Os pulgões são insetos muito pequenos, medindo de 1,5 mm
a 3 mm
, que se alimentam da seiva das plantas e se multiplicam com extrema rapidez. O ataque desses insetos causa danos severos, como a redução no desenvolvimento da planta, o encarquilhamento de folhas e o amarelecimento geral da lavoura.
Por serem polífagos – ou seja, capazes de se alimentar de diversas espécies de plantas –, eles representam uma ameaça para múltiplas culturas, incluindo gigantes do agronegócio como trigo, milho, soja, algodão e cana-de-açúcar.
Neste guia completo, vamos detalhar as características dos principais tipos de pulgões e apresentar as recomendações de manejo mais eficazes para proteger sua lavoura. Continue a leitura e saiba como combatê-los.
O que é um pulgão?
Pulgões, também conhecidos como afídeos ou piolhos-de-planta, são insetos de corpo mole e antenas longas. Eles pertencem à ordem Hemiptera, superfamília Aphidoidea, sendo a família Aphididae a mais comum na agricultura.
Essas pragas agrícolas estão distribuídas em praticamente todas as regiões do mundo e são perigosas porque sugam a seiva elaborada das plantas. Essa ação drena os nutrientes que a planta utilizaria para crescer, florescer e produzir grãos ou frutos.
Durante sua alimentação, os pulgões podem injetar toxinas que causam deformações nas plantas. Além disso, eles excretam uma substância açucarada chamada honeydew (ou “mela”). Esse líquido serve de alimento para um fungo de cor escura, a fumagina, que cobre as folhas e prejudica a fotossíntese.
Como identificar pulgões: características principais
A cor dos pulgões varia conforme a espécie: os mais comuns são o pulgão amarelo-palha e o verde-translúcido (ligeiramente transparente), mas também existem espécies de pulgão preto e vermelho.
Independentemente da cor, eles compartilham algumas características morfológicas:
- Corpo: Possuem formato ovoide na fase adulta, sem uma separação clara entre cabeça e tórax.
- Estruturas: Pernas, antenas e sifúnculos (pequenos apêndices na parte traseira) são geralmente escuros.
- Fases iniciais (ninfas): São menores e podem ter uma coloração mais clara que os adultos.
- Asas: Podem apresentar asas (alados) ou não (ápteros). A presença de pulgões alados indica que a colônia está se dispersando para novas áreas.
Além disso, os pulgões possuem duas formas de reprodução: a sexuada, onde as fêmeas são fecundadas, e a assexuada (partenogênese), na qual as fêmeas geram clones sem a necessidade de um macho. A reprodução sexuada garante maior variabilidade genética, o que pode tornar a população de pulgões mais resistente.
O ciclo biológico dos pulgões
O ciclo de vida completo de um pulgão dura, em média, de 15 a 25 dias. Esse ciclo é acelerado em temperaturas ideais para a praga, que ficam entre 25 °C e 27 °C.
O ciclo pode ser classificado de duas formas:
- Holocíclico: Quando a espécie realiza reprodução sexuada, passando por todas as fases de desenvolvimento. É considerado um ciclo completo.
- Anolocíclico: Quando a espécie se reproduz apenas de forma assexuada, pulando a fase de ovo. É um ciclo incompleto, mas muito rápido.
Após a eclosão dos ovos (uma fêmea pode depositar cerca de 70 ovos durante sua vida), surgem as ninfas. Elas são versões menores dos adultos e passam por quatro estágios de desenvolvimento, um processo que dura aproximadamente cinco dias.
A fase adulta dura de 15 a 25 dias, mas esse tempo pode variar dependendo da espécie do pulgão, da temperatura, da cultura hospedeira e até mesmo da cultivar plantada.
Como os pulgões aparecem na lavoura
Os pulgões chegam às lavouras principalmente através de materiais vegetais já contaminados, como mudas e sementes. Sua alta capacidade de reprodução e a habilidade de dispersão (especialmente das formas aladas) permitem que infestem rapidamente áreas vizinhas.
Plantas que estão sob estresse hídrico (falta de água) ou nutricional tornam-se mais suscetíveis, pois liberam compostos químicos que atraem os pulgões.
Geralmente, eles se concentram na parte inferior das folhas, em ramos e em folhas novas, que são mais macias e nutritivas. A alimentação em folhas mais velhas pode, inclusive, reduzir a capacidade reprodutiva da praga.
O ataque inicial costuma ser visto em reboleiras (pequenas áreas concentradas). No entanto, devido à rápida multiplicação, a infestação pode tomar grandes áreas da lavoura em pouco tempo.
