O ataque de percevejos no milho é um desafio comum, principalmente quando a lavoura sucede a soja. Essa praga pode se manter na área entre a safra principal e a safrinha, causando danos que só aparecem tarde demais. Em muitos casos, a infestação é tão severa que pode levar à necessidade de replantio, gerando prejuízos significativos.
Para evitar esse cenário, é fundamental saber como agir. Neste guia completo, vamos detalhar como reconhecer os principais percevejos do milho, identificar os danos na lavoura e aplicar as melhores estratégias de manejo para proteger sua produção.
O que são e por que os percevejos no milho preocupam?
Os percevejos são insetos de controle desafiador, pois podem atacar a lavoura em diferentes momentos, desde o início do desenvolvimento até as fases mais tardias. A cada ano, sua importância aumenta devido aos prejuízos que causam, afetando diretamente a produtividade.
Eles atacam a cultura do milho em diversas fases de desenvolvimento, com danos que podem surgir tanto nos estágios iniciais quanto nos mais avançados. Os percevejos que mais afetam o milho pertencem, em sua maioria, à família Pentatomidae: que é a família de insetos à qual pertence a maioria dos percevejos de importância agrícola.
As espécies mais comuns encontradas nas lavouras são:
- Percevejo-barriga-verde (Dichelops spp.);
- Percevejo-marrom (Euschistus heros);
- Percevejo-verde (Nezara viridula);
- Percevejo-gaúcho ou percevejo-do-milho (Leptoglossus zonatus).
Dentre eles, os percevejos barriga-verde são os que mais geram problemas, especialmente no milho safrinha plantado após a colheita da soja ou do feijão. Existem duas espécies principais que podem comprometer o início da lavoura: a Dichelops melacanthus e a Dichelops furcatus.
Sinais de Alerta: Como os Percevejos Danificam a Plantação de Milho?
A presença de percevejos pode reduzir drasticamente a produção de milho. Quando o ataque ocorre nas fases iniciais de desenvolvimento da planta, os principais danos observados são:
- Redução da altura das plantas;
- Menor número de folhas expandidas;
- Redução da massa seca das raízes;
- Lesões visíveis no cartucho da planta;
- Enrolamento das folhas centrais (“charuto”).
A imagem abaixo ilustra alguns dos danos característicos causados por esses insetos no milho.
Adultos de Dichelops melacanthus e Dichelops furcatus
(Fonte: Eco Registros)
Principais Espécies de Percevejos do Milho: Como Identificar Cada Uma
Não existe apenas uma espécie de percevejo atacando o milho, e saber reconhecê-las é o primeiro passo para um manejo eficiente e para evitar danos sérios na lavoura.
Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus e D. furcatus)
As duas espécies de percevejo-barriga-verde são muito parecidas e têm maior atividade em horários com temperaturas mais amenas.
A principal diferença visual está no tamanho e nos espinhos:
- D. furcatus: é maior e seus espinhos laterais são escuros por inteiro. É mais comum em regiões de temperaturas mais amenas.
- D. melacanthus: é uma espécie menor e apenas as pontas dos espinhos são mais escuras que o restante do corpo. Prefere regiões mais quentes.
O período de incubação dos ovos de ambas as espécies dura aproximadamente seis dias.
Esses percevejos são generalistas, ou seja, se alimentam de diversas espécies de plantas, incluindo plantas daninhas. Essa característica contribui para que os insetos permaneçam na área o ano todo. A espécie D. melacanthus, por exemplo, ataca não só o milho, mas também:
- Trigo;
- Soja;
- Sorgo;
- Aveia-preta;
- Triticale;
- Trapoeraba;
- Crotalária;
- Braquiária;
- Capim-pé-de-galinha.
Tanto as ninfas (fase jovem) quanto os adultos causam danos ao perfurar o colo das plântulas de milho para sugar a seiva. Durante esse processo, eles injetam substâncias tóxicas que prejudicam o desenvolvimento das plantas.
Diferentes estágios do percevejo-barriga-verde.
(Fonte: Embrapa)
Percevejo-marrom (Euschistus heros)
Quando o milho é semeado logo após a soja, o ataque do percevejo-marrom ocorre na fase inicial de desenvolvimento da cultura. Os danos são semelhantes aos causados pelo percevejo-barriga-verde, mas geralmente ocorrem em menor intensidade.
Em regiões com temperaturas mais amenas, o percevejo-marrom migra para áreas de mata ou vegetação nativa para passar o inverno, retornando às lavouras por volta do final de setembro.
