Gestão Logística no Agro: Como Reduzir Custos de Transporte e Armazenagem

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Gestão Logística no Agro: Como Reduzir Custos de Transporte e Armazenagem

Na hora de escoar a produção da fazenda, qual a melhor escolha? Um caminhão maior, que leva mais tempo para carregar, ou um caminhão menor, que talvez tenha um frete proporcionalmente mais caro?

Será que vale a pena investir em armazenagem para vender a safra depois, em um momento mais favorável?

A gestão logística no campo é cheia de decisões importantes que impactam diretamente o seu bolso. Mas como ter certeza de que você está fazendo a melhor escolha?

Para ajudar a responder essas perguntas, analisamos os principais desafios e soluções sobre transporte e gestão logística apresentados por Thiago Péra, coordenador técnico da Esalq-Log, durante a Semana da Pré-Safra.

Se quiser ver o debate completo, você pode acessar o webinar aqui. A seguir, você confere um resumo prático dos pontos mais importantes da palestra.

Por que a Logística é um Ponto Crítico para a Lucratividade no Agro?

Quando pensamos em logística, a primeira imagem que vem à mente é o transporte da colheita. Mas o conceito é muito mais amplo.

A logística envolve uma série de atividades cruciais na fazenda, como a gestão de estoque, o manuseio correto dos produtos agrícolas, a armazenagem eficiente e muito mais.

Ela é uma parte fundamental da estrutura de custos da sua empresa rural. E é justamente nessa área que muitos gargalos podem aparecer, prejudicando sua competitividade, aumentando os custos de produção e, no fim das contas, diminuindo seu lucro.

“O sistema de produção é totalmente dependente da logística. Nós temos aumentado nossa produtividade, utilizando novos pacotes tecnológicos, mas muito dessa competitividade acaba sendo perdida nas atividades logísticas devido, principalmente, à falta de estrutura de transporte adequado”, reforça Péra.

Ele destaca que o impacto dos custos logísticos no agronegócio é proporcionalmente maior que em outros setores, como a indústria. Isso acontece devido ao baixo valor agregado dos produtos agrícolas.

Em outras palavras, muitas vezes o preço do produto é inferior ao custo do frete para transportá-lo.

Além disso, embora a demanda por produtos agrícolas seja constante, a produção se concentra em uma janela específica do ano. Isso torna a gestão de estoque ainda mais vital.

“Nós temos um mercado altamente concorrencial, em que os preços muitas vezes são dados em dólares. E como podemos aumentar nossa lucratividade? Precisamos melhorar nossa gestão de custos, aumentar a produtividade e trabalhar com redução dos custos para aumentar nossa competitividade”, explica Péra.

O Peso do Frete: Entendendo o Custo Real do Transporte

A produção agrícola exige infraestruturas de transporte e armazenagem muito diferentes daquelas usadas na indústria, por exemplo.

Quando falamos de grãos como soja e milho, o preço do frete tem alta sazonalidade. Sazonalidade, aqui, significa que os preços variam muito dependendo da época do ano.

Durante a safra, os fretes tendem a ficar bem mais caros porque a demanda por caminhões aumenta muito, como você pode ver no gráfico abaixo:

Este gráfico de linhas detalha o impacto percentual do custo do frete sobre o preço final de duas importantes commodities agrVariação dos fretes de 2010 a 2017 nas culturas de soja e milho (Fonte: Esalq-Log)

Note que, em 2017, o impacto médio do frete para o milho transportado de Sorriso (MT) até o porto de Santos (SP) foi de quase 60% do valor do produto.

No caso da soja, o frete representou quase um quarto (25%) do preço final da mercadoria, considerando o transporte de Sorriso até Paranaguá (PR).

Thiago Péra enfatiza a grande dependência que o Brasil tem do modal rodoviário. Modal rodoviário significa o transporte feito por estradas, usando caminhões.

Cerca de 60% de todo o escoamento da produção nacional é feito por caminhões, principalmente por sua flexibilidade de ir “de porta a porta”.

O problema é que este modal tem baixa eficiência energética, o que encarece muito os custos logísticos, especialmente em longas distâncias – uma realidade comum no Brasil.

“A distância média de transporte de grãos no país é de 1.300 quilômetros. O rendimento de combustível é de 2 km por litro em um caminhão. Ou seja, se consome muito, e estamos em um momento de alta nos preços do óleo”, afirma.

Outro desafio é a má qualidade das rodovias. Muitas estão esburacadas ou sem pavimentação, o que afeta diretamente a competitividade do produtor brasileiro.

“Países de dimensões continentais como China, Canadá, Estados Unidos e Rússia têm maior dependência de outros modais alternativos ao rodoviário. É necessário nos aproximarmos dessa situação”, diz Péra.