Danos causados nas culturas agrícolas
Quando os pulgões atacam as plantas no início do desenvolvimento reprodutivo, a queda de produtividade pode ser drástica. Em lavouras de soja, por exemplo, as perdas podem chegar a 40%.
A presença de fumagina no período reprodutivo pode reduzir a fecundação das flores e provocar falhas na granação. No milho, o ataque pode resultar em espigas estéreis ou com enchimento incompleto.
Os principais danos causados pelos pulgões incluem:
- Injeção de toxinas: Durante a alimentação, eles injetam toxinas que podem causar a queda precoce de folhas e favorecer a entrada de fungos como a fumagina.
- Desenvolvimento de fumagina: Este fungo preto cobre a superfície das folhas, bloqueando a luz solar e reduzindo a fotossíntese, a respiração e a transpiração da planta. A cor escura também aumenta a absorção de calor, podendo queimar as folhas. Em culturas como o algodão, a fumagina mancha as fibras e reduz a qualidade do produto final.
Aspecto visual da fumagina, causada pelo fungo Capnodium spp. sobre soja
(Fonte: Adeney de Freitas Bueno)
A fumagina também pode se desenvolver a partir do “honeydew” de outros insetos, como a cochonilha e a mosca-branca.
Resumo dos danos causados por pulgões:
- Amarelecimento: Causado pelo desvio de nutrientes que o pulgão suga da seiva.
- Encarquilhamento: Os tecidos das folhas ficam retorcidos, malformados e com tamanho reduzido.
- Distorção das folhas e nanismo dos brotos.
- Formação da fumagina.
- Injeção de toxinas que prejudicam o crescimento da planta.
- Transmissão de vírus: Muitas espécies de pulgão são vetores de viroses que devastam lavouras.
- Formação de galhas: Algumas espécies podem induzir a formação de galhas (crescimentos anormais) nos tecidos vegetais.
Principais tipos de pulgão na agricultura
Os pulgões podem ser classificados de acordo com seu hábito alimentar:
- Monófagos: Alimentam-se de plantas de uma única família botânica.
- Polífagos: Alimentam-se de plantas de diversas famílias, sendo mais difíceis de controlar.
Conheça os mais importantes para o agronegócio brasileiro:
Pulgão do algodoeiro (Aphis gossypii)
- Hábito: Polífago, ataca cerca de 700 espécies de plantas, mas causa maiores danos no algodoeiro e meloeiro.
- Danos: É uma das principais pragas do algodão. Causa enrugamento e enrolamento das folhas, deforma os brotos e transmite viroses como o vermelhão e o mosaico das nervuras. No final do ciclo, a fumagina que se forma sobre o “honeydew” mancha as fibras, reduzindo seu valor comercial.
- Nível de Controle: O controle deve ser iniciado quando 10% das plantas apresentarem colônias (cerca de 12 indivíduos por folha).
- Manejo:
- Eliminação de restos culturais e plantas daninhas hospedeiras.
- Uso de cultivares tolerantes.
- Controle químico (grupos como sulfoxaminas e neonicotinoides). Use piretroides e organofosforados com cautela, pois podem eliminar inimigos naturais.
- Uso de cobertura de solo com material repelente.
Características morfológicas do pulgão do algodoeiro e meloeiro Aphis gossypii
(Fonte: Dalva Gabriel em Infobibos)
Pulgão da espiga (Sitobion avenae)
- Hábito: Polífago, afeta principalmente trigo, aveia, centeio, cevada e triticale.
- Danos: No trigo, é um problema grave. Reduz o número de espigas e de grãos por espiga, além de causar fumagina e transmitir viroses.
- Nível de Controle: Ação necessária se, em amostragem, 10% das plantas estiverem infestadas com 10 ou mais pulgões por espiga.
- Manejo:
- O tratamento de sementes de trigo é uma medida preventiva crucial.
- Controle biológico é uma opção para o trigo.
- Controle químico com produtos registrados (grupos como neonicotinoides, organofosforados e piretroides).
Pulgões afetando as espiguetas de trigo. Os grãos produzidos são afetados, com redução do tamanho e da qualidade final para a indústria
(Fonte: Agrolink)
Pulgão do milho (Rhopalosiphum maidis)
- Hábito: Polífago, ataca milho, sorgo, cevada, aveia e pode migrar para a soja. É um grande problema em sistemas de sucessão soja-milho.
- Danos: Ataca o cartucho do milho em fases jovens e, mais tarde, o pendão e as gemas florais. Além de causar fumagina, é vetor do mosaico comum do milho.
