Seguro Rural 2025: Guia para Proteger Lavoura, Rebanho e Investimento

Formado em Ciências Contábeis, pós-graduado em gestão financeira, Mestre em Contabilidade e finanças pela UFMG, Doutorando em Economia aplicada pela USP Esalq.
Seguro Rural 2025: Guia para Proteger Lavoura, Rebanho e Investimento

O seguro rural é uma ferramenta de gestão indispensável que protege sua safra, seu rebanho e até mesmo seus equipamentos contra os principais riscos da atividade no campo, como problemas climáticos, doenças e variações de mercado.

Para 2025, o apoio do governo federal continua forte. Foram destinados recursos significativos e mantidas as subvenções que ajudam a diminuir o custo da apólice. Essa ajuda torna a proteção financeira mais acessível para produtores rurais de todos os portes.

Além disso, ter um seguro rural contratado facilita o acesso ao crédito. Muitas instituições financeiras hoje exigem a apólice como uma condição para liberar financiamentos, tornando-o um passaporte para novos investimentos.

O que é e por que o seguro rural é essencial?

O seguro rural é um conjunto de proteções criadas especificamente para o produtor rural. Ele abrange desde o seguro agrícola, que cuida das lavouras, até coberturas para máquinas, equipamentos, galpões e até mesmo títulos de crédito como a Cédula de Produto Rural (CPR).

O grande objetivo é amparar você, produtor, em casos de eventos climáticos extremos (como secas ou geadas), problemas sanitários (pragas e doenças) e oscilações de mercado que podem comprometer a rentabilidade da sua produção.

Incluir o seguro no seu planejamento é um sinal de gestão profissional e preparada para os riscos do campo. Ter um plano de ação para possíveis prejuízos garante mais estabilidade financeira e a continuidade do seu negócio safra após safra.

A proteção oferecida pelo seguro também incentiva a ampliação da área plantada e a adoção de novas tecnologias, pois funciona como uma garantia extra para os bancos. Isso facilita o acesso ao crédito rural com taxas de juros mais atrativas, ajudando sua produção a crescer de forma sustentável.

O apoio do Governo Federal

Para estimular a contratação, o Governo Federal oferece o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que paga uma parte do custo do seguro, tornando-o mais barato para o produtor.

Os números mostram a importância dessa ferramenta. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), as indenizações pagas pelo seguro rural têm crescido muito nos últimos anos.

Em 2022, por exemplo, foram pagos R$ 7,7 bilhões em indenizações apenas no primeiro semestre, um valor impulsionado por perdas severas na safra do Centro-Sul. Esse total superou todo o ano de 2021 e representou cerca de 66% de tudo que foi pago entre 2014 e 2020 (R$ 11,7 bilhões).

Com o clima cada vez mais imprevisível, o seguro rural deixou de ser um custo e se tornou um investimento essencial na proteção do seu patrimônio.

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Quanto custa o Seguro Rural?

O seguro rural é contratado diretamente com seguradoras autorizadas, geralmente com a ajuda de um corretor especializado.

O processo é simples: você define o que quer proteger — a lavoura, o gado, a floresta ou as máquinas —, escolhe contra quais riscos (geada, granizo, chuva excessiva, seca, incêndio, etc.) e estabelece o valor que deseja segurar.

Caso ocorra um sinistro (o evento coberto pela apólice, como uma seca que quebrou a safra), a seguradora realiza uma perícia na área e você recebe uma indenização proporcional à sua perda. O objetivo é reduzir o impacto de imprevistos no seu planejamento financeiro e operacional.

Para baratear o custo, o governo federal oferece o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Em maio de 2025, o programa já havia liberado R$ 179 milhões do R$ 1 bilhão previsto para o ano. A subvenção pode cobrir até 40% do valor do prêmio, com exceção da soja, onde o subsídio é de 20%.

Quais são os tipos de seguro rural?

A legislação prevê diferentes modalidades de seguro rural, cada uma com uma finalidade específica para proteger diferentes áreas da sua propriedade. Conheça as principais:

1. Seguro Agrícola: Proteção para sua Lavoura

Este é o tipo mais comum, destinado a cobrir perdas na lavoura causadas por fenômenos do clima, desde a emergência da planta até a colheita. É ideal para proteger culturas como soja, milho, trigo, café, frutas e outras.

