Glifosato: O que é, como funciona e por que é o herbicida mais usado no Brasil

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutorando em Produção Vegetal pela (ESALQ/USP). Especialista em Manejo e Produção de Culturas no Brasil.
Glifosato: O que é, como funciona e por que é o herbicida mais usado no Brasil

O glifosato é uma ferramenta fundamental na agricultura moderna, sendo o herbicida mais utilizado no Brasil e no mundo para o manejo de plantas daninhas. Sua popularidade cresceu com o avanço das culturas geneticamente modificadas, que são resistentes à sua aplicação. Além disso, o glifosato foi essencial para expandir o sistema de plantio direto, uma prática que conserva o solo e aumenta a produtividade.

Neste artigo, vamos detalhar tudo o que você, produtor rural, precisa saber sobre este importante defensivo agrícola. Entenda como ele funciona, as melhores práticas de aplicação e como usá-lo de forma segura e eficiente na sua lavoura.

O que é o glifosato?

O glifosato é o ingrediente ativo presente em mais de 750 formulações de herbicidas e defensivos agrícolas usados para o controle de plantas daninhas. Quimicamente, ele é um composto organofosforado: significa que sua molécula contém fósforo.

Uma característica importante é que o glifosato não afeta as sementes que estão no solo, agindo apenas em plantas que já germinaram. Por isso, ele é amplamente utilizado para controlar plantas daninhas de ciclo de vida variado, incluindo as anuais, perenes e até mesmo as aquáticas.

Ele é classificado como um herbicida com as seguintes características:

  • Sistêmico: Após a aplicação, ele se move por toda a planta, das folhas até as raízes.
  • Não seletivo: Age sobre a maioria das plantas, não fazendo distinção entre a cultura e a planta daninha (exceto em culturas resistentes).
  • Alta translocação: Tem grande capacidade de se distribuir internamente na planta.
  • Aplicação em pós-emergência: Deve ser aplicado quando as plantas daninhas já emergiram do solo.

A aplicação é feita por pulverização. O produto é absorvido pelas folhas e se espalha por toda a planta, onde interfere no funcionamento de enzimas vitais. Como resultado, as plantas daninhas morrem de forma gradual, com os primeiros sintomas visíveis em alguns dias ou semanas.

Herbicida sistêmico: Como funcionam?

Os herbicidas podem ser classificados pela forma como se movem dentro da planta. Eles podem ser de contato ou sistêmicos.

  • Herbicidas de contato: Agem apenas no local onde o produto toca a planta, sem se mover para outras partes. Exemplos incluem diquat, paraquat e lactofen.
  • Herbicidas sistêmicos: Após a absorção, se deslocam pelos sistemas de transporte da planta (xilema e floema), atingindo todas as partes, incluindo raízes e novos brotos.

Exemplos de herbicidas sistêmicos incluem:

  • Picloram;
  • 2,4-D;
  • Glifosato;
  • Imazethapyr;
  • Flazasulfuron;
  • Nicosulfuron.

Como o glifosato funciona na prática?

O glifosato age de forma muito específica, bloqueando um processo vital para as plantas. Ele inibe a enzima EPSPs (5-enolpiruvilshiquimato-3-fosfato sintase), que é fundamental em um processo chamado rota do ácido chiquímico.

Para entender melhor: A rota do ácido chiquímico é um “caminho” metabólico que as plantas usam para produzir aminoácidos essenciais, que são como os “tijolos” para construir proteínas e crescer.

Essa rota metabólica existe apenas em plantas, fungos e algumas bactérias. Como não está presente em animais e seres humanos, o glifosato atua de forma seletiva, sendo tóxico para as plantas, mas não para os animais pelo mesmo mecanismo.

O mecanismo de ação do glifosato ocorre em 4 etapas principais:

  1. Absorção: O produto é aplicado via pulverização e entra na planta principalmente pelas folhas.
  2. Translocação: Após ser absorvido, o glifosato se move pelos vasos condutores da planta (xilema e floema), alcançando todas as partes, incluindo as raízes e os pontos de crescimento.
  3. Interferência Metabólica: Ao inibir a enzima EPSPs, o glifosato impede que a planta produza três aminoácidos essenciais: fenilalanina, tirosina e triptofano. Sem eles, a planta não sobrevive.
  4. Efeito na Planta: Sem a capacidade de produzir proteínas vitais, a planta para de crescer, suas folhas ficam amareladas (clorose) e ela morre gradualmente ao longo de dias ou semanas.