Por esse motivo, o monitoramento dos percevejos deve ser realizado antes mesmo da semeadura do milho, pois eles já podem estar presentes na área de produção ou em locais próximos.
Diferenças entre o adulto do percevejo-marrom e do percevejo-barriga-verde.
(Fonte: Corrêa-Ferreira, 2017)
Percevejo-verde (Nezara viridula)
O percevejo-verde também se alimenta de diversas espécies de plantas, mas seu dano é diferente dos demais. Além de sugar a seiva, ele injeta toxinas nos tecidos da planta e pode disseminar fungos que causam doenças.
Seu ciclo de vida total varia conforme a temperatura. As ninfas (fase jovem) mudam de cor a cada estágio de desenvolvimento (ínstar):
- 1º ínstar: Cor alaranjada.
- 2º ínstar: Preto com manchas brancas.
- 3º ínstar: Preto com manchas brancas no tórax e abdome verde com manchas amarelas.
- 4º e 5º ínstar: Tórax preto e abdome vermelho com manchas amareladas ou verdes.
Na fase adulta, o inseto é verde, podendo se tornar mais escuro dependendo das condições do ambiente.
Diferenças morfológicas e de coloração das principais espécies de percevejos que ocorrem na cultura do milho
(Fonte: Promip, 2019)
Percevejo-gaúcho ou percevejo-do-milho (Leptoglossus zonatus)
Este percevejo ataca diretamente as espigas, causando falhas nos grãos e podendo contaminá-los com fungos, principalmente Fusarium moniliforme e Penicillium spp.. Embora o milho seja seu alimento preferido, ele também causa danos em outras culturas.
Para identificá-lo, observe suas características:
- Mede cerca de 2 cm de comprimento.
- Tem coloração pardo-escura.
- Possui duas manchas amarelas em zigue-zague localizadas nas asas, que é sua marca mais distinta.
A oviposição (postura dos ovos) é feita em fileiras nas folhas. As ninfas são de cor avermelhada a amarelada. Dependendo das condições climáticas, o ciclo biológico deste percevejo pode durar de um a dois meses.
A “Ponte Verde”: Entendendo as Fases Críticas do Ataque
Os percevejos se aproveitam da chamada “ponte verde” para migrarem de culturas anteriores, como a soja, para o milho safrinha.
Ponte Verde: é a sequência de culturas ou plantas daninhas que permite à praga sobreviver e se multiplicar na área durante todo o ano, sem interrupção de alimento.
Eles sobrevivem na palhada ou em plantas hospedeiras e, assim que as plântulas de milho começam a emergir, os ataques iniciam.
O período mais crítico para a lavoura é na fase vegetativa, especificamente entre três e quatro folhas expandidas. A alimentação intensa nesse estágio interfere em todo o desenvolvimento posterior da cultura, resultando em perdas de produtividade. Após esse período, a população de percevejos tende a aumentar e se dispersar, causando danos tanto ao milho quanto à soja.
Dinâmica de percevejos em sistemas de produção milho-soja no sul do Brasil
(Fonte: Toledo et al., 2021)
Nível de Ação: Quando é a Hora Certa de Controlar os Percevejos?
O momento ideal para iniciar o controle é quando a amostragem atinge o nível de 0,58 percevejos por metro quadrado. Ao atingir esse índice, a aplicação de métodos de controle deve ser imediata para evitar perdas econômicas.
Para auxiliar no registro e controle dos percevejos na sua lavoura, a tecnologia é uma grande aliada. Preparamos uma planilha gratuita para ajudar você nessa etapa. Clique na imagem abaixo para baixar o material:
Ao optar pelo controle químico, é fundamental utilizar uma boa tecnologia de aplicação para que o produto atinja os percevejos de forma eficaz. Além disso, rotacionar diferentes ingredientes ativos é essencial para evitar que os insetos desenvolvam resistência, garantindo a eficiência dos produtos a longo prazo.
Evite as aplicações em períodos em que a praga está abrigada e menos exposta, como durante a noite, em dias chuvosos ou com temperaturas muito amenas.
Como Acabar com Percevejo nas Plantas de Milho?
O controle de percevejos deve ser pensado de forma integrada, com ações antes e depois da identificação da praga na lavoura.
Manejo Preventivo: Estratégias Antes da Infestação
O controle mais eficaz começa antes mesmo do plantio. A principal estratégia é seguir os princípios do Manejo Integrado de Pragas (MIP), uma abordagem que combina diferentes táticas para um controle mais sustentável.
