Um manejo mais eficiente de inseticidas poderia economizar R$ 4 bilhões na produção de soja no Brasil, de acordo com a Embrapa. Para alcançar essa economia, é crucial usar os produtos corretos, a tecnologia adequada e, principalmente, aplicar no momento certo.
Contudo, ao encontrar percevejos e lagartas na lavoura, a dúvida surge: vale a pena esperar para aplicar? Quais são as alternativas de controle? Tomar essa decisão sob pressão pode ser difícil e custar caro.
Este guia foi criado para fornecer as informações mais importantes, ajudando você a tomar decisões mais seguras. O objetivo é fazer um manejo que garanta que cada real investido em inseticidas traga retorno. Vamos conferir.
Entendendo as Diferenças: Soja Bt e Soja Convencional (não-Bt)
Desde a safra 2013/2014, a soja transgênica que contém a tecnologia Bt se tornou dominante nas lavouras brasileiras.
Essa tecnologia, comercialmente conhecida como INTACTA RR2 PRO, utiliza uma proteína inseticida derivada da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt).
- O que é Bacillus thuringiensis (Bt)? É uma bactéria natural do solo que produz proteínas tóxicas para grupos específicos de insetos, como algumas lagartas, mas é inofensiva para humanos e outros animais.
A tecnologia Bt na soja é especialmente eficaz contra as seguintes pragas:
- Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens);
- Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis);
- Lagarta-das-maçãs (Chloridea (=Heliothis) virescens);
- Helicoverpa armigera.
Principais pragas alvo da soja Bt
(Fonte: Pioneer)
O que a Tecnologia Bt Muda no Manejo de Pragas?
Adotar a tecnologia Bt exige a implementação de áreas de refúgio. Essas áreas, plantadas com soja convencional (não-Bt), devem corresponder a 20% do talhão. O refúgio é essencial para retardar a resistência das pragas à tecnologia.
Como funciona o refúgio? O objetivo é manter uma população de insetos suscetíveis (que morrem com a proteína Bt) na área de refúgio. Esses insetos se acasalam com os poucos insetos resistentes que possam surgir na lavoura Bt, gerando descendentes que ainda são suscetíveis.
Adotar essa prática traz três grandes benefícios:
- Preserva a tecnologia: Aumenta o número de safras em que a soja Bt continuará sendo eficaz.
- Economia direta: Reduz a necessidade de pulverizações contra as lagartas-alvo.
- Sustentabilidade: Contribui para um manejo mais equilibrado e ambientalmente responsável.
Para um guia detalhado, confira o passo a passo de como fazer a área de refúgio aqui.
Naturalmente, as lagartas controladas pela tecnologia Bt serão um problema maior nas áreas de soja convencional (o refúgio). É esperado que essas áreas apresentem uma população maior dessas pragas em comparação com a soja Bt.
À esquerda, área semeada com soja não-Bt. À direita, soja Bt.
(Fonte: Monsanto)
No entanto, existem pragas que atacam ambas as áreas igualmente. Fique atento a:
- Lagartas do gênero Spodoptera spp.
- Percevejos-fitófagos
- Mosca-branca
- Ácaros
A pergunta que fica é: o ataque de pragas na área de refúgio vai reduzir minha produtividade e lucro?
A resposta é não, desde que você siga as recomendações do Manejo Integrado de Pragas (MIP), incluindo as dicas deste artigo. Estudos e casos práticos demonstram que áreas manejadas com MIP tendem a ter maior produtividade e economia a longo prazo.
Como Fazer o Manejo nas Áreas de Soja Bt e Não-Bt
Sim, você pode e deve aplicar inseticidas e outros métodos de controle nas áreas de refúgio, mas apenas quando necessário.
Antes de qualquer aplicação, seja em soja Bt ou não-Bt, é fundamental realizar o monitoramento e a amostragem das pragas. A aplicação só deve ocorrer se o ataque atingir o Nível de Controle (NC).
