O cenário para o plantio de cana-de-açúcar no Brasil na safra 2024/25 é uma mistura de boas notícias na produtividade com alguns desafios financeiros no horizonte. Entender esse panorama é fundamental para planejar os próximos passos e garantir a rentabilidade da sua lavoura.
A safra anterior (2023/24) foi um sucesso, alcançando a marca de 644,14 milhões de toneladas. Isso representa um aumento expressivo de 18,76% em comparação com o ciclo de 2022/23.
Esse resultado impressionante foi puxado por dois fatores principais:
- Aumento do TCH: a sigla para Toneladas de Cana por Hectare, que mede a produtividade do canavial. No segundo trimestre, o TCH chegou a
92,5 t/ha
, um salto de 27,7% em relação ao ano anterior. - Redução nos custos de produção: os gastos com insumos caíram entre 15% e 20%, aliviando o bolso do produtor.
Além disso, a queda nos preços dos insumos e um bom valor de ATR no início da safra ajudaram a criar uma margem de lucro favorável.
- Para entender melhor: ATR significa Açúcares Totais Recuperáveis. É o principal indicador de qualidade da cana, medindo a quantidade de açúcar que pode ser extraída da matéria-prima. O preço pago ao produtor é baseado nesse valor.
Contudo, as projeções para a safra 2024/25 pedem mais atenção. O valor médio do ATR na safra passada foi de R$ 1,2176, mas a estimativa para o novo ciclo é de uma queda para R$ 1,10. Essa redução é motivada pela baixa nos preços do açúcar e do etanol no mercado.
Essa mudança pode diminuir a margem de lucro dos produtores. Por isso, será essencial ter um controle rigoroso dos custos para compensar a instabilidade dos preços. A expectativa é que, mesmo com uma produtividade promissora, os próximos ciclos exijam estratégias mais eficientes de gestão de custos para proteger a rentabilidade do setor.
Plantio e Produção de Cana-de-Açúcar no Brasil: Panorama Regional
O plantio e a produção de cana-de-açúcar no Brasil para a safra 2024/25 apresentam variações significativas entre as regiões. Essas diferenças são influenciadas principalmente pelas condições do clima e pela expansão das áreas de cultivo. Veja como está o cenário em cada parte do país:
Sudeste
Esta é a principal região produtora, responsável por cerca de 64% de toda a safra nacional. São Paulo continua na liderança, apesar de uma previsão de queda de 5,6% na produtividade devido à falta de chuva (déficit hídrico). A estimativa total para a região é de 442,8 milhões de toneladas, com uma produtividade média de 82,8 t/ha.
Centro-Oeste
Como segunda maior região produtora, o Centro-Oeste deve colher aproximadamente 149,17 milhões de toneladas, um aumento de 2,8% em relação ao ciclo anterior. Esse crescimento é resultado da expansão de áreas de plantio próximas às usinas, mesmo com a produtividade média se mantendo em torno de 81,5 t/ha.
Nordeste
A produção estimada para o Nordeste é de 59,62 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 5,6%. Esse avanço vem do aumento da área plantada e da adoção de melhores práticas agrícolas. A região continua expandindo suas lavouras para atender à demanda crescente do setor.
Sul e Norte
- Sul: A previsão é de uma produção de 34,21 milhões de toneladas, uma pequena queda causada pela redução da área e da produtividade.
- Norte: A produção deve crescer 2,6%, alcançando cerca de 4,04 milhões de toneladas, com uma produtividade estável.
Essas estimativas refletem um mercado com alta demanda por açúcar e etanol. No entanto, a projeção para o valor do ATR permanece mais baixa, devido à possível queda nos preços desses produtos no mercado internacional.
Leia também:
- Como fazer o melhor manejo da broca da cana-de-açúcar
- Adubo para cana: principais recomendações para alta produtividade
Épocas de Plantio da Cana-de-Açúcar: Qual a Melhor para Você?
A escolha da época de plantio da cana-de-açúcar é um dos fatores mais importantes para o sucesso da lavoura. A cultura precisa de condições climáticas específicas para se desenvolver bem e acumular a maior quantidade possível de açúcar.
