A lagarta Spodoptera frugiperda, mais conhecida como lagarta-do-cartucho, é uma das pragas de maior potencial destrutivo na agricultura. Este inseto é polífago: significa que se alimenta de diversas culturas, causando prejuízos significativos em lavouras de milho, soja, algodão e outras. A sua presença e os danos associados têm aumentado a cada safra.
Parte da ordem Lepidoptera (a mesma das borboletas), a Spodoptera frugiperda é a fase de larva de uma mariposa. Ela também recebe o nome de lagarta-militar (“armyworm” em inglês) devido ao seu comportamento agressivo, que se assemelha a um exército marchando e consumindo a lavoura em grande escala.
O nome “lagarta-do-cartucho” vem de seu ataque característico ao cartucho do milho, que é a parte central onde as folhas novas se formam. No entanto, ela não se limita a essa parte da planta.
Neste guia completo, você aprenderá a identificar a lagarta-do-cartucho em cada fase da sua vida, entenderá quais culturas ela ataca e descobrirá as estratégias mais eficazes para um controle seguro e eficiente na sua propriedade.
Como Identificar a Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda)
O ciclo de vida da lagarta-do-cartucho é dividido em quatro fases principais: ovo, larva (com seis estágios), pupa e adulto (mariposa). Saber reconhecer a praga em cada uma dessas etapas é fundamental para agir rapidamente e evitar perdas expressivas na produção.
A identificação é feita observando as características biológicas da praga em cada momento do seu ciclo. Vamos ver os detalhes abaixo.
Fase de Ovo
Logo após a postura pela mariposa, os ovos da lagarta-do-cartucho têm uma coloração verde-clara. Cerca de 12 horas depois, eles se tornam alaranjados. Próximo da eclosão das lagartas, a cor escurece, pois a cabeça da larva já pode ser vista através do ovo.
Cada fêmea tem a capacidade de depositar até 1.000 ovos. O período de incubação, ou seja, o tempo até a eclosão, dura de 2 a 4 dias. Esse processo é acelerado por temperaturas mais altas.
Na imagem A é possível visualizar a cor alaranjada dos ovos de Spodoptera frugiperda 12 horas após a oviposição (postura). Na figura B, os ovos adquirem coloração escura, e é possível observar as lagartas eclodidas.
(Fonte: Da Rosa, Barcelos 2012)
Estágios de Larva
Ao nascerem, as pequenas lagartas se alimentam primeiro da casca dos ovos de onde saíram. A fase larval completa passa por seis ou sete ínstares, que são os estágios de crescimento onde a lagarta aumenta de tamanho. Toda a fase larval dura aproximadamente 23 dias, variando conforme a temperatura do ambiente.
Fase larval da lagarta-do-cartucho. Na figura A, é possível observar os 5 principais estágios da fase larval e a coloração das lagartas em cada um deles. Na figura B, é possível visualizar os detalhes da lagarta, com três pares de pernas torácicas e cinco pares de falsas pernas abdominais
(Fonte: Da Rosa, Barcelos 2012)
Fase de Pupa
Após atingir seu desenvolvimento máximo, a larva entra na fase de pupa. Este estágio pode ocorrer em diferentes locais: no solo, dentro do cartucho do milho, no pendão ou até mesmo nas espigas, escondida entre as palhas. A duração da fase de pupa é bastante variável, durando de 6 a 55 dias, dependendo principalmente da temperatura.
O período pupal é bastante dependente da temperatura. No inverno ou em regiões mais frias, a lagarta pode inclusive hibernar dentro de casulos.
(Fonte: Da Rosa, Barcelos 2012)
Fase Adulta (Mariposa)
Na fase adulta, a praga se torna uma mariposa com cerca de 4 cm de envergadura. A coloração varia entre os sexos: os machos são cinza-escuro, enquanto as fêmeas têm um tom de marrom acinzentado.
O ciclo de vida completo é mais rápido no verão, levando em média 30 dias. Já no inverno, com temperaturas mais baixas, o ciclo se alonga, podendo durar até 50 dias.
Quais Culturas a Lagarta-do-Cartucho Ataca?
Embora seja mais famosa pelos estragos no milho, a lagarta-do-cartucho pode causar danos significativos em uma grande variedade de culturas. Entre as principais, estão:
A expansão da lagarta-do-cartucho para outras culturas ocorreu, em grande parte, devido à redução de seus inimigos naturais. Isso foi consequência do uso excessivo de inseticidas de amplo espectro, que não são seletivos e acabam eliminando tanto as pragas quanto os insetos benéficos.
Além disso, a falta de rotação de princípios ativos dos inseticidas fez com que a lagarta desenvolvesse resistência a muitos produtos. Com isso, o controle químico se tornou menos eficaz, agravando o problema nas lavouras.
