Resistência a Fungicidas na Soja: Como Proteger sua Lavoura e seu Investimento

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Fitopatologia.
Resistência a Fungicidas na Soja: Como Proteger sua Lavoura e seu Investimento

A soja é o motor do agronegócio brasileiro, com uma produção que supera 120 milhões de toneladas por safra, segundo dados da Conab. No entanto, diversos fatores podem ameaçar essa produtividade, e entre eles, as doenças fúngicas têm se tornado uma dor de cabeça cada vez maior para o produtor.

O grande desafio é que alguns fungos causadores de doenças já estão se mostrando resistentes aos fungicidas que costumavam controlá-los. Em outras palavras, a sensibilidade deles aos produtos diminuiu, e a eficiência da aplicação caiu.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara quais fungicidas já enfrentam esse problema na cultura da soja, como manejar a resistência de forma inteligente e quais são as alternativas de controle para garantir a saúde e a rentabilidade da sua lavoura.

A Importância Estratégica dos Fungicidas no Cultivo da Soja

Uma lavoura é um sistema complexo, onde muitos fatores influenciam o resultado final da colheita. As doenças fúngicas são um dos principais fatores que podem impactar negativamente a sua produção de soja, reduzindo tanto a quantidade quanto a qualidade dos grãos.

O uso de fungicidas é uma ferramenta fundamental para o manejo das doenças da soja, mas é crucial lembrar que eles não funcionam sozinhos. O sucesso depende da integração com outras boas práticas de manejo.

Para se ter uma ideia, em 2017, os fungicidas representaram cerca de 15% de todos os defensivos agrícolas utilizados nas diversas culturas do Brasil.

gráfico de pizza, especificamente um gráfico de rosca, que ilustra a distribuição percentual do mercado de Tipos de defensivos agrícolas empregados em 2017 (toneladas). (Fonte: Sindiveg em Marques Junior)

Nas áreas de soja, o uso de fungicidas é ainda mais expressivo, principalmente para controlar a ferrugem asiática, além de outras doenças importantes como a mancha alvo, a mancha parda e a antracnose. O volume de aplicações aumentou significativamente desde a chegada da ferrugem ao Brasil, em 2001.

Este uso intenso e contínuo, porém, trouxe uma consequência: os primeiros relatos de resistência dos fungos aos produtos.

O que é resistência a fungicidas? De forma simples, a resistência é a redução da sensibilidade do fungo a um defensivo. É uma resposta natural de sobrevivência do fungo quando exposto repetidamente ao mesmo produto. Essa característica é genética (herdável) e estável, o que na prática significa falhas no controle da doença a campo, mesmo com a aplicação correta.

Isso nos leva a uma pergunta fundamental: o que exatamente causa essa resistência?

Como a Resistência de Fungos a Fungicidas Acontece na Prática?

A resistência a fungicidas é, em sua essência, um processo de seleção natural acelerado pelas práticas de manejo. Pense assim: em qualquer população de fungos, já existem indivíduos naturalmente menos sensíveis a um determinado produto, mesmo antes de ele ser aplicado.

Quando usamos um fungicida de forma inadequada, nós aceleramos o processo de seleção. As principais causas são:

  • Uso contínuo do mesmo modo de ação: Aplicar repetidamente produtos que atacam o fungo da mesma maneira.
  • Uso de doses incorretas: Subdoses não eliminam os fungos mais fortes, permitindo que eles se multipliquem.
  • Aplicação fora do momento ideal: Não seguir as recomendações de bula e o momento certo para o controle.

Ao cometer esses erros, eliminamos os fungos mais sensíveis e deixamos o caminho livre para que os indivíduos “mais fortes” (menos sensíveis) se reproduzam. Com o tempo, a população de fungos resistentes se torna dominante na área, e o fungicida perde sua eficácia.

infográfico didático que ilustra o conceito de ‘pressão de seleção’ e o desenvolvimento de resistência a fungic Representação de como os fungos podem se tornar resistentes a fungicidas (pressão de seleção). (Fonte: Summa Phytopathologica)

Então, quais são os casos já confirmados na cultura da soja?

