A safra de soja 2017/18 foi um recorde, atingindo 117,5 milhões de toneladas mesmo com desafios climáticos. Esse número impressiona, mas a cada nova safra, as mesmas perguntas voltam à mente do produtor:
Como posso alcançar uma alta produção agrícola na minha fazenda? Como garantir que essa produção seja também rentável? Onde devo investir meu tempo e dinheiro para obter os melhores resultados?
Essas dúvidas são comuns, mas a incerteza não precisa ser parte do seu planejamento.
Neste artigo, vamos revelar os segredos para alcançar uma produção elevada, com base em casos de sucesso e nas orientações de especialistas como Dirceu Gassen. Prepare-se para descobrir como transformar o potencial da sua lavoura em resultados concretos.
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Acompanhe agora e saiba como elevar sua produtividade a um novo patamar.
1. O Solo é (Literalmente) a Base da Alta Produção Agrícola
O especialista Dirceu Gassen usa uma analogia perfeita: o solo é o “cocho” de alimentação da planta. É fundamental ter em mente que sua cultura “bebe” nutrientes todos os dias, e essa alimentação precisa ser constante e eficiente.
Para que a nutrição das plantas funcione, três elementos são indispensáveis:
- Nutrientes disponíveis na quantidade certa.
- Água para transportar esses nutrientes.
- Raízes saudáveis e abundantes para absorver a solução de água e nutrientes.
Desenvolvimento radicular de soja BRS 184 após Brachiaria ruzizienses em área de integração lavoura-pecuária. Nessa condição, as raízes da soja atingiram 1 m de profundidade. (Fonte: Embrapa)
Uma adubação correta garante os nutrientes, mas sem água e raízes, eles não chegam até a planta. A água funciona como o veículo, e as raízes precisam estar em contato direto com essa solução nutritiva no solo.
Para isso, a planta precisa desenvolver um sistema radicular extenso. Estima-se que para extrair água e nitrogênio (N), a planta precisa de 1 cm de raiz por cm³ de solo
. Para absorver fósforo (P), um nutriente menos móvel, essa necessidade salta para 5 cm de raiz por cm³ de solo
. Isso significa que, debaixo da terra, existem quilômetros de raízes trabalhando.
A pergunta é: como garantir um sistema radicular tão vasto e o acesso à água com nutrientes, especialmente em períodos de estiagem?
A resposta está na construção de uma boa estrutura de solo.
2. Estrutura de Solos: A Chave para o Sucesso
A estrutura do solo é a forma como as partículas de areia, silte e argila se agrupam, formando agregados. Esses agregados, por sua vez, criam espaços vazios chamados de poros.
(Fonte: Quora traduzido por AEGRO)
O ideal é criar uma estrutura de solo que funcione como uma esponja. Ela precisa ter:
- Macroporos: são os poros maiores, que permitem a drenagem do excesso de água em chuvas fortes e garantem a circulação de oxigênio para as raízes.
- Microporos: são os poros menores, que retêm a água e os nutrientes, funcionando como um reservatório para a planta durante períodos de seca.
O principal inimigo dessa estrutura é a compactação. Um solo compactado impede o crescimento das raízes, dificulta a infiltração de água e afeta todos os processos da planta, limitando drasticamente a produtividade.
Mas, então, o que podemos fazer para melhorar a estrutura de um solo, seja ele compactado ou não?
3. Construindo um Solo Produtivo com Adubos Verdes e Culturas de Cobertura
Se você pensa que o subsolador é a solução definitiva para a compactação, é hora de rever seus conceitos.
O subsolador quebra mecanicamente as camadas compactadas na superfície. No entanto, com a primeira chuva, as partículas de solo soltas selam novamente os canais criados, e a compactação retorna. Pesquisas mostram que, em média, o solo volta a estar compactado em apenas seis meses.
