A mecanização agrícola é um dos fatores mais importantes na produção, representando até 50% dos custos totais de uma fazenda. Dentro dessas operações, a pulverização da lavoura se destaca. Quem já enfrentou uma infestação sabe o quanto essa atividade é crucial para garantir a produtividade.
Você já avaliou qual tipo de pulverizador, autopropelido ou tratorizado, é o mais adequado para sua operação? E sabe como práticas corretas e tecnologias podem otimizar o controle de pragas, doenças e plantas daninhas?
Neste guia completo, vamos detalhar tudo sobre o pulverizador autopropelido, desde seus componentes até o passo a passo da calibração, para tornar suas aplicações mais eficientes e rentáveis.
O que é um pulverizador autopropelido?
Antes de tudo, é importante entender dois conceitos-chave:
- Pulverizar: É o processo de transformar a calda do produto químico em gotas.
- Aplicar: É o ato de depositar essas gotas no alvo, que geralmente são as folhas da cultura.
Os pulverizadores são as máquinas agrícolas que realizam a aplicação de defensivos agrícolas, garantindo que o produto atinja o alvo da maneira correta. O uso de defensivos agrícolas é essencial para proteger o potencial produtivo da sua lavoura contra pragas, doenças e plantas daninhas.
O pulverizador autopropelido, também conhecido como automotriz ou autopropulsor, é uma máquina com motor e sistema de tração próprios, que não depende de um trator.
(Fonte: Pulverjet)
Essas são máquinas de alto desempenho, projetadas para trabalhar com velocidades de pulverização entre 15 a 30 km/h. Em condições ideais, a velocidade operacional pode se aproximar de 40 km/h. Além disso, esses equipamentos vêm com alta tecnologia embarcada, permitindo um controle preciso e total da pulverização.
Componentes do pulverizador autopropelido
Para entender o funcionamento dessas máquinas, é fundamental conhecer suas partes principais.
(Fonte: Casali, 2015 adaptado de Manual de Operação Massey Ferguson 9030)
Vamos detalhar a função de cada componente:
- Reservatório de calda: É o tanque onde a mistura de água e defensivo é armazenada antes da aplicação. Existem diversas capacidades de reservatórios disponíveis no mercado.
- Barras de pulverização: Estruturas que sustentam os bicos de pulverização. Podem ser instaladas na parte traseira, frontal ou central da máquina e medem, em média, de 15 a 48 metros de comprimento.
- Cabine: O espaço de operação da máquina. Em pulverizadores autopropelidos, a cabine é fechada e climatizada, o que oferece mais conforto e segurança ao operador, impedindo a contaminação por agrotóxicos.
- Eletrônica embarcada: É o “cérebro” da máquina, composto por sensores, atuadores, computadores de bordo, software e GPS. Controla funções vitais como a taxa de aplicação, a velocidade de deslocamento e a transferência de dados. Muitos modelos também contam com piloto automático.
Uma característica essencial do autopropelido
O pulverizador autopropelido se destaca por ter um maior vão livre.
O que é vão livre? É a distância medida do solo até a parte mais baixa da estrutura da máquina. Um vão livre maior permite que o pulverizador trabalhe em estágios mais avançados de desenvolvimento da cultura, como em um milho já alto, sem causar danos às plantas.
Como os pulverizadores são classificados?
A Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal) classifica os pulverizadores da seguinte forma:
- Pulverizador costal manual;
- Pulverizador costal motorizado;
- Pulverizador tratorizado com mangueira e pistola;
- Pulverizador de barras (tratorizado ou autopropelido);
- Turbopulverizador ou turboatomizador;
- Pulverização com aeronave.
Dentro da categoria de pulverizadores de barra autopropelidos, existem dois tipos principais:
- Máquinas projetadas originalmente como pulverizadores: São equipamentos construídos do zero para essa finalidade.
- Pulverizadores adaptados: São estruturas de pulverização montadas sobre a base de um trator agrícola.
Vantagens de usar um pulverizador autopropelido
Optar por um pulverizador autopropelido traz diversos benefícios para a operação agrícola:
- Maior precisão na pulverização: A tecnologia embarcada garante que a dose certa seja aplicada no local correto.
- Otimização de custos de produção e insumos: Reduz o desperdício de defensivos, gerando economia.
- Compatibilidade com agricultura de precisão: Permite a aplicação em taxas variáveis, conforme a necessidade de cada talhão.
- Melhor planejamento da atividade: A alta capacidade operacional permite cobrir grandes áreas em menos tempo.
- Menor risco e maior conforto ao operador: Cabines pressurizadas e com ar-condicionado protegem o trabalhador.
- Maior rendimento operacional: A combinação de alta velocidade e largas barras de pulverização aumenta a eficiência.
