A safra de milho 2021/22 tem uma projeção de alcançar 116,2 milhões de toneladas, um recorde de produção estimado pela Conab. Este volume mantém o Brasil como um dos principais produtores do grão no mundo.
Ao mesmo tempo, os custos de produção estão subindo. Os gastos totais para a próxima safra em lavouras com alta tecnologia podem chegar a R$ 5.434 por hectare, segundo dados do Imea (Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária).
Para que a conta feche no azul, alcançar uma boa produtividade é essencial para ‘diluir’ esses custos. Com um rendimento maior, você diminui os riscos de prejuízo, especialmente na desafiadora safrinha.
A seguir, vamos detalhar o caminho para obter a melhor produção possível, tanto na safra de verão quanto na safrinha. Confira!
O Que Considerar Antes de Iniciar a Plantação de Milho
Antes de colocar a semeadora no campo, um planejamento agrícola bem feito é o primeiro passo. Isso envolve decisões cruciais sobre a época e o método de plantio que você irá adotar.
Qual a Melhor Época para Plantar Milho?
A primeira grande decisão é definir se você irá plantar a safra de verão, a safrinha, ou ambas.
A época ideal para o plantio do milho safra (ou safra de verão) varia conforme a sua região:
- Centro-Oeste: até outubro ou novembro;
- Sudeste: até outubro ou novembro;
- Sul: final de agosto;
- Nordeste: janeiro.
A segunda safra, conhecida como safrinha, recebe esse nome por ser plantada fora do período ideal para a cultura. Para qualquer estado, a melhor época de plantio da safrinha é sempre logo após a colheita da safra de verão. Isso maximiza o potencial de produtividade.
Neste período, a lavoura pode enfrentar desafios como a falta de água (déficit hídrico). O ciclo do milho safrinha também pode se estender devido à menor insolação (menos horas de luz solar) em algumas regiões, o que afeta o desenvolvimento da planta.
Normalmente, não há diferença na duração do ciclo do milho entre safra e safrinha. O que pode acontecer é um prolongamento do ciclo na safrinha por causa das condições climáticas menos favoráveis.
Fases de desenvolvimento do milho
(Fonte: Pioneer Sementes)
Necessidade de Irrigação
Em seu planejamento, avalie se a irrigação será necessária para a sua lavoura. Analise as previsões climáticas para o período de cultivo e verifique os custos envolvidos. Uma boa análise evita gastos desnecessários, como planejar irrigações em épocas que se revelam chuvosas.
Métodos de Plantio: Convencional ou Direto?
A escolha do sistema de plantio impacta diretamente o solo e o manejo.
O sistema de Plantio Direto busca revolver o mínimo possível o solo, mantendo a palhada da cultura anterior na superfície. Isso protege o solo e o enriquece com matéria orgânica, que é o material em decomposição que nutre a terra.
Os benefícios são claros: o solo fica coberto, o que reduz a erosão e aumenta a fertilidade. Mas qual sistema é melhor para a sua realidade?
- Plantio Direto: Exige que a área esteja sempre coberta. Você precisará planejar o uso de culturas de cobertura para gerar a palhada necessária.
- Plantio Convencional: Requer operações de preparo do solo, como aração e gradagem, e um planejamento focado na conservação do solo para evitar a degradação.
Portanto, a escolha do sistema para a produção de milho depende muito do perfil do produtor e da tecnologia disponível na fazenda.
Sistema de plantio direto pode ser feito na cultura do milho
(Fonte: Cerrado Rural)
Agora que abordamos as decisões iniciais sobre plantio de milho, vamos aos passos práticos para garantir uma lavoura mais produtiva e lucrativa.
9 Passos para uma Plantação de Milho de Sucesso
Para garantir um milharal produtivo, é preciso atenção a uma série de detalhes técnicos.
1. Densidade Populacional
No Brasil, a densidade de plantas de milho geralmente varia de 30 mil a 90 mil plantas por hectare. Aumentar a densidade eleva a produtividade (kg/ha) até um ponto ótimo.
A partir desse ponto, as plantas começam a competir intensamente entre si por espaço, luz, água e nutrientes, o que leva a uma queda na produtividade.
