O feijão é um pilar na mesa do brasileiro e sua demanda, tanto no mercado interno quanto no externo, tem se mostrado cada vez mais forte. O período de quarentena relacionado à Covid-19, por exemplo, impulsionou ainda mais as vendas.
Dados do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) já mostravam essa tendência. Em 2019, a exportação de feijão alcançou US$ 57,1 milhões nos primeiros sete meses, um crescimento de 34% em comparação com os US$ 42,7 milhões do mesmo período em 2018. Com um mercado aquecido, planejar a safra de forma estratégica se torna uma grande vantagem para o produtor, pois a compra é praticamente garantida.
Para ajudar você nesse planejamento, preparamos este guia detalhado sobre a melhor época para plantar feijão e o ciclo da cultura em cada região do Brasil.
A Produção de Feijão no Brasil
Por ser um alimento de alto valor nutricional e com grande durabilidade, o consumo de feijão se mantém em alta. A expectativa é que as safras continuem fortes para abastecer o mercado interno e atender à crescente demanda de exportação.
No Brasil, a produção se concentra em três tipos principais:
- Feijão comum-preto;
- Feijão comum-cores (como o carioca);
- Feijão caupi (também conhecido como feijão-de-corda).
Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre esta cultura para definir a melhor janela de plantio.
Entendendo a Planta do Feijão: Da Raiz à Flor
Para dominar o ciclo do feijão, é fundamental conhecer as partes que compõem a planta. O feijão (Phaseolus spp.) é uma planta herbácea da família Fabaceae, a mesma da soja.
Embora existam muitos tipos, o mais consumido pelo mercado é o feijão comum (Phaseolus vulgaris), que inclui variedades como o carioca, o preto e o branco. Também temos o feijão caupi (Vigna unguiculata), popularmente chamado de feijão-de-corda.
As sementes do feijão possuem germinação epígea: significa que os cotilédones (as primeiras “folhas” da semente) emergem para fora do solo. Seu sistema radicular é pivotante: possui uma raiz principal profunda de onde partem muitas ramificações secundárias.
- Profundidade das Raízes: As raízes do feijoeiro podem alcançar até
1,1 metro
de profundidade, mas a maior parte da sua densidade se concentra nos primeiros 63 cm do solo. - Tipos de Folhas: O feijoeiro apresenta dois tipos de folhas. As primeiras, já presentes no embrião, são folhas simples. Todas as folhas seguintes são trifolioladas (compostas por três folíolos).
- Flores: A disposição das flores favorece a autofecundação. Elas podem ter diversas cores, como brancas, amareladas, róseas, purpúreas ou violetas.
Além disso, o hábito de crescimento do feijoeiro é uma característica crucial que pode ser de dois tipos:
- Crescimento determinado: O caule principal termina em uma inflorescência. Isso significa que, quando a floração começa, o crescimento vegetativo da planta para.
- Crescimento indeterminado: A ponta do caule principal possui gemas vegetativas. Ou seja, mesmo após o início da floração, a planta pode continuar a crescer e a produzir novas folhas e ramos.
Qual a Melhor Época para Plantar Feijão: O Ciclo da Cultura
O ciclo do feijão apresenta certa variabilidade, mas a média geral para completar seu desenvolvimento é de 70 a 110 dias, dependendo da cultivar e das condições climáticas da região.
Diferente da soja, que adotou grupos de maturação, o feijão continua utilizando a classificação de duração de ciclo. As cultivares são divididas em: superprecoces, precoces, médias e tardias.
Um exemplo recente de tecnologia é a cultivar precoce BRS FC 104, lançada pela Embrapa, que completa seu ciclo em menos de 65 dias.
Conhecer as características morfológicas e as fases de desenvolvimento do feijoeiro é essencial, pois elas influenciam diretamente a escolha da melhor época de plantio, permitindo que as fases críticas da planta coincidam com as melhores condições de clima.
Estádios de desenvolvimento da planta de feijoeiro (Fonte: Embrapa)
Melhor Época de Plantio em Cada Região
No Brasil, a produção de feijão ocorre durante todo o ano, dividida em três safras principais. Cada uma possui uma janela de plantio ideal que varia conforme a região.
Na região Sul, o plantio da “safra das águas” começa na segunda quinzena de agosto, quando o risco de geadas diminui, com a colheita ocorrendo de dezembro a fevereiro.
No Nordeste e Norte, o plantio se estende de outubro em diante, com colheitas entre janeiro e abril.
A região Sudeste também inicia o plantio em outubro, com colheita de janeiro a abril.
Já o Centro-Oeste se destaca com a “safra de inverno”, cujo plantio ocorre de maio a agosto.
A seguir, confira as recomendações do calendário agrícola para o plantio de feijão em cada uma das três safras no país.