Danos Causados pela Lagarta-do-Cartucho no Milho
Na cultura do milho, os danos são especialmente severos. Os principais sintomas de um ataque são:
- Folhas raspadas e perfuradas, com aparência de “tiro de cartucho”.
- Cartucho destruído, cheio de fezes da lagarta.
- Espigas danificadas, com grãos roídos.
- Excreções (fezes) da lagarta visíveis nas plantas.
Um dano crítico é quando as lagartas perfuram a base da planta, causando o sintoma de “coração morto”, que leva à morte da planta. Os maiores prejuízos ocorrem quando o ataque acontece em plantas jovens, com 8 a 10 folhas, e em períodos de seca.
Na fase de emergência da lavoura, a lagarta-do-cartucho pode cortar as plântulas, causando tombamento e falhas no estande. Consequentemente, a população de plantas da área diminui, impactando diretamente a produtividade final.
Danos podem ser observados em folhas (com raspagem e perfurações), e em espigas
(Fonte: J.Crozier, PlantWise)
Como Diferenciar a Lagarta-do-Cartucho das Demais Lagartas Spodoptera?
Distinguir a Spodoptera frugiperda de outras espécies do mesmo gênero pode ser desafiador, mas é crucial para direcionar o manejo correto. Siga este passo a passo para identificar a lagarta-do-cartucho com precisão na sua lavoura:
- Passo 1: Observe a cabeça da lagarta. Procure por uma marca clara na fronte, em formato de “Y” invertido. Esta é uma das características mais marcantes da espécie.
(Fonte: PlantWise)
- Passo 2: Analise os segmentos do corpo. Olhando a lagarta por cima, cada segmento do seu corpo deve apresentar um padrão de quatro pontos escuros e elevados.
(Fonte: PlantWise)
- Passo 3: Verifique o final do corpo. No penúltimo segmento do corpo da lagarta, você encontrará quatro pontos escuros maiores que formam um quadrado perfeito.
(Fonte: PlantWise)
- Passo 4: Note a mudança de cor. As lagartas mais jovens são geralmente esverdeadas, mas conforme se desenvolvem, sua coloração muda para marrom.
(Fonte: PlantWise)
Controle da Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda)
O controle eficaz da Spodoptera frugiperda deve ser feito de forma integrada, combinando diferentes estratégias. Existem 5 métodos principais: tratamento de sementes, uso de variedades transgênicas, Manejo Integrado de Pragas (MIP), controle químico e controle biológico.
1. Tratamento de Sementes
O tratamento de sementes é uma medida preventiva que protege a planta nos estágios iniciais, retardando a necessidade de aplicações foliares. Ele tem um custo relativamente baixo e otimiza o tempo, especialmente em grandes áreas.
Se a sua propriedade tem histórico de infestação da lagarta-do-cartucho, este método é essencial para garantir um começo de safra mais seguro. O inseticida escolhido para o tratamento deve ser sistêmico (ou seja, que circula por toda a planta) e, de preferência, de baixo impacto ambiental.
2. Variedades Transgênicas com Atividade Inseticida
A tecnologia Bt utiliza proteínas da bactéria Bacillus thuringiensis, encontrada naturalmente no solo. Essa bactéria produz uma proteína que é tóxica especificamente para alguns insetos, como a lagarta-do-cartucho, mas não afeta outros organismos.
Contudo, é importante lembrar que a eficiência do milho ou da soja Bt pode diminuir com o tempo devido ao desenvolvimento de resistência pela praga. Por isso, é fundamental manter o monitoramento de pragas constante e adotar as áreas de refúgio.
O refúgio consiste em plantar uma parte da lavoura (geralmente 10% a 20%) com a mesma cultura, mas sem a tecnologia Bt. Isso permite que mariposas sensíveis à tecnologia sobrevivam e se acasalem com as resistentes, retardando a evolução da resistência.
Exemplificação de áreas de refúgio em diferentes configurações.
(Fonte: Embrapa Milho e Sorgo, 2014).
3. MIP (Manejo Integrado de Pragas)
A principal preocupação atual é o aumento de populações da lagarta-do-cartucho resistentes tanto a produtos químicos quanto à tecnologia Bt. O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é a melhor abordagem para enfrentar esse desafio.
O MIP não se baseia em uma única solução, mas sim na combinação de todos os métodos de controle disponíveis. Ele ajuda a reduzir o número de aplicações de defensivos e a manejar corretamente não só a lagarta-do-cartucho, mas todo o complexo de pragas da lavoura.
4. Controle Químico: Inseticida para Lagarta-do-Cartucho
Se o controle químico for necessário, é fundamental fazer a rotação de inseticidas com diferentes modos de ação (grupos químicos). Essa prática evita que a praga desenvolva resistência a um produto específico ou a um grupo de produtos.