A densidade populacional ideal depende de fatores como:
- Características dos híbridos utilizados;
- Condições de clima e solo da região;
- Nível de tecnologia e manejo empregado.
2. Espaçamento Ideal
O espaçamento entre as linhas de plantio também é crucial.
- Espaçamento convencional: Varia de 80 cm a 90 cm.
- Espaçamento reduzido: Varia de 45 cm a 50 cm, sendo o mais utilizado atualmente por otimizar o uso da área.
3. Profundidade de Plantio
A profundidade correta para depositar a semente varia conforme o tipo de solo:
- Solos arenosos: Recomenda-se uma profundidade de 5 cm a 8 cm.
- Solos argilosos: O plantio deve ser mais superficial, entre 3 cm a 5 cm.
4. Temperatura do Solo
Para uma boa germinação, a temperatura do solo é fundamental.
- Ideal: Entre 25 °C e 30 °C.
- Prejudicial: Temperaturas abaixo de 10 °C ou acima de 40 °C afetam negativamente a germinação das sementes.
5. Velocidade da Semeadura
A velocidade de operação da semeadora afeta a distribuição das sementes.
- Semeadoras a vácuo: A velocidade ideal é de até 10 km/h.
- Semeadoras de discos: A velocidade ideal fica entre 4 a 6 km/h.
6. Condições Climáticas
A cultura do milho estará exposta a diferentes condições dependendo da época de plantio. O milho safrinha, por exemplo, frequentemente enfrenta falta de água e menor luminosidade, o que pode alongar seu ciclo de cultivo, mesmo para produção de milho verde.
Por isso, o manejo deve ser ajustado para cada época e cultivar. Acompanhe de perto as condições meteorológicas da sua região e defina se será necessário fazer o plantio de milho irrigado na safrinha.
7. Análise de Solo e Adubação
Realizar a análise de solo é obrigatório para conhecer a fertilidade e as necessidades da sua área. A interpretação dos resultados define as correções necessárias, como:
- Calagem: Aplicação de calcário para corrigir a acidez do solo.
- Gessagem: Aplicação de gesso agrícola para melhorar as camadas mais profundas do solo.
- Identificação de deficiências nutricionais para planejar a adubação.
A adubação deve considerar a produtividade esperada, ou seja, a quantidade de cada nutriente que o grão irá retirar do solo, além do histórico das culturas anteriores na área. Lembre-se que o nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes para o milho, e sua falta pode comprometer seriamente a produtividade.
8. Manejo Fitossanitário
O manejo fitossanitário significa o controle de doenças, pragas e plantas daninhas. Monitore sua lavoura com frequência para identificar problemas no início.
Fique atento às principais doenças, pragas e plantas daninhas. Esse monitoramento ajuda a definir o momento ideal para a aplicação de defensivos.
Doenças comuns no milho incluem:
- Ferrugens;
- Cercosporiose;
- Antracnose;
- Helmintosporiose;
- Enfezamento do milho.
O monitoramento constante, observando as condições ideais para a ocorrência de cada doença, é sua principal ferramenta de defesa.
Sintomas e condições ambientais favoráveis às principais doenças do milho
Fique de olho também em pragas como a lagarta-do-cartucho. Para um controle eficaz e sustentável, considere adotar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), que combina diferentes táticas de controle.
9. Sementes Resistentes
O uso de sementes e variedades resistentes pode evitar muitos problemas. Uma estratégia eficaz é utilizar híbridos de milho com tecnologias como a VTPRO4, que oferece proteção contra um amplo espectro de pragas, incluindo:
- Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda);
- Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea);
- Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus);
- Larva alfinete (Diabrotica speciosa);
- Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon);
- Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis).
Além da resistência a pragas, muitas variedades oferecem maior flexibilidade no controle de plantas daninhas. Lembre-se que a matocompetição interfere diretamente na produtividade do milho, podendo reduzir o rendimento da cultura em até 70%, dependendo da infestação e das condições da lavoura.
Qual o Ponto Ideal de Colheita do Milho?
