Herbicida para Algodão: Um Guia Completo para o Manejo de Plantas Daninhas

Engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Fitotecnia focado em plantas daninhas.
Herbicida para Algodão: Um Guia Completo para o Manejo de Plantas Daninhas

A cultura do algodão é um pilar do agronegócio brasileiro, destacando-se pelo alto valor agregado e grande potencial de exportação. Para se ter uma ideia, na safra 2018/19, a cultura ocupou 1,62 milhões de hectares e gerou 6,81 milhões de toneladas de caroço, movimentando mais de US$ 2 bilhões. A expectativa é que a produção de algodão continue crescendo, com estimativa de aumento de 3,8% na safra atual.

Para garantir que essa produção alcance altas produtividades sem perder a qualidade da fibra, o manejo eficiente de plantas daninhas é um passo fundamental. Por isso, preparamos este guia completo com tudo que você precisa saber sobre a aplicação de herbicida para algodão. Continue a leitura e aprimore seu manejo!

Por que o Manejo de Plantas Daninhas no Algodão é um Desafio?

O controle de plantas daninhas no algodoeiro é um procedimento complexo que exige planejamento cuidadoso. Isso acontece por causa de algumas características específicas da cultura, que a tornam mais sensível à competição.

Vamos entender os principais desafios:

  1. Ciclo Longo: O ciclo do algodão dura de 170 a 200 dias, um período extenso no qual as plantas daninhas podem se desenvolver.
  2. Crescimento Inicial Lento: O algodão demora para “arrancar” e fechar as entrelinhas. Isso dá uma vantagem inicial para as plantas daninhas mais agressivas, que podem dominar a área rapidamente.
  3. Espaçamento Amplo: A cultura é plantada com espaçamentos maiores, geralmente de 70 a 90 cm, e mantida com porte baixo usando reguladores de crescimento. Esse arranjo deixa mais espaço e luz para o surgimento de invasoras.
  4. Baixa Tolerância a Herbicidas: O algodoeiro é sensível a muitos herbicidas, o que limita as opções de produtos químicos que podem ser usados sem causar danos à lavoura.
  5. Necessidade de Colheita Limpa: No momento da colheita, a lavoura precisa estar livre de plantas daninhas para não contaminar a fibra e prejudicar a qualidade final do produto.

O Período Crítico para Manter a Lavoura no Limpo

Devido a esses fatores, o algodão tem um período crítico de prevenção à interferência (PCPI). Este é o intervalo de tempo em que a lavoura deve, obrigatoriamente, ser mantida livre da competição com plantas daninhas para não haver perdas de produtividade.

  • Duração Média do PCPI: 55 dias.
  • Início: Por volta dos 15 dias após a emergência das plantas de algodão.
  • Término: Em média, aos 70 dias após a emergência.

Manter a área limpa durante essa janela é crucial para o sucesso da lavoura.

herbicida para algodãoPlantas de algodão sem interferência inicial de plantas daninhas (Fonte: Notícias Agrícolas)

Principais Plantas Daninhas do Algodão

Como o algodão tem baixa tolerância a herbicidas, as plantas daninhas de folhas largas são especialmente problemáticas e devem ser o foco principal do manejo, começando já na entressafra.

As espécies mais comuns nas lavouras de algodão no Brasil são:

Folhas Largas (Dicotiledôneas):

Folhas Estreitas (Gramíneas):

Muitas dessas plantas daninhas já apresentam biótipos resistentes a herbicidas, como é o caso do leiteiro, picão-preto e capim-amargoso. Outras, como a trapoeraba e a corda-de-viola, são naturalmente tolerantes ao glifosato.

Manejo Integrado: A Base do Controle

Antes de partir para o controle químico, lembre-se que a base de um bom manejo é a integração de práticas.

  1. Manejo Nutricional: Uma lavoura bem nutrida cresce mais vigorosa e se torna mais competitiva contra as plantas daninhas.
  2. Rotação de Culturas: Utilize culturas que produzem grande volume de palha, como o consórcio de milho com braquiária na safrinha. A palhada dificulta a emergência de sementes de plantas daninhas e melhora a qualidade do solo.

Infestação de plantas daninhas no algodãoInfestação de plantas daninhas no algodão (Fonte: Embrapa)

Herbicida para Algodão: Manejo na Entressafra

A entressafra é o momento ideal para controlar as plantas daninhas de difícil manejo. Nessa fase, você tem um leque maior de mecanismos de ação de herbicidas que podem ser utilizados sem afetar a cultura principal.

