A lagarta-preta é uma praga que causa prejuízos econômicos significativos em diversas culturas importantes para o agronegócio. Ignorar sua presença pode comprometer o estande inicial da lavoura e reduzir a produtividade final.
Para evitar esses danos, é fundamental saber identificar corretamente essa praga no campo e conhecer suas plantas hospedeiras. Com o conhecimento certo, você pode aplicar as estratégias de manejo mais eficazes.
Neste guia completo, vamos detalhar todas as características da lagarta-preta, desde seu ciclo de vida até os danos que ela causa, e apresentar as táticas de controle mais adequadas para proteger sua lavoura.
Características da Lagarta-Preta
A lagarta-preta tem a capacidade de se alimentar de uma grande variedade de plantas. Sua dieta inclui desde plantas nativas e daninhas até grandes culturas comerciais, como soja, milho e algodão.
Entender quais são as espécies hospedeiras é um passo crucial para o manejo e controle eficaz da praga. A presença contínua dessas plantas na área pode causar um aumento significativo da população de lagartas, não apenas na safra atual, mas também nas culturas seguintes.
Esse aumento populacional gera prejuízos logo no início do ciclo da lavoura, pois o estande inicial de plantas pode ser seriamente comprometido pelo ataque das lagartas, afetando diretamente o potencial produtivo.
Condições Ideais para o Desenvolvimento
A temperatura ambiente influencia diretamente a velocidade do ciclo de vida da lagarta-preta, determinando quantas gerações podem ocorrer em um único ano agrícola.
As temperaturas ideais para o desenvolvimento da praga ficam na faixa de 25 °C a 28 °C.
Culturas Atacadas pela Lagarta-Preta
Os ataques da lagarta-preta são registrados em diversas culturas de grande importância econômica. Entre as principais, estão:
- Soja
- Milho
- Trigo
- Feijão
- Café
- Algodão
É cada vez mais comum que lavouras sem histórico de ocorrência comecem a sofrer com a praga. Uma das principais causas para isso é o uso indiscriminado de inseticidas de amplo espectro — produtos que eliminam não apenas as pragas, mas também seus inimigos naturais.
Quando a população de inimigos naturais é eliminada, ocorre um desequilíbrio ecológico que favorece o aumento descontrolado da população de lagartas nas áreas de cultivo.
Por isso, as aplicações de defensivos para o controle devem ser feitas de forma racional. É essencial avaliar a lavoura, monitorar a população da praga e confirmar a real necessidade de usar o produto. A decisão deve se basear em critérios técnicos que comparam o custo da aplicação com os danos econômicos que a praga pode causar se não for controlada.
Danos Causados pela Lagarta-Preta na Lavoura
Os principais danos provocados pelo ataque da lagarta-preta são:
- Intensa desfolha: A praga tem uma alta capacidade de consumo, podendo destruir o dobro de área foliar em comparação com outras espécies de lagartas, o que prejudica a fotossíntese e o desenvolvimento da planta.
- Danos em vagens e grãos: Além das folhas, a lagarta-preta ataca as estruturas reprodutivas da planta, afetando diretamente a qualidade do produto final e reduzindo a produtividade da cultura.
Danos causados pela lagarta preta na cultura da soja. Os danos são provocados pela “raspagem” e consumo do tecido foliar, provocando furos nas folhas. (Fonte: Moreira e Aragão, 2009)
Como Identificar a Lagarta-Preta no Campo?
A lagarta-preta pertence ao gênero Spodoptera sp. Este gênero inclui cerca de 30 espécies, das quais 15 são conhecidas por causar danos significativos em culturas agrícolas.
A identificação correta no campo é feita observando as características visuais dos ovos, da larva (lagarta) e do adulto (mariposa).
Aspecto visual de adulto macho, dos ovos, da lagarta-preta e das pupas. (Fonte: Teodoro, 2013)
1. Ovos: Os ovos da lagarta-preta têm coloração amarelada. Eles são depositados em massa, geralmente na parte inferior das folhas, perto da nervura central. A fêmea cobre a postura com uma secreção semelhante a algodão para proteger os ovos. Uma única fêmea pode colocar de 30 até 300 ovos, dependendo das condições ambientais.
Aspecto da massa de ovos da lagarta preta. (Fonte: Fonseca, 2006)
2. Lagarta (Larva): A lagarta-preta possui o corpo escuro, mas sua coloração pode variar entre cinza-claro, castanho ou preto, dependendo do estágio de desenvolvimento. A característica mais marcante para identificação é a presença de listras longitudinais alaranjadas que percorrem o corpo de uma extremidade à outra, acompanhadas de pontos brancos e triângulos pretos bem visíveis.
