O Brasil é o maior produtor global de cana-de-açúcar, sendo responsável por mais de 40% de toda a colheita no planeta, de acordo com dados da Conab e do IBGE (2025). Na safra 2023/2024, a expectativa é colher aproximadamente 690 milhões de toneladas, com destaque para os estados de São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Essa cultura é a base para a produção de açúcar, etanol e bioenergia. Além disso, gera subprodutos valiosos como bagaço, palha e vinhaça, que são aproveitados tanto na geração de energia renovável quanto na adubação das lavouras.
Apesar de sua enorme importância econômica e ambiental, a cana-de-açúcar enfrenta desafios que podem comprometer a produtividade e a rentabilidade. O principal deles está relacionado ao ataque das pragas da cana-de-açúcar.
As Principais Pragas da Cana-de-Açúcar e Seus Impactos
Dentre as diversas pragas que ameaçam os canaviais, algumas merecem atenção especial pela sua agressividade e pelo alto potencial de causar grandes prejuízos.
Pragas como a broca-da-cana, o bicudo-da-cana e os cupins são capazes de gerar perdas de até 20% da produção se não forem controladas de forma adequada e no tempo certo. A seguir, detalhamos as principais ameaças e como se prevenir.
1. Broca-da-cana (Diatraea saccharalis)
A broca-da-cana é considerada a praga mais prejudicial nos canaviais brasileiros. As larvas desta mariposa perfuram o colmo (o “corpo” da cana), abrindo galerias internas que atrapalham o desenvolvimento da planta.
Danos Causados:
- Perda de peso e qualidade da cana.
- Surgimento do sintoma conhecido como “coração morto”, que paralisa o crescimento da planta.
- Facilita a entrada de fungos, como o que causa a podridão vermelha, agravando ainda mais os prejuízos.
Métodos de Controle: O controle da broca-da-cana combina o manejo biológico, com a liberação do parasitoide (Cotesia flavipes) – um inimigo natural que se desenvolve dentro da praga, matando-a – e o uso cuidadoso de inseticidas seletivos. O monitoramento contínuo e o plantio de variedades mais tolerantes são práticas fundamentais para reduzir o impacto dessa praga.
Figura 1. Avaliação de pragas - Broca da cana. Créditos: Taisson Pereira (2025).
2. Bicudo-da-cana (Sphenophorus levis)
O bicudo-da-cana é um besouro que atua de forma subterrânea. Suas larvas atacam os colmos e os rizomas (rizomas: caules subterrâneos que armazenam nutrientes), provocando sérios danos na estrutura da planta.
Danos Causados:
- Secamento das folhas.
- Formação de touceiras ocas.
- Brotação deficiente, que prejudica o estande (número de plantas por área) e acelera o envelhecimento do canavial.
Métodos de Controle:
- Destruição de soqueiras após a colheita para eliminar abrigos da praga.
- Uso de mudas isentas do bicudo no plantio.
- Controle químico localizado, aplicado diretamente no sulco de plantio.
- Escalonamento dos plantios e rotação de áreas para dificultar a instalação e o avanço da praga.
Leia também:
- Renovação de canavial: Entenda quando, como e por que fazer
- Doenças da cana-de-açúcar: Desafios e manejo
3. Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata)
A cigarrinha-das-raízes se prolifera em ambientes quentes, úmidos e com excesso de matéria orgânica, especialmente nas bordas dos canaviais. As ninfas (a fase jovem do inseto) se alimentam das raízes da cana, enfraquecendo a planta e prejudicando o transporte de água e nutrientes.
Sinais e Danos:
- O sinal clássico é a formação de uma espuma branca perto da base da planta.
- Colmos finos e rachados.
- Folhas com tonalidade avermelhada.
Métodos de Controle: O controle começa com o monitoramento logo após o início das chuvas. Onde houver focos, aplica-se o fungo Metarhizium anisopliae, um inimigo natural da cigarrinha. Manter a área limpa, fazer o controle de plantas daninhas e usar barreiras naturais também ajudam a dificultar a infestação.
4. Formiga saúva-parda (Atta capiguara)
A saúva-parda é uma praga importante, especialmente nas fases de plantio e brotação da cana. Essa formiga cortadeira constrói grandes ninhos subterrâneos e vive em colônias muito organizadas.