A cobertura geralmente inclui riscos como seca, geada, granizo, chuvas em excesso, tromba d’água, ventos fortes, variações extremas de temperatura, incêndios e raios.

2. Seguro Pecuário: Cuidado com o Rebanho

Este seguro cobre perdas pela morte de animais destinados ao consumo, produção, criação, recria, engorda ou mesmo trabalho (tração). A proteção abrange doenças, acidentes, e eventos climáticos como raios, enchentes e frio intenso, que podem comprometer sua atividade pecuária.

3. Seguro de Florestas: Garantia para Ciclos Longos

Indeniza prejuízos causados a áreas de florestas comerciais, desde que bem identificadas na apólice. A cobertura é voltada para plantações de eucalipto, seringueira, pinus e outras atividades florestais.

Os principais riscos cobertos são incêndios, ventos fortes, granizo, geadas e estiagem. É uma proteção fundamental para quem trabalha com ciclos de cultivo longos e altos investimentos por hectare.

4. Seguro de Máquinas e Benfeitorias: Protegendo seu Patrimônio

Oferece proteção para o seu patrimônio físico, como máquinas, implementos agrícolas, galpões, silos, armazéns e outras estruturas da fazenda. A cobertura garante a continuidade das operações em caso de danos por incêndios, roubos, acidentes de operação e outros imprevistos.

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5. Seguro Aquícola: Amparo para a Piscicultura

Protege a produção em cativeiro, oferecendo indenização por morte, doenças e acidentes que afetam animais aquáticos, como peixes e crustáceos. Esse seguro ajuda a diminuir prejuízos em atividades como a piscicultura (criação de peixes) e a carcinicultura (criação de camarões), cobrindo também danos por mudanças na qualidade da água ou temperaturas extremas.

6. Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecuários

Este seguro cobre perdas e danos em bens que são parte da atividade rural mas que não foram dados como garantia em financiamentos. Isso pode incluir cercas, instalações de armazenamento e até mesmo os produtos já colhidos e guardados na propriedade, protegendo-os contra incêndios, roubos e outros riscos.

7. Seguro de CPR (Cédula de Produto Rural)

Funciona como uma garantia extra para quem financia a produção rural. A Cédula de Produto Rural (CPR) é um título usado para levantar dinheiro para a safra. Este seguro garante que o credor (quem emprestou o dinheiro) receba o valor combinado, mesmo que o produtor não consiga cumprir sua parte do acordo por algum imprevisto.

8. Seguro de Penhor Rural

Cobre as perdas em bens que foram oferecidos como garantia em operações de crédito rural, como tratores ou o próprio rebanho. Ele assegura o pagamento ao banco ou financiadora caso um imprevisto aconteça com o bem penhorado. Isso reduz o risco da operação de crédito, trazendo mais segurança tanto para o produtor quanto para a instituição financeira.

uma paisagem rural moderna e produtiva em um dia ensolarado. Em primeiro plano, uma vasta plantação de soja se

Novas Regras do Seguro Rural para o Triênio 2022-2025

Para ampliar o número de produtores que recebem o benefício, o Mapa atualizou as regras do Plano Trienal do Seguro Rural (PTSR), válidas de 2022 até 2025. O objetivo principal das mudanças é simplificar as regras do PSR tanto para os produtores quanto para as seguradoras.

Atualmente, o percentual de subvenção que o governo oferece varia entre 20%, 25%, 30%, 35% e 40%, dependendo da modalidade, da cultura e do tipo de cobertura que você contrata.

As principais atualizações para este período incluem:

  • Regras mais simples: Os critérios para ter direito ao benefício foram simplificados para facilitar o acesso ao programa.
  • Maiores limites de subvenção: Os valores máximos de subvenção por produtor foram aumentados, permitindo que mais gente receba o apoio.
  • Foco em culturas estratégicas: O governo aumentou o subsídio para culturas importantes, como o milho de primeira e segunda safra (safrinha).
  • Mais culturas cobertas: O programa foi expandido e agora cobre mais de 60 culturas agrícolas, alcançando diferentes regiões e tipos de produção.

Essas medidas reforçam o compromisso do governo em fortalecer a agricultura brasileira, aumentando a proteção contra os riscos do clima e garantindo mais segurança financeira ao produtor.

Quem tem direito e quando contratar o seguro rural?

Quem pode contratar?

O seguro rural é um direito de qualquer produtor rural, seja ele pessoa física (CPF) ou jurídica (CNPJ).