- Nível de Controle (NC): É a densidade populacional da praga que indica a necessidade de uma medida de controle para evitar que o dano atinja o nível de prejuízo econômico. Em outras palavras, é o “sinal de alerta” para agir.
Monitore sua lavoura semanalmente. Anote os danos e o número de insetos encontrados para comparar com o Nível de Controle recomendado para cada praga.
Níveis de ação para as principais lagartas (lepidópteros) da soja
(Fonte: IRAC-BR)
Para percevejos, os níveis de ação são específicos e podem ser consultados em nosso artigo: “Percevejo marrom: 7 estratégias de controle na soja”.
Para organizar seus registros de monitoramento e facilitar a verificação do NC, preparamos uma planilha gratuita. Baixe clicando na imagem abaixo!
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Dica de Manejo: Avalie a Desfolha Antes de Aplicar
A soja tem uma grande capacidade de compensar danos foliares sem perdas de produtividade. Conhecer esses limites ajuda a evitar pulverizações desnecessárias.
- Na fase vegetativa, a soja tolera até
30%
de desfolha. - Na fase reprodutiva, a tolerância cai para
15%
.
Portanto, além de monitorar as pragas, avalie o nível de desfolha da cultura usando uma escala visual como referência.
Escala para avaliação de desfolha em folíolos de soja
(Fonte: NC Soybean)
Guia de Inseticidas para as Principais Pragas da Soja
As pragas variam de um local para outro, influenciadas pela cultura anterior, clima e outros fatores. Por isso, não existe uma “receita de bolo”. O segredo é amostrar os insetos antes e durante o plantio para definir o melhor inseticida e o momento correto da aplicação.
Abaixo, dividimos as pragas e os tipos de inseticidas mais utilizados conforme a fase de ataque na cultura.
Primeiro, familiarize-se com os principais grupos químicos de inseticidas:
(Fonte: IRAC)
1. Pragas Iniciais e de Solo (Fase Crítica)
Este grupo de pragas ataca no início do desenvolvimento, podendo comprometer o estande (número de plantas por hectare) e exigir replantio. Elas atacam raízes, colo e cortam o caule.
Principais pragas nesta fase:
- Larva de Diabrotica speciosa (vaquinha ou patriota)
- Scaptocoris castanea (percevejo castanho)
- Elasmo lignosellus (lagarta elasmo)
- Liogenys sp (bicho-bolo ou coró)
- Agrotis ipsilon (lagarta-rosca)
- Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho)
Estratégias de controle:
- Na dessecação: Pode-se aplicar inseticidas dos grupos Carbamatos, Organofosforados e Piretroides.
- No tratamento de sementes: Utilize inseticidas dos grupos Fenilpirazóis, Carbamatos, Piretroides, Neonicotinoides e Diamidas, escolhidos conforme as pragas-alvo da sua área.
2. Pragas da Parte Aérea (Folhas)
Lembre-se da tolerância da soja à desfolha (30% no vegetativo, 15% no reprodutivo). O ataque nesta fase vem principalmente de lagartas, besouros e mosca-branca.
- Principais Lagartas: Helicoverpa armigera e Chrysodeixis includens.
- Principais Besouros: D. speciosa (adulto) e Maecolaspis sp.
- Principal Sugador: Bemisia tabaci biótipo B (mosca-branca), que tem crescido em importância nas últimas safras.
Ataque intenso de mosca-branca na soja
(Fonte: Mato Grosso Econômico)
Como são espécies diferentes, os inseticidas também devem ser específicos.
Controle de Lagartas
Quando o nível de controle for atingido, os principais grupos químicos são: Benzoilfeniluréias, Diamidas, Diacilhidrazina, Espinosina, Oxadiazina e Semicarbazone. Além dos químicos, existem inseticidas microbiológicos à base de vírus, eficazes contra C. includens, H. armigera e Spodoptera spp.