Por sua eficácia, o glifosato é uma das ferramentas mais usadas no manejo agrícola, especialmente em culturas transgênicas resistentes ao produto, como soja, milho e algodão.

Como usar o glifosato corretamente para garantir a eficácia?

Para que a aplicação do glifosato seja eficiente, é fundamental prestar atenção a diversos fatores. A negligência em um desses pontos pode comprometer todo o resultado.

Condições Ambientais Ideais: Fique atento ao clima no momento da pulverização. Fatores como velocidade do vento, umidade relativa do ar, formação de orvalho e temperatura impactam diretamente a eficiência do produto.

Atenção à Chuva: Se chover nas primeiras 6 horas após a aplicação, a eficácia do glifosato será reduzida e, provavelmente, será necessário reaplicar o produto.

Outros Fatores Críticos para o Sucesso da Aplicação:

  • Qualidade da Água: Água com pH inadequado ou com muita matéria orgânica pode diminuir a ação do herbicida.
  • Pressão do Pulverizador: A pressão correta garante o tamanho ideal da gota e a cobertura adequada.
  • Uso de Adjuvantes: Adjuvantes podem melhorar a absorção do produto pela planta, aumentando a eficácia.
  • Tipo de Bico e Tamanho da Gota: A escolha do bico influencia diretamente a cobertura e o risco de deriva.

Plantas daninhas em estágio inicial (jovens) são mais suscetíveis e fáceis de controlar do que plantas adultas e bem desenvolvidas. O uso correto do herbicida exige seguir rigorosamente as instruções do rótulo e da bula, além do uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para garantir a segurança do aplicador.

Após a aplicação, lembre-se de limpar o pulverizador corretamente e descartar as embalagens de forma segura. Em caso de dúvidas sobre segurança no trabalho, consulte a norma NR-31 ou um engenheiro agrônomo.

Quanto ao número de aplicações, uma única dose costuma ser suficiente na maioria dos casos. No entanto, espécies mais resistentes, como a tiririca (Cyperus rotundus), podem exigir pulverizações repetidas devido à sua complexa rede de tubérculos subterrâneos.

Após a aplicação, os principais sintomas visíveis na planta daninha são amarelecimento, murcha e necrose, que levam à sua morte em dias ou semanas. O tempo exato depende de fatores como:

  • Espécie-alvo;
  • Estágio de desenvolvimento da planta;
  • Dosagem do herbicida.

Guia para manejo de plantas daninhas

Reavaliação toxicológica do glifosato

O impacto dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente é um tema de constante debate. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) realizou recentemente uma reclassificação toxicológica de vários defensivos agrícolas, incluindo o glifosato.

A conclusão da reavaliação foi pela manutenção do uso do glifosato no país. A agência afirmou que não há evidências científicas suficientes para classificar o ingrediente ativo como mutagênico ou com potencial de causar câncer em seres humanos e animais.

uma tabela comparativa que resume as conclusões de nove autoridades regulatórias e de saúde de diferentes paísConclusões internacionais e da Anvisa sobre a carcinogenicidade do glifosato (Fonte: Anvisa)

Em quais situações o glifosato pode ser utilizado?

Os produtos à base de glifosato têm seu uso aprovado para diversas culturas e situações específicas, sempre com aplicação em pós-emergência das plantas daninhas. As principais culturas incluem:

Além do controle de daninhas, o glifosato também é utilizado como maturador na cultura da cana-de-açúcar. Nessa função, ele ajuda a uniformizar a maturação, aumentar a concentração de sacarose e melhorar a qualidade da matéria-prima para a indústria. O produto reduz o crescimento vegetativo da planta, fazendo com que ela direcione sua energia para o acúmulo de açúcar.

Outros usos aprovados incluem:

  • Eliminação de soqueira em cultivos de arroz e cana-de-açúcar;
  • Controle de plantas invasoras em florestas de eucalipto e pinus;
  • Controle da rebrota do eucalipto.

É importante lembrar que o controle químico com glifosato deve ser parte de um manejo integrado de plantas daninhas, combinando diferentes práticas para garantir eficiência e sustentabilidade a longo prazo.

infográfico educativo que detalha as principais práticas do Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). Com umTécnicas do manejo integrado de daninhas (Fonte: Febrapdp)

Quais plantas são resistentes ao glifosato?

O uso contínuo e repetido do glifosato selecionou biótipos de plantas daninhas que desenvolveram resistência ao herbicida. Essa resistência surge de mutações genéticas ou de mecanismos fisiológicos que impedem a ação do produto.