3. Ciclo de Vida e Comportamento: Na cultura da soja, o ciclo de vida completo (de ovo a adulto) dura em média 48 dias, variando conforme a temperatura local.
É importante notar que:
- As mariposas têm hábitos noturnos, sendo mais ativas durante a noite.
- As lagartas são encontradas principalmente nas partes inferiores das plantas. Esse comportamento dificulta o controle, pois os produtos fitossanitários aplicados por pulverização podem não atingi-las facilmente.
Ciclo de vida da lagarta-preta. (Fonte: Batistela e Oliveira Jr, 2013)
Como Diferenciar as Principais Lagartas do Complexo Spodoptera sp.
Saber diferenciar a lagarta-preta de outras espécies do mesmo gênero é essencial para escolher o método de controle correto.
Spodoptera frugiperda (Lagarta-do-Cartucho)
- Possui um desenho em formato de “Y” invertido na região da cabeça.
- Apresenta quatro pontos pretos formando um quadrado no final do corpo.
- Tem uma listra de cor creme na lateral do corpo com pontuações.
Detalhes morfológicos para identificação de S. frugiperda. (Fonte: Marsaro Júnior, 2016)
Spodoptera eridania
- Sua característica principal são os triângulos negros distribuídos ao longo de todo o comprimento do corpo.
- Possui uma listra branca ou amarelada na lateral, que é interrompida por uma mancha escura e não chega até a região da cabeça.
Indicação dos triângulos negros distribuídos por todo corpo de S. eridania. A listra branca ou amarela é interrompida no primeiro segmento abdominal, não chegando até a região da cabeça. (Fonte: De Freitas e colaboradores, 2019)
Manejo da Lagarta-Preta
O manejo eficaz da lagarta-preta vai além do uso equilibrado de inseticidas. Ele integra diferentes estratégias, como o controle cultural, biológico e químico, dentro de um plano bem estruturado.
Para organizar essas ações, é essencial seguir os princípios do MIP (Manejo Integrado de Pragas). O MIP é uma abordagem que combina diferentes táticas de controle para manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico, de forma sustentável e eficiente.
Para facilitar seu trabalho no MIP, preparamos uma planilha gratuita. Com ela, você pode gerenciar os dados do monitoramento e tomar decisões de controle antes de sofrer prejuízos.
Clique na imagem abaixo para baixar a planilha:
Manejo Cultural
Adotar práticas culturais corretas é a primeira linha de defesa contra a lagarta-preta.
- Preservação de inimigos naturais: Medidas que protegem os predadores e parasitoides naturais da lagarta são fundamentais. A principal delas é usar produtos fitossanitários seletivos, que controlam a praga sem eliminar os insetos benéficos.
- Rotação de culturas: Evitar o plantio sucessivo de culturas hospedeiras na mesma área ajuda a quebrar o ciclo da praga.
- Eliminação de plantas daninhas: Muitas plantas daninhas servem como hospedeiras alternativas para a lagarta. Mantê-las sob controle reduz a população inicial da praga.
Lembre-se que muitas culturas comerciais são hospedeiras. Por isso, conhecer o histórico da área e planejar a rotação com culturas não hospedeiras é uma etapa importante.
Manejo Biológico
O controle biológico utiliza microrganismos para combater a praga.
- Uso de Baculovírus: Vírus como o Baculovírus são eficientes contra lagartas. É crucial identificar corretamente a espécie para usar o vírus específico.
- Produto para lagarta-preta: Estudos mostram que o controle da Spodoptera cosmioides (lagarta-preta) é satisfatório com o Baculovírus frugiperda. Embora a bula original indique o produto para milho, ele pode ser aplicado em todas as culturas com a presença das pragas-alvo (Spodoptera frugiperda e Spodoptera cosmioides).
Recomendações para Aplicação do Baculovírus:
- Condições ambientais: Evite aplicar em períodos quentes e de baixa umidade relativa do ar.
- Horário ideal: Faça a aplicação após as 17 horas para evitar a degradação do produto pela temperatura e radiação solar intensa.
- Cobertura da planta: Garanta que o produto cubra toda a planta, sem escorrer. O controle ocorre por contato e ingestão.
- Época de aplicação: Aplique quando a presença da lagarta for detectada, entre 10 a 15 dias após a germinação. Uma segunda aplicação pode ser necessária entre 17 e 22 dias após a primeira.
- Agitação da calda: Mantenha a calda em agitação constante durante a aplicação para garantir uma distribuição homogênea do produto.
- Bico de pulverização: O bico mais recomendado é o do tipo leque.