Fungicidas que já Apresentam Resistência na Soja

A perda de eficiência já foi relatada para alguns dos principais grupos químicos de fungicidas usados contra doenças importantes da soja. Fique atento a estes casos:

  • Para Ferrugem Asiática da Soja (Phakopsora pachyrhizi): Foi observada uma redução na sensibilidade do fungo a três grupos químicos chave:

    • Triazóis: Perda de eficiência detectada a partir da safra 2007/08.
    • Estrobilurinas: Perda de eficiência detectada a partir da safra 2013/14.
    • Carboxamidas: Perda de eficiência detectada a partir da safra 2016/17.
  • Para Mancha Alvo (Corynespora cassiicola): Esta importante doença de final de ciclo já apresenta resistência aos seguintes grupos:

    • Benzimidazóis
    • Estrobilurinas
    • Carboxamidas

Quando a eficiência de um fungicida diminui, é sinal de que precisamos ajustar a estratégia e adotar outras medidas de manejo.

Como Realizar o Manejo Inteligente da Resistência a Fungicidas

Para combater a resistência e aumentar a vida útil dos fungicidas disponíveis, o Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas (FRAC) estabelece estratégias que devem ser adotadas. A seguir, apresentamos um passo a passo prático:

  1. Rotacione os Modos de Ação: A regra de ouro é nunca aplicar em sequência fungicidas que atacam o fungo da mesma forma. Alterne produtos de diferentes grupos químicos para dificultar o desenvolvimento da resistência. A Embrapa também orienta evitar mais de duas aplicações do mesmo produto em sequência.

  2. Siga a Bula à Risca: Utilize o fungicida somente na dose, na época e nos intervalos de aplicação recomendados pelo fabricante no rótulo. Doses incorretas são um dos principais aceleradores da resistência.

  3. Integre Outras Medidas de Controle: O controle químico é apenas uma parte da solução. O Manejo Integrado de Doenças (MID), que veremos a seguir, é fundamental para reduzir a pressão das doenças e a dependência de fungicidas.

  4. Consulte um Engenheiro Agrônomo: Tenha sempre o suporte de um profissional qualificado para auxiliar no monitoramento da lavoura, na recomendação dos produtos corretos e na tomada de decisão sobre a melhor estratégia de controle para a sua realidade.

Além disso, não se esqueça da qualidade da aplicação. Realize a pulverização sob condições climáticas adequadas e com equipamentos bem calibrados para garantir que o produto atinja o alvo de maneira eficiente.

planilha de produtividade da soja

Alternativas de Controle: O Manejo Integrado de Doenças (MID)

Como vimos, os fungicidas são uma ferramenta importante, mas o controle eficaz e sustentável das doenças da soja exige a integração de várias estratégias de manejo. Aqui estão as principais práticas que você deve incorporar ao seu planejamento:

  • Vazio Sanitário (foco na ferrugem asiática): É o período de 60 a 90 dias em que a área deve ficar completamente sem plantas de soja (cultivada ou voluntária). Isso quebra o ciclo de vida do fungo, reduzindo drasticamente a sua população para o início da próxima safra.
  • Calendarização da Semeadura: Realizar o plantio no início do período recomendado para sua região pode ajudar a “escapar” do pico de pressão da ferrugem, potencialmente reduzindo o número de aplicações de fungicidas necessárias.
  • Uso de Variedades Resistentes: Sempre que possível, opte por cultivares que possuam resistência genética às principais doenças da sua região.
  • Utilização de Variedades Precoces: Ciclos mais curtos podem diminuir a janela de exposição da planta às doenças de final de ciclo.
  • Uso de Sementes Certificadas: Garante a sanidade e a qualidade do material, evitando a introdução de doenças na sua área logo no início.
  • Tratamento de Sementes: Protege as plântulas nos estágios iniciais de desenvolvimento contra fungos de solo e semente.
  • Rotação de Culturas: Alternar a soja com culturas não hospedeiras (como milho ou braquiária) ajuda a quebrar o ciclo de muitas doenças.
  • Plantio no Espaçamento Adequado: Evita o excesso de umidade e melhora a aeração entre as plantas, criando um ambiente menos favorável aos fungos.
  • Controle Químico Consciente: Caracteriza-se pelo uso estratégico de defensivos, conforme discutiremos a seguir.

Uso Consciente de Fungicidas para a Ferrugem Asiática da Soja

Para o controle químico, é essencial utilizar apenas produtos registrados para a doença-alvo no Agrofit, sempre seguindo as recomendações de dose, época e intervalo de aplicação do fabricante.