1ª Safra (Safra das Águas)
Região Norte
- Tocantins: Plantio em novembro (Primavera); Plantio/colheita em fevereiro (Verão).
Região Nordeste
- Piauí: Plantio em dezembro (Primavera); Plantio/colheita de janeiro a fevereiro (Verão).
- Bahia: Plantio de outubro a dezembro (Primavera).
- Maranhão: Plantio em dezembro (Primavera); Plantio em janeiro (Verão).
Região Centro-Oeste
- Mato Grosso: Plantio de outubro a novembro (Primavera).
- Mato Grosso do Sul: Plantio de outubro a novembro (Primavera).
- Goiás – Distrito Federal: Plantio de outubro a dezembro (Primavera).
Região Sudeste
- Minas Gerais: Plantio de outubro a dezembro (Primavera).
- Espírito Santo: Plantio de novembro a dezembro (Primavera).
- Rio de Janeiro: Plantio de outubro a novembro (Primavera).
- São Paulo: Plantio de agosto a setembro (Inverno); Plantio em outubro (Primavera).
Região Sul
- Paraná: Plantio de agosto a setembro (Inverno).
- Santa Catarina: Plantio em setembro (Inverno); Plantio de outubro a dezembro (Primavera).
- Rio Grande do Sul: Plantio de agosto a setembro (Inverno); Plantio em outubro (Primavera).
Mapa da produção agrícola – Feijão primeira safra (Fonte: Conab)
2ª Safra (Safrinha ou Seca)
Região Norte
- Roraima: Plantio em setembro (Inverno); Plantio de outubro a novembro (Primavera).
- Rondônia: Plantio de fevereiro a março (Verão).
- Acre: Plantio de fevereiro a março (Verão).
- Amazônia: Plantio de julho a setembro (Inverno); Plantio de outubro a dezembro (Primavera).
- Amapá: Plantio de maio a junho (Outono).
- Tocantins: Plantio de fevereiro a março (Verão); Plantio de abril a maio (Outono).
Região Nordeste
- Piauí: Plantio em março (Verão); Plantio de abril a maio (Outono).
- Ceará: Plantio de janeiro a março (Verão); Plantio em abril (Outono).
- Rio Grande do Norte: Plantio de fevereiro a março (Verão); Plantio em abril (Outono).
- Paraíba: Plantio de janeiro a março (Verão).
- Pernambuco: Plantio de fevereiro a março (Verão); Plantio em abril (Outono).
- Maranhão: Plantio em março (Verão); Plantio de abril a maio (Outono).
Região Centro-Oeste
- Mato Grosso: Plantio de fevereiro a março (Verão).
- Mato Grosso do Sul: Plantio de fevereiro a março (Verão); Plantio em abril (Outono).
- Goiás: Plantio de janeiro a março (Verão).
- Distrito Federal: Plantio de janeiro a fevereiro (Verão).
Região Sudeste
- Minas Gerais: Plantio de janeiro a março (Verão); Plantio em abril (Outono).
- Espírito Santo: Plantio de fevereiro a março (Verão); Plantio em abril (Outono).
- Rio de Janeiro: Plantio de fevereiro a março (Verão); Plantio em abril (Outono).
- São Paulo: Plantio de janeiro a março (Verão).
Região Sul
- Paraná: Plantio em dezembro (Inverno); Plantio de janeiro a março (Verão).
- Santa Catarina: Plantio de janeiro a março (Verão).
- Rio Grande do Sul: Plantio de janeiro a fevereiro (Verão).
3ª Safra (Inverno ou Irrigada)
Região Norte
- Pará: Plantio de abril a junho (Outono).
- Tocantins: Plantio de maio a junho (Outono); Plantio em julho (Inverno).
Região Nordeste
- Ceará: Plantio em junho (Outono); Plantio em julho (Inverno).
- Paraíba: Plantio de abril a junho (Outono).
- Pernambuco: Plantio de maio a junho (Outono); Plantio em julho (Inverno).
- Maranhão: Plantio de abril a junho (Outono).
Região Centro-Oeste
- Mato Grosso: Plantio de maio a junho (Outono); Plantio em julho (Inverno).
- Mato Grosso do Sul: Plantio de julho a setembro (Inverno).
- Goiás: Plantio de abril a junho (Outono).
- Distrito Federal: Plantio de maio a junho (Outono).
Região Sudeste
- Minas Gerais: Plantio de abril a junho (Outono); Plantio de julho a setembro (Inverno).
- São Paulo: Plantio de maio a junho (Outono); Plantio em julho (Inverno).
Região Sul
- Paraná: Plantio em março (Verão); Plantio em abril e maio (Outono).
