Pragas do Milho: Guia Completo para Identificação e Manejo Eficiente

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Ciências/Entomologia. Atualmente na gestão acadêmica do SolloAgro.
Pragas do Milho: Guia Completo para Identificação e Manejo Eficiente

Encontrar a lavoura cheia de insetos é um sinal de alerta para qualquer produtor. Pragas como a cigarrinha-do-milho, por exemplo, podem gerar perdas de até 90% na cultura do milho. Para evitar prejuízos, é fundamental saber identificar o inimigo certo, na hora certa.

Você conhece as épocas de maior risco para cada praga e as melhores estratégias de controle?

Neste guia prático, vamos detalhar as principais pragas que ameaçam o milho e apresentar as formas mais eficientes de combatê-las, seguindo os princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Acompanhe e proteja sua safra.

Reconheça as Principais Pragas do Milho

As pragas do milho podem atacar tanto na primeira safra quanto na segunda safra (a safrinha). A melhor forma de identificá-las é de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura, conhecido como estágio fenológico.

Para facilitar, vamos organizar as pragas em quatro grupos principais:

  1. Pragas iniciais subterrâneas: Atacam sementes e raízes.
  2. Pragas iniciais de superfície: Danificam as plantas jovens (plântulas).
  3. Pragas da parte aérea: Atacam folhas e colmo.
  4. Pragas da espiga: Afetam diretamente os grãos.

A seguir, vamos detalhar cada um desses grupos.

Pragas Iniciais Subterrâneas

Você já observou falhas na germinação ao longo das linhas de plantio na sua plantação de milho?

Se a resposta for sim, a causa mais provável é o ataque de pragas subterrâneas. Elas se alimentam de sementes e raízes, causando um grande transtorno e perdas no stand inicial da lavoura.

Conheça as principais:

Larva-arame (Conoderus scalaris)

Também conhecida como vaga-lume, esta praga ataca diretamente as sementes, o sistema radicular e os tubérculos. O dano é tão significativo que a planta perde sua capacidade de sustentação e não consegue absorver os nutrientes necessários para se desenvolver com vigor.

composição de duas fotografias que ilustram diferentes estágios de vida de uma praga agrícola comum, o elaterí (Fonte: Manual de Pragas do Milho FMC)

Larva-alfinete (Diabrotica speciosa)

A larva-alfinete, conhecida na fase adulta como vaquinha ou brasileirinho, ataca as raízes da planta. Assim como a larva-arame, seu ataque compromete a sustentação do milho. As raízes danificadas não absorvem água e nutrientes de forma eficiente, o que pode causar o sintoma conhecido como “pescoço de ganso”, onde a planta tomba e tenta se reerguer. Na fase adulta, os besouros causam danos na parte aérea, alimentando-se dos cabelos e folhas do milho.

composição de duas fotografias que ilustram diferentes estágios de vida e os danos causados pela praga conheci (Fonte: Manual de Pragas do Milho – FMC)

Larva-angorá (Astylus variegatus)

Esta é outra espécie de vaquinha, com hábitos e aparência muito semelhantes aos da larva-alfinete. É na fase jovem que a larva-angorá danifica as sementes e raízes, geralmente causando ataques concentrados em reboleiras pela lavoura.

uma macrofotografia de um besouro sobre uma folha verde. O inseto, visto de cima, possui um corpo ovalado comAdulto de Astylus variegatus (Foto: Ivan Cruz/Embrapa em Defesa Vegetal)

Corós

Embora existam muitas espécies de corós, as que pertencem à família Melolonthidae são as que exigem maior atenção na cultura do milho. Suas larvas podem atingir até 4 cm de comprimento e se alimentam vorazmente das raízes, podendo levar a planta à morte. Como os corós também atacam a soja, é fundamental ter atenção redobrada no milho plantado em sucessão à soja.

close-up detalhado de uma larva de besouro, popularmente conhecida como coró ou pão-de-galinha, em seu habi (Fonte: Embrapa)

Como Controlar as Pragas Iniciais Subterrâneas

O manejo eficaz começa antes mesmo do plantio. Siga estes passos:

  • Monitoramento Prévio: Faça amostragens de solo em vários pontos da área para identificar a presença e a densidade das pragas.
  • Controle Cultural: A eliminação de restos culturais da safra anterior e de plantas hospedeiras alternativas ajuda a reduzir a população dessas pragas.
  • Preparo do Solo: Um preparo adequado do solo expõe as larvas a predadores e às condições climáticas, auxiliando no controle.
  • Controle Químico: Se o monitoramento indicar alta infestação, o uso de sementes tratadas com inseticidas e aplicações de produtos diretamente no sulco de plantio são medidas eficientes. Sempre baseie a decisão no monitoramento!