Para o segurado especial, como o agricultor familiar, o processo é ainda mais simples: basta uma autodeclaração, sem a necessidade de apresentar certidões complexas.

O PSR (o programa de subvenção) contempla dezenas de culturas e atividades, incluindo milho, trigo, café, frutas, gado e florestas. E um detalhe importante: você pode contratar o seguro rural mesmo que não tenha um financiamento agrícola. Basta procurar um corretor ou uma seguradora habilitada.

Qual o momento certo para contratar?

O ideal é contratar o seguro antes do início do evento de risco. Para lavouras, isso significa fechar o contrato antes do plantio ou logo no início do desenvolvimento da cultura. Assim, a proteção já estará ativa durante as fases mais críticas, como a brotação, o crescimento e a floração.

Para máquinas e benfeitorias, a contratação deve ser feita antes de colocá-las em uso. No caso de culturas permanentes, como o café ou a laranja, é importante avaliar a necessidade de renovar a cobertura a cada ciclo produtivo.

Em todos os casos, é fundamental respeitar os prazos definidos pela seguradora e pelo calendário do PSR.

Por que contratar seguro rural é uma estratégia inteligente?

Contratar um seguro rural vai muito além de apenas se proteger. É uma decisão de gestão estratégica que fortalece as operações da sua propriedade e mantém a saúde financeira do negócio. Veja os principais benefícios:

  1. Reduz o impacto financeiro: Garante a continuidade da produção mesmo após eventos como seca, granizo ou pragas, diminuindo seu risco financeiro.
  2. Facilita o acesso ao crédito rural: Bancos e financeiras oferecem condições melhores e juros mais baixos para produtores segurados.
  3. Garante previsibilidade de receita: Ajuda a ter uma estimativa de faturamento mais segura, mesmo em cenários climáticos difíceis.
  4. Aumenta a segurança do seu patrimônio: Protege os investimentos feitos em rebanho, máquinas e infraestrutura.
  5. Agiliza o recebimento da indenização: Coberturas modernas como o seguro paramétrico (que paga com base em índices, como falta de chuva, sem precisar de perícia de campo) oferecem pagamentos mais rápidos e com menos burocracia.
  6. Oferece proteção jurídica: Pode ser combinado com outros programas como o Proagro e fundos estaduais para uma proteção ainda mais completa.

Divulgação do kit de gestão financeira da fazenda. na lateral direita, uma foto com cédulas de real, calculadora e caneta

Seguro Rural na Agricultura Familiar

O seguro rural voltado para a agricultura familiar continua sendo uma prioridade nas políticas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Desde um projeto-piloto iniciado em 2020, com um orçamento de R$ 50 milhões, o programa vem sendo ampliado para atender cada vez mais produtores ligados ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Em 2025, o foco é expandir o acesso ao seguro entre os pequenos produtores, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, com recursos exclusivos para essas áreas. Os principais objetivos da política são:

  • Ampliar o número de produtores segurados, aumentando a área protegida.
  • Reforçar o seguro como ferramenta contra riscos climáticos, garantindo a continuidade das atividades.
  • Reduzir o custo da apólice com uma subvenção específica, tornando o seguro mais acessível.
  • Estimular o uso de tecnologias sustentáveis e modernizar a gestão das propriedades familiares.

Com base nos bons resultados dos últimos anos, o Governo Federal segue comprometido em levar o seguro rural a mais produtores familiares em todo o país.

Novidades e Desafios do Seguro Rural em 2025

  • Aumento do PSR: O orçamento para o Plano Safra 2025/26 foi reforçado, e parte dos recursos já foi liberada para a subvenção.
  • Mudanças no Proagro: Desde 2024, o programa agora cobre até 75% das perdas agrícolas, reforçando a proteção.
  • Clima extremo: A ocorrência de secas e enchentes aumenta a procura pelo seguro, mas sua expansão ainda é um desafio, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
  • Seguro paramétrico: Este tipo de seguro, com pagamentos automáticos baseados em índices (como volume de chuva), está se tornando mais comum e com mais opções no mercado.
  • Novas modalidades: Coberturas em dólar e com capitalização privada começam a ser discutidas para proteger produtores que exportam.

Como contratar seu seguro hoje mesmo?