Apesar dessas janelas pré-definidas, sabemos que o clima está em constante mudança. Por isso, a recomendação geral é realizar a semeadura em condições com a menor probabilidade possível de estresse hídrico, especialmente durante a fase vegetativa. Tanto a falta quanto o excesso de água podem reduzir drasticamente a produtividade.
Para auxiliar nessa decisão, a Embrapa desenvolveu uma ferramenta online que orienta sobre os períodos ideais de semeadura com menor risco climático e indica as melhores cultivares para cada ciclo.
Como Aumentar a Produtividade no Plantio de Feijão
Os rendimentos variam bastante entre as três safras, e um dos principais fatores que influenciam esse resultado é a umidade do solo.
A variação de produtividade pode ser explicada por dois fatores principais:
- Realizar o plantio em épocas com bom volume e distribuição de chuvas.
- Evitar que o período da colheita coincida com épocas de alta probabilidade de chuva, o que pode prejudicar a qualidade dos grãos.
Além disso, outras práticas de manejo são fundamentais para uma safra de sucesso:
- Respeitar o vazio sanitário: Seguir o período estabelecido para sua região é crucial. No feijão, o vazio sanitário visa principalmente controlar a mosca-branca, que é vetor do mosaico dourado e do carlavírus, doenças que afetam tanto o feijão quanto a soja. Veja mais no artigo: Prepare-se na pré-safra: Como combater as principais doenças de milho, feijão e sorgo.
- Condições ideais: Garantir a temperatura adequada, uma boa condição do solo com boa matéria orgânica e uma adubação balanceada são essenciais.
- Inoculação: A inoculação da cultura com bactérias fixadoras de nitrogênio é uma prática importante para o bom desenvolvimento das plantas. Confira mais sobre o assunto aqui.
Conclusão
Acertar na época do plantio é o primeiro passo para reduzir as perdas na lavoura por problemas climáticos e garantir a rentabilidade da sua produção. O mercado do feijão tem se mostrado economicamente vantajoso, tornando o investimento na cultura uma ótima oportunidade.
Como vimos, para garantir uma safra de alta produtividade, é fundamental combinar a escolha da janela de plantio correta com uma gestão eficiente dos manejos ao longo de todo o ciclo da cultura.
Glossário
Crescimento determinado: Hábito de crescimento em que o caule principal da planta termina em uma inflorescência (flores). Isso faz com que a planta pare de crescer em altura ao florescer, resultando em uma maturação mais uniforme da lavoura.
Crescimento indeterminado: Hábito de crescimento em que a ponta do caule principal continua a produzir folhas e ramos mesmo após o início da floração. Plantas com esse hábito tendem a ter um porte maior e um período de florescimento e colheita mais estendido.
Cultivar: Refere-se a uma variedade específica de uma planta que foi desenvolvida por meio de melhoramento genético para apresentar características desejáveis. Por exemplo, a ‘BRS FC 104’ é uma cultivar de feijão precoce desenvolvida pela Embrapa.
Germinação epígea: Tipo de germinação em que os cotilédones (as primeiras “folhas” contidas na semente) emergem para fora do solo. É uma característica típica do feijoeiro, sendo uma das primeiras estruturas visíveis após a planta brotar.
Inoculação: Prática de adicionar bactérias benéficas, como as do gênero Rhizobium, às sementes antes do plantio. Essas bactérias fixam o nitrogênio do ar nas raízes da planta, funcionando como um fertilizante natural e reduzindo a necessidade de adubação nitrogenada.
Safrinha (ou Safra da Seca): Refere-se à segunda safra cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente plantada no outono após a colheita da safra principal de verão. Aproveita a umidade residual do solo e as chuvas do início da estação seca.
Sistema radicular pivotante: Tipo de sistema de raízes formado por uma raiz principal, mais grossa e profunda, da qual partem raízes secundárias mais finas. Esse sistema proporciona boa ancoragem à planta e permite a busca por água em camadas mais profundas do solo.
Vazio sanitário: Período determinado por lei em que é proibido manter plantas vivas de uma determinada cultura na lavoura. No caso do feijão, visa interromper o ciclo de pragas e doenças, como a mosca-branca, que transmite o vírus do mosaico dourado.
Do planejamento à colheita: como otimizar sua produção de feijão
Definir a melhor época para plantar feijão é o primeiro passo, mas garantir a produtividade da lavoura exige um controle rigoroso de todas as etapas seguintes. Organizar o cronograma de manejo, as aplicações de insumos e, ao mesmo tempo, acompanhar os custos de produção pode ser um grande desafio, especialmente quando se usa cadernos ou planilhas separadas.