Regulagem e calibração: o passo a passo para uma aplicação perfeita
Uma regulagem bem-feita é decisiva para o sucesso do manejo. Siga este passo a passo para garantir a máxima eficiência do seu pulverizador.
1. Manutenção e Limpeza Preventiva
Antes de qualquer coisa, verifique se a manutenção está em dia. Realize a limpeza completa dos filtros do pulverizador e dos bicos. Uma máquina limpa e bem cuidada evita entupimentos e falhas durante a aplicação.
Para não perder nenhuma data importante, você pode usar um software de gestão agrícola.
Com o Aegro, por exemplo, é possível programar alertas de manutenção para todo o seu maquinário. O sistema envia um aviso por e-mail quando a data da checagem se aproxima, garantindo que nada seja esquecido.
2. Regulagem das Barras de Pulverização
Ajuste o espaçamento entre os bicos na barra e defina a altura correta da barra em relação à cultura. Como regra geral, a altura deve ser de 1 metro do chão ou do topo da cultura. Verifique também o ajuste das ponteiras (as extremidades da barra), eliminando folgas e garantindo o nivelamento correto.
3. Abasteça o Tanque Apenas com Água
Para iniciar a calibração, encha o tanque do pulverizador somente com água limpa. Isso permite fazer todos os testes sem desperdiçar defensivos.
4. Verifique Vazamentos
Ligue o sistema de pulverização e inspecione toda a linha, desde os filtros até os bicos, em busca de qualquer vazamento.
5. Calibre a Pressão do Sistema
A pressão é gerada pela bomba e definida nos comandos eletrônicos dentro da cabine. Para calibrar, você deve verificar a pressão diretamente em cada seção da barra com um manômetro externo, garantindo que o valor medido seja o mesmo que foi configurado no painel.
6. Meça a Vazão dos Bicos
Com o sistema ligado na pressão correta, colete a água de um único bico por 1 minuto em um recipiente graduado (como uma proveta).
- Exemplo de cálculo da vazão:
- Se você coletou 800 mL em 1 minuto, a vazão unitária é de 0,8 L/min.
- Se a barra tem 40 bicos, a vazão total será:
0,8 L/min × 40 bicos =
32 L/min.
É recomendável medir a vazão de vários bicos para verificar se há desgaste. Se um bico apresentar vazão 10% acima da vazão de um bico novo, ele deve ser trocado. Nesta etapa, observe também o formato do jato. Se estiver irregular, pode haver entupimento. Use uma ferramenta adequada para a limpeza, nunca a boca ou objetos de metal.
(Fonte: Jacto)
7. Meça a Velocidade Real de Deslocamento
Marque um percurso de 50 metros no terreno onde será feita a aplicação. Comece a deslocar o pulverizador a cerca de 5 metros antes da marcação inicial para estabilizar a velocidade. Cronometre o tempo que a máquina leva para percorrer os 50 metros.
(Fonte: UFRRJ)
- Exemplo de cálculo da velocidade:
- Se o tempo para percorrer 50 metros foi de 15 segundos, a velocidade é:
(50 metros / 15 segundos) × 3,6 =
12 km/h. - Para os próximos cálculos, vamos usar a velocidade em metros por minuto:
(50 / 15) * 60 =
200 m/min.
- Se o tempo para percorrer 50 metros foi de 15 segundos, a velocidade é:
8. Calcule a Área Tratada por Minuto
A área tratada por minuto depende da velocidade e da largura da barra.
- Exemplo de cálculo da área tratada:
- Largura da área tratada =
40 bicos × 0,6 m (espaçamento entre bicos) = 24 metros
. - Área tratada = velocidade × largura da área tratada
- Área tratada =
200 m/min × 24 metros = 4.800 m²/min
. - Convertendo para hectares:
4.800 / 10.000 =
0,48 ha/min.
- Largura da área tratada =
9. Calcule a Taxa de Aplicação (Volume de Calda)
Agora, vamos descobrir quantos litros de calda serão aplicados por hectare.
- Fórmula: Taxa de aplicação = Vazão total / Área tratada
- Continuando nosso exemplo:
- Taxa de aplicação =
32 L/min / 0,48 ha/min =
67 L/ha.
- Taxa de aplicação =
10. Calcule a Quantidade de Produto por Tanque
Finalmente, calcule a quantidade de defensivo necessária para preparar uma carga completa do tanque.
- Fórmula: Quantidade = (Capacidade do tanque × Dosagem do produto) / Taxa de aplicação
- Exemplo:
- Tanque de 2.000 litros e dosagem recomendada de 0,2 L/ha.
- Quantidade =
(2.000 L × 0,2 L/ha) / 67 L/ha =
5,97 litros de produto para encher um tanque.