Atenção: Jamais utilize inseticidas à base de B. thuringiensis (Bt) em lavouras de soja Bt ou nas áreas de refúgio. Isso acelera a seleção de pragas resistentes e diminui a vida útil da tecnologia.
Controle da Vaquinha (fase adulta)
Para o controle de D. speciosa adulta, os principais grupos são Piretroides e Análogo ao Pirazol.
Controle da Mosca-branca
Para B. tabaci, as opções incluem Diamidas, Éter piridiloxipropílico, Cetoenol, Feniltioureia. Há também o controle microbiológico com o fungo Beauveria bassiana e o botânico Azadiractina (Tetranortriterpenóide).
3. Pragas das Estruturas Reprodutivas (Vagens)
Nesta fase, os principais alvos são lagartas e percevejos, que causam dano direto aos grãos e vagens.
- Lagartas: Destaque para o complexo Spodoptera spp. (S. frugiperda, S. eridania, S. cosmioides). O controle é feito com os mesmos inseticidas recomendados para as pragas da parte aérea.
- Percevejos: As principais espécies são Euschistus heros (percevejo-marrom), Piezodorus guildinii (percevejo-verde-pequeno) e Dichelops spp. (percevejo-barriga-verde).
Atualmente, o controle de percevejos enfrenta o desafio da falta de novas moléculas. As opções estão limitadas a três grupos químicos: Neonicotinoides, Piretroides e Organofosforados. Isso torna a rotação e o manejo integrado ainda mais cruciais.
Para diversificar o controle, considere o uso de inimigos naturais e inseticidas biológicos. Saiba mais nestes artigos:
- “Como manejar os inimigos naturais de pragas agrícolas da sua área”
- “6 Inseticidas naturais para você começar a usar na sua lavoura”
Dicas para Melhorar a Tecnologia de Aplicação
A arquitetura de cada cultivar de soja pode facilitar ou dificultar a penetração dos produtos. Para maximizar a eficiência do controle, ajuste sua tecnologia de aplicação.
Fique atento aos seguintes pontos:
- Pontas de pulverização: Escolha o modelo adequado para o alvo.
- Taxa de aplicação (L/ha): Garanta a cobertura necessária.
- Pressão de serviço: Ajuste para obter o tamanho de gota ideal.
- Assistência de ar: Pode melhorar a penetração em culturas mais fechadas.
- Momento da aplicação: Monitore a umidade relativa do ar e a temperatura.
- Adjuvantes ou surfactantes: Estude o uso para melhorar a performance da calda.
Inseticidas Seletivos e Manejo da Resistência
Na fase inicial da cultura, priorize o uso de inseticidas seletivos.
- O que são inseticidas seletivos? São produtos que controlam as pragas-alvo com baixo impacto sobre os inimigos naturais (joaninhas, vespas, aranhas), que ajudam a controlar outras pragas de graça para você.
Para evitar a resistência, faça a rotação de grupos químicos de inseticidas. Não use produtos com o mesmo modo de ação repetidamente contra a mesma geração de uma praga.
Nas áreas de refúgio (soja não-Bt), a atenção deve ser redobrada. Respeite o número de aplicações permitidas por janela e rotacione os grupos químicos para não comprometer o Manejo de Resistência de Insetos (MRI) e a eficácia da soja Bt.
Esquema de manejo de pragas da soja com inseticidas
(Fonte: IRAC-BR)
Afinal, o investimento nos inseticidas se pagou?
Você testou novos defensivos, usou produtos biológicos e aplicou manejos diferentes. Mas como saber se tudo isso deu lucro?
A única forma de ter certeza é com registros detalhados do que foi aplicado e do quanto foi colhido. Apenas comparando custos e produtividade é possível avaliar a rentabilidade de cada estratégia.
Softwares de gestão agrícola simplificam esses registros e geram análises automáticas, mostrando claramente o resultado financeiro da safra.