A eliminação de plantas daninhas hospedeiras antes do plantio também ajuda a reduzir a população inicial de percevejos. Embora o revolvimento do solo seja uma opção, essa prática é inviável em sistemas de plantio direto.
O tratamento de sementes de milho com inseticidas sistêmicos é uma ferramenta poderosa. Ele garante que, mesmo com a presença de percevejos na área, os danos iniciais sejam significativamente menores. Para que essa tática funcione, é crucial que as espécies presentes na área sejam corretamente identificadas para selecionar o inseticida mais adequado.
Adquirir sementes já tratadas industrialmente pode ser uma excelente forma de garantir a homogeneidade da proteção, evitando falhas comuns em tratamentos realizados na propriedade.
Controle Corretivo: O que Fazer Após a Identificação da Praga
Após constatar a presença de percevejos acima do nível de ação, o controle químico se torna necessário. Alguns ingredientes ativos recomendados são:
- Tiametoxam (grupo dos neonicotinoides) é uma opção para o controle do percevejo-barriga-verde (ambas as espécies), entre outros.
- Para o percevejo-marrom, o controle biológico com Beauveria bassiana ou bactérias como Bacillus thuringiensis pode ser eficaz. No entanto, é crucial verificar se a formulação específica do fabricante tem registro para a cultura do milho.
- Outros grupos químicos e produtos registrados podem ser consultados no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit) do MAPA.
Lembre-se: aplicar inseticidas de forma preventiva (sem monitoramento) ou esperar os sintomas aparecerem para agir são práticas pouco eficientes e antieconômicas. O monitoramento constante é a chave para um controle realmente efetivo.
Como Controlar Percevejos no Milho com Tecnologia?
Para um controle eficiente, especialmente em grandes propriedades, planilhas e cadernos de campo podem não ser suficientes. Softwares de gestão agrícola como o Aegro permitem mapear a ocorrência de pragas na área de cultivo de forma precisa e organizada.
Com um histórico detalhado da área, você pode planejar os métodos de controle de forma mais assertiva, safra após safra.
Monitoramento de pragas agrícolas no Aegro. Com o software, todos os dados do monitoramento ficam guardados de forma segura e prática.
(Fonte: Aegro)
O Aegro também oferece dados climáticos que ajudam a prever o risco de ocorrência de doenças em diversas culturas. Comece a controlar as pragas na sua lavoura com o Aegro!
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Conclusão
Os percevejos representam uma ameaça séria à produtividade e sanidade da lavoura de milho, com as espécies do gênero Dichelops (barriga-verde) sendo as mais danosas.
No milho safrinha, o principal desafio é a “ponte verde” criada por culturas antecessoras, como soja e feijão, que permite a sobrevivência da praga. Um grande problema é que os sintomas do ataque muitas vezes só aparecem quando o dano já ocorreu e não pode mais ser revertido.
Portanto, lembre-se que o manejo eficaz dessas pragas depende diretamente do monitoramento constante, que deve começar antes mesmo do plantio e continuar até o pleno estabelecimento da cultura.
Glossário
Ingredientes Ativos: A substância química em um defensivo agrícola que é responsável pelo efeito de controle sobre a praga. Rotacionar produtos com diferentes ingredientes ativos é uma prática essencial para evitar que os percevejos desenvolvam resistência.
Ínstar: Cada uma das fases de desenvolvimento de um inseto jovem (ninfa) entre duas trocas de pele (ecdises). O percevejo-verde, por exemplo, muda de cor e padrão a cada ínstar, o que ajuda na sua identificação.
Manejo Integrado de Pragas (MIP): Uma estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, cultural, químico) para manter as pragas abaixo do nível de dano econômico. Envolve monitorar a lavoura e intervir apenas quando necessário, de forma sustentável.
Ninfas: O estágio jovem de insetos como os percevejos. As ninfas se parecem com os adultos, mas são menores, não têm asas desenvolvidas e, assim como eles, também se alimentam e causam danos às plantas de milho.
Nível de Ação: A densidade populacional de uma praga que, se atingida, exige a aplicação de medidas de controle para evitar prejuízos econômicos. Para os percevejos no milho, o texto sugere um nível de ação de 0,58 percevejos por metro quadrado.
Ponte Verde: Refere-se à sequência de culturas ou plantas daninhas que servem de alimento e abrigo para uma praga, permitindo que ela sobreviva na área durante todo o ano. A soja colhida serve de “ponte verde” para os percevejos que depois atacam o milho safrinha.
Safrinha: Segunda safra cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente semeada após a colheita da safra principal de verão. O milho safrinha, plantado após a soja, é um exemplo comum e muito suscetível ao ataque de percevejos que já estavam na área.