Por que não adotar um manejo de descompactação biológico e duradouro, que resulta em alta produção e, no final, pode ter um custo similar ou até menor que uma operação mecânica?
Para entender melhor seus custos, confira os artigos:
A solução está no uso estratégico da adubação verde e das culturas de cobertura. As raízes dessas plantas são as verdadeiras “engenheiras” do solo, criando canais (macro e microporos) de forma natural e estável.
Mas qual a diferença entre os dois conceitos?
- Adubos verdes: São plantas cultivadas com o objetivo principal de serem incorporadas ao solo. Esse manejo acelera a decomposição e disponibiliza nutrientes de forma mais rápida para a cultura seguinte.
- Culturas de cobertura: São espécies cultivadas para proteger o solo, formando uma camada de palha (cobertura morta) em sua superfície. Seus resíduos se decompõem mais lentamente, liberando nutrientes de forma gradual e melhorando a estrutura do solo a longo prazo.
Na prática, a diferença está no manejo que você adota. O importante é manter o solo sempre coberto e com raízes ativas.
Quais espécies devo utilizar na minha área?
As melhores opções são aquelas que já se desenvolvem bem na sua região, pois estão adaptadas ao clima, solo e pragas locais. No entanto, a diversidade é fundamental. Cada planta tem um sistema radicular diferente, explorando o solo de maneiras distintas.
Recomenda-se usar uma rotação ou mistura de pelo menos cinco espécies diferentes ao longo do tempo. Isso prepara o solo de forma completa para a sua cultura principal, aquela que gera a renda da fazenda.
A seguir, listamos algumas das principais espécies e seus benefícios para te ajudar na escolha.
Crotalaria juncea (Fonte: Piraí)
4. Principais Espécies para Adubação Verde e Cobertura de Solo
Leguminosas (Fixadoras de Nitrogênio)
- Amendoim-forrageiro (Arachis pintoi): Leguminosa de verão, palatável para animais e que fornece nitrogênio.
- Calopogônio (Callopogonium mucunoides): Leguminosa perene de verão, também palatável e fixadora de nitrogênio.
- Ervilhaca (Vicia sativa): Leguminosa anual de inverno com excelente capacidade de fornecer nitrogênio.
- Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis): Leguminosa anual de verão com crescimento rápido, ajuda no controle de plantas daninhas, especialmente a tiririca.
- Lablab (Lablab purpureus): Leguminosa anual de verão com crescimento inicial vigoroso.
- Soja-perene (Neonotonia wightii): Leguminosa anual de verão, rica em proteína e com boa palatabilidade.
- Tremoço (Lupinus albus): Leguminosa anual de inverno que produz grande volume de biomassa e fornece nitrogênio.
Crotalárias (Controle de Nematoides)
- Crotalaria breviflora: Leguminosa anual de verão, de porte baixo, auxilia no manejo do nematoide Pratylenchus brachyurus.
- Crotalaria juncea: Leguminosa anual de verão que colabora com o manejo de nematoides do gênero Meloidogyne.
- Crotalaria ochroleuca: Leguminosa anual de verão, também eficaz no manejo de nematoides.
- Crotalaria spectabilis: Leguminosa anual de verão que ajuda no manejo do percevejo-castanho (Scaptocoris castanea) e de nematoides.
Guandus (Descompactação do Solo)
- Guandu-forrageiro (Cajanun cajan): Anual ou semi-perene de verão, excelente para descompactar solos adensados com seu sistema radicular pivotante.
- Guandu-forrageiro-anão (Cajanun cajan): Planta de verão de porte baixo, com a mesma função de descompactação.
Gramíneas e Outras Espécies
- Braquiária (Brachiaria ruziziensis): Gramínea perene eficiente no controle de plantas daninhas e que auxilia no manejo da doença mofo-branco.
- Milheto (Pennisetum americanum): Gramínea anual de verão que produz grande quantidade de biomassa e forragem de boa qualidade.