- Nível de Controle: O controle químico só é recomendado para populações altas, acima de 100 afídeos por planta.
- Manejo:
- Tratamento de sementes com inseticidas.
- Eliminação de plantas hospedeiras.
- Controle biológico com inimigos naturais.
Pulgão verde (Myzus persicae)
- Hábito: Polífago, afeta grandes culturas como a soja e o algodão.
- Danos: Causa deformação e encarquilhamento das folhas e é um importante vetor de viroses.
- Manejo:
- O controle biológico com inimigos naturais é bastante eficaz.
- O controle químico com inseticidas deve ser usado apenas em casos de alta infestação, com produtos registrados para a cultura-alvo.
Pulgões Myzus persicae ápteros (sem asas) e alados (com asas)
(Fonte: Syngenta)
Pulgão verde dos cereais (Schizaphis graminum)
- Hábito: Monófago, com preferência por gramíneas como trigo e cevada.
- Danos: O ataque ocorre na parte aérea, causando um forte amarelecimento das plantas.
- Manejo:
- Pode ser manejado com controle biológico por inimigos naturais.
- Em altas infestações, recomenda-se o controle químico com inseticidas registrados.
(Fonte: Agrolink)
Como acabar com os pulgões de forma estratégica
A melhor abordagem para combater os pulgões é o MIP (Manejo Integrado de Pragas). O MIP combina diferentes técnicas para manter a população da praga abaixo do nível de dano econômico, ou seja, o ponto em que o custo do controle é menor que o prejuízo causado pela praga.
As principais medidas de manejo incluem:
- Monitoramento constante da lavoura para identificar o início da infestação e a densidade populacional.
- Eliminação de plantas daninhas e restos culturais que sirvam de hospedeiros.
- Controle biológico, incentivando a presença de inimigos naturais como joaninhas e crisopídeos.
- Controle químico, utilizando inseticidas ou tratamento de sementes com produtos registrados no Agrofit para a praga e a cultura específicas. É fundamental rotacionar os grupos químicos para evitar o manejo de resistência.
- Uso de cobertura de solo com material repelente.
- Controle alternativo, como o uso de calda de sabão neutro, especialmente em sistemas de produção orgânica.
Manejo do pulgão como vetor de viroses: uma atenção especial
Quando o pulgão transmite um vírus, o modo de transmissão determina a eficácia do controle químico. Existem três tipos:
- Não-persistente: A aquisição e transmissão do vírus ocorrem em segundos, através de “picadas de prova”. O vírus fica apenas no estilete (aparelho bucal) do pulgão.
- Na prática: O controle químico do pulgão não é eficaz para impedir a disseminação do vírus, pois a transmissão acontece antes que o inseticida faça efeito. O controle só se justifica se a população do pulgão em si atingir o nível de dano.
- Semi-persistente: A transmissão leva de minutos a horas. O vírus não circula por todo o corpo do inseto.
- Persistente: A aquisição e transmissão levam horas ou dias. O pulgão precisa se alimentar por um longo período para adquirir o vírus e transmiti-lo. O vírus circula pelo corpo do inseto e pode até se replicar dentro dele.
- Na prática: Para este tipo de transmissão, o controle químico com inseticidas é eficiente para reduzir a disseminação da virose, pois elimina o vetor antes que ele infecte muitas outras plantas.
Para identificar corretamente a espécie de pulgão, o vírus e o modo de transmissão, consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a).
Conclusão
Pulgões são pragas que podem causar prejuízos significativos em diversas culturas agrícolas, seja por danos diretos, como a sucção de seiva e a formação de fumagina, ou indiretos, como a transmissão de viroses.
A chave para um controle eficaz é a vigilância. Realize o monitoramento constante da sua lavoura, adote as práticas do Manejo Integrado de Pragas e aja quando os níveis de infestação atingirem o limiar de dano econômico.
Utilize sempre produtos registrados e siga as recomendações técnicas. Com essas medidas, você protege sua produtividade e a rentabilidade do seu negócio.
Glossário
Afídeos: Nome técnico para pulgões, insetos sugadores de seiva que pertencem à superfamília Aphidoidea. O termo é frequentemente usado em contextos agronômicos e científicos.
Fumagina: Fungo de coloração escura que se desenvolve sobre o “honeydew”. Cobre as folhas, bloqueando a luz solar e reduzindo a fotossíntese, o que prejudica o desenvolvimento da planta e pode manchar produtos finais, como as fibras de algodão.
