Renovar um canavial é um investimento significativo. Para a safra 2017/18, o custo médio estimado foi de R$ 7.282,04 por hectare. Por ser uma cultura semi-perene, decidir o momento exato para essa reforma é crucial para manter a produtividade e a lucratividade da sua fazenda.
Muitos produtores ficam em dúvida sobre como identificar o ponto ótimo para a renovação e quais são as melhores práticas de manejo para o novo plantio.
Neste artigo, vamos detalhar o passo a passo para calcular quando seu canavial deve ser reformado. Além disso, apresentamos 5 dicas fundamentais para garantir que sua nova plantação de cana-de-açúcar comece com o pé direito.
Planejamento Agrícola: O Que Fazer Antes de Reformar seu Canavial
Um planejamento agrícola bem feito é a base para alcançar bons resultados na lavoura. Todas as atividades envolvidas na implantação do novo canavial precisam ser programadas com antecedência.
Isso inclui uma série de etapas importantes:
- Compra de insumos (mudas, fertilizantes, defensivos).
- Programação do uso de máquinas e implementos agrícolas.
- Contratação e alocação de mão de obra.
- Realização da análise de solo.
Esse planejamento detalhado é fundamental para determinar o custo de produção agrícola real e para construir um histórico das atividades na sua propriedade. Esse histórico é sua melhor ferramenta para planejar a próxima reforma do canavial com mais precisão.
Registrar todas as atividades e seus respectivos custos durante a implantação permite avaliar se a renovação da sua plantação de cana-de-açúcar está sendo financeiramente vantajosa. No entanto, outros fatores devem ser considerados na sua decisão.
(Fonte: Cana Online)
Como Calcular o Ponto Ótimo para Renovar a Plantação de Cana-de-Açúcar
Quando o canavial chega ao quarto, quinto ou sexto corte, a pergunta é inevitável: será que eu ganharia mais dinheiro se renovasse a área agora? Para responder a essa pergunta com segurança, você precisa ter três informações claras em mãos:
- Capital Disponível: Qual o valor que você tem para investir, já considerando possíveis financiamentos e taxas de juros?
- Rentabilidade Histórica: Qual foi o lucro por tonelada nos últimos anos? Para isso, subtraia todos os custos de produção do valor que você recebe pela tonelada de cana.
- Natureza da Cultura: Lembre-se que a cana-de-açúcar é semi-perene. Isso significa que os custos e a produção devem ser analisados de forma acumulada ao longo dos anos, e não safra a safra.
O cálculo principal envolve encontrar o custo por tonelada (R$/t) em cada ciclo, comparando a cana-planta (o primeiro ciclo, geralmente de 18 meses) com a cana-soca (os cortes seguintes, ou soqueira).
Vamos ver como fazer essa conta de forma acumulada para ter uma visão real dos gastos.
Custo Acumulado no 1° Corte (Cana-Planta)
A fórmula para calcular o custo total do primeiro ciclo é:
(Custo anual da terra x 2 anos)
+ Custo de reforma
+ Custo de Colheita e Transporte (CCT)
+ (Custo anual da administração x 2 anos)
+ (Custo da cana-soca x 1 ano)
= Custo total da cana-planta (R$/ha).
Depois, divida esse valor total pela produtividade (em toneladas) do 1° corte para encontrar o custo por tonelada (R$/t).
Para entender melhor: Incluímos o custo de um ano da cana-soca já no primeiro cálculo porque muitos tratos culturais (como aplicação de herbicidas e inseticidas) são realizados tanto na cana-planta quanto na cana-soca. Se preferir, você pode detalhar os custos de tratos culturais separadamente para cada corte.
Custo Acumulado até o 2° Corte
Para o segundo corte, acumulamos os novos custos e a nova produção:
(Custo anual da terra x 3 anos)
+ Custo de reforma
+ CCT (do 1° e 2° cortes)
+ (Custo anual da administração x 3 anos)
+ (Custo da cana-soca x 2 anos)
= Custo total até o 2° corte (R$/ha).
Agora, divida esse valor pela soma da produtividade do 1° e do 2° corte para obter o novo custo médio por tonelada (R$/t).
Custo Acumulado para os Cortes Seguintes
O processo se repete para os demais cortes. Você simplesmente continua somando os gastos e as produtividades de cada ano.
(Custo anual da terra x n° de anos)
+ Custo de reforma
+ CCT (de todos os cortes)
+ (Custo anual da administração x n° de anos)
+ (Custo da cana-soca x n° de anos de soca)
= Custo total até o corte atual (R$/ha).