Como usar os dados da calibração para planejar a operação
Com os dados do nosso exemplo, podemos fazer um planejamento muito mais preciso:
- Autonomia do tanque: Se a taxa de aplicação é de 67 L/ha e o tanque tem 2.000 litros, sabemos que cada carga de tanque cobre aproximadamente 30 hectares (
2000 / 67
). - Tempo de aplicação por tanque: Se um tanque cobre 30 hectares e a máquina trata 0,48 ha/min, o tempo para esvaziar o tanque é de aproximadamente 62,5 minutos, ou pouco mais de 1 hora (
30 ha / 0,48 ha/min
).
Com essas informações, você e sua equipe podem se preparar para as paradas de reabastecimento, tornando o processo mais rápido e eficiente. A calibração deixa de ser uma tarefa trivial e se torna a base para uma gestão e um planejamento agrícola bem-feitos.
Cuidados importantes durante a pulverização
Além da calibração, outros cuidados são fundamentais para uma aplicação segura e eficaz:
- Equipamento adequado: Utilize o pulverizador correto para cada cultura e área.
- Dose correta: Siga sempre a recomendação de bula do defensivo agrícola.
- Manutenção contínua: Mantenha os pulverizadores limpos e revisados.
- Treinamento da equipe: Garanta que o operador esteja capacitado para a função.
- Segurança em primeiro lugar: O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) é obrigatório.
- Condições climáticas: Verifique a temperatura, umidade do ar e velocidade do vento antes de iniciar a aplicação para evitar a deriva – que é o desvio da calda para fora do alvo.
- Descarte correto: Siga as normas para o descarte de embalagens e resíduos químicos.
(Fonte: Andef)
A importância de escolher os bicos de pulverização corretos
A função do bico é dividir a calda em gotículas e distribuí-las de forma uniforme sobre o alvo. A escolha correta do bico depende de fatores como:
- O estágio de desenvolvimento da cultura.
- As condições de temperatura e umidade.
- O tipo de produto a ser aplicado.
(Fonte: Teejet)
O bico que você seleciona determina quatro fatores essenciais da pulverização:
- Taxa de aplicação: A quantidade de produto aplicada na área.
- Uniformidade: A distribuição homogênea da calda.
- Cobertura: A capacidade de atingir todas as partes da planta.
- Potencial de deriva: O risco de o produto ser levado pelo vento.
O bico é um conjunto formado por corpo, filtro, ponta (ou disco) e capa. Embora a ponta seja frequentemente chamada de bico, ela é apenas uma parte do conjunto.
(Fonte: Andef)
Bicos desgastados causam prejuízos significativos, aplicando mais produto que o necessário. Veja no exemplo abaixo o impacto financeiro para uma área de 500 ha com um desgaste de apenas 10% nos bicos:
(Fonte: Jacto)
Regra de ouro: Quando um bico apresentar vazão 10% acima da vazão nominal de um bico novo, ele deve ser substituído.
Breve histórico do pulverizador autopropelido
O primeiro pulverizador autopropelido surgiu nos EUA na década de 1940, projetado para a cultura do milho. No Brasil, a fabricação começou na década de 1980, e hoje o mercado oferece uma vasta gama de modelos e marcas.
(Fonte: Casali, 2015)
Agricultura de precisão e o pulverizador autopropelido
A agricultura de precisão (AP) parte do princípio de que a lavoura não é uniforme. Portanto, cada parte da área deve ser tratada de forma diferenciada.
Os pulverizadores autopropelidos modernos são ferramentas ideais para a AP. A eletrônica embarcada permite a aplicação de defensivos em taxas variáveis, aplicando mais produto onde é necessário e menos onde não é. Isso não só reduz o custo de produção, como também diminui o impacto ambiental.
Conclusão
Neste guia, você aprendeu em detalhes sobre o pulverizador autopropelido, seus componentes, vantagens e, o mais importante, como realizar uma regulagem e calibração precisas.
Tratar sua lavoura como uma empresa exige planejamento cuidadoso em todas as etapas, e a pulverização é uma das mais críticas. Ao adotar essas práticas, você transforma uma operação de rotina em uma vantagem estratégica para aumentar a produtividade e a lucratividade do seu negócio.
Agora, você está pronto para uma pulverização mais eficiente em sua lavoura
Glossário
Agricultura de Precisão (AP): Estratégia de gestão agrícola que utiliza tecnologia para gerenciar as variações dentro de uma mesma área. Em pulverizadores, permite a aplicação de defensivos em taxas variáveis, aplicando mais produto onde há maior necessidade e economizando em áreas com menor infestação.
Calda: É a mistura de água com o defensivo agrícola (herbicida, inseticida, etc.) que fica armazenada no tanque do pulverizador. Essa é a solução que será transformada em gotas e depositada sobre a lavoura.