É nesse ponto que um software de gestão agrícola como o Aegro se torna um aliado estratégico. Ele permite transformar as informações do calendário agrícola em um plano de safra prático, onde você pode agendar e acompanhar todas as atividades no campo. Além disso, a plataforma centraliza o controle de estoque e os custos, fornecendo uma visão clara da rentabilidade da sua lavoura e ajudando a tomar decisões mais seguras para otimizar os resultados.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre as três safras de feijão no Brasil?
A principal diferença está na época do ano e na dependência de água. A 1ª safra, ou ‘safra das águas’, ocorre na primavera/verão e depende das chuvas. A 2ª safra, ou ‘safrinha’, é plantada no outono e aproveita a umidade residual do solo. Já a 3ª safra, de inverno, geralmente necessita de irrigação para garantir a produtividade durante o período mais seco.
O que significa o hábito de crescimento ‘determinado’ versus ‘indeterminado’ na prática?
Na prática, uma cultivar de crescimento determinado para de crescer vegetativamente ao florescer, o que resulta em uma maturação mais uniforme e concentrada, facilitando a colheita. Já uma cultivar de crescimento indeterminado continua a produzir folhas e ramos mesmo após o início da floração, tendo um ciclo mais longo e uma colheita mais escalonada.
O ciclo do feijão pode variar de 70 a 110 dias. Que fatores mais influenciam essa duração?
Além da genética da cultivar (precoce, média ou tardia), a duração do ciclo é fortemente influenciada pelas condições climáticas. Fatores como a temperatura, a disponibilidade de água e a quantidade de luz solar podem acelerar ou retardar o desenvolvimento da planta. Estresse hídrico ou temperaturas extremas, por exemplo, podem prolongar o ciclo e afetar a produtividade.
É possível plantar feijão o ano todo em uma mesma propriedade?
Sim, é tecnicamente possível em muitas regiões do Brasil, alternando entre as três safras. No entanto, isso exige um planejamento cuidadoso e, principalmente, a disponibilidade de um sistema de irrigação para a 3ª safra (inverno). O produtor deve avaliar a viabilidade econômica e as condições climáticas locais para sustentar a produção contínua.
Além de escolher a época certa, qual é o erro mais crítico a ser evitado para garantir a produtividade do feijão?
Um dos erros mais críticos é o mau manejo da umidade do solo. Plantar em períodos com alto risco de estresse hídrico, especialmente na fase vegetativa, pode comprometer drasticamente o desenvolvimento da lavoura. Da mesma forma, permitir que a colheita coincida com períodos de chuvas intensas pode prejudicar a qualidade dos grãos e causar perdas significativas.
Por que o ‘vazio sanitário’ é tão importante para a cultura do feijão?
O vazio sanitário é crucial para quebrar o ciclo de pragas e doenças, principalmente da mosca-branca. Este inseto é vetor do vírus do mosaico dourado, uma das doenças mais devastadoras para o feijoeiro. Ao eliminar as plantas vivas por um período, o produtor ajuda a reduzir a população da praga, diminuindo a necessidade de defensivos e protegendo o potencial produtivo da safra seguinte.
Artigos Relevantes
- 5 passos para acertar na semeadura do feijão: Este artigo é o passo seguinte lógico para o leitor. Enquanto o artigo principal responde ‘quando’ plantar, este responde ‘como’ executar a semeadura com precisão, detalhando o cálculo da densidade de sementes (kg/ha) e o ajuste de maquinário. Ele oferece um valor prático e acionável imediato, aprofundando um tópico que o artigo principal apenas menciona superficialmente.
- Conheça as melhores práticas de adubo para feijão: Este artigo preenche uma lacuna crítica do conteúdo principal, que cita a importância da adubação sem detalhá-la. Ele funciona como um guia completo sobre nutrição, abordando desde a análise de solo e calagem até as necessidades específicas de NPK em cada fase. Sua abordagem técnica sobre a preparação do solo para maximizar a eficiência dos nutrientes o torna indispensável.
- Manejos essenciais em cada um dos estádios fenológicos do feijão: Este artigo contextualiza o ‘quando plantar’ do texto principal dentro do ciclo de vida completo da cultura. Ele serve como um ‘manual de operações’ para o produtor, explicando os manejos críticos (controle de pragas, adubação de cobertura, irrigação) em cada estádio fenológico (V0 a R9). Ele conecta a decisão inicial de plantio com todas as ações subsequentes necessárias para o sucesso da safra.
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- 3 dicas para ter mais eficiência na colheita do feijão mecanizada: Este artigo conclui de forma perfeita a jornada do produtor, abordando a etapa final e crucial do ciclo produtivo. Ele conecta a escolha da cultivar (mencionada em outros artigos) à eficiência da colheita mecanizada, um gargalo importante na cultura do feijão. Ao detalhar o ponto ideal de colheita (R9) e a importância da manutenção do maquinário, ele garante que todo o investimento feito desde o plantio seja convertido em grãos de qualidade.