Divida o custo total pela produtividade total acumulada até aquele ano para encontrar o custo médio por tonelada (R$/t).
Identificando o Momento Ideal para Renovar
Geralmente, o corte que apresentar o menor custo médio por tonelada (R$/t) é o ponto ótimo para a renovação.
Contudo, não se baseie apenas nesse número. Leve em conta também sua rentabilidade (o preço da tonelada menos os custos) e o capital que você tem disponível para o investimento.
No exemplo da tabela abaixo, o 5° corte seria o momento mais indicado para renovar o canavial, pois é quando o custo por tonelada atinge seu valor mínimo.
](https://conhecimento.aegro.com.br/planilha-renovacao-canavial)
Fazer essa contabilidade manualmente pode ser complicado. Para facilitar sua vida, disponibilizamos uma planilha gratuita que faz esse cálculo automaticamente para você.
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5 Dicas Essenciais para a Reforma da Plantação de Cana-de-Açúcar
1. Escolha a Variedade de Cana com Atenção
A cana-de-açúcar é uma matéria-prima versátil, usada para produzir etanol, açúcar, aguardente e outros alimentos. Além disso, seu bagaço e palha geram etanol de 2ª geração e energia elétrica.
Cada variedade de cana tem características que a tornam mais adequada para um tipo de produto. Portanto, a escolha da variedade é um passo estratégico na reforma do seu canavial.
Para decidir, você deve avaliar:
- Clima: A variedade é adaptada às condições climáticas da sua região?
- Solo: Quais são as exigências de solo da variedade?
- Resistência: A variedade é resistente às pragas e doenças mais comuns na sua área?
- Outras Características: Ciclo, teor de sacarose, produtividade, etc.
Veja um exemplo de ficha técnica da variedade RB961552, da Ridesa, que mostra o tipo de informação que você deve buscar:
(Fonte: Ridesa)
Estude as características das variedades disponíveis e lembre-se que a qualidade das mudas é tão importante quanto a escolha da variedade. Plantar mudas sadias e de boa procedência é essencial para um canavial produtivo.
2. Faça a Análise de Solo Completa
A análise de solo é indispensável para diagnosticar a fertilidade da sua área. Ela mostra quais nutrientes estão em níveis adequados e quais precisam de correção para a cultura da cana.
Para a cana-de-açúcar, é recomendado que a análise seja feita em camadas mais profundas, até 50 cm. Diferente de outras culturas anuais, onde a análise de 0-20 cm é suficiente.
O motivo é simples: a cana possui raízes profundas que exploram essas camadas do solo. Se a fertilidade estiver baixa em profundidade, o desenvolvimento da planta será prejudicado.
Detalhe da cana e suas raízes em solo com boa fertilidade (à esquerda) e solo com alumínio tóxico (à direita).
(Fonte: Foto Antônio Vasconcelos em Pedologia fácil)
Mesmo que o solo tenha apresentado boa fertilidade em culturas anteriores, os nutrientes são consumidos a cada safra. Por isso, uma nova análise antes do plantio é fundamental para tomar as decisões corretas de correção e adubação, evitando desperdícios e maximizando a produtividade.
3. Realize a Correção do Solo Adequadamente
Com os resultados da análise em mãos, o próximo passo é a correção. Em solos ácidos, característicos do Brasil, a calagem é uma prática essencial.
- [Calagem]: significa aplicar calcário para reduzir a acidez do solo (aumentar o pH) e fornecer cálcio e magnésio.
A quantidade correta de calcário a ser aplicada deve ser definida com base na sua análise de solo. Já explicamos em detalhes como fazer o cálculo de calagem aqui.
4. Considere o Uso de Gesso Agrícola (Gessagem)
A gessagem é outra prática importante, principalmente para a cana.
- [Gessagem]: significa aplicar gesso agrícola para melhorar as camadas mais profundas do solo.
O gesso é considerado um condicionador de solo. Ele fornece cálcio (20%) e enxofre (15-18%), mas sua principal função é neutralizar o alumínio tóxico nas camadas subsuperficiais. Com menos alumínio, as raízes da cana conseguem crescer mais fundo, explorando um volume maior de solo em busca de água e nutrientes.
Como a cana tem um sistema radicular profundo, a gessagem cria um ambiente muito mais favorável para o desenvolvimento do canavial. Sua análise de solo indicará a necessidade e a quantidade de gesso a ser aplicada.