Para um bom desenvolvimento, a cana precisa de:
- Alta disponibilidade de água
- Temperaturas elevadas
- Boa radiação solar
Considerando isso, existem três sistemas de plantio principais. Conheça cada um deles:
1. Sistema de Ano-e-Meio (Cana de 18 meses)
Neste sistema de ano-e-meio, o plantio ocorre entre janeiro e março. O ciclo funciona da seguinte forma:
- Primeiros três meses: A planta começa a crescer com boas condições de umidade e calor.
- Cinco meses seguintes (abril a agosto): Com a chegada da seca e do inverno, o desenvolvimento se torna mais lento.
- Sete meses finais (setembro a abril): A cana volta a vegetar intensamente e amadurece nos últimos meses, completando um ciclo total de 16 a 18 meses.
Esta é considerada a época ideal de plantio porque as condições de temperatura e umidade favorecem o desenvolvimento das gemas. Esse período garante uma brotação rápida e ajuda a reduzir a incidência de doenças nos toletes (pedaços de colmo usados como mudas).
2. Sistema de Ano (Cana de 12 meses)
Em algumas regiões, o plantio é feito entre outubro e novembro. Este sistema deve ser usado com cautela, pois tem vantagens e desvantagens claras.
- Vantagem: O ciclo mais curto, de cerca de 12 meses, permite uma colheita mais rápida.
- Desvantagens: Há um risco maior de condições climáticas desfavoráveis. Além disso, pode haver um aumento na incidência de pragas e doenças, já que a planta se desenvolve em um período que pode não ser o ideal.
A decisão por este sistema deve levar em conta as características da sua região e as condições climáticas esperadas.
3. Plantio de Inverno
Realizado entre maio e agosto em regiões como São Paulo e Mato Grosso do Sul, o plantio de inverno oferece benefícios interessantes:
- Controle de pragas e doenças: As temperaturas mais baixas e a menor umidade durante o inverno ajudam a controlar problemas sanitários, diminuindo a necessidade de defensivos.
- Boas condições para o enraizamento: O solo geralmente mantém boa umidade, e a menor ocorrência de chuvas fortes evita a erosão, ajudando as mudas a se estabelecerem.
- Antecipação da colheita: Permite antecipar a colheita no ciclo seguinte, atendendo à demanda da indústria durante a entressafra.
Para o sucesso do plantio de inverno, é fundamental um preparo de solo adequado. Em muitas áreas, é necessário complementar com irrigação por gotejamento ou aspersão para garantir a água que a planta precisa no início do desenvolvimento.
5 Práticas Essenciais para um Plantio de Cana-de-Açúcar Bem-Sucedido
O processo de plantio da cana-de-açúcar começa muito antes da máquina entrar no campo, com um planejamento detalhado da área. Isso inclui o levantamento topográfico e a sistematização do terreno. Uma das primeiras ações é a subdivisão da área em talhões, definindo carreadores para facilitar todo o manejo.
Apenas essa organização já melhora muito os resultados, mas com as técnicas certas, seu plantio pode ser ainda mais produtivo.
1. Talhões e Eficiência Operacional
A organização dos talhões ajuda a maximizar a eficiência das operações mecanizadas. A recomendação é criar talhões com linhas longas para aumentar o rendimento e diminuir o tempo gasto com manobras das máquinas. Em média, cada talhão ocupa entre 10 e 20 hectares, com o formato ajustado à topografia e à uniformidade do solo.
2. Práticas de Conservação do Solo
É crucial incluir no planejamento as práticas de conservação do solo para garantir a sustentabilidade da produção. A instalação de terraços é fundamental para prevenir a erosão em áreas inclinadas. Além disso, a rotação de culturas com plantas de cobertura e a adoção do plantio direto são excelentes estratégias para manter a fertilidade e a estrutura do solo a longo prazo.
3. Planejamento das Mudas
A programação do plantio das mudas deve considerar se elas serão cultivadas na própria fazenda ou compradas de fornecedores de confiança.
- Escolha da variedade: Comece escolhendo uma variedade de cana que seja bem adaptada às condições de solo, clima e manejo da sua região. Dê preferência a variedades resistentes a pragas e doenças para reduzir custos com defensivos.