Veja as principais opções:

Glifosato

  • O que é: Herbicida não seletivo (mata a maioria das plantas) de ação sistêmica (circula por toda a planta).
  • Quando aplicar: Na entressafra ou em pós-emergência de variedades de algodão resistentes (RR).
  • O que controla: Folhas largas e folhas estreitas.
  • Dosagem: 2,0 a 6,0 L/ha, dependendo da planta daninha e do seu estágio de desenvolvimento.
  • Misturas possíveis: Pode ser combinado com herbicidas sistêmicos (como Clethodim) e pré-emergentes (como flumioxazin e 2,4-D).
  • Atenção: Embora existam muitas plantas daninhas resistentes, o glifosato continua sendo uma ferramenta excelente para o controle das espécies sensíveis.

Amônio-glufosinato

  • O que é: Herbicida não seletivo de ação de contato (age apenas onde o produto atinge a planta).
  • Quando aplicar: Na entressafra ou em pós-emergência de variedades resistentes (LL).
  • O que controla: Folhas largas com 2 a 4 folhas e folhas estreitas com 1 a 3 perfilhos.
  • Dosagem: 2,5 a 3,5 L/ha, ajustada conforme a planta daninha e o estágio.
  • Misturas possíveis: Com herbicidas sistêmicos e pré-emergentes (como Clethodim, flumioxazin e 2,4-D).
  • Atenção: Para ser eficaz, o produto deve ser aplicado em plantas daninhas em estágio inicial. É fundamental garantir uma boa cobertura do alvo e aplicar em condições climáticas favoráveis.

Carfentrazone

  • O que é: Herbicida não seletivo de contato.
  • Quando aplicar: Em plantas pequenas ou na segunda aplicação de um manejo sequencial.
  • O que controla: Folhas largas com 2 a 4 folhas, sendo ótimo para o controle de trapoeraba.
  • Dosagem: 50 a 75 mL/ha.
  • Misturas possíveis: Com glifosato.

Diquat

  • O que é: Herbicida não seletivo de contato.
  • Quando aplicar: Em plantas pequenas ou na segunda aplicação de um manejo sequencial.
  • O que controla: Folhas largas com 2 a 4 folhas.
  • Dosagem: 1,0 a 2,0 L/ha.

2,4-D

  • O que é: Herbicida de ação sistêmica.
  • Quando aplicar: Na entressafra ou em pós-emergência de variedades resistentes (Enlist).
  • O que controla: Folhas largas.
  • Dosagem: 1,0 a 2,0 L/ha.
  • Misturas possíveis: Com herbicidas sistêmicos (glifosato, clethodim) e pré-emergentes.
  • Atenção: Pode causar problemas de incompatibilidade de calda, especialmente com baixo volume. Se for misturado com graminicidas, aumente a dose do graminicida em 20%. Respeite um intervalo mínimo de 15 dias entre a aplicação e a semeadura do algodão devido ao efeito residual.

Herbicida para Algodão Aplicado na Pré-emergência da Cultura

A aplicação em pré-emergência cria uma barreira química no solo, controlando as plantas daninhas antes mesmo que elas apareçam.

S-metolachlor

  • O que é: Herbicida com ação residual (permanece ativo no solo por um período), usado no sistema “plante e aplique”.
  • O que controla: Gramíneas de semente pequena (ex: capim-amargoso, capim-pé-de-galinha).
  • Dosagem: 1,25 a 1,5 L/ha.
  • Misturas possíveis: Com herbicidas sistêmicos (ex: glifosato).
  • Atenção: Não deve ser aplicado em solos arenosos. O solo precisa estar úmido e com previsão de chuva para que o produto seja ativado.

Trifluralina

  • O que é: Herbicida com ação residual, também para o sistema “plante e aplique”.
  • O que controla: Gramíneas de semente pequena (ex: capim-amargoso, capim-pé-de-galinha).
  • Dosagem: 1,2 a 2,4 L/ha, ajustada conforme o percentual de argila do solo.
  • Misturas possíveis: Com herbicidas sistêmicos (glifosato e graminicidas).
  • Atenção: Deve ser aplicado em solo úmido e sem torrões. Formulações mais antigas podem sofrer fotodegradação (perda de efeito pela luz solar) e exigir incorporação ao solo. A eficácia é muito reduzida em solos com muita palha ou em períodos de seca.

Clomazone

  • O que é: Herbicida residual, usado no sistema “plante e aplique” com o uso de safeners.
    • Safener: significa um protetor, uma substância aplicada na semente para protegê-la do efeito do herbicida.
  • O que controla: Gramíneas de semente pequena (ex: capim-colchão) e algumas folhas largas.
  • Dosagem: 1,6 a 2,0 L/ha.
  • Misturas possíveis: Com diuron e glifosato.
  • Atenção: É obrigatório o uso de um safener (dietolathe, phorate, dissulfoton) no tratamento das sementes de algodão. Muito cuidado com a deriva para lavouras vizinhas que sejam sensíveis ao produto.