Para a ferrugem asiática, o FRAC orienta o uso estratégico dos principais grupos químicos:

Estrobilurinas (QoI): Atuam na respiração do fungo

  • Recomendação: Devem ser sempre utilizadas em mistura com fungicidas dos grupos dos triazóis, triazolintione e/ou carboxamidas para garantir um bom nível de controle. O programa de aplicação deve começar de forma preventiva, antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

Triazóis e Triazolintione (DMI): Atuam na produção de ergosterol do fungo

  • Recomendação: A orientação é a mesma: utilizar sempre em associação com estrobilurinas para uma ação mais robusta.

Carboxamidas (SDHI): Também atuam na respiração do fungo

  • Recomendação: Este grupo também deve ser utilizado em combinação com fungicidas do grupo das estrobilurinas para garantir a eficácia.

A Estratégia dos Fungicidas Multissítios

A Embrapa tem destacado a importância dos fungicidas multissítios no manejo da ferrugem. Mas o que isso significa?

  • Fungicidas Sítio-Específicos: São os que comentamos acima (estrobilurinas, triazóis, carboxamidas). Eles atacam o fungo em um único ponto metabólico. É como usar uma única chave para uma fechadura. Se o fungo “troca a fechadura” (muda geneticamente), a chave não funciona mais. Por isso, o risco de resistência é alto.
  • Fungicidas Multissítios: Atacam o fungo em vários pontos metabólicos ao mesmo tempo. É como tentar abrir a porta com várias chaves diferentes de uma só vez. É muito mais difícil para o fungo desenvolver defesa contra múltiplos ataques simultâneos, tornando o risco de resistência muito baixo.

Pesquisas da Embrapa (safra 2018/19) mostraram que os multissítios são uma ferramenta poderosa. A recomendação é incluir fungicidas multissítios nas misturas com os fungicidas sítio-específicos para proteger a eficácia destes últimos e melhorar o controle geral.

Para a mancha alvo, o FRAC também reforça: não utilize carboxamidas de forma isolada; associe sempre com fungicidas multissítios para um manejo eficaz da doença.

Conclusão

Os fungicidas são essenciais para o controle de doenças na soja, mas o fenômeno da resistência é uma realidade que não pode ser ignorada. Como vimos, a resistência ocorre quando práticas de manejo inadequadas selecionam os fungos mais fortes, tornando os produtos menos eficazes ao longo do tempo.

Para combater esse problema, a solução é um manejo inteligente e integrado. Isso significa rotacionar os modos de ação, seguir as recomendações de bula, e, principalmente, combinar o controle químico com outras práticas agronômicas, como o vazio sanitário, a rotação de culturas e o uso de variedades resistentes.

Ao adotar essas estratégias, você não apenas controla as doenças da soja de forma mais eficiente, mas também protege a vida útil das ferramentas químicas disponíveis, garantindo a sustentabilidade e a lucratividade da sua lavoura a longo prazo.


Glossário

  • Doenças Fúngicas: Enfermidades causadas por fungos que atacam as plantas, como a ferrugem asiática e a mancha alvo na soja. Elas podem reduzir drasticamente a produtividade ao danificar folhas, caules e grãos.

  • FRAC (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas): Uma organização internacional que estuda e desenvolve estratégias para prevenir e manejar a resistência de fungos a fungicidas. O FRAC-BR é a sua representação no Brasil e fornece orientações técnicas para culturas como a soja.

  • Fungicidas Multissítios: Produtos que atacam o fungo em múltiplos pontos do seu metabolismo simultaneamente. Por agirem em vários alvos ao mesmo tempo, o risco de o fungo desenvolver resistência a eles é considerado muito baixo.

  • Fungicidas Sítio-Específicos: Produtos que atuam em um único ponto específico do metabolismo do fungo (ex: respiração). O uso repetido desses fungicidas aumenta o risco de seleção de fungos resistentes, exigindo a rotação com outros produtos.

  • Manejo Integrado de Doenças (MID): Uma estratégia que combina diferentes métodos de controle (químico, cultural, genético) para manter as doenças abaixo do nível de dano econômico. O objetivo é reduzir a dependência exclusiva de defensivos químicos, utilizando práticas como rotação de culturas e vazio sanitário.