Análise Comparativa: Por que Exportar Soja do Brasil Custa Mais Caro?

Segundo Péra, o custo de produção da soja no campo é bastante parecido entre o Brasil e outros grandes produtores mundiais. A grande diferença, que pesa contra nós, está nos custos logísticos.

O gráfico abaixo mostra que, em 2017, o custo logístico para exportar soja brasileira (de Mato Grosso) para a China foi de US$ 92,12 por tonelada.

Desse valor, mais de US$ 75 foram gastos apenas com o transporte interno, da fazenda até o porto. Os custos marítimos foram, em média, de US$ 16.

Para comparar, nos Estados Unidos (de Iowa), o custo total para levar a mesma soja à China foi de menos de US$ 65 por tonelada. O transporte interno americano custou menos de US$ 38 por tonelada.

“Ou seja, perdemos muita competitividade no transporte rodoviário. É um ponto bastante significativo”.

O gráfico de barras comparativo analisa os custos logísticos de exportação agrícola, em dólares por tonelada (US$/t), entre M (Fonte: USDA e Esalq-Log)

Decisões no Transporte: Como Escolher a Melhor Estratégia para Sua Fazenda

Vamos voltar às perguntas do início: vale mais a pena usar caminhões maiores que demoram para carregar ou caminhões menores com frete proporcionalmente mais caro?

Compensa usar um caminhão mais velho, que tem um bom custo de oportunidade, mas um risco maior de quebrar na estrada?

E quanto ao tipo de transporte? O rodoviário é mais caro, mas costuma ser mais rápido e gerar menos perdas…

Para tomar a melhor decisão, é preciso ter as informações organizadas. Embora existam modelos matemáticos complexos para isso, tudo começa com uma boa estruturação de custos.

De acordo com Péra, o custo de transporte de uma rota depende de dois grandes fatores:

  • Custo fixo: Despesas que não mudam com a distância, como depreciação do veículo, seguro, etc.
  • Custo variável: Despesas que aumentam conforme a distância percorrida, como pneu, óleo diesel, manutenção, etc.

Além disso, a produtividade da rota depende de características específicas, como o rendimento do combustível, a velocidade média e a distância total.

Veja no gráfico um exemplo da composição dos custos do transporte rodoviário:

infográfico educacional que detalha os fatores que afetam o custo do transporte rodoviário. No topo, apresenta (Fonte: Esalq-Log)

O combustível representa cerca de 30% desses custos. Quanto maior a distância da viagem, maior será o peso do custo variável no total.

O impacto de uma boa gestão aqui é enorme. Para cada R$ 0,10 de redução no preço do litro do óleo diesel, a economia anual pode chegar a R$ 84 mil, considerando as condições do estudo abaixo.

uma tabela que analisa o impacto financeiro de otimizações em diferentes parâmetros de produtividade, provavelAnálise de sensibilidade de produtividade: transporte de cana (Rodotrem, 48t), raio médio de 20 km para 1 milhão de toneladas (Fonte: Esalq-Log)

“Há uma série de ações que podem ser empregadas para melhorar esses indicadores. É extremamente importante mensurarmos uma série de indicadores-chave dentro do transporte e fazer o acompanhamento devido, para ter uma melhor gestão”, aponta Péra.

E o que pode ser feito para reduzir custos?

  • Combustíveis: Uma opção é a compra direta em maior volume para obter economia de escala.
  • Rendimento: Investir no treinamento de motoristas para uma condução mais eficiente pode fazer grande diferença.
  • Carregamento: Investir em novas tecnologias pode agilizar o carregamento e descarregamento dos grãos, diminuindo o tempo de caminhão parado.
  • Velocidade: Melhorar as condições das estradas, principalmente as internas da fazenda e as de acesso, é um ponto de atenção.

Outra tendência importante é a busca pela economia de escala. Economia de escala, aqui, significa que quanto maior o volume transportado de uma vez, menor o custo por tonelada.

O gráfico abaixo ilustra bem esse ponto, mostrando o custo do transporte (em R$/tonelada por km) para diferentes tipos de equipamentos:

Este gráfico de linhas analisa o custo de transporte rodoviário no agronegócio, medido em Reais por tonelada-quilômetro (R$/t(Fonte: Esalq-Log)

Se pegarmos uma distância de 1.500 km como exemplo, o custo para transportar com uma carreta de 27 toneladas é muito maior do que com um bitrem de 37 toneladas.

“Quanto maior a capacidade de transporte, maior a economia de escala, ou seja, menor seu custo unitário. Isso tem levado ao uso de caminhões cada vez maiores”, explica Péra.

No fim, cada caso é um caso. O fundamental é ter todas essas informações da sua operação na ponta do lápis para analisar os prós e contras de cada opção.