As principais espécies com casos de resistência confirmados no Brasil são:

  • Buva (Conyza spp.);
  • Capim-amargoso (Digitaria insularis);
  • Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica);
  • Azevém (Lolium perenne ssp. multiflorum);
  • Caruru (Amaranthus spp.);
  • Leiteiro (Euphorbia heterophylla).

A resistência é acelerada por práticas inadequadas, como a falta de rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, a aplicação de doses abaixo da recomendada e a ausência de um manejo integrado que inclua rotação de culturas e plantas de cobertura.

Qual o tipo de mato que o glifosato mata?

O glifosato tem um amplo espectro de ação, sendo eficaz contra plantas dicotiledôneas (que nascem com duas folhas iniciais, como a buva) e monocotiledôneas (que nascem com uma folha inicial, como o capim-amargoso).

Isso significa que o glifosato pode controlar uma grande variedade de matos, incluindo plantas anuais, perenes e aquáticas. No entanto, por não ser seletivo, ele pode matar qualquer planta com a qual entre em contato, seja uma planta daninha ou a cultura desejada (se ela não for geneticamente modificada para ser resistente). Por isso, a aplicação deve ser cuidadosa para evitar a deriva e danos às culturas agrícolas.

Como aplicar um herbicida sistêmico?

A aplicação de um herbicida sistêmico como o glifosato tem particularidades em relação a um herbicida de contato.

Enquanto os herbicidas de contato precisam de uma excelente cobertura foliar para serem eficazes, os sistêmicos são absorvidos e transportados internamente para seus locais de ação. Isso significa que os sistêmicos não exigem uma cobertura total das folhas e permitem o uso de gotas maiores na pulverização, o que pode ajudar a reduzir a deriva.

Contudo, é crucial respeitar o tempo necessário para que o produto seja absorvido e translocado pela planta antes que ocorra uma chuva, por exemplo.

Como os herbicidas se movem na planta?

O transporte do herbicida dentro da planta depende do local da aplicação:

  • Aplicação no solo: O produto é absorvido pelas raízes e transportado pelo xilema (vaso que leva água e nutrientes para cima) até as folhas.
  • Aplicação nas folhas (sistêmicos): O herbicida se movimenta pelo floema (vaso que distribui a energia da fotossíntese), alcançando todas as regiões de crescimento, como pontas de raízes e brotos novos.
  • Aplicação nas folhas (contato): O produto não se move, agindo apenas onde foi depositado.

O glifosato, especificamente, é absorvido pelas folhas e transportado pelo floema até os pontos de crescimento, onde interfere na síntese de aminoácidos e leva a planta à morte.

O que acontece quando o herbicida precisa percorrer uma longa distância na planta?

Quando a planta está sob estresse hídrico (falta de água), ela fecha seus estômatos (pequenos poros nas folhas) para economizar água. Isso reduz a transpiração e, consequentemente, o fluxo de água no xilema.

Essa redução no fluxo interno dificulta a movimentação do herbicida dentro da planta, diminuindo sua eficácia. É por isso que a maioria das bulas recomenda não aplicar herbicidas quando a planta está estressada, garantindo assim uma melhor absorção e translocação do produto.

**Por que o glif


Glossário

  • Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): Órgão do governo brasileiro responsável por regular e fiscalizar produtos que afetam a saúde, incluindo defensivos agrícolas como o glifosato. A Anvisa avalia a segurança e o risco desses produtos para autorizar seu uso no país.

  • Deriva: Fenômeno em que as gotas do herbicida pulverizado são levadas pelo vento para fora da área de aplicação desejada. A deriva pode reduzir a eficácia do tratamento e causar danos a culturas vizinhas sensíveis.

  • EPSPs (5-enolpiruvilshiquimato-3-fosfato sintase): Enzima fundamental presente em plantas e microrganismos, essencial para a produção de aminoácidos vitais. O glifosato funciona bloqueando especificamente a ação da EPSPs, interrompendo o crescimento da planta e levando-a à morte.

  • Herbicida Sistêmico: Tipo de herbicida que, após ser absorvido pelas folhas ou raízes, é transportado (translocado) por toda a planta através de seus vasos condutores (xilema e floema). Essa característica permite que o produto atinja e controle a planta inteira, incluindo suas raízes e pontos de crescimento.

  • Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD): Abordagem estratégica que combina diferentes métodos de controle (como rotação de culturas, controle mecânico e uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação). O objetivo é controlar as plantas daninhas de forma eficaz e sustentável, evitando o surgimento de resistência.