  • Modo de Ação: Refere-se à maneira específica como um fungicida interfere no metabolismo para matar o fungo. Rotacionar produtos com diferentes modos de ação é a principal estratégia para evitar o desenvolvimento de resistência na lavoura.

  • Resistência a Fungicidas: É a perda de sensibilidade de uma população de fungos a um determinado defensivo que antes era eficaz. Na prática, isso significa que, mesmo com a aplicação correta, o produto perde a capacidade de controlar a doença.

  • Vazio Sanitário: Período determinado por lei (geralmente de 60 a 90 dias) em que é proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja na área. Essa prática visa quebrar o ciclo de vida da ferrugem asiática, reduzindo sua população antes do início da nova safra.

Supere esses desafios com uma gestão agrícola integrada

Gerenciar a rotação de fungicidas, seguir as doses corretas e, ao mesmo tempo, controlar os custos de produção são os maiores desafios para garantir a eficácia do manejo. Fazer todo esse controle em cadernos ou planilhas separadas aumenta o risco de erros que podem custar caro, tanto na perda de produtividade quanto no desperdício de insumos.

Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações em um só lugar. Com ele, é possível planejar e registrar cada aplicação de defensivos, criando um histórico detalhado que facilita a rotação de modos de ação e garante o cumprimento das recomendações técnicas. Além disso, cada atividade é automaticamente vinculada ao estoque e ao financeiro, permitindo um acompanhamento preciso dos custos e ajudando a tomar decisões mais seguras para proteger a rentabilidade da lavoura.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal causa do desenvolvimento de resistência a fungicidas na soja?

A principal causa é a pressão de seleção exercida pelo uso repetido e contínuo de fungicidas com o mesmo modo de ação. Práticas como a aplicação de subdoses ou o uso fora do momento ideal também aceleram o processo, pois eliminam apenas os fungos mais sensíveis e permitem que os mais resistentes se multipliquem.

Como posso saber se uma falha no controle da doença foi por resistência ou por uma aplicação mal feita?

Distinguir em campo pode ser difícil. Uma falha de controle mesmo com a aplicação correta (dose, clima, equipamento calibrado) é um forte indício de resistência. No entanto, a confirmação definitiva geralmente requer análise laboratorial. Por isso, ao notar uma queda na eficácia, é crucial consultar um engenheiro agrônomo para investigar a causa.

O que significa ‘rotacionar modos de ação’ e como fazer isso na prática?

Rotacionar modos de ação significa alternar o uso de fungicidas que atacam o fungo de maneiras diferentes. Na prática, você deve evitar aplicar em sequência produtos do mesmo grupo químico (ex: Triazóis, Estrobilurinas). O ideal é utilizar misturas prontas com diferentes modos de ação e alternar essas misturas ao longo do ciclo da cultura, sempre com o auxílio de um profissional.

O uso de variedades de soja resistentes a doenças elimina a necessidade de aplicar fungicidas?

Não elimina, mas reduz a dependência. As variedades resistentes são uma ferramenta fundamental do Manejo Integrado de Doenças (MID), pois ajudam a atrasar o início das doenças e diminuir sua severidade. Contudo, em anos de alta pressão, o controle químico complementar ainda é necessário para proteger o potencial produtivo da lavoura.

Os fungicidas multissítios são a solução definitiva contra a resistência?

Eles não são uma solução definitiva, mas sim uma ferramenta estratégica poderosa. Por atacarem o fungo em múltiplos pontos, o risco de desenvolverem resistência é muito baixo. Sua principal função no manejo é serem adicionados às misturas com fungicidas sítio-específicos (como Carboxamidas e Estrobilurinas) para protegê-los, aumentar a eficácia do controle e prolongar sua vida útil.

É possível reverter um quadro de resistência a fungicidas já instalado em uma área?

Reverter completamente é extremamente difícil e lento, pois os fungos resistentes já são dominantes na população. O foco do manejo é prevenir o surgimento e, caso já exista, reduzir a frequência dos indivíduos resistentes. Isso é feito ao cessar o uso do fungicida ineficaz e adotar rigorosamente a rotação de modos de ação e todas as práticas do Manejo Integrado de Doenças (MID).

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