Armazenagem Estratégica: Guardar a Produção para Vender na Hora Certa

A armazenagem serve para equilibrar a diferença entre a oferta (que é concentrada na colheita) e a demanda (que existe o ano todo).

Quando bem planejada, ela se torna uma poderosa ferramenta estratégica na comercialização.

“Com a armazenagem, você pode aproveitar oportunidades tanto no preço de venda do produto quanto no frete mais barato fora da época de colheita. Você guarda a produção e negocia quando for melhor para você: quando o preço está mais favorável ou quando o frete está mais baixo, gerando ganhos econômicos”, reforça o coordenador da Esalq-Log.

O gráfico abaixo mostra essa dinâmica: conforme a colheita avança, os preços tendem a cair, enquanto o frete pode ficar de 50% a 60% mais caro em comparação com a entressafra.

A imagem apresenta dois gráficos comparativos que ilustram a ‘Estratégia de Comercialização’ agrícola, contrastando um ‘Cenár

No entanto, a estrutura de armazenamento no Brasil não tem acompanhado o crescimento da produção. Esse desequilíbrio gera problemas como as longas filas de caminhões nos portos, o chamado “estoque sobre rodas”.

Segundo Péra, os números mostram o problema:

  • A produção cresce 5,8% ao ano, em média.
  • A capacidade de armazenamento aumenta menos de 4,5% ao ano.

Em 2007, a capacidade de estocagem no país era de 85% da produção. Em 2015, esse índice caiu para 75%. Para comparação, nos Estados Unidos, essa capacidade é de 150% da produção.

Este é um mapa temático do Brasil que ilustra a relação entre a produção de grãos e a capacidade de armazenamento em diferentEvolução da armazenagem x produção no Brasil (Fonte: elaborado por Thiago Péra a partir de dados do IBGE, 2016)

“Temos um baixo nível de possibilidade de armazenagem, e menos de 18% dessa capacidade está dentro das propriedades agrícolas. Aumentar a capacidade de armazenagem na fazenda aumenta o poder de barganha do produtor, que passa a decidir o melhor momento para vender”, afirma Péra.

Evitando o Prejuízo: Como a Gestão Logística Reduz as Perdas de Grãos

Problemas na gestão logística levaram a uma perda de aproximadamente 2,3 milhões de toneladas de grãos (soja e milho) no Brasil em 2015.

Esse volume, que representa 1,3% da produção nacional, gerou um prejuízo de R$ 2 bilhões.

“As perdas podem parecer pequenas em percentual, mas são muito significativas em termos econômicos”, reforça Péra.

A maior parte dessas perdas ocorre na armazenagem (45,5%) e no descarregamento da carga (21,5%).

gráfico de pizza que detalha a composição dos custos logísticos no agronegócio. A maior fatia, representand(Fonte: Thiago Péra)

O coordenador comenta que é muito comum perder horas no carregamento e descarregamento, o que impacta diretamente o custo final da produção.

Mas como melhorar a eficiência operacional?

Existem alguns caminhos práticos para otimizar a operação:

  • Melhorar a organização para a tomada de decisão;
  • Usar ferramentas de previsão de frete (O Sifreca, da Esalq-Log, é gratuito e permite acompanhar os preços em diversas regiões);
  • Investir em pessoas, com treinamento e plano de carreira;
  • Melhorar a comunicação e a integração entre os setores da fazenda;
  • Acompanhar indicadores de desempenho e comparar com o mercado (benchmarking);
  • Adotar soluções tecnológicas para gestão.

Buscar economias de escala e melhorar a qualidade do serviço de transporte também são pontos-chave levantados pelo especialista.

Conclusão: Transformando Logística de Custo em Vantagem Competitiva

O impacto dos custos logísticos no agronegócio é maior do que em outros setores e afeta diretamente a lucratividade do seu negócio rural.

Uma gestão logística eficiente, do planejamento da safra ao escoamento da produção, pode gerar ganhos de eficiência e mais rentabilidade.

  • O investimento em armazenagem, principalmente dentro da fazenda, dá a você o poder de vender a produção no melhor momento e com um custo-benefício de frete mais vantajoso.
  • Investir em pessoas, melhorar a comunicação, organizar os dados da operação e usar ferramentas para acompanhar o frete também são ações que trazem grandes resultados.

Como vimos, não há uma resposta única para todos. O ideal é levantar todas as informações e os custos de cada opção para tomar a melhor decisão para a realidade do seu negócio.

Com as informações que reunimos aqui, temos certeza de que você está mais preparado para ter sucesso na sua gestão logística


Glossário

  • Armazenagem: Processo de guardar a produção agrícola em estruturas adequadas, como silos. Permite que o produtor venda a safra em um momento mais estratégico, aproveitando melhores preços de venda e custos de frete mais baixos fora do período de colheita.