5. Capriche na Adubação de Plantio
A cana-de-açúcar permanecerá na área por 5 a 6 anos. Por isso, uma boa adubação no momento do plantio é um investimento que trará retorno por todo o ciclo.
Isso não elimina a necessidade de adubações de manutenção ao longo dos anos, já que a produtividade tende a diminuir a cada corte.
A tabela abaixo mostra as faixas ideais de macro e micronutrientes para a cana-de-açúcar, segundo a análise de solo:
(Fonte: Tabela adaptada do livro Adubação da cana-de-açúcar: 30 anos de experiência, Penatti, 2013)
O fósforo (P) é um macronutriente crucial, especialmente para a brotação da cana. É comum a recomendação de aplicar, de uma só vez no plantio, toda a quantidade de fósforo que a cultura precisará para os próximos 5 cortes.
A torta de filtro, um resíduo da indústria sucroalcooleira, é muito utilizada para fornecer fósforo, pois contém de 1,2% a 1,8% do nutriente e alta umidade, facilitando sua disponibilidade.
Renovação e o Manejo de Plantas Daninhas
Ao reformar o canavial, não se esqueça do manejo de plantas daninhas. Se você iniciar o plantio com a área infestada, terá o dobro de trabalho para controlá-las ao longo do ciclo.
As plantas daninhas mais comuns na cana-de-açúcar incluem:
- Capim-colonial
- Capim-colchão
- Braquiária
- Corda-de-viola
- Mucuna-preta
- Capim-massambará
Identifique as principais invasoras da sua propriedade e utilize um herbicida registrado para a cana-de-açúcar para o controle. Você pode consultar os defensivos agrícolas registrados no sistema Agrofit. Além disso, a rotação de culturas, como a plantação de amendoim, pode ajudar a reduzir a pressão de plantas daninhas.
Corda-de-viola em plantação de cana-de-açúcar
(Fonte: Cana Online)
Conclusão
Neste artigo, você viu os pontos mais importantes para planejar e executar a renovação da sua plantação de cana-de-açúcar.
Abordamos desde a importância do planejamento agrícola e da escolha de variedades, até as melhores práticas de preparo do solo, adubação e controle de plantas daninhas.
Mais importante, você aprendeu a calcular o ponto ótimo de renovação do seu canavial e ainda ganhou uma planilha gratuita para fazer essa conta de forma automática.
Com esse conhecimento, você está mais preparado para realizar um planejamento estratégico e garantir uma reforma de canavial bem-sucedida e lucrativa.
Glossário
Calagem: Prática de aplicar calcário no solo para corrigir a acidez (aumentar o pH) e fornecer nutrientes essenciais como cálcio e magnésio. É um passo fundamental no preparo do solo para a plantação de cana-de-açúcar.
Cana-planta: Refere-se ao primeiro ciclo da cana-de-açúcar, desde o plantio até a primeira colheita (geralmente com duração de 18 meses). Este ciclo possui o maior custo de implantação, mas também, tipicamente, a maior produtividade.
Cana-soca (Soqueira): Corresponde à rebrota da cana-de-açúcar após um corte, dando origem a uma nova safra a partir da mesma planta (soca). Cada corte subsequente ao da cana-planta é um ciclo de cana-soca, cuja produtividade tende a diminuir com o tempo.
CCT (Custo de Colheita e Transporte): Sigla que representa os custos combinados das operações de colheita da cana no campo e seu transporte até a usina para processamento. É uma variável crucial no cálculo do custo total de produção.
Cultura semi-perene: Refere-se a uma cultura que permanece produtiva no campo por vários anos ou ciclos, sem a necessidade de replantio anual. A cana-de-açúcar é um exemplo clássico, sendo economicamente viável por cerca de 5 a 6 cortes.
Gessagem: Aplicação de gesso agrícola para melhorar as condições do solo em camadas mais profundas (subsuperfície). Sua principal função é neutralizar o alumínio tóxico, permitindo que as raízes da cana cresçam mais fundo em busca de água e nutrientes.
R$/t (Reais por tonelada): Unidade de medida que expressa o custo de produção por cada tonelada de cana colhida. É o principal indicador usado no artigo para comparar a eficiência de cada corte e determinar o momento financeiramente ideal para a renovação do canavial.
Torta de filtro: Resíduo orgânico rico em fósforo e matéria orgânica, proveniente do processo de filtragem do caldo da cana na indústria sucroalcooleira. É amplamente utilizado como fertilizante na adubação de plantio do canavial.