Pragas do Milho: Pragas Iniciais de Superfície

Estas pragas atacam o milho desde a germinação até a fase de plântula, que compreende os primeiros 30 dias após a emergência da planta.

Conheça as principais:

Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

As lagartas desta espécie atacam as folhas e o caule das plântulas recém-emergidas. O ataque pode enfraquecer as plantas e, em casos mais severos, levá-las à morte. Fique atento, pois os ataques da lagarta-elasmo são mais frequentes em períodos de estiagem.

composição de duas fotografias que ilustram diferentes estágios de vida de uma praga agrícola, provavelmente a Lagarta (à esq.) e adultos de Elasmopalpus lignosellus (Fonte: Embrapa)

Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)

Embora existam outras espécies, a Agrotis ipsilon é a lagarta-rosca mais comum nas lavouras de milho. Ela pode atacar sementes e folhas, mas seu dano característico ocorre nas hastes: a lagarta corta as plântulas rente ao solo, causando danos que na maioria das vezes são irreparáveis.

uma fotografia macro de uma lagarta, provavelmente a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), uma praga ag (Fonte: Manual de Pragas do Milho – FMC)

Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)

Apesar de seu tamanho pequeno, este inseto sugador causa o enfraquecimento direto das plântulas. Ao sugar a seiva, ela excreta um líquido açucarado conhecido como “honeydew”. Essa substância favorece o aparecimento da fumagina (um fungo de coloração escura), que cobre as folhas e reduz a capacidade fotossintética da planta.

O principal problema, no entanto, é que a cigarrinha é vetor (transmissora) de doenças graves como o enfezamento pálido e o enfezamento vermelho. A incidência dessas doenças é maior quando a semeadura é feita tardiamente.

Fotografia macro de uma folha de milho verde e vibrante, mostrando uma infestação da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis). E (Fonte: Embrapa)

Percevejo-barriga-verde (Dichelops spp.)

O percevejo-barriga-verde se tornou uma grande preocupação, especialmente no milho safrinha plantado em sucessão à cultura da soja. O problema ocorre porque ele ataca as plântulas, podendo gerar prejuízos enormes ao final da safra. As principais espécies que atacam o milho são a Dichelops furcatus e a Dichelops melacanthus.

uma fotografia macro de um percevejo-barriga-verde (Diceraeus melacanthus) pousado sobre uma folha verde. O inAdulto de percevejo-barriga-verde (Fonte: Roundup Ready)

Como Controlar as Pragas Iniciais de Superfície

  • Tratamento de Sementes: Esta é a principal medida preventiva contra o ataque inicial dessas pragas.
  • Monitoramento Pós-plantio: É fundamental inspecionar a área alguns dias após o plantio para detectar a presença de pragas e avaliar a necessidade de controle.
  • Controle Cultural: A remoção de restos culturais, palhada e plantas daninhas reduz os abrigos e fontes de alimento para essas pragas.
  • Manejo da Cigarrinha: Para evitar a transmissão de doenças pela cigarrinha, utilize variedades de milho menos suscetíveis e evite semeaduras tardias, que aumentam a pressão da praga.
  • Manejo do Percevejo: Analise o histórico da área. Se você plantou soja antes do milho, a chance de o percevejo-barriga-verde permanecer na área é muito alta.

Para mais detalhes, confira nosso artigo: “As principais orientações para se livrar do percevejo barriga-verde”.

Pragas do Milho: Pragas da Parte Aérea

As pragas que atacam a parte aérea são extremamente agressivas. Nesta fase, as plantas já estão mais desenvolvidas e com tecidos mais rígidos (lignificados), mas mesmo assim sofrem danos severos. Essas pragas têm alta voracidade e podem reduzir drasticamente a produtividade da sua lavoura.

Fique atento às duas principais:

Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Esta é considerada a praga-chave da cultura do milho. Seu ataque mais característico é no cartucho da planta, mas ela não para por aí. A lagarta-do-cartucho pode danificar folhas e até a espiga, permanecendo na lavoura do início ao fim do ciclo. Seu alto poder de destruição pode causar quedas de mais de 50% na produção.

close-up detalhado da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, uma das pragas mais prejudiciais para a (Fonte: EPPO)

Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)

A broca-da-cana, também chamada de lagarta-do-colmo, se alimenta do interior do colmo, onde abre galerias transversais e longitudinais. Essas galerias enfraquecem a estrutura da planta, causando tombamento e acamamento em estágios mais avançados. Além disso, os orifícios servem como porta de entrada para microrganismos que causam doenças e podridões no colmo.

uma visão macrofotográfica detalhada de uma lagarta, provavelmente a broca-da-cana (Diatraea saccharalis), den (Fonte: Manual de Pragas do Milho – FMC)

