Destruição da Soqueira do Algodão: Guia de Manejo Químico e Mecânico

Engenheira agrônoma, mestre e doutora na linha de pesquisa de plantas daninhas. Atualmente professora da UEL (Universidade Estadual de Londrina).
Destruição da Soqueira do Algodão: Guia de Manejo Químico e Mecânico

A destruição da soqueira é uma etapa fundamental no cultivo do algodão, servindo como uma barreira para interromper o ciclo de pragas e doenças entre uma safra e outra. Sem esse manejo, os restos da cultura podem rebrotar, transformando sua área em um “abrigo” para inimigos da lavoura, como o bicudo-do-algodoeiro.

Mas você sabe quais são os manejos mais eficientes para garantir que a rebrota não aconteça?

Neste guia prático, detalhamos os tratamentos químicos e mecânicos que apresentam os melhores resultados no campo, ajudando você a proteger sua próxima safra e a cumprir as exigências do vazio sanitário.

Por Que Destruir a Soqueira do Algodão é Obrigatório e Essencial?

Após a colheita da pluma, as plantas de algodão (Gossypium hirsutum L.) que permanecem no campo, conhecidas como soqueira ou tigueras, podem rebrotar. Essa rebrota se torna um problema sério, pois serve de alimento e refúgio para pragas e doenças, que sobrevivem ali até o início da safra seguinte.

A principal função da destruição da soqueira é quebrar o ciclo de vida desses problemas, uma prática que reduz drasticamente a população inicial de pragas na nova lavoura.

As principais pragas e doenças controladas por essa prática são:

  • Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) - A praga mais devastadora da cultura.
  • Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella)
  • Broca-da-raiz (Eutinobothrus brasiliensis)
  • Ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides)
  • Mancha-angular (Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum)
  • Doença-azul (Cotton leafroll dwarf virus)
  • Lagartas do gênero Helicoverpa spp.

uma fotografia macro de um bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), uma das pragas mais devastadoras para a O bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) é a principal praga do algodão, e a destruição da soqueira é a ferramenta mais importante para seu controle na entressafra. (Fonte: Sebastião Araújo/Embrapa – Informativo Técnico Nortox)

Estudos científicos comprovam a eficácia dessa medida: a destruição correta da soqueira pode reduzir em mais de 70% a população de insetos que sobrevivem durante a entressafra.

Para que isso funcione, é necessário manter a área livre de plantas de algodão por um período mínimo de 60 dias. Este período é conhecido como vazio sanitário: uma janela de tempo legalmente estabelecida entre a data limite para destruir a soqueira e o início do calendário de semeadura da nova safra.

planilha de produtividade do algodão Aegro

Quais os Métodos de Manejo para a Destruição da Soqueira?

Existem duas abordagens principais para eliminar a rebrota da planta de algodão: o manejo químico e o manejo mecânico. A escolha entre eles, ou a combinação de ambos, dependerá do seu sistema de produção, do tipo de solo e dos equipamentos disponíveis.

  1. Manejo Químico: Utiliza herbicidas para eliminar os restos culturais. É uma excelente opção para sistemas de plantio direto, pois não revolve o solo.
  2. Manejo Mecânico: Realizado com implementos agrícolas que arrancam, cortam ou trituram a soqueira diretamente no campo.

Ambos os métodos são aplicáveis a qualquer variedade de algodão e são cruciais para o sucesso da cultura. Vamos detalhar como cada um funciona.

Como Fazer o Manejo Químico da Soqueira

O manejo químico depende da aplicação de herbicidas sistêmicos, que são absorvidos pela planta e transportados até as raízes, causando sua morte. Os produtos mais comuns para essa finalidade são o glifosato e o 2,4-D.

A escolha do herbicida correto depende diretamente da tecnologia do algodão cultivado na área:

  • Algodão Convencional ou com tecnologia LL®: A combinação de glifosato + 2,4-D é a mais utilizada e eficaz.
  • Algodão com tecnologia RF® ou Glytol® (resistente ao glifosato): A principal opção é o uso isolado de 2,4-D, já que a planta tolera o glifosato.

Uma estratégia muito eficiente é combinar uma operação mecânica inicial com a aplicação química. Fazer a roçada das plantas e, em seguida, aplicar o herbicida sobre a base cortada aumenta significativamente a eficácia do controle.

O Que a Pesquisa Diz Sobre o Controle Químico?