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Conclusão
Os inseticidas são ferramentas essenciais no manejo da soja, mas seu uso deve ser técnico e estratégico. A aplicação deve ocorrer apenas quando o monitoramento indicar que o nível de controle da praga foi atingido.
Para um manejo sustentável e rentável, lembre-se destes pilares:
- Use inseticidas seletivos: Preserve os inimigos naturais para que eles ajudem no controle biológico de pragas.
- Monitore constantemente: Acompanhe a lavoura para tomar decisões baseadas em dados, não em suposições.
- Gerencie a resistência: Rotacione os modos de ação dos inseticidas para garantir sua eficácia por mais tempo.
Aplique essas dicas em sua lavoura para que todo o seu investimento em manejo se transforme em maior lucratividade.
Glossário
Área de Refúgio: Porção da lavoura (geralmente 20% no caso da soja) cultivada com uma variedade convencional (não-Bt), ao lado da cultura Bt. Seu objetivo é manter uma população de pragas suscetíveis à tecnologia, retardando o desenvolvimento de resistência.
Bacillus thuringiensis (Bt): Uma bactéria natural do solo que produz proteínas tóxicas para grupos específicos de insetos, como lagartas. É a base da tecnologia Bt em plantas transgênicas e também de inseticidas biológicos.
Desfolha: Perda de área foliar da planta, geralmente causada pelo ataque de pragas. A soja possui uma tolerância a esse dano, que varia conforme a fase de desenvolvimento (30% na fase vegetativa e 15% na reprodutiva).
Inseticidas Seletivos: Produtos químicos ou biológicos que controlam as pragas-alvo causando baixo ou nenhum impacto sobre os inimigos naturais (como joaninhas e vespas). A utilização desses produtos é fundamental para o sucesso do Manejo Integrado de Pragas.
Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia de controle que combina diferentes táticas (biológicas, culturais e químicas) com base no monitoramento constante da lavoura. O objetivo é manter as pragas abaixo do nível de dano econômico de forma sustentável.
Manejo de Resistência de Insetos (MRI): Conjunto de práticas, como a rotação de grupos químicos de inseticidas e o uso de áreas de refúgio, para prevenir ou retardar a seleção de insetos resistentes a uma determinada tecnologia ou molécula.
Nível de Controle (NC): Densidade populacional de uma praga que serve como um “gatilho” para a aplicação de uma medida de controle. É o ponto em que a ação é necessária para evitar que o dano cause prejuízo econômico.
Soja Bt: Variedade de soja geneticamente modificada para produzir a proteína inseticida da bactéria Bacillus thuringiensis. Essa tecnologia confere à planta proteção contra o ataque de algumas espécies de lagartas.
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Tomar a decisão certa sobre quando aplicar um inseticida e, depois, saber se o investimento valeu a pena são dois dos maiores desafios na gestão da lavoura. Um software agrícola como o Aegro centraliza o controle agronômico e financeiro para simplificar esse processo. Com ele, você registra o monitoramento de pragas diretamente do campo pelo celular e, ao realizar uma aplicação, o sistema já calcula os custos da operação. Isso permite não só agir no momento exato, mas também analisar com precisão a rentabilidade de cada talhão no final da safra.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença no manejo de pragas entre a soja Bt e a convencional?
A soja Bt já possui proteção contra as principais lagartas-alvo (Falsa-medideira, Lagarta-da-soja, etc.), então o manejo se concentra em pragas não controladas pela tecnologia, como o complexo de Spodoptera, percevejos e mosca-branca. Na soja convencional (não-Bt), o monitoramento deve ser intenso para todas as lagartas, além das outras pragas, exigindo um controle mais abrangente desde o início.
Preciso mesmo fazer a área de refúgio na soja Bt? Vou perder produtividade nela?