Para contratar o seguro rural, siga estes passos:

  1. Procure um especialista: O primeiro passo é buscar um corretor habilitado ou uma instituição financeira (como seu banco ou cooperativa) que ofereça o serviço.
  2. Informe os dados da sua produção: Você precisará fornecer detalhes como o tipo de cultura, a área cultivada, a localização da propriedade e o valor estimado da produção.
  3. Analise as propostas: Com essas informações, o corretor irá buscar no mercado as melhores opções de apólice que se encaixam no seu perfil, já aplicando a subvenção do PSR.
  4. Escolha a melhor cobertura: Compare com atenção o que cada seguradora oferece, os riscos cobertos e o valor do prêmio (o custo do seguro).
  5. Formalize o contrato: Após escolher a proposta ideal, você assina a apólice e realiza o pagamento do prêmio, que já virá com o desconto do governo.
  6. Registre a apólice: Para garantir a validade jurídica, é fundamental que a apólice seja registrada no Cadastro Nacional de Imóvel Rural (CNIR), por meio do seu Cadastro Ambiental Rural (CAR).
  7. Acompanhe a safra: Com o seguro ativo, acompanhe sua lavoura. Se algum evento coberto pela apólice ocorrer, comunique a seguradora imediatamente para iniciar o processo de análise e indenização.

Capacitação de Profissionais e Monitoramento do Mercado

Com mais produtores buscando o seguro, o Governo tem se preocupado com a qualidade dos serviços oferecidos.

Por isso, em 2025, o Mapa está incentivando instituições a oferecerem cursos de capacitação para peritos, consultores e outros profissionais de seguradoras. O objetivo é garantir que a avaliação de perdas e o atendimento ao produtor sejam feitos da melhor forma possível.

Além disso, o governo investe no monitoramento da qualidade dos seguros por meio do projeto Monitor do Seguro Rural. Coordenado pelo Mapa, o projeto conta com a participação de produtores e entidades do setor para garantir mais transparência e eficiência nas operações do PSR.

A Importância do Zarc para o Seguro Rural

O Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) é uma ferramenta técnica que complementa a avaliação de riscos da sua lavoura. Ele indica, para cada município, qual é a melhor época de plantio das culturas, considerando diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares.

Desenvolvido pela Embrapa com uma rede de mais de 150 especialistas, o Zarc já cobre 63 sistemas produtivos.

Seguir as recomendações do Zarc é fundamental, pois os agricultores que plantam na janela correta estão menos expostos aos riscos do clima. Além disso, seguir o Zarc é um requisito para acessar benefícios como o Proagro e a subvenção do PSR.

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Quais seguradoras fazem Seguro Rural?

Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas pelo Mapa no Programa de Subvenção, atendendo a mais de 60 culturas. Confira a lista:

  • Aliança do Brasil: seguro de custeio;
  • Allianz: produtividade agrícola, granizo;
  • BrasilSeg: faturamento agrícolas, pecuário, floresta e agrícola.
  • Essor: granizo (grãos, frutas e hortaliças), multirrisco, faturamento e custeio;
  • Excelsior: seguro de produtividade da soja e granizo;
  • Ezze: custeio, produtividade;
  • Fairfax: seguro pecuário, aquícola, de floresta, de produtividade, de riscos e de receita;
  • Mapfre: granizo, pecuária, olericultura, café, de colheita, custeio, floresta e faturamento;
  • Newe: paramétrico, seca, produtividade, custeio, receita;
  • Porto Seguro: seguro agrícola de produtividade;
  • Sancor Seguros: granizo, frutas, hortaliças, multirriscos e cana-de-açúcar

Glossário

  • Cédula de Produto Rural (CPR): Título de crédito usado pelo produtor para financiar a safra. Funciona como uma promessa de entrega futura do produto (ex: soja) em troca de dinheiro adiantado, e o seguro de CPR garante que o credor seja pago mesmo que a safra quebre.

  • Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária): Programa do governo que garante o pagamento de financiamentos rurais em caso de perdas na lavoura por problemas climáticos ou pragas. Diferente do seguro rural privado, ele está diretamente ligado à operação de crédito rural.

  • Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR): Iniciativa do Governo Federal que paga parte do custo do seguro rural (o prêmio), tornando a apólice mais barata e acessível para o produtor. É o principal incentivo para a contratação de seguros no campo.

  • Seguro Paramétrico: Modalidade de seguro que paga a indenização automaticamente com base em um índice pré-definido, como um volume específico de chuva ou uma temperatura mínima. Não exige perícia de campo, tornando o processo de pagamento mais rápido e menos burocrático.