Manejo Químico
A escolha do inseticida químico deve ser criteriosa para maximizar a eficiência e minimizar os impactos negativos.
- Evite Piretróides: Inseticidas do grupo dos piretróides devem ser evitados, pois não são seletivos e eliminam os inimigos naturais da praga.
- Produtos Registrados: Para a cultura da soja, os grupos químicos registrados para controle da lagarta-preta incluem metilcarbamato de oxima e álcool alifático. No entanto, atenção: esses produtos apresentam alta toxicidade ao meio ambiente e podem impactar a população de inimigos naturais.
- Outras Opções: Produtos reguladores de crescimento, como os dos grupos das diamidas e espinosinas, são eficientes, mas ainda não possuem registro específico para o controle desta lagarta. O uso de organofosforados em mistura pode potencializar o controle em algumas situações.
- Tratamento de Sementes: O tratamento de sementes com produtos como tiametoxam e fipronil é uma excelente tática preventiva, protegendo as plântulas nos estágios iniciais, especialmente se já for constatada a presença da lagarta na área antes do plantio.
Como Utilizar a Tecnologia no Controle de Pragas
A tecnologia é uma grande aliada para potencializar o controle de pragas e doenças na sua lavoura. Veja como:
- Mapeamento da área de cultivo: Use ferramentas para mapear a incidência de pragas em cada talhão. Com esse histórico, você pode planejar melhor a rotação de culturas ou decidir se o tratamento de sementes é necessário em áreas específicas.
- Acompanhamento das condições climáticas: Monitore o clima antes e depois do plantio para identificar condições favoráveis ao desenvolvimento da praga. Antes de realizar uma aplicação, verifique a previsão de chuva, que pode “lavar” o produto e reduzir a eficiência do controle.
Registrar todas as informações da sua lavoura é fundamental para uma tomada de decisão mais segura e eficaz. Dados organizados aumentam suas chances de sucesso no controle de pragas, doenças e plantas daninhas.
Um software de gestão agrícola como o Aegro pode ser seu principal aliado. Pelo aplicativo, você monitora sua cultura em tempo real e planeja todas as atividades do MIP diretamente do campo.
No Aegro, você acessa o histórico completo de cada talhão e pode verificar quais apresentam maior incidência de pragas safra após safra.
Com mapas de calor, os níveis de infestação podem ser visualizados de forma simples e intuitiva. Assim, você sabe exatamente quando e onde agir, otimizando o uso de insumos e mão de obra.
![Foto de tela do Aegro com a parte de mapas de calor. No desenho da lavoura, hMapa de calor do Aegro mostrando variabilidade da lavoura em vermelho, laranja e verderíticos de infestação para uma ação direcionada.***
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Conclusão
A lagarta-preta é uma praga que pode causar a desfolha severa da cultura, além da perda de vagens e grãos, resultando na queda da qualidade e da produtividade.
Para um controle eficiente, é fundamental combinar diferentes táticas. O Manejo Integrado de Pragas (MIP), o monitoramento constante da lavoura e o uso de inseticidas seletivos são os pilares para um manejo bem-sucedido.
Fique atento às condições ambientais favoráveis para a praga e, ao mesmo tempo, escolha as melhores condições para a aplicação das ferramentas de controle, especialmente as biológicas, para garantir a máxima eficácia e proteger o potencial produtivo da sua lavoura.
Glossário
Baculovírus: Um tipo de vírus utilizado no controle biológico que infecta e mata espécies específicas de insetos, especialmente lagartas. É uma ferramenta de manejo sustentável, pois atua de forma direcionada, preservando os inimigos naturais da praga.
Desfolha: A perda de folhas de uma planta, causada pelo ataque de pragas ou doenças. No caso da lagarta-preta, a desfolha intensa reduz a capacidade da planta de realizar fotossíntese, comprometendo seu desenvolvimento e a produtividade final.
Estande inicial: Corresponde ao número de plantas que germinam e se estabelecem com sucesso por área no início do ciclo da cultura. Um estande falho, muitas vezes causado por pragas como a lagarta-preta, compromete diretamente o potencial produtivo da lavoura.
Inseticidas de amplo espectro: Produtos químicos que eliminam uma grande variedade de insetos, incluindo tanto as pragas quanto seus inimigos naturais (insetos benéficos). O uso indiscriminado pode causar um desequilíbrio ecológico, favorecendo o aumento populacional da praga.
MIP (Manejo Integrado de Pragas): Estratégia que combina diferentes táticas de controle (cultural, biológico e químico) de forma racional e sustentável. O objetivo é manter as pragas abaixo do nível de dano econômico, minimizando os impactos ambientais e econômicos.