- Distribuição das mudas: O ideal é distribuir cerca de
`12 nós por metro`
de sulco, o que corresponde a uma densidade entre 10 e 15 toneladas de mudas por hectare.
4. Espaçamento entre Plantas
O espaçamento correto é fundamental e deve ser ajustado conforme a fertilidade do solo, a variedade de cana e as condições climáticas.
- Em solos arenosos: O espaçamento deve ser menor, entre
`1 a 1,2 metro`
entre as linhas. Isso ajuda a fechar as entrelinhas mais rápido, reduzindo a perda de umidade do solo. - Em solos férteis: O espaçamento padrão é de
`1,5 metro`
. Essa distância permite o pleno desenvolvimento das plantas e facilita o trânsito de máquinas.
5. Método de Plantio da Cana-de-Açúcar
O plantio pode ser feito de forma manual ou mecanizada, mas sempre segue 3 etapas básicas:
- Corte das mudas (colmos).
- Distribuição dos colmos em pedaços menores dentro do sulco.
- Cobertura do sulco com terra.
Após essas etapas, é essencial monitorar o desenvolvimento inicial das mudas. Verifique se a irrigação está adequada e se a lavoura está livre de pragas e doenças.
10 Pontos-Chave para o Setor Sucroenergético em 2024
Para resumir o que esperar, aqui estão os 10 pontos mais importantes para a safra 2024/25:
- Menos reforma de canavial: A contribuição da “cana planta” (primeiro ciclo) será menor, com um aumento da idade média do canavial, adiando a necessidade de reforma.
- Cana mais jovem: O plantio atrasado em 2023 resultará em cana com menos tempo de crescimento, o que pode impactar a produtividade.
- Aumento do plantio mecanizado: Isso eleva o consumo de mudas e, consequentemente, os custos de produção.
- Entressafra curta: A colheita deve começar mais cedo, em fevereiro/março, com prioridade para a “cana bisada” (cana que não foi colhida na safra anterior).
- Foco no açúcar: A safra deve ser mais açucareira, com um mix de produção superior a 50% no centro-sul e um possível aumento de 2 milhões de toneladas na produção de açúcar.
- Mais etanol de milho: A maior oferta de etanol de milho deve pressionar para baixo os preços do biocombustível.
- Custos de produção menores: A queda nos preços de insumos como fertilizantes e defensivos deve aliviar os custos da safra.
- ATR em queda: A projeção para o ATR em 24/25 é de uma queda, ficando entre
`R$ 1,10 e R$ 1,15/kg`
. - Margens de lucro ainda boas: Apesar da queda do ATR, os preços ainda são considerados adequados e os custos menores devem garantir boas margens.
- Clima é o fator decisivo: As condições climáticas ao longo do ciclo serão o fator determinante para a produtividade final da safra 24/25.
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Diante de um mercado que muda constantemente, muitos produtores de cana encontram dificuldades para gerenciar todas as variáveis e tomar as melhores decisões.
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Glossário
ATR (Açúcares Totais Recuperáveis): Principal indicador de qualidade da cana-de-açúcar, que mede a quantidade de açúcar que pode ser extraída da matéria-prima. O preço pago ao produtor é calculado com base nesse índice.
Cana bisada: Refere-se à cana-de-açúcar que não foi colhida na safra anterior e permaneceu no campo para ser colhida no ciclo seguinte. Geralmente, é uma das primeiras a ser processada na nova safra.
Cana planta: É a cana-de-açúcar em seu primeiro ciclo de produção, logo após o plantio. Este ciclo costuma apresentar a maior produtividade do canavial.
Déficit hídrico: Situação em que a quantidade de água disponível no solo é inferior à necessária para o pleno desenvolvimento da planta. É um sinônimo de falta de chuva ou irrigação insuficiente.
Entressafra: Período entre o final de uma colheita e o início da próxima. No setor sucroenergético, é a época em que as usinas geralmente realizam manutenções.
Setor sucroenergético: Ramo da agroindústria que engloba toda a cadeia produtiva da cana-de-açúcar, incluindo a produção de açúcar, etanol (biocombustível) e energia elétrica a partir do bagaço.