  • Economia de Escala: Princípio em que o custo unitário de uma operação diminui à medida que seu volume aumenta. No transporte, significa que usar um caminhão maior (como um bitrem) para levar mais carga de uma vez torna o custo por tonelada transportada mais barato.

  • Esalq-Log: Sigla para Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP). É a instituição de referência responsável pelos dados e análises apresentados no artigo.

  • Logística: Abrange todas as atividades de planejamento, execução e controle do fluxo de materiais, desde a compra de insumos até a entrega da produção ao consumidor final. Inclui transporte, gestão de estoque, manuseio e armazenagem.

  • Modal Rodoviário: Refere-se ao transporte de cargas realizado por meio de estradas e rodovias, utilizando veículos como caminhões. É o principal e mais flexível meio de escoamento da produção agrícola no Brasil, apesar dos custos elevados em longas distâncias.

  • Sazonalidade do Frete: Variação nos preços do transporte que ocorre em períodos específicos do ano. Durante a safra, a alta demanda por caminhões para escoar a colheita faz com que o valor do frete aumente significativamente.

  • Valor Agregado: Refere-se ao valor adicional que um produto adquire durante seu processo de produção ou beneficiamento. Produtos agrícolas como grãos são considerados de baixo valor agregado, o que torna o custo logístico um componente percentual muito alto de seu preço final.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

Tomar decisões logísticas complexas, como escolher o melhor frete ou decidir o momento ideal para vender a safra, exige um controle de custos rigoroso. Sem ter todos os dados organizados, fica difícil saber qual escolha trará mais lucro. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza todas as informações financeiras e operacionais, permitindo que você registre cada despesa com transporte, combustível e manutenção.

Com esses dados na mão, o sistema gera relatórios claros que mostram o custo real da sua operação. Assim, você consegue analisar o impacto do frete na sua rentabilidade e tomar decisões mais seguras, transformando a logística de um desafio em uma vantagem competitiva para o seu negócio.

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Perguntas Frequentes

O que exatamente significa logística no agronegócio, além do transporte da colheita?

Logística no agronegócio é um conceito amplo que vai além do simples frete. Ela engloba a gestão completa do fluxo de produtos, incluindo o controle do estoque de insumos e grãos, o manuseio correto da produção para evitar perdas e, principalmente, a armazenagem estratégica. Uma boa gestão logística otimiza todos esses processos para reduzir custos e aumentar a lucratividade da fazenda.

Qual é a principal vantagem de investir em armazenagem na própria fazenda?

A principal vantagem é o aumento do poder de barganha do produtor. Com um silo próprio, você não precisa vender sua produção na correria da colheita, quando os preços dos grãos tendem a ser mais baixos e o frete está mais caro. Isso permite escolher o melhor momento para comercializar a safra, negociando preços de venda mais altos e custos de transporte mais baixos na entressafra.

Por que o custo do frete no Brasil impacta tanto a competitividade do agronegócio?

O custo do frete no Brasil é um grande gargalo competitivo devido à alta dependência do transporte rodoviário, que é mais caro para longas distâncias, e à infraestrutura precária das estradas. Como as fazendas ficam longe dos portos, o transporte interno consome uma fatia muito maior do preço final do produto em comparação com concorrentes como os EUA, que utilizam mais ferrovias e hidrovias.

Para escoar a produção, é sempre melhor usar um caminhão maior, como um bitrem?

Geralmente, caminhões maiores oferecem melhor “economia de escala”, tornando o custo por tonelada transportada mais baixo. No entanto, nem sempre é a melhor opção. É preciso considerar fatores como o tempo de carregamento, a capacidade da sua estrutura, as condições das estradas de acesso e a distância total, pois um caminhão maior parado por muito tempo pode anular a economia no frete.

Como a sazonalidade do frete afeta o planejamento financeiro da fazenda?

A sazonalidade afeta diretamente o caixa, pois os preços do frete sobem drasticamente durante a colheita devido à alta demanda por caminhões. Se o produtor não tiver capacidade de armazenagem, ele é forçado a escoar a produção nesse período de frete caro, o que reduz sua margem de lucro. Um bom planejamento, com armazenagem, permite evitar esses custos elevados e vender quando o frete estiver mais barato.

Onde ocorrem as maiores perdas de grãos durante o processo logístico?

De acordo com os dados apresentados no artigo, as maiores perdas de grãos não acontecem durante o transporte na estrada, mas sim na armazenagem (cerca de 45,5%) e durante o processo de descarregamento da carga (21,5%). Isso reforça a importância de investir em estruturas de armazenamento adequadas e em processos operacionais eficientes para minimizar o desperdício.

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