Prometryne

  • O que é: Herbicida com ação residual, para o sistema “plante e aplique”.
  • O que controla: Folhas largas e folhas estreitas.
  • Dosagem: 1,6 a 2,0 L/ha, ajustada conforme a planta daninha e o teor de argila do solo.
  • Atenção: Use as menores doses em solos arenosos.

Diuron

  • O que é: Herbicida com ação residual.
  • Quando aplicar: No sistema “plante e aplique” ou em jato dirigido nas entrelinhas da cultura já estabelecida.
  • O que controla: Folhas largas.
  • Dosagem: 0,7 a 2,5 L/ha, dependendo do sistema de aplicação.
  • Atenção: Na aplicação em jato dirigido, o caule do algodão já deve estar lignificado (com aspecto de madeira, mais resistente). Recomenda-se usar a capota de proteção (conhecida como “casinha de cachorro”). Cuidado com o efeito residual do diuron na cultura que será plantada em sucessão.

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Herbicida para Algodão Aplicado na Pós-emergência da Cultura

Esses herbicidas são aplicados quando tanto o algodão quanto as plantas daninhas já emergiram.

Pyrithiobac sodium

  • Quando aplicar: Em aplicação única (1 a 2 semanas após a emergência) ou em aplicação sequencial (2 aplicações com intervalo de 5 a 15 dias).
  • O que controla: Folhas largas (ex: caruru, picão-preto, corda-de-viola) e plantas voluntárias (tiguera) de soja.
  • Dosagem: 150 a 500 mL/ha.
  • Atenção: Não misturar com graminicidas.

Trifloxysulfuron sodium

  • Quando aplicar: De 2 a 3 semanas após a emergência do algodão. A cultura deve ter no mínimo 4 folhas verdadeiras.
  • O que controla: Folhas largas (ex: caruru, picão-preto, leiteiro) e plantas voluntárias de soja.
  • Dosagem: 10 a 30 g/ha.
  • Atenção: Não misturar com graminicidas.

Outras opções em pós-emergência: Existem outros herbicidas que podem ser aplicados em jato dirigido, como prometryne, diuron+MSMA, e atrazina. Essa aplicação geralmente ocorre quando o caule já está lignificado, por volta de 45 a 50 dias após a emergência, sempre usando a capota de proteção.

Fique atento ao residual na cultura seguinte!

Controle da Soqueira do Algodão

Além do manejo de plantas daninhas, o produtor deve garantir a completa eliminação da soqueira do algodão.

  • Soqueira: são as plantas de algodão que rebrotam no campo após a colheita.

A destruição da soqueira é obrigatória por lei para respeitar o vazio sanitário. Essa medida é crucial para evitar a disseminação de pragas importantes, como o bicudo-do-algodoeiro e a lagarta-rosca, que sobrevivem nessas plantas.

Aqui no blog, temos um artigo detalhado mostrando como evitar a rebrota da planta de algodão com dois tipos de manejo. Confira!

herbicida para algodãoAplicação de herbicidas para destruição de soqueira do algodão (Fonte: G1)

Conclusão

Neste artigo, vimos a grande importância econômica do cultivo do algodão no Brasil e detalhamos por que o manejo eficiente de plantas daninhas é decisivo para o sucesso da lavoura.

Exploramos as principais ferramentas de controle químico, mostrando o posicionamento correto para cada herbicida, seja na entressafra, pré-emergência ou pós-emergência, a fim de maximizar a eficácia e evitar perdas no cultivo. Também reforçamos a importância de técnicas integradas, como a rotação de culturas e a destruição da soqueira.

Com essas informações em mãos, temos certeza de que você está mais preparado para realizar um manejo de herbicidas de alta performance em sua lavoura de algodão.


Glossário

  • Ação de contato: Tipo de herbicida que age apenas na parte da planta que o produto atinge diretamente. Para ser eficaz, é fundamental garantir uma boa cobertura da planta daninha durante a aplicação.

  • Ação sistêmica: Tipo de herbicida que, ao ser absorvido pela planta (pelas folhas ou raízes), circula por todo o seu sistema vascular. Isso permite que o produto atinja e controle a planta inteira, incluindo partes que não receberam a aplicação direta.

  • Deriva: Movimento indesejado do herbicida pelo ar para fora da área de aplicação, que pode atingir e danificar lavouras vizinhas ou áreas sensíveis. É um risco significativo em aplicações com vento forte.

  • Entressafra: Período entre a colheita de uma safra principal e o plantio da próxima. É uma janela estratégica para o controle de plantas daninhas de difícil manejo, pois permite o uso de herbicidas que não poderiam ser aplicados durante o ciclo da cultura.