Como transformar o controle de percevejos em uma operação mais eficiente e lucrativa
O monitoramento constante, como vimos, é a chave para o controle de percevejos, mas registrar todas as informações no papel ou em planilhas pode ser um grande desafio, especialmente em meio à correria da safra. Ferramentas de gestão agrícola como o Aegro simplificam esse processo, permitindo que você anote os focos da praga diretamente pelo celular, no meio da lavoura. Isso cria um histórico preciso que facilita o planejamento de pulverizações e ajuda a tomar decisões mais rápidas e assertivas, garantindo que o controle seja feito no momento certo e evitando o desperdício de defensivos.
Além do desafio agronômico, cada aplicação de inseticida e a potencial perda de produtividade impactam diretamente o custo final da sua produção. Por isso, é fundamental conectar as operações de campo com a gestão financeira. Com um sistema como o Aegro, você consegue vincular cada aplicação ao seu custo real, acompanhando o orçamento da lavoura em tempo real. Assim, fica mais fácil entender o retorno sobre o investimento em defensivos e garantir que a safra continue lucrativa, mesmo diante das ameaças.
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Perguntas Frequentes
O que exatamente é a ‘ponte verde’ e por que ela aumenta o risco de ataque de percevejos no milho?
A ‘ponte verde’ é a sequência de culturas ou plantas daninhas que servem de alimento para os percevejos durante o ano. No caso do milho safrinha, a soja recém-colhida atua como essa ponte, permitindo que a população de percevejos sobreviva e se multiplique na palhada, atacando as plântulas de milho assim que elas emergem, o que aumenta drasticamente a pressão da praga.
Quando devo iniciar o monitoramento de percevejos na lavoura de milho safrinha?
O monitoramento deve começar antes mesmo do plantio do milho. É crucial verificar a presença de percevejos na palhada da cultura anterior (como a soja) e em plantas daninhas na área. Essa vistoria prévia permite avaliar a população inicial e decidir sobre estratégias de manejo, como o tratamento de sementes ou o controle na dessecação.
O tratamento de sementes com inseticida já não é suficiente para proteger a lavoura contra os percevejos?
O tratamento de sementes é uma ferramenta preventiva fundamental, oferecendo proteção inicial às plântulas de milho. No entanto, sua eficácia tem um período residual limitado. Em áreas com alta infestação de percevejos, a pressão da praga pode superar a proteção do tratamento, tornando necessário o monitoramento contínuo e, se o nível de ação for atingido, a aplicação complementar de inseticidas.
É eficiente aplicar inseticida apenas quando os sintomas de ataque dos percevejos, como o ’encharutamento’, já são visíveis?
Não, essa prática é pouco eficiente e antieconômica. Os sintomas visíveis, como folhas enroladas (‘charuto’) e plantas deformadas, indicam que o dano principal ao desenvolvimento da planta já ocorreu e é, em grande parte, irreversível. O manejo eficaz se baseia no monitoramento constante e na aplicação de controle quando o nível de ação é atingido, antes que os prejuízos se tornem severos.
Todos os percevejos listados causam o mesmo tipo de dano no milho?
Não. Embora os percevejos barriga-verde e marrom causem danos semelhantes ao sugarem a seiva na base das plântulas, prejudicando o crescimento inicial, outras espécies agem de forma diferente. O percevejo-gaúcho, por exemplo, ataca diretamente as espigas, causando falhas nos grãos, enquanto o percevejo-verde, além de sugar a seiva, pode transmitir fungos que causam doenças.
Qual a melhor hora do dia para realizar a aplicação de inseticidas para o controle de percevejos?
O ideal é realizar as aplicações nos horários de maior atividade da praga, que geralmente ocorrem em temperaturas mais amenas, como no início da manhã ou no final da tarde. Deve-se evitar aplicar durante a noite, em dias chuvosos ou com temperaturas muito baixas, pois os percevejos podem estar abrigados na palhada e menos expostos ao produto, reduzindo a eficácia do controle.
Como posso diferenciar o percevejo-barriga-verde da espécie D. melacanthus e D. furcatus no campo?
A diferenciação visual é sutil, mas possível. A espécie D. furcatus é geralmente maior e seus espinhos laterais são totalmente escuros, sendo mais comum em regiões de clima ameno. Já a D. melacanthus é menor, tem apenas as pontas dos espinhos escurecidas e prefere regiões mais quentes. Saber a predominância na sua região ajuda a entender o comportamento da praga.
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