Controle das Pragas da Parte Aérea

  • Monitoramento: Para detectar a presença de adultos de lagartas, utilize armadilhas com feromônio. Isso ajuda a prever o início dos ataques. Para saber mais sobre o controle da lagarta-do-cartucho, leia: “Lagarta-do-cartucho do milho: Controle eficiente com as táticas do MIP”.
  • Controle Biológico da Broca-da-cana: Como as lagartas da broca ficam protegidas dentro do colmo, o controle químico é menos eficaz. A melhor estratégia é o controle biológico, com a liberação de parasitoides como Trichogramma galloi (para os ovos) e Cotesia flavipes (para as lagartas).

Pragas da Espiga do Milho

Quando a lavoura finalmente chega à fase de produção de espigas, outro grupo de pragas entra em ação. Como elas atacam diretamente o produto final, os danos representam um problema sério e direto na rentabilidade.

Você provavelmente já as conhece, mas é sempre bom relembrar.

Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea)

O ataque desta praga começa nos cabelos novos do milho. Em seguida, as lagartas penetram na espiga e se alimentam dos grãos em formação. Quando totalmente desenvolvidas, essas lagartas podem medir até 5 cm de comprimento. Além do dano direto aos grãos, as perfurações facilitam a entrada de fungos e bactérias que causam podridão.

uma fotografia macro de uma lagarta, provavelmente a lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea), sobre uma espiga de Lagarta-da-espiga sobre os grãos (Fonte: Eurekalert)

Mosca-da-espiga (Euxesta spp.)

Este pequeno inseto (da ordem dos dípteros) pode causar danos expressivos nas espigas. A mosca aproveita os orifícios deixados pela lagarta-da-espiga para entrar e depositar seus ovos. As larvas que eclodem se alimentam dos grãos, deixando as regiões atacadas apodrecidas e impróprias para o consumo, especialmente para o milho verde (in natura).

composição de duas fotografias macro que ilustram diferentes estágios do ciclo de vida da mosca-do-milho (prov (Fonte: Ivan Cruz/Embrapa em Panorama)

Percevejo-do-milho (Leptoglossus zonatus)

Se você encontrar um percevejo de aparência diferente próximo às espigas, fique atento. Tanto as ninfas (forma jovem) quanto os adultos do percevejo-do-milho causam danos ao sugar os grãos, provocando murcha e podridão. Uma característica marcante para identificá-lo é uma dilatação em formato de folha em suas pernas traseiras, como mostra a imagem.

composição de duas fotografias que ilustram diferentes estágios de vida do percevejo-do-milho (*Leptoglossus z (Foto: Ivan Cruz/Embrapa em Panorama)

Como Controlar as Pragas da Espiga

  • Monitoramento Constante: Como sempre, o monitoramento é o ponto de partida para qualquer tática de controle, especialmente nesta fase crítica.
  • Controle Biológico da Lagarta-da-espiga: Muitos produtores têm obtido sucesso com liberações do parasitoide Trichogramma pretiosum. Atenção: esta espécie é diferente da utilizada para o controle da broca-da-cana (Trichogramma galloi).
  • Manejo Integrado: Para as demais pragas, adote um conjunto de práticas:
    • Controle cultural: elimine plantas hospedeiras que possam abrigar as pragas.
    • Armadilhas: implemente armadilhas para monitorar e capturar os insetos adultos.
    • Híbridos Resistentes: Utilize híbridos de milho que apresentem maior resistência ou tolerância a essas pragas.
    • Controle Químico: O uso de defensivos para milho é uma ferramenta comum. Você pode ver mais detalhes sobre os diferentes tipos de inseticidas nesta matéria.

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Conclusão

Conhecer as principais pragas do milho e saber o momento certo de agir é fundamental para proteger sua lavoura e garantir a rentabilidade.

Lembre-se que controlar uma praga sem necessidade real pode gerar custos desnecessários e causar um desequilíbrio no ecossistema da sua fazenda.

Planeje-se bem na pré-safra e mantenha o monitoramento constante durante todo o ciclo da cultura para saber quais pragas exigem sua atenção. Embora existam pragas secundárias que também podem causar danos, a decisão de controle sempre dependerá do nível populacional identificado em suas vistorias.


Glossário

  • Controle Biológico: Método de controle de pragas que utiliza seus inimigos naturais, como predadores e parasitoides. Um exemplo é a liberação de vespas específicas para combater ovos de lagartas na lavoura.

  • Estágio fenológico: Cada uma das fases de desenvolvimento de uma planta, desde a germinação até a colheita. Identificar o estágio fenológico do milho ajuda a prever quais pragas têm maior probabilidade de atacar.