Dê preferência a inseticidas seletivos, que afetam a praga-alvo mas preservam seus inimigos naturais. Evite o uso indiscriminado de produtos de amplo espectro. A escolha do inseticida correto deve considerar o nível de dano na cultura, o estágio de desenvolvimento da praga e a presença de inimigos naturais.
Para consultar os inseticidas registrados e recomendados para a sua cultura no combate à lagarta-do-cartucho, acesse o portal Agrofit do Ministério da Agricultura.
5. Controle Biológico da Lagarta-do-Cartucho
O controle biológico é outra ferramenta poderosa. Ele pode ser utilizado para combater tanto os ovos (ideal) quanto as lagartas. Para o controle dos ovos, as vespinhas Trichogramma são comercializadas no Brasil e apresentam ótimos resultados.
A espécie Trichogramma sp. parasita os ovos da praga num raio de aproximadamente 10 metros do ponto de liberação. Cada fêmea pode parasitar de um a dez ovos por dia.
Existem 47 produtos biológicos registrados para controlar a lagarta-do-cartucho, baseados em:
- Trichogramma pretiosum (parasitoide de ovos);
- Baculovírus (vírus que infecta e mata as lagartas);
- Bacillus thuringiensis (bactéria, não deve ser usada em áreas com tecnologia Bt para evitar resistência cruzada);
- Metarhizium anisopliae (fungo que causa doença na lagarta).
Monitoramento da Lagarta-do-Cartucho (Spodoptera frugiperda)
Para evitar que a população da lagarta-do-cartucho atinja níveis de dano econômico, o monitoramento constante da lavoura é indispensável. Você pode realizá-lo de duas formas principais:
1. Uso de Armadilhas de Feromônio
Esta armadilha utiliza um dispositivo que libera uma substância similar ao feromônio (hormônio sexual) da mariposa fêmea para atrair e capturar os machos.
Recomenda-se instalar, no mínimo, uma armadilha por hectare. O nível de controle é atingido quando a armadilha captura três ou mais mariposas em uma semana. A armadilha do tipo delta é a mais utilizada para o monitoramento de adultos de Spodoptera frugiperda.
2. Monitoramento em Campo
Observar os danos diretamente nas plantas é a forma mais precisa de monitoramento. Para lavouras de milho, a Escala de Davis é uma ferramenta visual que ajuda a classificar o nível de dano, com notas de 1 (sem dano) a 9 (planta destruída).
(Fonte:
)
O nível de ação, ou seja, o momento de intervir com controle, é atingido quando 20% das plantas apresentarem nota maior ou igual a 3 na escala. Em lavouras com tecnologia Bt, esse limiar é mais baixo: o controle deve ser iniciado com 10% das plantas atingindo nota 3.
Conclusão
O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é a chave para um controle preventivo, sustentável e eficaz da lagarta-do-cartucho. Não existe uma solução única, e a combinação inteligente de diferentes métodos é a prática mais recomendada.
A adoção de estratégias de forma integrada e consciente permite não apenas controlar a praga, mas também reduzir custos, preservar inimigos naturais e diminuir o risco de resistência.
Agora que você conhece melhor a Spodoptera frugiperda e as formas de combatê-la, avalie quais métodos de controle se encaixam melhor na realidade da sua propriedade. Use essas dicas para proteger sua lavoura e garantir uma safra mais produtiva.
Atualizado em 29 de agosto de 2022 por Bruna Rohrig.
Bruna é agrônoma pela Universidade Federal da Fronteira Sul, mestra em fitossanidade pela Universidade Federal de Pelotas e doutoranda em fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul na área de pós-colheita e sanidade vegetal.
Glossário
Amplo espectro (inseticida de): Inseticida que não é seletivo, ou seja, mata uma grande variedade de insetos, incluindo a praga-alvo e também seus inimigos naturais (insetos benéficos). Seu uso excessivo pode causar desequilíbrios ecológicos na lavoura.
Cartucho do milho: Parte central da planta de milho jovem, onde as folhas novas se desenvolvem. É o local de ataque preferido da Spodoptera frugiperda, o que deu origem ao seu nome popular “lagarta-do-cartucho”.
Escala de Davis: Ferramenta visual para classificar a intensidade dos danos causados pela lagarta-do-cartucho no milho, com notas de 1 (sem dano) a 9 (planta destruída). Ajuda o agricultor a decidir o momento certo de aplicar o controle.
Feromônio: Substância química liberada por um inseto para se comunicar com outros da mesma espécie. Armadilhas com feromônios sintéticos são usadas para atrair e capturar mariposas macho, permitindo monitorar a presença e a população da praga na área.
Ínstares: Estágios de desenvolvimento de uma larva de inseto entre uma troca de pele (ecdise) e outra. A lagarta-do-cartucho passa por seis ou sete ínstares, aumentando de tamanho em cada um deles antes de se tornar pupa.