  • Sinistro: Ocorrência do evento de risco previsto na apólice de seguro que causa prejuízo ao produtor. Por exemplo, uma geada que queima a lavoura de café ou uma seca severa que reduz a produtividade do milho.

  • Subvenção: Ajuda financeira oferecida pelo governo para reduzir o custo de um produto ou serviço. No contexto do seguro rural, é o desconto que o governo aplica sobre o valor da apólice, pago diretamente à seguradora.

  • Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático): Ferramenta da Embrapa que define as melhores épocas de plantio para cada cultura em cada município, com base em dados de clima e solo. Seguir o Zarc minimiza os riscos climáticos e é um requisito para acessar o Proagro e a subvenção do PSR.

Além da proteção: como a gestão fortalece sua fazenda

Contratar um seguro rural é uma decisão estratégica para proteger seu patrimônio de grandes perdas. Mas para que essa proteção seja ainda mais eficaz, é fundamental ter um controle financeiro e operacional preciso no dia a dia. Saber exatamente seus custos de produção, por exemplo, não só ajuda a definir o valor ideal da sua apólice, como também fortalece sua posição ao negociar crédito. Ferramentas de gestão como o Aegro centralizam essas informações, transformando dados da lavoura em relatórios claros que facilitam o planejamento e garantem a saúde financeira do seu negócio, safra após safra.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal diferença entre o Proagro e o Seguro Rural privado?

A principal diferença está no foco da cobertura. O Proagro está vinculado ao financiamento rural e visa garantir a quitação da dívida com o banco em caso de perdas na produção. Já o Seguro Rural privado é mais abrangente, protegendo a receita esperada da lavoura e indenizando o produtor diretamente pelo prejuízo, independentemente de ele ter ou não um financiamento.

O que acontece se eu não seguir as recomendações do Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático)?

Plantar fora da janela recomendada pelo Zarc aumenta muito os riscos da sua lavoura. Consequentemente, você perde o direito de acessar benefícios governamentais essenciais, como a subvenção do PSR e a cobertura do Proagro. Além disso, muitas seguradoras privadas podem se recusar a cobrir sua safra ou negar o pagamento da indenização em caso de sinistro.

Como um pequeno produtor da agricultura familiar pode contratar o seguro rural?

Sim, o seguro rural é totalmente acessível e incentivado para a agricultura familiar. O governo federal possui linhas de subvenção específicas, muitas vezes ligadas ao Pronaf, que tornam o custo da apólice bem menor. O processo é simplificado, bastando uma autodeclaração para o segurado especial procurar um corretor ou cooperativa habilitada.

Como funciona na prática o seguro paramétrico e por que ele é mais rápido?

O seguro paramétrico funciona com base em índices pré-definidos, como um volume mínimo de chuva em uma região ou uma temperatura específica. Se o índice acordado na apólice for atingido (por exemplo, choveu menos que o esperado), a indenização é paga automaticamente. Ele é mais rápido porque elimina a necessidade de uma perícia de campo para avaliar as perdas, agilizando o recebimento do recurso.

A subvenção do governo (PSR) cobre o valor total do seguro rural?

Não, a subvenção não cobre o valor total. Ela funciona como um subsídio para diminuir o custo que o produtor paga pelo seguro. O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) cobre um percentual do prêmio (o custo da apólice), que geralmente varia de 20% a 40%, dependendo da cultura e do tipo de cobertura. O restante do valor é de responsabilidade do produtor.

O que devo fazer imediatamente se ocorrer um sinistro na minha lavoura, como uma geada?

A primeira e mais importante ação é comunicar o sinistro à sua seguradora ou ao seu corretor o mais rápido possível, dentro do prazo estipulado na apólice. É fundamental não realizar a colheita ou qualquer outra intervenção na área atingida antes da visita do perito da seguradora, pois ele precisa avaliar os danos no local para calcular o valor da indenização.

Além do tipo de cultura, o que mais influencia no custo do meu seguro agrícola?

Vários fatores influenciam o custo (prêmio) do seguro. Além da cultura, a localização da propriedade (histórico de eventos climáticos na região), o nível de cobertura escolhido (percentual de proteção), a produtividade esperada e o valor total segurado são determinantes. A adoção de boas práticas agrícolas e o cumprimento das recomendações do Zarc também podem impactar positivamente o valor.

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