Sim, a área de refúgio (20% da área com soja não-Bt) é essencial para retardar a resistência das pragas à tecnologia. Quando manejada corretamente com as práticas do MIP, a área de refúgio não causa perdas de lucro. Pelo contrário, ela preserva a eficácia da tecnologia Bt por mais safras, garantindo a sustentabilidade e a rentabilidade do sistema a longo prazo.
Devo aplicar inseticida assim que encontrar as primeiras pragas na lavoura?
Não necessariamente. A decisão de aplicar deve ser baseada no monitoramento e quando a praga atinge o Nível de Controle (NC). Além disso, a soja tem alta capacidade de tolerar desfolha, suportando até 30% na fase vegetativa e 15% na reprodutiva. Aplicar antes do necessário gera custos e pode eliminar inimigos naturais.
Posso usar um inseticida biológico à base de Bt na minha lavoura de soja Bt?
Não, essa prática deve ser evitada. Aplicar inseticidas à base da mesma toxina Bt presente na planta acelera drasticamente o processo de seleção de pragas resistentes. Isso compromete tanto a eficácia do produto biológico quanto a longevidade da própria tecnologia transgênica na sua lavoura.
O que são inseticidas seletivos e por que devo dar preferência a eles?
Inseticidas seletivos são produtos que controlam as pragas-alvo causando baixo ou nenhum impacto sobre os inimigos naturais (joaninhas, vespas, aranhas). Priorizá-los, especialmente no início da cultura, ajuda a preservar esses agentes de controle biológico, que controlam outras pragas gratuitamente, reduzindo a necessidade de futuras pulverizações.
Como fazer o controle de percevejos na soja, já que as opções de produtos são limitadas?
O controle de percevejos é desafiador pela falta de novas moléculas, limitando-se aos grupos de Neonicotinoides, Piretroides e Organofosforados. Por isso, é crucial fazer a rotação desses grupos químicos para manejar a resistência, monitorar constantemente para aplicar apenas no Nível de Controle e integrar outras táticas do MIP, como o uso de inimigos naturais.
Artigos Relevantes
- Entenda a importância da área de refúgio na lavoura: Este artigo é o complemento perfeito para a seção sobre Soja Bt do texto principal. Enquanto o artigo principal estabelece a obrigatoriedade da área de refúgio, este aprofunda o tema, explicando detalhadamente o seu funcionamento para retardar a resistência, os modelos de implementação (faixas, blocos) e os percentuais por cultura, transformando uma recomendação crucial em uma estratégia prática e bem fundamentada.
- As perguntas (e respostas!) mais frequentes sobre Manejo Integrado de Pragas na soja: O artigo principal baseia toda a sua estratégia no Manejo Integrado de Pragas (MIP), mas presume que o leitor já conhece o conceito. Este artigo serve como a base teórica essencial, explicando os pilares do MIP, o método de monitoramento com pano-de-batida e, crucialmente, a diferença entre Nível de Controle e Nível de Dano Econômico, que são os gatilhos para a ação recomendada no texto principal.
- 12 principais pragas da soja que podem acabar com sua lavoura: Enquanto o artigo principal foca nas ferramentas de controle (os inseticidas), este artigo funciona como um guia de campo indispensável sobre os alvos. Ele detalha a identificação, o ciclo e os danos das principais pragas mencionadas no texto principal, como o complexo de lagartas e percevejos. Conhecer o inimigo é o primeiro passo para aplicar o controle correto, tornando este conteúdo um pré-requisito para o sucesso da estratégia principal.
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- 6 Inseticidas naturais para você começar a usar na sua lavoura: O texto principal menciona o uso de inseticidas biológicos e naturais como parte de um manejo integrado, mas não os detalha. Este artigo preenche essa lacuna perfeitamente, oferecendo um guia prático sobre seis alternativas naturais, como o extrato de Nim. Ele expande o leque de opções do produtor, alinhando-se à recomendação de diversificar táticas e preservar inimigos naturais, agregando uma dimensão mais sustentável à estratégia.