Honeydew (ou “mela”): Substância açucarada e pegajosa excretada pelos pulgões enquanto se alimentam da seiva. Esse líquido serve de alimento para formigas e é o substrato ideal para o crescimento da fumagina.
MIP (Manejo Integrado de Pragas): Uma estratégia de controle que combina diversas táticas (biológicas, culturais, químicas) de forma harmoniosa. O objetivo é manter a população de pragas abaixo do nível em que causam prejuízo econômico, de maneira sustentável e com menor impacto ambiental.
Nível de Dano Econômico: Ponto em que a densidade de uma praga é alta o suficiente para que o custo do prejuízo que ela causa seja maior do que o custo da medida de controle. É o limiar que justifica a intervenção, como a aplicação de um defensivo.
Polífagos: Organismos que se alimentam de uma grande variedade de espécies de plantas, pertencentes a diferentes famílias botânicas. Essa característica faz dos pulgões uma ameaça versátil e de difícil controle em sistemas com rotação de culturas.
Vetores de viroses: Organismos que transportam e transmitem agentes causadores de doenças, como os vírus, de uma planta doente para uma sadia. Os pulgões são vetores eficientes de muitas viroses agrícolas, causando danos que vão além da sucção de seiva.
Como o Aegro pode ajudar no manejo de pulgões
Realizar o Manejo Integrado de Pragas (MIP) com eficiência, especialmente contra inimigos como os pulgões, exige um monitoramento rigoroso e registros detalhados. Acompanhar a evolução da infestação e decidir o momento exato de intervir, sem desperdiçar insumos, é um dos maiores desafios da gestão agronômica.
Um software de gestão agrícola como o Aegro simplifica esse processo. Com ele, você pode registrar os dados do monitoramento de pragas direto do campo pelo celular, centralizando o histórico de cada talhão. Isso permite planejar as pulverizações com base em dados concretos e, ao mesmo tempo, controlar os custos de cada aplicação, garantindo que o manejo seja não apenas eficaz, mas também lucrativo.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre os danos diretos e indiretos causados pelos pulgões?
O dano direto é causado pela sucção da seiva, que enfraquece a planta, causa amarelecimento e deforma folhas e brotos. Os danos indiretos são consequências desse ataque, como a formação de fumagina sobre o ‘honeydew’ excretado, que prejudica a fotossíntese, e a transmissão de viroses devastadoras, que comprometem toda a lavoura.
Por que é comum encontrar formigas junto com uma infestação de pulgões?
As formigas são atraídas pelo ‘honeydew’ ou ‘mela’, uma substância açucarada que os pulgões excretam ao se alimentarem da seiva. Elas se alimentam desse líquido e, em troca, muitas vezes protegem os pulgões de seus inimigos naturais, como as joaninhas. A presença de muitas formigas pode ser um forte indicativo de uma colônia de pulgões ativa.
A fumagina é uma doença causada diretamente pelo pulgão?
Não diretamente. A fumagina é um fungo que se desenvolve sobre o ‘honeydew’ (a excreção açucarada) deixado pelos pulgões nas folhas. Portanto, o pulgão cria a condição ideal para o fungo aparecer, mas não o causa diretamente. O fungo bloqueia a luz solar, reduzindo a capacidade da planta de realizar fotossíntese.
Quando é o momento certo para aplicar inseticidas contra pulgões na lavoura?
A aplicação de inseticidas deve seguir os princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP) e ser realizada apenas quando a infestação atinge o Nível de Dano Econômico. Esse nível varia para cada cultura, como 10% das plantas infestadas no trigo, por exemplo. O monitoramento constante é crucial para tomar essa decisão no momento certo, evitando gastos desnecessários e o desenvolvimento de resistência da praga.
Por que alguns pulgões na mesma colônia têm asas e outros não?
Os pulgões sem asas (ápteros) são focados na reprodução rápida dentro da colônia. Quando a população cresce muito, a qualidade da planta hospedeira diminui ou as condições ambientais mudam, a colônia começa a gerar indivíduos com asas (alados). A função dos pulgões alados é migrar para outras plantas e iniciar novas infestações, garantindo a dispersão e sobrevivência da espécie.
O controle químico sempre impede a transmissão de viroses pelos pulgões?
Não, a eficácia depende do tipo de transmissão do vírus. Para viroses de transmissão ’não-persistente’, a infecção ocorre em segundos e o inseticida não age a tempo de impedir. Nesses casos, o controle químico do vetor não é eficaz contra a disseminação da doença. Já para viroses de transmissão ‘persistente’, que levam horas, o inseticida é eficiente, pois elimina o pulgão antes que ele consiga transmitir o vírus.
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