Danos Causados: As formigas operárias cortam folhas, colmos e brotos da cana, o que pode comprometer seriamente o estande de plantas. Em áreas recém-plantadas, um ataque intenso pode exigir o replantio, aumentando os custos de produção.
Métodos de Controle: O manejo inclui a eliminação de gramíneas nativas que servem de alimento alternativo. O método mais eficaz é o uso de iscas granuladas, que são transportadas pelas próprias formigas para dentro do ninho. O controle deve ser direcionado para eliminar a rainha, o que impede o ressurgimento da colônia.
Figura 2. Formiga saúva-parda (Atta capiguara). Créditos: Agrolink (2024).
5. Broca dos rizomas (Migdolus fryanus)
A broca dos rizomas é uma das pragas subterrâneas mais prejudiciais para a cultura da cana. Ela ataca a lavoura em todas as fases, desde o plantio até as soqueiras, causando danos diretos às raízes e rizomas. Suas larvas se desenvolvem no subsolo, escavando galerias e se alimentando dos tecidos internos da planta.
Danos Causados: Os prejuízos comprometem o sistema radicular, o que reduz a absorção de água e nutrientes. Como consequência, ocorrem:
- Queda no vigor das plantas.
- Falhas no estande.
- Redução da produtividade. Em infestações severas, pode ser necessário erradicar áreas inteiras do canavial.
Métodos de Controle: O manejo da broca dos rizomas deve ser preventivo e contínuo. Isso inclui o monitoramento da presença da praga, o uso de controle biológico e, quando necessário, a aplicação de inseticidas específicos no solo.
6. Broca-Gigante (Telchin licus)
A broca-gigante é uma das pragas mais agressivas da cana-de-açúcar, com grande capacidade de comprometer o potencial produtivo das lavouras. Essa espécie ataca principalmente a base dos colmos, onde suas larvas perfuram galerias internas.
Danos Causados: O ataque prejudica o transporte de seiva e favorece o surgimento de pragas secundárias e doenças. Os resultados são:
- Plantas quebradas e tombadas.
- Queda de produtividade no campo.
- Menor rendimento industrial, pois a qualidade do açúcar e do álcool é afetada.
Métodos de Controle: O controle da Telchin licus deve ser integrado, combinando monitoramento constante da área, práticas culturais que dificultem seu avanço e a aplicação direcionada de produtos químicos ou biológicos, quando o nível de infestação justificar.
Figura 3. Broca-gigante da cana-de-açúcar**.** Créditos: Embrapa (2019).
7. Cupim da cana-de-açúcar
O cupim-da-cana-de-açúcar pode causar sérios prejuízos, principalmente em áreas de solo arenoso ou com baixa umidade. Esses insetos atacam as raízes e os colmos, abrindo galerias internas que enfraquecem a planta e reduzem sua capacidade de absorver água e nutrientes.
Danos Causados: O ataque do cupim favorece o tombamento das plantas e prejudica o desenvolvimento da cultura. A presença de cupins pode comprometer o estande e a produtividade, principalmente em lavouras recém-implantadas ou durante o período de seca. As áreas afetadas costumam apresentar falhas e plantas de porte reduzido, afetando o rendimento final.
Métodos de Controle: O manejo do cupim deve ser preventivo, incluindo o monitoramento constante, o uso de corretivos de solo para melhorar suas condições e, se necessário, a aplicação de inseticidas específicos no solo ou diretamente nos ninhos.
Amostragem de Pragas: A Base para um Controle Eficiente
A amostragem de pragas é o alicerce para um manejo eficaz e seguro na cultura da cana. Esse processo consiste em:
- Realizar vistorias periódicas nos talhões.
- Inspecionar as plantas com atenção à presença de ovos, larvas ou adultos das principais pragas.
- Anotar o número de plantas atacadas, os sintomas observados e o nível de infestação.
- Usar os dados coletados para decidir o momento certo de adotar medidas de controle.
Essa prática evita o uso desnecessário de defensivos, preserva o equilíbrio do ambiente e torna as ações de combate às pragas mais assertivas e econômicas.
Controle Biológico: Usando a Natureza a seu Favor
O controle biológico se consolidou como um aliado estratégico no combate às pragas da cana. A técnica utiliza organismos vivos, como parasitoides e fungos entomopatogênicos (fungos entomopatogênicos: micro-organismos que causam doenças em insetos), que atuam diretamente na redução das populações de pragas.