  • PCPI (Período Crítico de Prevenção à Interferência): A janela de tempo em que a lavoura de algodão é mais vulnerável à competição com plantas daninhas. Manter a área livre de mato durante este período (aproximadamente dos 15 aos 70 dias após a emergência) é crucial para garantir a máxima produtividade.

  • Pré-emergência: Refere-se à aplicação de herbicidas realizada após o plantio, mas antes que as plantas daninhas germinem e apareçam na superfície do solo. Essa técnica cria uma barreira química que impede o estabelecimento inicial das invasoras.

  • Soqueira: São as plantas de algodão que rebrotam no campo a partir das raízes e caules remanescentes após a colheita. Sua eliminação é obrigatória para cumprir o vazio sanitário e evitar que se tornem hospedeiras de pragas como o bicudo-do-algodoeiro.

  • Vazio sanitário: Período determinado por lei em que é proibido manter plantas vivas de algodão no campo. Essa medida visa quebrar o ciclo de vida de pragas e doenças importantes, reduzindo sua incidência na safra seguinte.

Como a tecnologia simplifica o manejo de herbicidas no algodão

O controle de plantas daninhas no algodão é uma operação complexa que exige um planejamento minucioso das aplicações e um controle de custos rigoroso para garantir a rentabilidade. Lidar com diferentes produtos, dosagens e janelas de aplicação, como detalhado no artigo, pode facilmente sobrecarregar a gestão da fazenda.

Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, simplificando o processo. Nele, é possível planejar e registrar cada aplicação de herbicida, desde a entressafra até a pós-emergência, controlando o estoque de insumos e monitorando os custos operacionais em tempo real. Isso transforma dados do campo em relatórios claros, que ajudam a tomar decisões mais seguras e a otimizar os investimentos na lavoura.

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Perguntas Frequentes

Por que o controle de plantas daninhas é considerado um grande desafio na cultura do algodão?

O controle é desafiador devido a uma combinação de fatores: o ciclo longo da cultura (170-200 dias) dá mais tempo para as daninhas se desenvolverem; o crescimento inicial lento do algodoeiro permite que as invasoras dominem a área; e a alta sensibilidade da cultura a muitos herbicidas limita as opções de manejo químico. Além disso, a lavoura precisa estar completamente limpa na colheita para não contaminar a fibra.

O que é o Período Crítico de Prevenção à Interferência (PCPI) do algodão e por que ele é tão importante?

O PCPI é a janela de tempo em que a lavoura de algodão deve ser mantida totalmente livre da competição com plantas daninhas para evitar perdas de produtividade. Esse período geralmente ocorre entre os 15 e 70 dias após a emergência das plantas. Negligenciar o controle durante essa fase crítica pode resultar em danos irreversíveis ao potencial produtivo da lavoura.

Qual a diferença entre aplicar um herbicida na pré-emergência e na pós-emergência do algodão?

A aplicação em pré-emergência ocorre após o plantio, mas antes que as plantas daninhas germinem, criando uma barreira química no solo para impedir seu estabelecimento. Já a aplicação em pós-emergência é feita quando tanto o algodão quanto as plantas daninhas já emergiram, visando controlar as invasoras que escaparam do manejo inicial ou que surgiram posteriormente.

Posso usar o mesmo herbicida para controlar todas as plantas daninhas no algodão?

Não, é muito improvável que um único herbicida seja eficaz contra todas as espécies de plantas daninhas. O manejo ideal envolve a rotação e a combinação de diferentes mecanismos de ação, aplicando produtos específicos para folhas largas e folhas estreitas em momentos estratégicos (entressafra, pré e pós-emergência) para um controle mais amplo e para evitar o surgimento de resistência.

Por que é obrigatório destruir a soqueira do algodão após a colheita?

A destruição da soqueira (plantas de algodão que rebrotam) é uma exigência legal para cumprir o vazio sanitário. Essa prática é fundamental para quebrar o ciclo de vida de pragas severas, como o bicudo-do-algodoeiro, que sobrevivem nessas plantas remanescentes e infestam a safra seguinte. A eliminação da soqueira reduz drasticamente a pressão de pragas na próxima temporada.

Como o tipo de solo afeta a aplicação de herbicidas pré-emergentes como S-metolachlor ou Trifluralina?

O tipo de solo influencia diretamente a dosagem e a eficácia dos herbicidas pré-emergentes. Solos argilosos, por terem maior capacidade de reter o produto, geralmente exigem doses maiores. Em contrapartida, solos arenosos são mais porosos, aumentando o risco de o herbicida ser lavado para camadas mais profundas (lixiviação) e causar fitotoxicidade na cultura, exigindo doses menores ou até mesmo a não recomendação de certos produtos.

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