Vários estudos buscaram a combinação mais eficaz de produtos e manejos. Veja os principais resultados:

Estudo 1: Andrade Junior et al. (2015) Este trabalho testou 15 tratamentos diferentes em algodão resistente a glifosato. A conclusão principal foi que a aplicação de 2,4-D logo após a roçada é fundamental. Além disso, é necessária uma segunda aplicação sobre as rebrotas que surgirem para garantir o controle total. As misturas com melhores resultados foram:

  • 2,4-D + Radiant
  • 2,4-D + Aurora
  • 2,4-D + Finale
  • 2,4-D + Heat

uma tabela técnica, intitulada ‘Tabela 2’, que detalha 15 diferentes protocolos de tratamentos agrícolas. A ta uma tabela de dados intitulada ‘Tabela 3. Porcentagem de plantas rebrotadas - avaliação aos 15 dias após a seg (Fonte:Andrade Junior et al. (2015))

Estudo 2: Sofiatti et al. (2015) Pesquisando a cultivar IMA 5675B2RF (resistente a glifosato), os autores observaram que os tratamentos que incluíam manejo mecânico foram superiores aos puramente químicos. A combinação de métodos se mostrou mais robusta.

uma tabela de resultados de um experimento agronômico, intitulada ‘Tabela 1’. Ela detalha a porcentagem de con a ‘Tabela 2’, que apresenta dados de uma pesquisa agrícola sobre o controle da rebrota do algodoeiro. A tabela uma tabela comparativa, intitulada ‘Tabela 3’, que detalha os parâmetros técnicos de diferentes equipamentos a (Fonte: Sofiatti et al., 2015)

O gráfico abaixo ilustra como a combinação de métodos alcançou o melhor controle:

gráfico de barras verticais que compara a eficiência de diferentes métodos para o controle da rebrota d (Fonte: Miranda e Rodrigues Adaptado de Sofiatti et al. (2015))

Estudo 3: Ferreira et al. (2015) Este trabalho reforçou a importância das aplicações sequenciais, ou seja, mais de uma entrada na área para controlar a rebrota de forma eficaz, especialmente em plantas resistentes ao glifosato.

a ‘Tabela 6’, que apresenta dados de um estudo sobre o controle da rebrota de plantas de algodoeiro resistente (Fonte: Miranda e Rodrigues (2015))

Como Fazer a Destruição Mecânica da Soqueira

O manejo mecânico é amplamente utilizado e indispensável em sistemas de cultivo orgânico. A escolha do implemento ideal deve considerar as práticas de manejo da sua fazenda, especialmente se você adota um sistema conservacionista de solo.

Abaixo, listamos 10 tipos de equipamentos e suas características:

1 – Arrancador de discos em “V”

Este implemento utiliza discos para arrancar as plantas do solo. É uma opção comum e eficiente para o manejo da soqueira.

a traseira de um trator azul de médio porte, parado em uma lavoura sob um céu claro e ensolarado. Acoplado ao (Fonte: Valdinei Sofiatti, Pesquisador da Embrapa Algodão)

2 – Arrancador de discos

  • Acoplamento: Ao sistema hidráulico do trator.
  • Ação: Discos lisos e côncavos arrancam as plantas previamente roçadas.
  • Profundidade: Opera entre 8 cm e 15 cm.
  • Impacto no solo: Alta eficiência no arranquio, mas forma sulcos e camaleões, revolvendo o solo.

3 – Cortador de plantas

  • Acoplamento: À barra de tração do trator.
  • Ação: Dois discos por linha de algodão (já roçada) cortam as plantas na região do colo (base do caule).
  • Profundidade: Trabalho superficial, entre 3 cm e 5 cm.
  • Impacto no solo: Excelente eficiência de destruição com baixo revolvimento do solo.

4 – Matabrotos-algodão

  • Pré-requisito: As plantas precisam estar roçadas.
  • Ação: Possui hastes com lâminas horizontais que trabalham sob a superfície, cortando a raiz pivotante e desestabilizando as raízes secundárias.
  • Profundidade: Trabalho profundo, entre 20 cm e 35 cm.

close-up detalhado de um implemento agrícola em plena operação no campo. O equipamento, com sua estrutura m (Fonte: Saul Carvalho)

5 – Destroyer (Destruidor de touceira)

  • Ação: Combina um subsolador com um rotor picador (triton ou trincha). O rotor destrói a parte aérea enquanto as hastes com lâminas cortam as raízes.
  • Profundidade: Atua entre 20 cm e 30 cm.
  • Vantagem: Realiza todas as operações (destruição da parte aérea e das raízes) em uma única passada.