Lepidoptera: Ordem de insetos que inclui as borboletas e mariposas. A Spodoptera frugiperda é a fase de larva de uma mariposa pertencente a esta ordem.
MIP (Manejo Integrado de Pragas): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, químico, cultural) de forma sustentável. O objetivo é manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico, em vez de simplesmente erradicá-la.
Polífago: Organismo que se alimenta de diversas espécies de plantas. A lagarta-do-cartucho é uma praga polífaga, pois ataca uma grande variedade de culturas, como milho, soja, algodão e arroz.
Tecnologia Bt: Característica de plantas geneticamente modificadas (como milho e soja) que as torna capazes de produzir proteínas da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt). Essas proteínas são tóxicas para certas lagartas, agindo como um inseticida embutido na própria planta.
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O Manejo Integrado de Pragas (MIP), como destacado no artigo, é a estratégia mais eficaz para controlar a lagarta-do-cartucho. No entanto, sua execução exige um monitoramento rigoroso e um planejamento preciso das ações, o que pode ser complexo de gerenciar apenas com anotações em papel ou planilhas. A falta de um registro centralizado dificulta a tomada de decisão rápida e a análise dos custos envolvidos em cada aplicação.
Ferramentas de gestão agrícola como o Aegro resolvem esse problema ao centralizar o registro do monitoramento de pragas e o planejamento de atividades. Pelo aplicativo de celular, é possível anotar os dados da Escala de Davis diretamente na lavoura, gerando um histórico que ajuda a decidir o momento certo de intervir. Isso não só otimiza o uso de defensivos, reduzindo custos, como também cria uma base de dados para análises futuras, tornando o controle da Spodoptera e de outras pragas muito mais eficiente.
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Perguntas Frequentes
Por que a lagarta-do-cartucho é considerada uma praga tão destrutiva?
Ela é considerada altamente destrutiva por ser polífaga, ou seja, ataca uma grande variedade de culturas importantes como milho, soja e algodão. Além disso, sua alta capacidade reprodutiva, com fêmeas depositando até 1.000 ovos, permite que as infestações se espalhem rapidamente e causem danos severos em pouco tempo.
Qual a forma mais segura de diferenciar a Spodoptera frugiperda de outras lagartas no campo?
A forma mais segura é observar duas características marcantes na fase de larva: a cabeça possui uma marca clara em formato de ‘Y’ invertido e o penúltimo segmento do seu corpo apresenta quatro pontos escuros que formam um quadrado perfeito. A combinação desses dois sinais é um identificador preciso da espécie.
Basta plantar milho com tecnologia Bt para controlar a lagarta-do-cartucho?
Não, o uso isolado da tecnologia Bt não é suficiente e pode levar ao desenvolvimento de resistência pela praga. O ideal é integrar essa tecnologia ao Manejo Integrado de Pragas (MIP), adotando práticas essenciais como as áreas de refúgio, que ajudam a retardar a evolução da resistência e a manter a eficácia da tecnologia a longo prazo.
Quando devo iniciar o controle químico da lagarta-do-cartucho na lavoura de milho?
O momento de iniciar o controle, ou nível de ação, é definido pelo monitoramento com a Escala de Davis. Para lavouras convencionais, a intervenção deve começar quando 20% das plantas atingirem nota 3 ou superior. Em lavouras com tecnologia Bt, o critério é mais rigoroso, e o controle deve ser aplicado quando 10% das plantas alcançarem a nota 3.
Por que a rotação de inseticidas é tão importante no controle da lagarta-do-cartucho?
A rotação de inseticidas com diferentes modos de ação é fundamental para evitar ou retardar o desenvolvimento de resistência. O uso repetido do mesmo produto seleciona indivíduos da praga que são naturalmente resistentes, tornando o inseticida ineficaz com o tempo. Alternar os grupos químicos dificulta esse processo de seleção.
Qual a vantagem de usar o controle biológico com Trichogramma?
A principal vantagem do uso das vespinhas Trichogramma é que elas atuam na fase de ovo da praga, antes mesmo que as lagartas eclodam e comecem a causar danos à lavoura. É uma estratégia preventiva e seletiva, que ataca o alvo sem prejudicar os inimigos naturais e o meio ambiente, sendo uma ferramenta poderosa dentro do MIP.
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- Como fazer o controle Spodoptera frugiperda na sua lavoura de milho: Este artigo serve como o manual prático definitivo para as estratégias apresentadas no guia principal. Ele detalha os períodos críticos de ataque no milho (estádios fenológicos), oferece um passo a passo para a amostragem em campo e fornece orientações sobre o manejo de populações resistentes, listando ingredientes ativos específicos, agregando um valor tático imenso.
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