Pragas do Café: Guia Completo de Identificação e Manejo

Engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Fitotecnia focado em nutrição de plantas. Atualmente é consultor.
Pragas do Café: Guia Completo de Identificação e Manejo

O Brasil é o maior produtor de café do mundo, e todo cafeicultor sabe o esforço necessário para levar um grão de qualidade até a xícara. Você prepara o solo, cuida da nutrição, torce pelo clima e, quando tudo parece ir bem, aparecem as pragas para atrapalhar a safra.

Elas causam danos diretos e indiretos que afetam tanto a produtividade quanto a qualidade final da bebida. Por muito tempo, a broca-do-café foi a principal vilã, mas hoje o bicho-mineiro assumiu esse posto.

Para te ajudar a proteger sua lavoura, preparamos este guia com dicas práticas sobre as principais pragas do café, mostrando como identificar, prevenir e controlar os danos de forma eficiente.

O que é o Manejo Integrado de Pragas (MIP) no cafezal?

Antes de detalharmos cada praga, é fundamental entender o conceito que guia todas as boas práticas de controle: o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

O controle de pragas no café deve seguir os princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP), uma estratégia que combina critérios econômicos, ecológicos e sociais. A meta não é eliminar 100% dos insetos, mas sim manter a população deles em um nível que não cause prejuízo financeiro. Isso torna a produção mais sustentável e evita problemas futuros.

infográfico didático que explica o conceito de Manejo Integrado de Pragas (MIP) utilizando a analogia de uma ca A estrutura do MIP se baseia em monitoramento constante e tomada de decisão inteligente. (Fonte: ABCBio)

Com o MIP, avaliamos o custo-benefício de cada ação de controle. Também consideramos os impactos no ambiente, na saúde do produtor e nos outros organismos benéficos presentes na lavoura.

A ideia central é manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico. A aplicação de defensivos só acontece quando a infestação atinge o nível de controle, como mostra o gráfico abaixo.

infográfico educativo que ilustra os conceitos de Níveis de Dano para a tomada de decisão no controle de pragas Entender esses níveis é a chave para economizar com defensivos e proteger o meio ambiente. (Fonte: ABCBio)

O MIP utiliza diversas técnicas de manejo, que podem ser divididas em duas categorias:

  • Técnicas Preventivas:
    • Controle cultural: Práticas como adubação correta e plantio adensado.
    • Uso de armadilhas: Para monitorar e capturar pragas.
    • Plantio de variedades resistentes: Escolha de cultivares menos suscetíveis.
  • Técnicas de Controle Imediato:
    • Controle biológico: Uso de inimigos naturais da praga.
    • Controle químico: Aplicação de inseticidas de forma seletiva e no momento certo.

Cada praga exige uma abordagem específica, sempre baseada em um monitoramento rigoroso da lavoura.

Principais Pragas do Café

1. Broca-do-café (Hypothenemus hampei)

Características, Comportamento e Danos

A broca-do-café causa prejuízos no Brasil desde a década de 1920. É um pequeno besouro que ataca diretamente os frutos, onde vive e se reproduz.

uma fotografia macro, em vista dorsal, de um pequeno besouro de cor marrom-escura a preta, isolado sobre um fu A broca-do-café é um besouro minúsculo, mas com alto poder de destruição. (Fonte: Koppert)

Os danos vão além da destruição do grão. O ataque da broca reduz a qualidade da bebida, favorece a queda dos frutos e abre portas para a entrada de fungos e outras doenças.

uma sequência de quatro grãos de café cortados ao meio, dispostos horizontalmente sobre um fundo verde-azulado Danos internos causados pela broca, que comprometem o peso e a qualidade do grão. (Fonte: Epamig)

Após o acasalamento dentro do fruto, os machos permanecem ali. As fêmeas saem para colonizar novos frutos, em um período conhecido como “período de trânsito”. É neste momento que elas estão mais vulneráveis ao controle. Essa migração é estimulada por condições ambientais e pela atração a compostos químicos liberados pelos próprios frutos.

Condições Favoráveis

A infestação da broca é favorecida por:

  • Lavouras mais adensadas e sombreadas.
  • Locais com maior umidade, como áreas de baixada.
  • Anos com invernos chuvosos.

O principal fator que aumenta a população da praga é a presença de frutos remanescentes da safra anterior, tanto nos pés quanto caídos no chão. Esses grãos servem de abrigo e alimento para a broca se multiplicar.