6 – Roçadeira ou triton + grade aradora

  • Ação: Primeiro, a roçadeira corta e tritura a parte aérea. Depois, a grade aradora incorpora os restos culturais.
  • Profundidade: A grade trabalha entre 10 cm e 12 cm.
  • Desvantagens: Requer múltiplas passadas (até três com a grade e uma com a niveladora), o que pode favorecer a compactação e pulverizar o solo em excesso.

7 – Cotton Mil

  • Acoplamento: À barra de tração do trator.
  • Ação: Um disco côncavo e liso atua sobre a linha do algodão, arrancando ou cortando as plantas já roçadas.
  • Profundidade: Muito superficial, a partir de 1 cm.
  • Impacto no solo: Mínima mobilização do solo, causando apenas pequenos sulcos.

8 – Arrancador-triturador de soqueira

  • Ação: Possui um rotor picador na frente e uma barra com disco côncavo atrás. As plantas são trituradas e depois arrancadas.
  • Profundidade: Trabalho entre 6 cm e 10 cm.
  • Vantagem: Realiza todas as operações em uma única passada, mas pode deixar a superfície do solo com desníveis.

9 – Destruidor de plantas

  • Acoplamento: À barra de tração, com sistema hidráulico próprio.
  • Ação: Discos cortam as plantas na região do colo.
  • Profundidade: Trabalho superficial, entre 3 cm e 5 cm.
  • Impacto no solo: Pouca mobilização do solo com excelente eficiência de destruição.

10 – Destruidor de plantas Cotton 100

  • Acoplamento: À barra de tração do trator.
  • Ação: Um disco de corte vertical atua sobre o sistema radicular. Uma esteira arranca as plantas e as conduz para uma faca que separa a raiz do caule.
  • Resultado: As partículas de plantas são padronizadas e lançadas de volta ao solo.

Tabela Comparativa de Implementos Mecânicos

A tabela abaixo, adaptada de Silva (2006), resume as principais características operacionais dos implementos para destruição de soqueiras:

uma tabela técnica detalhada, intitulada ‘Tabela 1’, que compara os parâmetros de diferentes equipamentos agrí (Fonte: Silva (2006))

Conclusão

A destruição da soqueira não é apenas uma obrigação legal, mas uma das práticas mais importantes para garantir a sanidade e a produtividade da sua lavoura de algodão. Ignorar a rebrota significa arriscar uma alta infestação de pragas e doenças na safra seguinte, o que resulta em maiores custos com defensivos e perdas de produção.

Neste artigo, você viu os detalhes dos principais métodos de manejo:

  • Manejo químico, com herbicidas como 2,4-D e glifosato, cuja escolha depende da tecnologia do seu algodão.
  • Manejo mecânico, com uma variedade de implementos que podem arrancar, cortar ou triturar os restos culturais.

A escolha mais adequada para sua propriedade dependerá do seu sistema de cultivo, maquinário disponível e tipo de solo. Em muitos casos, a combinação de métodos (como roçada seguida de aplicação de herbicida) oferece o controle mais eficaz.

Ao investir no manejo correto da soqueira, você protege sua lavoura, reduz a pressão de pragas agrícolas e torna seu negócio mais rentável.


Glossário

  • 2,4-D: Princípio ativo de um herbicida hormonal utilizado para controlar plantas de folhas largas. No contexto do artigo, é uma ferramenta química chave para a destruição da soqueira do algodão, especialmente em variedades resistentes ao glifosato.

  • Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis): Considerada a praga mais devastadora da cultura do algodão no Brasil. O inseto ataca os botões florais e as maçãs da planta, causando perdas severas de produtividade e tornando a destruição da soqueira uma medida de controle indispensável.

  • Entressafra: Período entre o fim da colheita de uma safra e o início do plantio da safra seguinte. Esta janela de tempo é fundamental para realizar manejos fitossanitários, como a destruição da soqueira, para quebrar o ciclo de vida de pragas e doenças.

  • Glifosato: Herbicida sistêmico não seletivo de amplo espectro, um dos mais utilizados na agricultura mundial. Sua eficácia na destruição da soqueira de algodão depende se a variedade cultivada possui ou não tecnologia de resistência a este produto.

  • Herbicidas Sistêmicos: Tipo de herbicida que, após ser absorvido pela planta (geralmente pelas folhas), é transportado internamente por todo o organismo, chegando até as raízes. Essa ação completa é o que garante a morte total da planta, incluindo sua capacidade de rebrota.

  • Raiz Pivotante: A raiz principal, central e mais grossa de uma planta, que cresce verticalmente para baixo. Implementos como o “matabrotos” visam cortar essa raiz para garantir a morte da soqueira do algodão.