Entre os inimigos naturais mais utilizados, destacam-se:
- O parasitoide Cotesia flavipes, para o controle da broca-da-cana.
- O fungo Metarhizium anisopliae, para a cigarrinha-das-raízes.
- Nematoides benéficos, para o controle de pragas subterrâneas como o bicudo.
O sucesso do controle biológico depende do momento correto de aplicação, da quantidade adequada de organismos e do monitoramento constante do canavial.
Como Evitar Pragas da Cana-de-Açúcar na Lavoura?
A prevenção é uma das formas mais seguras e econômicas de lidar com as pragas. Adotar boas práticas é o caminho para um canavial mais saudável e produtivo:
- Use mudas sadias: Este é o primeiro passo para não introduzir pragas em novas áreas.
- Desinfete equipamentos agrícolas: A limpeza de máquinas e implementos reduz o risco de levar pragas de um talhão para outro.
- Controle as plantas daninhas: O manejo de plantas daninhas e a limpeza das bordaduras eliminam abrigos para as pragas.
- Planeje a rotação de áreas: Mudar a cultura em uma área ajuda a quebrar o ciclo de vida de muitas pragas.
- Escolha variedades tolerantes: Opte por materiais genéticos mais resistentes às pragas predominantes em sua região.
- Monitore frequentemente: Acompanhar a lavoura de perto permite identificar problemas no início, quando o controle é mais fácil e barato.
Como Manejar as Pragas da Cana Durante a Época Seca?
O período seco, comum no inverno em muitas regiões produtoras, favorece o aumento de pragas subterrâneas e o surgimento de infestações difíceis de controlar. Mesmo com a falta de água (déficit hídrico) e condições adversas para a planta, o manejo de pragas não pode parar.
Espécies como o bicudo-da-cana (Sphenophorus levis) e a cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata) se mantêm ativas ou em desenvolvimento mesmo sem chuva, podendo causar perdas expressivas.
Para reduzir os impactos, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) deve ser aplicado de forma contínua, incluindo:
- Monitoramento constante das áreas.
- Identificação dos focos de infestação.
- Uso de iscas inseticidas para pragas específicas.
- Aplicação de agentes de controle biológico.
- Uso de inseticidas sistêmicos com boa eficiência em condições de baixa umidade.
Tecnologias modernas, como produtos com formulação resistente à fotodegradação (fotodegradação: quando a luz do sol quebra a molécula do produto, reduzindo sua eficácia) e maior aderência, também contribuem para o sucesso do manejo. Antecipar o controle, antes que as pragas atinjam estágios críticos, é fundamental para evitar danos severos ao canavial.
Erros Comuns no Controle de Pragas da Cana e Como Evitá-los
Para um controle eficaz, é importante conhecer e evitar algumas falhas comuns no manejo:
- Aplicação de inseticidas fora do momento correto: Aplicar cedo ou tarde demais compromete a eficiência e aumenta os custos.
- Uso excessivo de defensivos: Além do custo, essa prática prejudica os inimigos naturais e pode causar desequilíbrio na lavoura.
- Ignorar o monitoramento: Agir apenas quando os danos são visíveis significa que as perdas já ocorreram e o controle será mais difícil.
- Adquirir mudas contaminadas: Introduzir material de plantio com pragas é um dos erros mais graves, pois infesta a área desde o início.
- Falta de planejamento no escalonamento dos plantios: Plantar tudo de uma vez pode concentrar o ataque de pragas em um único período.
Para evitar esses erros e centralizar suas informações, uma gestão agrícola organizada é fundamental. Com o Aegro, você registra e acompanha todas as atividades no campo, monitora o desenvolvimento das pragas em tempo real e toma decisões mais estratégicas para proteger sua lavoura. Faça um teste grátis!
Glossário
Colmo: O principal caule ou talo da cana-de-açúcar, onde a planta armazena sacarose. É a parte da planta que é perfurada por pragas como a broca-da-cana.
Estande: Termo técnico para o número de plantas por uma determinada área (ex: plantas por metro). Um estande adequado é fundamental para atingir o potencial produtivo do canavial.
Fotodegradação: Processo em que a luz solar decompõe as moléculas de um produto químico, como um inseticida, reduzindo sua eficácia no campo. Produtos com maior resistência à fotodegradação são mais eficientes em períodos de alta luminosidade.