Talhões: Subdivisões de uma área agrícola, planejadas para otimizar o manejo da lavoura. A organização em talhões facilita operações como plantio, aplicação de insumos e colheita mecanizada.
TCH (Toneladas de Cana por Hectare): Sigla que representa a principal medida de produtividade de um canavial. Indica quantas toneladas de cana foram colhidas em uma área de um hectare (10.000 m²).
Toletes: Pedaços do colmo (caule) da cana-de-açúcar que são utilizados como mudas no plantio. Cada tolete contém gemas que brotam e dão origem a novas plantas.
Veja como a tecnologia pode proteger sua margem de lucro
Com a projeção de queda no valor do ATR e a pressão sobre as margens de lucro, o controle de custos se torna o principal pilar para a rentabilidade na safra de cana-de-açúcar. Gerenciar cada detalhe, desde a compra de insumos até o consumo de combustível das máquinas, é o que vai diferenciar uma safra lucrativa de uma safra no vermelho.
Nesse cenário, um software de gestão agrícola como o Aegro se torna um aliado indispensável. Ele centraliza todas as informações financeiras e operacionais, permitindo um acompanhamento preciso dos custos de produção em tempo real. Com relatórios visuais e fáceis de entender, você identifica rapidamente onde é possível economizar e toma decisões mais seguras para otimizar o planejamento da safra, garantindo que cada operação seja executada com máxima eficiência.
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Perguntas Frequentes
Com a previsão de queda no valor do ATR, ainda vale a pena investir no plantio de cana-de-açúcar na safra 2024/25?
Sim, o investimento ainda é considerado vantajoso, mas exigirá uma gestão mais eficiente. Embora o preço do ATR esteja projetado para cair, a redução nos custos de produção com insumos ajuda a compensar essa queda. O sucesso financeiro dependerá diretamente do controle rigoroso dos custos operacionais e da busca por alta produtividade para garantir uma margem de lucro saudável.
Qual a principal diferença prática entre o sistema de plantio de ano-e-meio e o plantio de inverno?
A principal diferença está na estratégia de aproveitamento do clima. O sistema de ano-e-meio (janeiro-março) utiliza o período de calor e chuvas para um crescimento inicial rápido e vigoroso, visando máxima produtividade. Já o plantio de inverno (maio-agosto) aproveita as temperaturas mais amenas para um melhor enraizamento e controle natural de pragas, embora muitas vezes exija irrigação complementar para garantir a umidade ideal.
Por que a gestão de talhões é tão importante para a produtividade da cana-de-açúcar?
A gestão de talhões é crucial para maximizar a eficiência operacional. Ao organizar a área em talhões com linhas longas (entre 10 e 20 hectares), o produtor reduz o tempo gasto com manobras de máquinas, otimizando o rendimento da colheita e do plantio mecanizado. Essa organização também facilita a aplicação localizada de insumos e o manejo geral da lavoura.
O que significa dizer que a safra 2024/25 será mais ‘açucareira’?
Significa que as usinas priorizarão a produção de açúcar em detrimento do etanol. Com a expectativa de preços mais favoráveis para o açúcar no mercado internacional e uma maior oferta de etanol de milho pressionando os preços do biocombustível, a tendência é que mais de 50% da cana processada no centro-sul seja destinada à fabricação de açúcar.
Qual é o fator mais decisivo para o sucesso da produtividade na safra de cana 2024/25?
O fator mais decisivo será o clima. Apesar de todo o planejamento e tecnologia, as condições climáticas, especialmente a regularidade e o volume das chuvas (evitando o déficit hídrico), determinarão o potencial produtivo final do canavial. Um clima favorável é fundamental para que a planta expresse seu máximo potencial genético em Toneladas de Cana por Hectare (TCH).
Como um produtor pode proteger sua margem de lucro diante da instabilidade dos preços?
A melhor estratégia é focar na redução e no controle de custos de produção. Isso envolve desde a negociação de insumos e a escolha de variedades mais resistentes até a otimização do uso de máquinas para economizar combustível. Utilizar um software de gestão agrícola, como o Aegro, é um passo importante para monitorar todas as despesas em tempo real e tomar decisões baseadas em dados precisos para proteger a rentabilidade.
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