  • Honeydew: Termo em inglês para a excreção açucarada liberada por insetos sugadores, como a cigarrinha-do-milho. Essa substância favorece o crescimento de um fungo preto (fumagina) que prejudica a fotossíntese da planta.

  • MIP (Manejo Integrado de Pragas): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (cultural, biológico e químico) de forma sustentável. O objetivo é usar defensivos químicos apenas quando o nível da praga atinge um ponto que causa dano econômico.

  • Parasitoides: Insetos que depositam seus ovos dentro ou sobre outros insetos (hospedeiros). As larvas do parasitoide se alimentam do hospedeiro, matando-o, sendo uma forma eficaz de controle biológico.

  • Plântula: A planta jovem, nos seus primeiros dias após a germinação. Nesta fase, o milho é muito vulnerável ao ataque de pragas como a lagarta-rosca e o percevejo-barriga-verde.

  • Reboleiras: Áreas localizadas na lavoura onde pragas ou doenças se manifestam de forma concentrada. É comum em ataques de corós, que formam “manchas” de plantas danificadas no campo.

  • Safrinha: Segunda safra cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente aproveitando a umidade residual do solo após a colheita da safra principal de verão. O milho safrinha é comumente plantado após a soja.

  • Vetor: Organismo que transmite agentes causadores de doenças de uma planta para outra. A cigarrinha-do-milho é um vetor porque, ao se alimentar, transmite os microrganismos que causam o enfezamento do milho.

Como a tecnologia pode ajudar no manejo de pragas do milho

O monitoramento constante de tantas pragas, cada uma com seu ciclo, e a decisão sobre o momento certo de agir são desafios complexos que impactam diretamente os custos de produção. Um software de gestão agrícola como o Aegro ajuda a organizar esse processo, permitindo que você registre as vistorias de campo e planeje as aplicações de defensivos de forma centralizada. Ao vincular cada operação ao controle de estoque e financeiro, fica mais fácil saber exatamente quanto está sendo gasto com o manejo por talhão, otimizando recursos e protegendo a rentabilidade da safra.

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Perguntas Frequentes

Qual é o primeiro passo para um controle de pragas do milho eficaz?

O primeiro e mais importante passo é o monitoramento constante da lavoura. Antes de qualquer aplicação, é fundamental inspecionar a área para identificar quais pragas estão presentes e em que quantidade. Essa prática, pilar do Manejo Integrado de Pragas (MIP), evita gastos desnecessários e garante que o controle seja feito no momento certo e com a tática correta.

Por que a cigarrinha-do-milho é considerada uma praga tão perigosa, mesmo sendo pequena?

O grande perigo da cigarrinha não está no dano direto de sucção da seiva, mas em sua capacidade de transmitir doenças devastadoras, conhecidas como enfezamentos. Essas doenças comprometem todo o desenvolvimento da planta, reduzem drasticamente o tamanho das espigas e podem levar a perdas de até 90% na produção, tornando seu controle preventivo essencial.

Plantei soja antes do milho safrinha. Qual praga exige atenção redobrada?

A principal praga a ser monitorada nesse cenário é o percevejo-barriga-verde. Ele se abriga na palhada da soja após a colheita e ataca as plântulas de milho assim que emergem, causando falhas no stand e deformações. O tratamento de sementes e o monitoramento inicial são estratégias cruciais para mitigar os prejuízos em áreas de sucessão soja-milho.

A lagarta-do-cartucho ataca apenas o cartucho da planta de milho?

Não, apesar do nome. A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) é uma praga que pode atacar o milho durante todo o seu ciclo. Nas fases iniciais, danifica as folhas e, em estágios mais avançados, pode atacar também a espiga, alimentando-se diretamente dos grãos. Por isso, é considerada a principal praga da cultura e exige monitoramento contínuo.

Qual a principal vantagem do controle biológico para pragas como a broca-da-cana?

A grande vantagem do controle biológico para a broca-da-cana é sua eficiência em atingir a praga onde o controle químico tem dificuldade. Como a lagarta se desenvolve protegida dentro do colmo do milho, inseticidas de contato têm baixa eficácia. Já os inimigos naturais, como as vespinhas parasitoides, conseguem controlar a lagarta diretamente dentro do seu abrigo de forma sustentável.

Como o tratamento de sementes ajuda no controle inicial das pragas do milho?

O tratamento de sementes funciona como uma barreira de proteção inicial para a lavoura. Ele protege as sementes e as plântulas contra o ataque de pragas subterrâneas, como a larva-arame e corós, e também de pragas de superfície, como a lagarta-elasmo. Isso garante um bom estabelecimento do stand (número de plantas por área), que é a base para um alto potencial produtivo.

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