O milho pode ser colhido assim que atinge a maturidade fisiológica. Para identificar esse ponto, observe dois sinais visuais no grão de milho:
- O avanço da linha de leite (a parte amilácea e leitosa do grão) até a ponta;
- A formação de uma camada negra na base do grão, onde ele se conecta ao sabugo.
A colheita mecanizada deve ser realizada quando os grãos atingirem uma umidade inferior a 16%. Se tiver dúvidas, retire amostras e envie para um laboratório para uma medição precisa.
É importante lembrar que a colheita do milho da safra de verão deve ser feita o mais rápido possível após atingir o ponto ideal, para liberar a área para a safrinha.
A Gestão da Lavoura de Milho
Ser eficiente na agricultura é a chave para o sucesso do seu negócio. Eficiência não é apenas produzir muito, mas produzir com lucro.
Mas você sabe exatamente qual a produtividade necessária para sua lavoura ser lucrativa?
Para descobrir isso, você precisa fazer a gestão da sua lavoura de forma detalhada. Com uma boa gestão, você consegue:
- Registrar e analisar todos os gastos com a lavoura.
- Acompanhar o preço de venda do grão.
- Definir uma meta de lucro.
Com esses dados em mãos, você pode calcular a produtividade mínima necessária para cobrir todos os custos e ainda registrar o lucro desejado.
Para esse gerenciamento, você pode usar planilhas ou softwares agrícolas. Essas ferramentas ajudam a organizar as informações da fazenda, facilitando a análise de dados e melhorando sua tomada de decisão.
Com o Aegro, você consegue fazer a gestão da sua fazenda e visualizar a rentabilidade da lavoura de forma clara
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1. Guia definitivo do planejamento agrícola para milho e soja: As principais informações para planejar sua safra de milho e soja.
2. Guia de manejo do milho: Aprenda a melhorar o manejo do milho desde o plantio até a colheita.
Planilhas
3. Estimativa de produtividade do milho: Estime sua produtividade antes mesmo da colheita.
4. Controle da cigarrinha-do-milho: Liste produtos para controle biológico e químico, com recomendações gerais.
5. Manejo Integrado de Pragas: Saiba o nível de controle para cada praga e o momento certo de pulverizar.
6. Planejamento da Safra de Milho: Monitore e planeje sua lavoura a partir do ciclo da cultivar e da época de plantio.
7. Planilha para adubação do milho: Adicione os dados da sua análise de solo e a planilha calcula as recomendações.
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8. Tudo o que você precisa saber sobre plantas daninhas na 2ª safra de Milho: O Prof. Dr. Pedro Christoffoleti explica as melhores práticas para manejar plantas daninhas na safrinha.
Conclusão
Neste artigo, você viu o caminho para alcançar uma boa produção e ter lucro com a lavoura de milho.
Fique sempre atento aos 9 passos importantes que detalhamos para a sua plantação. Lembre-se que um bom planejamento agrícola, aliado a um manejo cuidadoso no campo e uma gestão financeira eficiente, é o que garante o sucesso.
Com essas informações em mãos, você está mais preparado para conseguir uma excelente produção e rentabilidade em sua lavoura
Glossário
Calagem: Prática de aplicar calcário no solo para corrigir sua acidez. É um passo fundamental na preparação da área para garantir que os nutrientes fiquem mais disponíveis para as plantas de milho.
Déficit hídrico: Condição em que a quantidade de água disponível no solo é menor do que a necessidade da planta. Na safrinha de milho, é um dos principais desafios que podem limitar a produtividade.
Densidade populacional: Refere-se ao número de plantas de milho por unidade de área, geralmente expresso em plantas por hectare (ha). A densidade correta é crucial para otimizar o uso de luz, água e nutrientes, evitando a competição excessiva entre as plantas.
Manejo fitossanitário: Conjunto de estratégias para proteger a lavoura contra o ataque de pragas, doenças e a competição com plantas daninhas. Inclui o monitoramento constante da área e a aplicação de defensivos no momento certo para evitar perdas.
Maturidade fisiológica: Ponto máximo de desenvolvimento do grão de milho, quando ele para de acumular peso e nutrientes. É o momento ideal para a colheita, identificado visualmente pela formação de uma “camada negra” na base do grão.