  • Pós-emergência: Refere-se ao momento de aplicação do herbicida, que ocorre quando as plantas daninhas já germinaram e estão visíveis acima do solo. O glifosato é um herbicida de pós-emergência, pois só age em plantas que já emergiram.

  • Translocação: Processo de movimento de substâncias, como o glifosato, dentro do sistema vascular da planta. Uma alta capacidade de translocação garante que o herbicida, absorvido pelas folhas, chegue até as raízes e outras partes distantes, resultando em um controle mais eficiente.

  • Xilema e Floema: São os principais tecidos do sistema de transporte de uma planta. O xilema transporta água e nutrientes das raízes para o resto da planta, enquanto o floema distribui os açúcares produzidos na fotossíntese (energia) das folhas para todas as partes, sendo a principal via de translocação de herbicidas sistêmicos como o glifosato.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

Gerenciar o controle de plantas daninhas vai além da escolha do herbicida. Fazer o registro de cada aplicação, anotar as condições climáticas e acompanhar os resultados é fundamental para evitar o surgimento de resistência e garantir que o investimento em defensivos traga retorno. Ferramentas de gestão agrícola, como o Aegro, ajudam a simplificar esse processo. Com ele, é possível planejar as pulverizações, controlar os custos com insumos em tempo real e criar um histórico detalhado por talhão, facilitando a rotação de produtos e a tomada de decisões mais estratégicas para a próxima safra.

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Perguntas Frequentes

Quanto tempo depois de aplicar glifosato pode chover sem perder o efeito?

O ideal é que não chova por um período de 4 a 6 horas após a pulverização. Esse é o tempo médio que a planta necessita para absorver o produto de forma eficaz. Chuvas antes desse período podem “lavar” o herbicida das folhas, reduzindo significativamente seu controle e, possivelmente, exigindo uma reaplicação.

Por que o glifosato é tóxico para as plantas, mas não para os animais e seres humanos pelo mesmo mecanismo?

O glifosato age bloqueando uma enzima (EPSPs) que é vital para a produção de aminoácidos essenciais nas plantas através da rota do ácido chiquímico. Essa rota metabólica específica não existe em animais e seres humanos. Por isso, o herbicida afeta seletivamente as plantas sem interferir nos processos biológicos dos animais da mesma forma.

O que fazer para manejar plantas daninhas que já são resistentes ao glifosato?

Para manejar a resistência, é crucial adotar o Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). Isso envolve a rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, a combinação com métodos de controle cultural (como rotação de culturas e plantas de cobertura) e o uso de herbicidas pré-emergentes. Evitar o uso repetido e exclusivo do glifosato é a chave para o sucesso a longo prazo.

Qual a principal diferença entre um herbicida sistêmico como o glifosato e um de contato?

Um herbicida de contato age apenas na parte da planta que ele toca, causando uma queima localizada e rápida. Já um herbicida sistêmico, como o glifosato, é absorvido e se move por toda a planta através de seus vasos condutores (floema), atingindo todas as partes, inclusive as raízes. Isso garante um controle mais completo e duradouro, especialmente em plantas perenes.

Aplicar glifosato em plantas daninhas que estão sofrendo com a seca é eficiente?

Não é o ideal e a eficiência é reduzida. Plantas sob estresse hídrico (falta de água) diminuem seu metabolismo e o transporte de nutrientes, o que dificulta a absorção e a movimentação (translocação) do herbicida. Para garantir a máxima eficácia, o ideal é aplicar o glifosato quando as plantas daninhas estiverem saudáveis e em pleno crescimento.

Além de matar plantas daninhas, o glifosato tem outros usos na agricultura?

Sim. Na cultura da cana-de-açúcar, o glifosato é utilizado como um maturador, ajudando a aumentar a concentração de sacarose antes da colheita. Ele também é empregado na eliminação de soqueiras de culturas como arroz e cana, e no controle da rebrota em áreas de reflorestamento com eucalipto.

A qualidade da água realmente importa na hora de aplicar glifosato?

Sim, a qualidade da água é um fator crítico. Águas com pH inadequado (muito alcalino) ou com alta concentração de minerais e matéria orgânica podem reduzir a eficácia do glifosato, pois as moléculas do herbicida podem se ligar a esses componentes, diminuindo sua disponibilidade para a planta. Utilizar adjuvantes e corrigir o pH da calda de pulverização são práticas recomendadas.

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