- Nabo-forrageiro (Raphanus sativus): Crucífera anual de inverno com crescimento rápido, ideal para descompactação e ciclagem de nutrientes.
- Aveia-branca (Avena sativa): Anual de inverno que pode gerar receita com a produção de grãos, além de auxiliar no manejo de podridões radiculares e mofo-branco.
- Aveia-preta (Avena trigosa): Anual de inverno, ótima para o controle de plantas daninhas de folha estreita e manejo de doenças de solo.
Mucunas (Controle de Invasoras)
- Mucuna-cinza (Mucuna pruriens): Leguminosa anual de verão muito eficaz no manejo de plantas daninhas e no controle de nematoides. Requer cuidado para não se tornar uma infestante.
- Mucuna-preta (Mucuna aterrima): Possui os mesmos benefícios da mucuna-cinza.
Leia mais: 9 plantas daninhas resistentes a herbicidas (+3 livros e guias para controlar)
5. Integração Lavoura-Pecuária: Uma Estratégia Poderosa
A Integração Lavoura-Pecuária (ILP) é outra forma excelente de melhorar a estrutura do solo e a produtividade geral da fazenda. As raízes das forrageiras, como a braquiária, são extremamente eficientes em criar uma estrutura porosa e estável.
No entanto, para que o sistema funcione, alguns pontos são cruciais:
- Adubar o pasto: Após o pastejo, a planta precisa de nutrientes para rebrotar e desenvolver novas raízes, continuando o trabalho de melhoria do solo. A adubação da pastagem é um investimento na safra seguinte.
- Ajustar a lotação animal: É preciso regular o número de animais por área para que eles se alimentem bem sem caminhar excessivamente, o que causaria uma nova compactação.
- Diversificar as pastagens: Assim como nas culturas de cobertura, usar mais de uma espécie forrageira traz diferentes benefícios ao sistema e aumenta a resiliência.
6. Os Grandes Desafios para Alcançar a Alta Produção
Você já deve ter percebido que todas essas estratégias dependem diretamente do manejo. E quem executa o manejo são as pessoas.
No fim das contas, o que colhemos é resultado de conhecimento, habilidade e atitude. É preciso ter conhecimento para saber o que fazer, habilidade para executar corretamente e atitude para fazer bem feito, todos os dias.
(Fonte: Maranhão Hoje)
Os principais desafios são:
Gestão de Pessoas: Uma equipe bem treinada, motivada e consciente da importância de cada operação é fundamental. Como diz a especialista em Recursos Humanos Abby Verstraete: “Você pode ver retornos diretos se passar algum tempo gerenciando pessoas”. Funcionários que se sentem valorizados trabalham melhor e se comprometem com o sucesso do negócio.
Redução do Tráfego de Máquinas: O trânsito excessivo e desordenado de máquinas é uma das principais causas de compactação. Um bom planejamento agrícola, definindo rotas e otimizando operações, minimiza esse impacto.
Melhora Contínua da Estrutura do Solo: Como vimos, este é um trabalho constante. A construção de um solo saudável não acontece em uma única safra; é um processo contínuo que exige planejamento e dedicação.
7. O Grande Segredo Revelado: Gestão Agrícola
O maior investimento para alcançar uma alta produção agrícola não é em um produto milagroso, mas sim em conhecimento e planejamento para que o manejo seja executado com excelência.
Por isso, o grande segredo da alta produtividade é a gestão agrícola.
Gestão agrícola é o processo de administrar a fazenda como uma empresa, com uma visão completa de todo o ciclo: do manejo do solo à colheita, da gestão de pessoas à gestão financeira.
Dentro da gestão, alguns pilares são essenciais:
- Planejamento Agrícola: É o que define um manejo apropriado, permitindo que você saiba o que fazer, na hora certa e da forma correta.
- Gestão Financeira: Essencial para conhecer seus custos reais de produção, definir um preço de venda que garanta lucro e identificar onde é possível economizar.