Plantas hospedeiras: Espécies vegetais que servem de alimento e abrigo para uma determinada praga, permitindo que ela se desenvolva e se reproduza. O controle de plantas daninhas hospedeiras é fundamental para quebrar o ciclo da lagarta-preta na área.
Spodoptera sp.: Refere-se ao gênero científico que agrupa diversas espécies de lagartas de importância agrícola. A abreviação “sp.” significa “espécie”, indicando que o texto se refere a uma ou mais espécies dentro do gênero Spodoptera, como a lagarta-preta e a lagarta-do-cartucho.
Tratamento de Sementes: Aplicação de defensivos (químicos ou biológicos) diretamente sobre as sementes antes do plantio. Essa prática preventiva protege as plântulas durante a fase inicial de desenvolvimento contra o ataque de pragas e doenças presentes no solo.
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O manejo eficaz da lagarta-preta, como vimos, exige um monitoramento constante e decisões baseadas em dados, comparando o custo de cada aplicação com o potencial de dano econômico. Registrar todas essas informações no papel ou em planilhas separadas pode ser um grande desafio, levando a falhas no planejamento e a gastos desnecessários.
É aqui que um software de gestão agrícola como o Aegro faz a diferença. Ele centraliza o registro das atividades de Manejo Integrado de Pragas (MIP) diretamente do campo, pelo celular. Cada monitoramento e aplicação de defensivos fica salvo no histórico do talhão, criando uma base de dados confiável para decisões futuras. Ao mesmo tempo, o sistema calcula automaticamente os custos de cada operação, permitindo que você analise a rentabilidade do controle de pragas de forma clara e visual, garantindo que cada real investido traga o retorno esperado.
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Perguntas Frequentes
Quais são os principais danos que a lagarta-preta pode causar na minha lavoura?
A lagarta-preta causa danos significativos através da desfolha intensa, podendo consumir o dobro de área foliar em comparação com outras lagartas. Além disso, ela ataca diretamente as estruturas reprodutivas, como vagens e grãos, o que compromete a qualidade do produto final e reduz drasticamente a produtividade da cultura.
Como posso diferenciar a lagarta-preta da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) no campo?
A identificação visual é a chave. A lagarta-preta possui listras longitudinais alaranjadas no corpo, acompanhadas de pontos brancos e triângulos pretos. Já a lagarta-do-cartucho é reconhecida por um “Y” invertido na cabeça e quatro pontos pretos formando um quadrado no final do corpo.
Que medidas preventivas são mais eficazes contra a lagarta-preta antes mesmo do plantio?
A prevenção é fundamental e inclui práticas de manejo cultural, como a rotação com culturas não hospedeiras e a eliminação de plantas daninhas que servem de abrigo para a praga. Adicionalmente, o tratamento de sementes com inseticidas específicos é uma excelente tática para proteger as plântulas nos estágios iniciais, fase mais vulnerável ao ataque.
O controle biológico com Baculovírus é uma boa estratégia para a lagarta-preta?
Sim, é uma estratégia muito eficaz e sustentável. Estudos mostram que o Baculovírus frugiperda controla satisfatoriamente a lagarta-preta (Spodoptera cosmioides). Para garantir a eficácia, a aplicação deve ser feita no final da tarde, com boa cobertura da planta e quando as primeiras lagartas são detectadas.
Por que o artigo recomenda evitar inseticidas do grupo dos piretróides?
Inseticidas piretróides são de amplo espectro, ou seja, eliminam não apenas a lagarta-preta, mas também seus inimigos naturais (predadores e parasitoides). A eliminação desses agentes de controle biológico causa um desequilíbrio ecológico, o que pode resultar em um aumento descontrolado da população da praga a médio e longo prazo.
Qual é a fase mais crítica para monitorar e controlar a lagarta-preta na lavoura?
O período mais crítico é o início do ciclo da cultura, desde a germinação até aproximadamente 20-25 dias. Nessa fase, a praga ataca as plântulas, comprometendo o estande inicial e, consequentemente, todo o potencial produtivo da lavoura. O monitoramento e as primeiras ações de controle devem ser intensificados nesse período.
Quais condições climáticas favorecem o desenvolvimento da lagarta-preta?
A lagarta-preta se desenvolve mais rapidamente em temperaturas amenas, com a faixa ideal situada entre 25°C e 28°C. Temperaturas nessa média aceleram seu ciclo de vida, permitindo que ocorram mais gerações da praga durante um mesmo ano agrícola, aumentando a pressão de infestação sobre as culturas.
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