Métodos de Prevenção e Controle

Seguindo o MIP, a melhor forma de prevenir a broca é realizar uma colheita bem-feita. Isso significa repassar a lavoura para não deixar grãos nos pés e varrer o chão para remover os frutos caídos.

Para o controle direto, existem as seguintes opções:

  • Controle Biológico: Utilização de vespas parasitoides ou do fungo Beauveria bassiana, que infecta e mata o inseto.

composição de duas fotografias macro que ilustram métodos de controle biológico da broca-do-café, uma praga si Inimigos naturais como vespas e fungos são aliados importantes no controle da broca. (Fonte: Epamig)

  • Armadilhas: Instalação de armadilhas com atraentes para capturar as fêmeas durante o voo.
  • Controle Químico: Pode ser feito com produtos como o clorpirifós, na dose de 1 a 1,5 L/ha.

Importante: Os métodos de controle devem ser aplicados durante o período de trânsito da broca, que geralmente ocorre entre outubro e dezembro. A decisão de aplicar qualquer produto deve ser baseada em amostragens que confirmem o dano econômico.

MIP: Amostragem e Nível de Controle

O monitoramento da broca deve começar logo após a primeira florada do cafezal. A tabela abaixo resume as recomendações de amostragem e os níveis de controle para a tomada de decisão.

tabela-guia detalhada sobre o manejo da broca-do-café, uma das principais pragas da cafeicultura. A es Recomendações de monitoramento e amostragem para broca-do-café.

2. Bicho-Mineiro (Leucoptera coffeella)

Características, Comportamento e Danos

Desde a década de 70, com as mudanças no sistema de produção, o bicho-mineiro se tornou a praga mais importante da cafeicultura.

infográfico educacional que ilustra o ciclo de vida completo do bicho-mineiro (Leucoptera coffeella), uma das p Conhecer o ciclo de vida do bicho-mineiro é essencial para definir o momento certo do controle. (Fonte: Elevagro)

O bicho-mineiro ataca exclusivamente o cafeeiro. O dano é causado pela lagarta, que cava galerias (minas) dentro das folhas, principalmente nos terços médio e superior da planta. Essa destruição reduz a área foliar, prejudicando a fotossíntese e, consequentemente, a produção.

close-up de uma folha de cafeeiro apresentando múltiplos sintomas de uma doença fúngica, muito provavelmen Folha com as “minas” características do ataque do bicho-mineiro. (Autor: Giovani Belutti Voltolini, 2016)

O adulto é uma pequena mariposa branca que coloca seus ovos na parte de cima das folhas. Após a eclosão, a lagarta penetra no tecido foliar e começa a se alimentar, formando as galerias. Atualmente, a praga apresenta dois picos populacionais durante o ano, momentos em que as medidas de controle devem ser intensificadas.

gráfico de linha que ilustra um ciclo anual, de janeiro a dezembro, relacionado à cafeicultura. A linha azu Os picos populacionais do bicho-mineiro coincidem com períodos de estresse para a planta. (Fonte: AgroBayer)

Condições Favoráveis

O bicho-mineiro se desenvolve melhor em:

  • Condições de clima seco e temperaturas elevadas.
  • Lavouras com espaçamento mais largo e em faces que recebem mais sol.
  • Plantas com desequilíbrio nutricional.
  • Uso indiscriminado de inseticidas não seletivos e de produtos à base de cobre, que eliminam os inimigos naturais da praga.

MIP: Amostragem e Nível de Controle

A amostragem deve começar em outubro nas regiões mais quentes ou com a chegada do período seco em locais de clima ameno. É fundamental dar atenção especial às lavouras novas, pois, com pouca área foliar, os danos podem ser severos.

Um ponto importante: se for observado que mais de 40% das minas possuem sinais de predação por inimigos naturais, a aplicação de inseticidas pode ser adiada.

tabela informativa com diretrizes técnicas para o manejo do ‘Bicho Mineiro’, uma praga comum na agricu Recomendações de monitoramento e amostragem para bicho-mineiro.

Métodos de Controle

  • Controle Cultural: Pode ser feito com plantios mais adensados e adubações equilibradas para fortalecer as plantas.
  • Controle Biológico: Existem vespas parasitoides (famílias Eulophidae e Braconidae) e predadoras (família Vespidae) que atacam o bicho-mineiro. As vespas predadoras são consideradas mais eficientes.
  • Controle Químico: Deve ser realizado apenas quando os níveis de dano forem atingidos, com base nas amostragens e no histórico da área.