  • Revolvimento do solo: Prática agrícola que consiste em movimentar e inverter as camadas superficiais do solo com o uso de implementos como arados e grades. Embora ajude a incorporar restos culturais, é uma prática evitada no sistema de plantio direto por seus impactos na estrutura do solo.

  • Soqueira (ou Tiguera): Nome dado aos restos culturais da planta de algodão (caule e sistema radicular) que permanecem no campo após a colheita. Se não for eliminada, a soqueira pode rebrotar e servir de hospedeira para pragas e doenças, comprometendo a safra seguinte.

  • Vazio Sanitário: Período contínuo, estabelecido por legislação, em que é proibido cultivar ou manter plantas vivas de algodão na lavoura. A medida visa quebrar o ciclo de pragas e doenças, principalmente o bicudo-do-algodoeiro, durante a entressafra.

Como otimizar o manejo da soqueira com a gestão certa

Escolher entre os métodos químico e mecânico para a destruição da soqueira exige um planejamento detalhado. Além de garantir a eficácia contra pragas como o bicudo-do-algodoeiro, é fundamental controlar os custos de cada operação, desde a aplicação de herbicidas até as passadas de trator. Fazer esse acompanhamento em planilhas ou cadernos pode ser complexo e levar a decisões baseadas em achismos.

É aqui que uma ferramenta de gestão agrícola como o Aegro se torna uma aliada estratégica. Com ela, é possível planejar, registrar e monitorar todas as atividades de manejo da soqueira diretamente no campo, pelo celular. Ao mesmo tempo, o sistema centraliza os custos operacionais, permitindo que você analise o custo-benefício de cada método e tome decisões mais seguras e lucrativas para proteger sua lavoura.

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Perguntas Frequentes

Por que a destruição da soqueira do algodão é uma prática obrigatória?

A destruição da soqueira é obrigatória para quebrar o ciclo de vida de pragas e doenças, como o bicudo-do-algodoeiro, entre uma safra e outra. Essa prática, alinhada ao período do vazio sanitário, impede que os restos culturais sirvam de abrigo e alimento para esses inimigos da lavoura, reduzindo drasticamente a infestação inicial na safra seguinte.

Qual o melhor método para destruir a soqueira: químico ou mecânico?

Não existe um método único que seja o melhor para todas as situações; a escolha ideal depende do seu sistema de produção. O manejo químico é excelente para o plantio direto, pois não revolve o solo. Já o manejo mecânico é indispensável em cultivos orgânicos. A pesquisa indica que a combinação dos dois métodos, como a roçada seguida da aplicação de herbicida, geralmente oferece os resultados mais eficazes e robustos.

Em lavouras de algodão resistente ao glifosato, posso usar apenas este herbicida para destruir a soqueira?

Não. Como a planta é geneticamente tolerante ao glifosato, o herbicida não será eficaz para matá-la. Para variedades com tecnologia RF® ou Glytol®, a principal alternativa química é o uso do herbicida 2,4-D, que controla eficientemente a rebrota dessas plantas.

Qual a importância de combinar a roçada com a aplicação de herbicidas?

A combinação de roçada com aplicação de herbicida aumenta significativamente a eficácia do controle. Ao cortar a parte aérea da planta, a aplicação do produto químico sobre a base cortada facilita a absorção e translocação do herbicida até as raízes, garantindo a morte completa da planta e evitando a rebrota.

Como escolher o implemento mecânico ideal para a destruição da soqueira?

A escolha do implemento deve considerar o seu sistema de manejo, principalmente se você adota práticas conservacionistas. Equipamentos como o ‘cortador de plantas’ e o ‘Cotton Mil’ são ideais para plantio direto por causarem baixo revolvimento do solo. Já implementos como o ‘Destroyer’ realizam múltiplas operações em uma única passada, otimizando o tempo, mas podem mobilizar mais o solo.

O que é o vazio sanitário e qual sua relação com a destruição da soqueira?

O vazio sanitário é um período determinado por lei, geralmente de no mínimo 60 dias, em que é proibido manter plantas vivas de algodão no campo. A destruição da soqueira é a ação que garante que a área estará limpa para o início desse período, assegurando que pragas como o bicudo não tenham onde se hospedar durante a entressafra.

É necessário mais de uma aplicação de herbicida para controlar a rebrota?

Sim, em muitos casos, especialmente em algodão resistente ao glifosato, uma única aplicação não é suficiente. Estudos mostram que aplicações sequenciais, ou seja, uma segunda aplicação sobre as rebrotas que surgirem após o primeiro manejo, são fundamentais para garantir um controle total e eficaz.

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