Como a tecnologia simplifica a renovação do seu canavial
Calcular o custo por tonelada acumulado ao longo de vários cortes, como demonstramos, é um processo detalhado e suscetível a erros quando feito manualmente em planilhas. A complexidade de registrar cada despesa — desde a compra de insumos e custos de colheita até a administração — pode dificultar a identificação do momento exato para a reforma, impactando diretamente a lucratividade.
É aqui que um software de gestão agrícola, como o Aegro, faz toda a diferença. A plataforma centraliza as informações financeiras e operacionais da fazenda, permitindo que você acompanhe os custos de produção em tempo real. Ao registrar suas atividades, o sistema calcula automaticamente indicadores essenciais, como o custo por tonelada de cada safra, e gera relatórios claros. Isso transforma a complexa tarefa de análise em uma decisão mais rápida e baseada em dados precisos, garantindo que você renove seu canavial no momento de máxima rentabilidade.
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Perguntas Frequentes
Qual a diferença principal entre a cana-planta e a cana-soca mencionadas no cálculo?
A cana-planta refere-se ao primeiro ciclo da lavoura, desde o plantio até a primeira colheita, que possui o maior custo de implantação mas geralmente a maior produtividade. A cana-soca (ou soqueira) é a rebrota da cana após cada corte, originando as safras seguintes. Os custos da cana-soca são menores, mas sua produtividade tende a diminuir a cada novo corte.
Além do custo por tonelada, que outros sinais indicam a necessidade de renovar meu canavial?
Além do critério econômico, observe sinais agronômicos como o aumento significativo de falhas na linha de plantio, dificuldade no controle de plantas daninhas, compactação do solo e uma queda visível no vigor e na sanidade das plantas. Esses fatores impactam diretamente a produtividade e podem antecipar o momento ideal para a reforma.
Por que a análise de solo para cana-de-açúcar deve ser mais profunda que para outras culturas?
A cana-de-açúcar possui um sistema radicular profundo, que explora o solo em busca de água e nutrientes bem abaixo da superfície. Uma análise de até 50 cm de profundidade é essencial para diagnosticar problemas como acidez e alumínio tóxico em camadas mais fundas, que podem limitar severamente o desenvolvimento das raízes e o potencial produtivo de todo o canavial.
Posso fazer apenas a calagem ou apenas a gessagem na reforma do canavial?
Não é o ideal, pois são práticas com objetivos diferentes e complementares. A calagem corrige a acidez (pH) na camada arável (0-20 cm), enquanto a gessagem atua como um condicionador de solo em profundidade (abaixo de 20 cm), neutralizando o alumínio tóxico. Para a cana, que depende de raízes profundas, realizar ambas as práticas conforme a análise de solo é fundamental para criar o ambiente ideal para o desenvolvimento da cultura.
Qual o maior erro a ser evitado ao planejar a reforma de uma plantação de cana-de-açúcar?
O erro mais comum e prejudicial é negligenciar o planejamento e o preparo adequado do solo. Isso inclui pular a análise de solo completa, escolher uma variedade inadequada para a região, usar mudas de baixa qualidade ou não realizar a correção e adubação de base corretamente. Um mau começo compromete a produtividade e a longevidade de todo o ciclo do canavial, que dura de 5 a 6 anos.
Por que o cálculo para decidir a renovação da cana é feito de forma acumulada?
O cálculo é acumulado porque a cana é uma cultura semi-perene, onde o alto investimento inicial da reforma (cana-planta) é diluído ao longo de várias safras (cana-soca). Analisar safra a safra distorceria a realidade financeira, fazendo o primeiro ano parecer um prejuízo e os seguintes muito lucrativos. A visão acumulada mostra o verdadeiro custo médio por tonelada ao longo do ciclo, indicando o ponto de máxima eficiência econômica.
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- Como plantar cana-de-açúcar para altas produtividades: Uma vez que o produtor decide pela renovação, este artigo serve como o guia prático de implementação, detalhando os sistemas (ano e meio, ano), métodos (mecanizado, MPB) e espaçamentos. Ele expande de forma crucial as ‘5 dicas essenciais’ do artigo principal, transformando a decisão estratégica em um plano de ação agronômico detalhado.
- Adubo para cana: principais recomendações para alta produtividade: Este artigo oferece o aprofundamento técnico necessário para a dica de ‘adubação de plantio’ do texto principal. Ele fornece recomendações específicas de NPK e micronutrientes para a ‘cana-planta’ (o novo canavial), transformando um conselho geral em dados práticos e acionáveis, essenciais para o sucesso do investimento na reforma.
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