3. Ácaros

O manejo inadequado do bicho-mineiro causou desequilíbrios na lavoura, fazendo com que pragas secundárias, como os ácaros, se tornassem um problema. Eles são favorecidos por períodos secos. As três espécies mais comuns são:

Ácaro Vermelho (Oligonychus ilicis)

Ataca os ponteiros do café, na parte de cima da folha. Causa um bronzeamento característico que pode levar à desfolha intensa.

Esta imagem é uma composição de três fotografias que ilustram os sintomas de uma possível deficiência nutricional ou doença e Folhas com aspecto “queimado” ou bronzeado, sintoma do ataque do ácaro vermelho. (Fonte: Antonio de Souza)

Ácaro Branco (Polyphagotarsonemus latus)

Também ataca os ponteiros, mas na parte de baixo da folha. Causa danos mais severos em lavouras jovens, provocando redução do tamanho, enrolamento e deformação das folhas novas.

Ácaro da Mancha Anular (Brevipalpus phoenicis)

Causa manchas amareladas (cloróticas) nas folhas e nos frutos. Em ataques severos, pode levar à desfolha e à perda de qualidade do café.

composição de duas fotografias que comparam diferentes estágios de maturação de frutos, muito provavelmente de Manchas nos frutos causadas pelo ácaro da mancha anular, que depreciam o produto final. (Fonte: Café Point)

Este ácaro é o mesmo que transmite a leprose dos citros. Portanto, cafezais próximos a pomares de citros exigem atenção redobrada.

O melhor manejo para os ácaros é o uso de produtos seletivos, que não eliminam seus inimigos naturais (principalmente outros ácaros predadores). Para o ácaro vermelho e o da mancha anular, os acaricidas mais indicados são à base de avermectinas.

4. Cigarras

As cigarras são pragas que causam danos há muito tempo. O problema está na fase jovem (ninfa), que vive no solo, ataca as raízes e suga a seiva da planta. Isso causa um enfraquecimento progressivo do cafeeiro, que fica depauperado e com baixa produtividade.

As espécies que mais causam danos são a Quesada spp., Fidicina spp. e Carineta spp.

uma lavoura de café em um terreno inclinado, com solo avermelhado coberto por folhas secas e vegetação rasteir Lavoura com aspecto fraco e amarelado, um sinal do ataque subterrâneo das cigarras. (Fonte: CNA)

Para o controle, recomenda-se o uso de inseticidas sistêmicos aplicados no solo. Para a espécie Quesada spp., existem também armadilhas sonoras que se mostraram eficazes.

Outras Pragas do Café

Além das principais, outras pragas podem atacar a cultura do café, tornando-se problemas em regiões ou situações específicas. Entre elas, podemos citar:

  • Lagartas
  • Cigarrinhas
  • Cochonilhas (de raiz e de parte aérea)
  • Moscas-das-raízes

Muitas dessas pragas ganharam importância devido ao manejo inadequado do bicho-mineiro. Isso reforça a necessidade de seguir as diretrizes do MIP, sempre com base em monitoramento e amostragem.

Para mais detalhes sobre o controle de pragas de menor importância, você pode consultar o Manual do Café da Embrapa.

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Conclusão

Neste artigo, apresentamos as principais pragas do café, como identificá-las e as melhores estratégias para prevenir e controlar sua ocorrência. Embora existam outras pragas, a lógica de manejo é a mesma.

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é a base para um controle sustentável, eficiente e econômico. Lembre-se de sempre seguir suas diretrizes e contar com o apoio de um engenheiro agrônomo de sua confiança.

Com o manejo correto das pragas, seu cafezal se tornará mais produtivo, e a qualidade dos seus frutos será ainda melhor


Glossário

  • Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella): Refere-se à fase de lagarta de uma pequena mariposa que se desenvolve dentro das folhas do cafeeiro. Ela cria galerias (ou “minas”) ao se alimentar do tecido foliar, o que reduz a capacidade de fotossíntese da planta e prejudica a produção.

  • Broca-do-café (Hypothenemus hampei): Um pequeno besouro que perfura os frutos do café para depositar seus ovos. As larvas se alimentam dos grãos, causando perda de peso, queda de frutos e deterioração da qualidade da bebida.

  • Controle biológico: Método de manejo que utiliza organismos vivos, como predadores (vespas), parasitoides ou microrganismos (fungos), para controlar a população de uma praga. É um pilar do MIP por ser uma alternativa mais sustentável ao controle químico.