- Gestão de Pessoas: Como já discutido, uma equipe engajada faz toda a diferença nos resultados da lavoura.
- Acompanhamento e Validação: Crie o hábito de monitorar a safra, registrar o que deu certo e o que deu errado. Essa análise contínua é o que permite melhorar seus processos a cada ano. Quem não monitora, depende da opinião dos outros.
Veja como a gestão transformou resultados na prática: Como produzir 211 Sacas de Milho por hectare com Gestão Agrícola
E descubra como a tecnologia pode ajudar: Como estas 5 tecnologias mudam a forma de monitoramento da produção agrícola
Para não esquecer: Os Pilares da Alta Produção
- Solo Saudável: A base de tudo. Invista na estrutura, porosidade e vida do solo.
- Cobertura e Diversidade: Use plantas de cobertura e adubos verdes para proteger e enriquecer o solo.
- Sistemas Integrados: Considere a integração lavoura-pecuária para potencializar a saúde do solo e a rentabilidade.
- Gestão Profissional: Planeje, controle, monitore e gerencie sua fazenda como um negócio.
Conclusão
Os segredos da alta produção agrícola não envolvem fórmulas mágicas, mas sim trabalho duro e inteligente. A atenção ao solo, o uso de adubos verdes, culturas de cobertura e sistemas integrados são práticas fundamentais para construir uma base produtiva sólida.
Contudo, a peça que une tudo isso e garante resultados de sucesso é a gestão agrícola. Um bom planejamento, aliado a uma gestão de pessoas eficiente e um controle financeiro rigoroso, é o que transforma o potencial em produtividade e lucro.
Aproveite o conhecimento compartilhado aqui para refinar suas práticas e tenha uma excelente produção
Glossário
Adubação verde: Prática de cultivar plantas, geralmente leguminosas ou gramíneas, com o objetivo principal de incorporá-las ao solo. Essa técnica melhora a fertilidade e a estrutura do solo, agindo como um fertilizante natural para a cultura seguinte.
Biomassa: Refere-se à massa total de matéria orgânica (folhas, caules e raízes) de plantas em uma determinada área. Uma alta produção de biomassa por culturas de cobertura significa mais palha e matéria orgânica para proteger e nutrir o solo.
Compactação do solo: Processo no qual as partículas do solo são pressionadas umas contra as outras, reduzindo o espaço poroso. Um solo compactado dificulta o crescimento das raízes, a infiltração de água e a circulação de ar, limitando severamente o potencial produtivo da lavoura.
Culturas de cobertura: Espécies de plantas cultivadas para proteger o solo, especialmente nos períodos de entressafra. Elas formam uma cobertura vegetal (palhada) que previne a erosão, controla plantas daninhas e melhora a estrutura do solo a longo prazo.
Estrutura do solo: A forma como as partículas de areia, silte e argila se organizam em agregados. Uma boa estrutura cria um solo poroso, semelhante a uma esponja, que retém água e permite o bom desenvolvimento das raízes.
Integração Lavoura-Pecuária (ILP): Sistema de produção que combina atividades agrícolas (lavoura) e pecuárias na mesma área, em sucessão ou rotação. As raízes das pastagens, por exemplo, melhoram a estrutura do solo para a safra de grãos seguinte.
Macroporos: Os poros maiores do solo, essenciais para a drenagem do excesso de água após chuvas intensas e para a circulação de oxigênio, fundamental para a respiração das raízes.
Microporos: Os poros menores do solo que funcionam como um reservatório, retendo água e nutrientes que ficam disponíveis para as plantas absorverem durante períodos de estiagem.
Sistema radicular pivotante: Tipo de sistema de raízes com uma raiz principal, grossa e profunda, que cresce verticalmente para baixo, com raízes secundárias menores. É especialmente eficaz para descompactar camadas mais profundas do solo, como no caso do guandu.