Deriva: Fenômeno que ocorre quando as gotas de defensivo são desviadas do alvo pela ação do vento durante a aplicação. A deriva causa desperdício de produto, reduz a eficácia do controle e pode contaminar áreas vizinhas.
Eletrônica embarcada: Conjunto de tecnologias como sensores, GPS e computadores de bordo integrados ao pulverizador. Funciona como o “cérebro” da máquina, controlando com precisão a taxa de aplicação, a velocidade e o piloto automático.
EPI (Equipamento de Proteção Individual): Conjunto de vestimentas e acessórios de proteção (como máscara, luvas, macacão impermeável) de uso obrigatório pelo operador. Garante a segurança durante o manuseio e a aplicação de produtos químicos.
Taxa de Aplicação: Refere-se ao volume de calda que é aplicado por unidade de área, comumente medido em litros por hectare (L/ha). Atingir a taxa correta é o principal objetivo da calibração do pulverizador.
Vão Livre: É a distância vertical entre o solo e a parte mais baixa da estrutura do pulverizador. Um vão livre alto permite que a máquina transite sobre culturas em estágios avançados de desenvolvimento, como o milho já “espigado”, sem danificar as plantas.
Vazão: Volume de líquido que passa por um bico de pulverização em um determinado período de tempo, geralmente medido em litros por minuto (L/min). A verificação da vazão dos bicos é uma etapa fundamental da calibração da máquina.
Como a tecnologia simplifica a gestão do pulverizador
Gerenciar os altos custos da mecanização e garantir que a pulverização seja eficiente são desafios constantes. Desde o controle do gasto com defensivos até a programação da manutenção preventiva do seu pulverizador autopropelido, cada detalhe impacta diretamente a rentabilidade da safra.
Para simplificar essa gestão, ferramentas como o Aegro centralizam todas as informações em um só lugar. Com um software de gestão agrícola, você acompanha os custos operacionais em tempo real, registra cada aplicação para criar um histórico confiável e agenda alertas de manutenção para nunca mais esquecer uma revisão importante. Isso transforma dados complexos em decisões fáceis e seguras.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre um pulverizador autopropelido e um tratorizado?
A principal diferença é que o pulverizador autopropelido possui motor e sistema de tração próprios, sendo uma máquina única e integrada. Isso geralmente resulta em maior velocidade operacional, maior vão livre para culturas altas e tecnologia embarcada mais avançada. Já o pulverizador tratorizado é um implemento que depende da força e locomoção de um trator para funcionar.
Por que a calibração do pulverizador autopropelido é tão importante?
A calibração é crucial para garantir que a taxa de aplicação (volume de calda por hectare) esteja correta. Uma máquina descalibrada pode aplicar produto de menos, sendo ineficaz contra pragas e doenças, ou de mais, o que desperdiça insumos caros, pode danificar a cultura (fitotoxicidade) e aumenta o impacto ambiental. A calibração correta assegura eficiência, economia e sustentabilidade.
Quando devo trocar os bicos de pulverização da minha máquina?
A regra de ouro é substituir um bico quando sua vazão estiver 10% acima da vazão de um bico novo de mesma especificação. Bicos desgastados aplicam mais produto que o necessário, gerando perdas financeiras e aplicação desuniforme. É fundamental realizar testes periódicos de vazão para identificar o momento certo da troca.
O que é deriva na pulverização e como posso evitá-la?
Deriva é o desvio das gotas de defensivo para fora do alvo, causado principalmente pela ação do vento. Para evitá-la, pulverize apenas com ventos de baixa velocidade (idealmente entre 3 e 10 km/h), utilize bicos com tecnologia de redução de deriva que produzem gotas maiores e mantenha a altura correta da barra de pulverização em relação à cultura. O monitoramento das condições climáticas é essencial.
O investimento em um pulverizador autopropelido é viável para qualquer tamanho de propriedade?
Embora o custo inicial seja alto, o investimento em um autopropelido se justifica por sua alta capacidade operacional, permitindo cobrir grandes áreas rapidamente e na janela de aplicação ideal. Para propriedades menores, a decisão depende do valor da cultura e da intensidade do manejo. Em alguns casos, pulverizadores tratorizados de alta performance ou a contratação de serviços podem ser mais custo-efetivos.
Como a agricultura de precisão funciona em um pulverizador autopropelido?
Os pulverizadores autopropelidos modernos são equipados com eletrônica embarcada (GPS, sensores e controladores) que permite a aplicação em taxa variável. Com base em mapas de prescrição, a máquina ajusta automaticamente a quantidade de defensivo aplicada em diferentes zonas do talhão, aplicando mais onde há maior necessidade e economizando onde a infestação é menor, otimizando o uso de insumos e reduzindo custos.
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