou Ergot (Claviceps africana)
Colheita e Pós-colheita do Sorgo
A colheita do sorgo pode ser realizada de forma manual ou mecânica. A colheita manual é viável apenas para pequenas áreas, devido ao alto custo operacional e à grande demanda por mão de obra. Já a colheita mecânica é a mais utilizada em grandes lavouras, oferecendo alto rendimento e menor custo.
Quando colher o sorgo?
O momento ideal para a colheita depende de fatores como as condições climáticas, a cultivar utilizada, a umidade dos grãos e a finalidade do produto.
- Para grãos (com secagem artificial): A colheita pode começar quando os grãos atingem entre 17% e 14% de umidade.
- Para grãos (sem secagem artificial): O ideal é esperar a umidade baixar para cerca de 12% a 13% no campo.
- Maturidade Fisiológica: No sorgo granífero, a colheita pode ser feita após os grãos atingirem a maturidade fisiológica. Este ponto é identificado pela formação de uma camada preta na base do grão. A partir daí, a planta não transfere mais nutrientes para os grãos, mas eles ainda estarão com alta umidade, exigindo secagem.
- Para Silagem: A colheita deve ser realizada quando as plantas atingem, no mínimo, 30% de matéria seca.
- Para Pastejo (Forrageiro): O sorgo pode ser disponibilizado aos animais cerca de 30 a 40 dias após a semeadura. Atenção: plantas jovens não devem ser consumidas, pois podem apresentar níveis tóxicos de ácido cianídrico.
Velocidade de Colheita
A velocidade da colhedora deve variar de 3 km/h a 5 km/h. Velocidades maiores podem causar perdas de grãos e embuchamento da máquina. Ajuste a velocidade de acordo com a topografia do terreno, a presença de plantas daninhas e as condições gerais da lavoura.
Não se esqueça da importância da manutenção periódica de suas máquinas e implementos. Isso garante a precisão da operação, evita perdas e previne atrasos na colheita.
Armazenamento
Os grãos de sorgo podem ser armazenados por longos períodos sem perda de qualidade, desde que as condições sejam ideais. O local de armazenamento deve ser limpo, seco e bem ventilado.
A umidade dos grãos armazenados deve ser mantida em 13%. Além disso, é crucial proteger os grãos contra o ataque de microrganismos, insetos, aves e roedores. A presença de pragas de armazenamento acelera a deterioração, contamina o produto e causa prejuízos econômicos irrecuperáveis.
Conclusão
O sorgo é uma cultura de múltiplas finalidades, com tipos específicos para cada objetivo: granífero, biomassa, forrageiro, sacarino e vassoura. Cada um possui particularidades de manejo que precisam ser respeitadas para alcançar o sucesso.
Dentre eles, o sorgo granífero se destaca como o de maior importância econômica.
No manejo, lembre-se do desafio com plantas daninhas, onde a atrazina é a principal ferramenta química registrada. Um bom planejamento, desde a escolha da área até o armazenamento, é o que garante uma lavoura de sorgo rentável e produtiva. Em caso de dúvidas, não hesite em consultar um engenheiro agrônomo.
Glossário
Atrazina: Um tipo de herbicida seletivo, usado para controlar plantas daninhas de folhas largas. É um dos poucos ingredientes ativos registrados para a cultura do sorgo no Brasil, o que o torna uma ferramenta importante no manejo.
Déficit hídrico: Ocorre quando a quantidade de água que a planta precisa para seu desenvolvimento é maior do que a água disponível no solo. Mesmo culturas resistentes como o sorgo podem ter sua produtividade afetada por um déficit hídrico severo em fases críticas.
Matéria seca (MS): Refere-se ao peso total de um material (como forragem ou grãos) após a remoção completa da água. É um indicador crucial para determinar o ponto ideal de colheita para silagem, buscando um teor mínimo de 30% de MS para garantir a qualidade da fermentação.
Maturidade fisiológica: É o estágio em que o grão para de acumular nutrientes, atingindo seu peso seco máximo. No sorgo, é visualmente identificado pela formação de uma camada preta na base do grão, indicando que a colheita já pode ser planejada.
Panícula: A inflorescência (conjunto de flores) localizada no topo da planta de sorgo, onde os grãos se desenvolvem. Seu formato, tamanho e compactação variam muito entre os diferentes tipos de sorgo, como o granífero (compacta) e o vassoura (fibras longas).
Planta C4: Uma classificação de plantas com um metabolismo fotossintético altamente eficiente, que lhes permite aproveitar melhor a luz solar e a água. Essa característica explica a grande resistência do sorgo à seca e a altas temperaturas.
Safrinha: Termo usado para a segunda safra cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente semeada no verão/outono após a colheita da safra principal (safra de verão). O sorgo é uma cultura muito comum na safrinha devido ao seu ciclo curto e tolerância a condições hídricas menos favoráveis.
Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático): Ferramenta do governo que indica as melhores épocas e regiões para o plantio de cada cultura, com base em dados climáticos. Seguir o Zarc ajuda a minimizar os riscos de perdas na lavoura por eventos como secas ou geadas.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre o sorgo granífero e o sorgo forrageiro?
A principal diferença está na finalidade e na estrutura da planta. O sorgo granífero é de porte baixo e focado na produção de grãos para ração, sendo o de maior expressão econômica. Já o sorgo forrageiro é de porte alto, com muitas folhas e poucas sementes, destinado à alimentação animal na forma de silagem, pastejo ou corte verde.
Por que o sorgo é considerado uma boa cultura para o plantio na safrinha?
O sorgo é ideal para a safrinha devido ao seu metabolismo C4, que o torna altamente eficiente no uso da água e resistente à seca. Seu ciclo curto, de 90 a 120 dias, também se encaixa perfeitamente na janela de cultivo após a colheita da safra principal, minimizando os riscos climáticos.
Como escolher o tipo de sorgo ideal para a minha propriedade?
A escolha depende do seu objetivo. Se a meta é vender grãos para a indústria de ração, opte pelo sorgo granífero. Para produção de energia e biomassa, o sorgo biomassa é o mais indicado. Para silagem de alta qualidade ou alimentação animal, escolha o sorgo forrageiro ou o sacarino, que também serve para a produção de etanol.
Qual é o momento certo para colher o sorgo destinado à silagem?
O ponto ideal para a colheita do sorgo para silagem é quando a planta atinge, no mínimo, 30% de matéria seca. Colher neste estágio garante um processo de fermentação adequado e a máxima qualidade nutricional da silagem, impactando positivamente na produtividade do rebanho.
É seguro colocar o gado para pastar em uma lavoura de sorgo forrageiro jovem?
Não, é perigoso. Plantas de sorgo muito jovens, especialmente antes dos 30 a 40 dias após a semeadura, podem apresentar níveis tóxicos de ácido cianídrico, que é letal para os animais. É fundamental aguardar o desenvolvimento adequado da planta antes de iniciar o pastejo.
Qual o maior desafio no manejo de plantas daninhas na cultura do sorgo?
O principal desafio é o número limitado de herbicidas registrados para a cultura. A atrazina, principal ingrediente ativo disponível, é eficaz apenas contra plantas de folha larga, não controlando as gramíneas. Por isso, a dessecação da área no pré-plantio é uma prática indispensável para garantir que a lavoura comece “no limpo”.
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