  • Inseticidas sistêmicos: Produtos químicos que, ao serem aplicados na planta (no solo ou nas folhas), são absorvidos e distribuídos por todo o seu sistema vascular (seiva). Dessa forma, quando a praga suga a seiva, ela ingere o inseticida e morre.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Uma estratégia que combina diferentes métodos de controle (cultural, biológico, químico) de forma racional e sustentável. O objetivo não é erradicar a praga, mas mantê-la em um nível que não cause prejuízo econômico, protegendo o meio ambiente.

  • Nível de controle (NC): A densidade populacional da praga na qual as medidas de controle devem ser aplicadas para evitar que ela atinja o nível de dano econômico. É o “gatilho” para a ação, como a pulverização de um defensivo.

  • Nível de dano econômico (NDE): O ponto em que a população de uma praga é tão alta que o custo dos danos causados por ela é maior do que o custo para controlá-la. O objetivo do MIP é sempre manter a praga abaixo deste nível.

  • Período de trânsito: Fase do ciclo de vida da broca-do-café em que a fêmea adulta sai de um fruto já atacado para colonizar um novo. Neste momento, ela está mais exposta no ambiente, sendo o período ideal para a aplicação de métodos de controle.

Como o Aegro ajuda a aplicar o MIP na prática

O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma estratégia poderosa, mas sua aplicação exige disciplina: monitoramento constante, anotações precisas e decisões baseadas em dados. Fazer todo esse controle em cadernos ou planilhas pode ser um desafio, especialmente na correria da safra.

É aqui que a tecnologia se torna uma grande aliada. Um software de gestão agrícola como o Aegro simplifica a execução do MIP, permitindo que você registre os dados do monitoramento de pragas diretamente no campo, pelo celular. Com essas informações centralizadas, fica mais fácil identificar o momento exato para agir e planejar as pulverizações. Além disso, o sistema ajuda a controlar os custos com defensivos, mostrando o impacto real de cada decisão na rentabilidade do seu cafezal.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal diferença entre o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e o controle químico convencional?

A principal diferença está na estratégia. Enquanto o controle convencional muitas vezes se baseia em aplicações de defensivos com calendário fixo, o MIP utiliza o monitoramento constante para aplicar medidas de controle (biológicas, culturais ou químicas) apenas quando a praga atinge um nível que pode causar prejuízo econômico. Essa abordagem é mais sustentável, reduz custos com insumos e preserva os inimigos naturais presentes na lavoura.

Atualmente, qual praga causa mais prejuízo no café: a broca-do-café ou o bicho-mineiro?

Embora a broca-do-café seja historicamente uma grande vilã, o artigo aponta que o bicho-mineiro é hoje considerado a praga mais importante da cafeicultura. O bicho-mineiro ataca as folhas, reduzindo a capacidade de fotossíntese da planta e, consequentemente, a produção. O manejo inadequado dele pode, inclusive, agravar problemas com outras pragas.

Qual é a melhor época para focar no controle da broca-do-café e do bicho-mineiro?

O momento ideal é diferente para cada praga. Para a broca-do-café, o controle é mais eficaz durante o seu “período de trânsito”, quando as fêmeas saem para colonizar novos frutos, geralmente entre outubro e dezembro. Já para o bicho-mineiro, o controle deve ser intensificado durante seus picos populacionais, que coincidem com períodos de clima seco e temperaturas elevadas.

O que significa ’nível de controle’ no MIP e por que ele é tão importante?

O ’nível de controle’ (NC) é a densidade populacional da praga na qual as medidas de manejo devem ser aplicadas para impedir que ela atinja o ’nível de dano econômico’. Ele funciona como um gatilho para a ação, garantindo que a aplicação de um defensivo, por exemplo, só ocorra quando for estritamente necessário. Isso evita gastos desnecessários e reduz o impacto ambiental.

Por que o uso incorreto de inseticidas pode aumentar o problema com ácaros no cafezal?

O uso de inseticidas não seletivos e de forma indiscriminada, especialmente contra o bicho-mineiro, elimina não apenas a praga-alvo, mas também seus inimigos naturais. Isso causa um desequilíbrio ecológico na lavoura, permitindo que pragas secundárias, como os ácaros, se multipliquem sem predadores para controlá-los, tornando-se um problema significativo.

Além dos defensivos, quais práticas preventivas são mais eficazes contra a broca-do-café?

A prevenção é fundamental para a broca. A prática cultural mais eficiente é realizar uma colheita bem-feita, sem deixar grãos remanescentes nas plantas ou caídos no chão, pois eles servem de abrigo para a praga. Além disso, o uso de controle biológico, como o fungo Beauveria bassiana, e a instalação de armadilhas para monitoramento são excelentes medidas preventivas.

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