Veja como o Aegro pode te ajudar a colocar tudo isso em prática
Alcançar a alta produtividade, como vimos, envolve um manejo cuidadoso do solo e um planejamento detalhado das operações. No entanto, dois grandes desafios surgem na prática: como garantir que todos esses investimentos em adubação verde e culturas de cobertura resultem em lucro real?
E como organizar a execução de tantas atividades, desde o controle do tráfego de máquinas até a gestão da equipe, sem se perder no caminho?
É aqui que a tecnologia se torna uma aliada indispensável. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza todas as informações da fazenda, permitindo um controle preciso dos custos de produção.
Você consegue saber exatamente quanto custou cada talhão e cada atividade, garantindo que a alta produtividade se traduza em maior rentabilidade. Além disso, a ferramenta facilita o planejamento da safra e o acompanhamento das atividades em tempo real, ajudando a otimizar as operações e a garantir que o manejo seja executado com excelência.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal vantagem de usar plantas de cobertura para descompactar o solo em vez de um subsolador?
A principal vantagem é a durabilidade. Enquanto a descompactação mecânica com subsolador tem um efeito temporário (cerca de seis meses), a descompactação biológica feita pelas raízes das plantas de cobertura cria canais estáveis e duradouros, melhorando a estrutura do solo a longo prazo e evitando que ele se compacte novamente na primeira chuva.
Como escolher as espécies de adubação verde e cobertura ideais para a minha fazenda?
A melhor estratégia é começar com espécies que já são bem adaptadas ao clima e solo da sua região. O mais importante, no entanto, é buscar a diversidade. Recomenda-se rotacionar ou misturar pelo menos cinco espécies diferentes ao longo do tempo, pois cada uma possui um sistema radicular distinto que explora e beneficia o solo de maneiras diferentes.
Além de descompactar o solo, quais outros benefícios as culturas de cobertura trazem para a lavoura?
Além de melhorar a estrutura e aeração do solo, as culturas de cobertura oferecem múltiplos benefícios. Elas protegem o solo contra a erosão, ajudam no controle de plantas daninhas, podem auxiliar no manejo de nematoides e doenças (como as crotalárias e aveias), e promovem a ciclagem de nutrientes, disponibilizando-os de forma gradual para a cultura principal.
Qual a diferença prática entre adubação verde e cultura de cobertura?
Na prática, a diferença está no manejo adotado. A adubação verde refere-se a plantas cultivadas para serem incorporadas ao solo, acelerando a decomposição e a liberação de nutrientes. Já as culturas de cobertura são manejadas para formar uma camada de palha na superfície, protegendo o solo e liberando nutrientes de forma mais lenta e gradual.
De que forma a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) ajuda a melhorar a produtividade?
A ILP melhora a produtividade ao usar as raízes das forrageiras, como a braquiária, para construir uma estrutura de solo porosa e estável, o que beneficia diretamente a lavoura seguinte. Para o sistema funcionar, é crucial adubar o pasto para garantir o desenvolvimento radicular e ajustar a lotação animal para evitar uma nova compactação.
Implementar um sistema com plantas de cobertura não aumenta meu custo de produção?
Embora exija um investimento inicial, o uso de plantas de cobertura deve ser visto como um investimento na saúde do solo a longo prazo. Os custos podem ser similares aos de uma operação mecânica, mas os benefícios incluem maior retenção de água, melhor ciclagem de nutrientes (reduzindo a necessidade de fertilizantes) e aumento da produtividade, o que geralmente compensa o investimento.
Qual é o verdadeiro segredo para alcançar uma alta produção agrícola de forma consistente?
O grande segredo revelado no artigo é a gestão agrícola. Mais do que qualquer técnica isolada, é a capacidade de planejar, executar com excelência, gerenciar pessoas e controlar os custos que une todas as boas práticas de manejo de solo e garante não apenas alta produtividade, mas também rentabilidade para a fazenda.
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