MIP (Manejo Integrado de Pragas): Sigla para Manejo Integrado de Pragas. É uma estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, cultural, químico) de forma racional, visando manter as pragas em níveis que não causem danos econômicos.
Plantio Direto: Sistema de cultivo que não envolve o revolvimento do solo com aração ou gradagem, mantendo a palha da cultura anterior na superfície. Essa prática ajuda a conservar a umidade, reduzir a erosão e aumentar a matéria orgânica do solo.
Safrinha: Segunda safra cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente plantada logo após a colheita da safra de verão (principal). No caso do milho, é uma cultura de grande importância econômica, mas que enfrenta maiores riscos climáticos.
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Lidar com o aumento dos custos de produção e, ao mesmo tempo, garantir que cada etapa do manejo seja executada no momento certo são os maiores desafios para o produtor de milho. Para que a conta feche no azul, é fundamental ter um controle financeiro preciso. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza todas as despesas da lavoura, desde a compra de sementes e fertilizantes até o diesel do maquinário, permitindo visualizar a margem de lucro em tempo real.
Além das finanças, o sucesso no campo depende de um planejamento operacional bem executado. Com o Aegro, é possível registrar e agendar todas as atividades, como o monitoramento de pragas e as aplicações de defensivos. Isso não só organiza o trabalho da equipe, mas também cria um histórico completo da safra, facilitando o planejamento para os próximos ciclos e garantindo que as decisões sejam baseadas em dados concretos.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre a safra e a safrinha de milho?
A principal diferença está na época de plantio e nas condições climáticas enfrentadas. A safra de verão é plantada no período ideal, com maior previsibilidade de chuvas e insolação. Já a safrinha é semeada logo após a colheita da safra principal, enfrentando maiores riscos como déficit hídrico (falta de água) e menor luminosidade, o que pode prolongar seu ciclo e impactar a produtividade.
Aumentar o número de plantas por hectare sempre aumenta a produção de milho?
Não necessariamente. Aumentar a densidade populacional eleva a produtividade apenas até um ponto ótimo. A partir daí, as plantas começam a competir intensamente por luz, água e nutrientes, o que resulta em espigas menores e na queda da produtividade geral da lavoura. A densidade ideal varia conforme o híbrido, o clima e o nível de tecnologia empregado.
Qual a profundidade correta para plantar a semente de milho?
A profundidade ideal depende do tipo de solo. Em solos argilosos, que retêm mais umidade, a semente deve ser depositada de 3 a 5 cm de profundidade. Já em solos arenosos, que secam mais rapidamente na superfície, a recomendação é plantar entre 5 a 8 cm para garantir que a semente tenha um bom contato com a umidade do solo para germinar.
Por que a análise de solo é um passo obrigatório no cultivo de milho?
A análise de solo é fundamental porque fornece um diagnóstico completo da fertilidade da área. Com base nos resultados, é possível corrigir a acidez do solo com calagem, identificar deficiências e planejar a adubação de forma precisa, aplicando a quantidade exata de nutrientes que a cultura necessita para atingir a produtividade esperada. Isso otimiza os custos e evita o desperdício de fertilizantes.
Quais são os sinais visuais de que o milho atingiu o ponto ideal de colheita?
O ponto de maturidade fisiológica, ideal para a colheita, é identificado por dois sinais visuais no grão: o avanço completo da linha de leite até a base e a formação de uma camada preta na ponta do grão, onde ele se conecta ao sabugo. Para a colheita mecanizada, também é crucial que a umidade dos grãos esteja abaixo de 16% para evitar perdas e problemas de armazenamento.
O que é mais vantajoso: plantio direto ou convencional para o milho?
A escolha depende do perfil do produtor e da estrutura da fazenda. O plantio direto é vantajoso por conservar o solo, reduzir a erosão e aumentar a matéria orgânica, mas exige um manejo constante com culturas de cobertura para gerar palhada. O plantio convencional, com aração e gradagem, pode ser mais simples inicialmente, mas demanda um planejamento rigoroso de conservação do solo para evitar sua degradação a longo prazo.
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