Fungos entomopatogênicos: Microrganismos (fungos) que causam doenças em insetos, sendo utilizados como agentes de controle biológico. O fungo Metarhizium anisopliae, por exemplo, é aplicado para controlar a cigarrinha-das-raízes.
Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, cultural, químico) para manter as pragas em níveis que não causem prejuízos econômicos. Prioriza a sustentabilidade e o uso racional de defensivos.
Parasitoide: Organismo que vive dentro ou sobre outro (o hospedeiro), alimentando-se dele e, eventualmente, causando sua morte. A vespa Cotesia flavipes é um parasitoide amplamente utilizado para controlar a broca-da-cana.
Rizomas: Caules subterrâneos que armazenam nutrientes e são responsáveis pela rebrota da cana-de-açúcar após a colheita. Pragas como o bicudo-da-cana e a broca-dos-rizomas atacam diretamente essa estrutura vital.
Soqueira: A parte da planta da cana (rizomas e raízes) que permanece no solo após a colheita, permitindo que a cultura rebrote para a safra seguinte. A longevidade do canavial depende da saúde de suas soqueiras.
Simplificando o controle de pragas com a gestão agrícola
O Manejo Integrado de Pragas (MIP), embora altamente eficaz, exige um nível de organização e registro de dados que pode ser desafiador no dia a dia. Acompanhar os resultados da amostragem em cada talhão, decidir o momento exato das aplicações e controlar os custos de defensivos são tarefas complexas que, quando feitas manualmente, consomem tempo e podem levar a perdas.
É nesse ponto que a tecnologia se torna uma grande aliada. Um software de gestão agrícola como o Aegro simplifica esse processo, permitindo que você registre os monitoramentos de pragas diretamente do campo pelo celular. Com esses dados centralizados, fica mais fácil planejar as pulverizações e o controle biológico com precisão, garantindo que cada ação seja tomada no momento certo para proteger a produtividade do canavial.
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Perguntas Frequentes
Qual praga da cana-de-açúcar causa o maior prejuízo financeiro?
A broca-da-cana (Diatraea saccharalis) é considerada a praga que causa o maior prejuízo. Além de reduzir diretamente o peso e a qualidade da cana ao perfurar o colmo, ela facilita a entrada de fungos que causam a podridão vermelha, comprometendo o rendimento industrial de açúcar e etanol e multiplicando as perdas.
Qual a principal diferença entre os danos da broca-da-cana e do bicudo-da-cana?
A diferença fundamental está na área de ataque. A broca-da-cana ataca a parte aérea da planta, perfurando o colmo e afetando o desenvolvimento e a qualidade do material colhido. Já o bicudo-da-cana atua de forma subterrânea, com suas larvas danificando os rizomas, o que compromete a rebrota (soqueira) e a longevidade do canavial.
Como funciona na prática o controle biológico da broca-da-cana com a vespa Cotesia flavipes?
O controle consiste na liberação programada de vespas Cotesia flavipes no canavial. Essas vespas são inimigos naturais que localizam as larvas da broca, depositam seus ovos dentro delas e, ao eclodirem, as novas larvas da vespa se alimentam da broca, matando-a antes que ela cause mais danos. É um método altamente específico e sustentável.
É possível controlar as pragas da cana-de-açúcar sem usar inseticidas químicos?
Sim, é possível reduzir drasticamente a dependência de inseticidas através do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Essa abordagem combina diferentes táticas, como o uso de variedades resistentes, controle biológico com inimigos naturais, e práticas culturais como a rotação de áreas. Os defensivos químicos são utilizados apenas como último recurso, quando a infestação atinge um nível crítico.
Com que frequência devo realizar a amostragem de pragas no meu canavial?
A frequência ideal depende da época do ano e do histórico de pragas da área. De modo geral, recomenda-se realizar vistorias semanais ou quinzenais durante os períodos de maior risco, como após o início das chuvas para a cigarrinha-das-raízes. O monitoramento constante é a chave para identificar os problemas cedo e agir de forma mais eficiente e econômica.
Por que o controle de plantas daninhas ajuda a reduzir a infestação de pragas na cana?
Muitas plantas daninhas servem como abrigo ou fonte de alimento alternativa para as pragas da cana-de-açúcar. Manter a lavoura e as bordaduras limpas elimina esses refúgios, dificultando a sobrevivência e a proliferação de insetos como a cigarrinha, o bicudo e formigas, o que ajuda a quebrar o ciclo de vida deles.
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