Ferrugem no Milho: Identifique e Controle os 3 Tipos na Sua Lavoura

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Fitopatologia.
Ferrugem no Milho: Identifique e Controle os 3 Tipos na Sua Lavoura

As ferrugens do milho estão entre as principais doenças da cultura, um problema sério que pode causar perdas de até 65% na produtividade. Um exemplo marcante foi o surto que atingiu o Sul do Brasil na safra 2009/2010, deixando um rastro de prejuízos.

Entre os tipos existentes, a ferrugem polissora é a mais agressiva e preocupante, seguida pela ferrugem branca e pela ferrugem comum.

Na safra atual, o avanço da ferrugem polissora já alerta produtores em regiões como Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, onde o clima quente e úmido favorece o desenvolvimento rápido do fungo.

Para proteger sua lavoura, a estratégia mais eficaz é combinar o uso de cultivares resistentes, a aplicação correta de fungicidas e o monitoramento constante das condições climáticas.

Dados da Embrapa Milho e Sorgo mostram um cenário que exige atenção: das 315 cultivares disponíveis no mercado, apenas 55 apresentam resistência à ferrugem polissora. Esse número reforça a importância de um manejo integrado bem planejado.

Neste artigo, vamos detalhar como identificar os sintomas de cada tipo de ferrugem, as diferenças entre elas e as melhores estratégias de prevenção e controle. Proteja seu investimento com informação técnica e prática.

O que Causa a Ferrugem no Milho?

A ferrugem no milho é causada por três tipos diferentes de fungos:

  • Puccinia sorghi (causador da Ferrugem Comum)
  • Physopella zeae (causador da Ferrugem Branca ou Tropical)
  • Puccinia polysora (causador da Ferrugem Polissora)

Esses fungos se desenvolvem melhor em condições de clima quente e úmido, especialmente com temperaturas entre 20°C e 30°C e umidade do ar elevada.

A doença ataca principalmente as folhas da planta, onde forma pústulas: pequenas bolhas que liberam milhares de esporos. Esses esporos se espalham facilmente pela lavoura através do vento, da irrigação ou até mesmo pelo contato com equipamentos contaminados.

A ferrugem costuma ser mais severa em áreas com histórico da doença e em lavouras com manejo inadequado, como:

  • Falta de rotação de culturas;
  • Uso contínuo de variedades suscetíveis;
  • Alta densidade de plantio.

Quando a lavoura é infectada, a doença reduz a capacidade da planta de fazer fotossíntese. Isso resulta em menor vigor, diminuição no peso dos grãos, antecipação da senescência (envelhecimento das folhas) e, consequentemente, grandes perdas de produtividade.

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Quais são os Tipos de Ferrugem no Milho?

Existem três tipos principais de ferrugem que afetam a cultura do milho: a ferrugem comum (Puccinia sorghi), a ferrugem polissora (Puccinia polysora) e a ferrugem branca (Physopella zeae). Todas são causadas por fungos.

Embora causem sintomas parecidos, a agressividade e o impacto de cada uma variam bastante, dependendo do agente causador (patógeno) e das condições da sua lavoura.

Enquanto algumas podem ter um impacto mais controlado, outras, como a ferrugem polissora, são extremamente agressivas e podem levar a perdas severas de produtividade e qualidade dos grãos.

A seguir, veja os detalhes de cada uma.

1. Ferrugem Polissora (Puccinia polysora)

A ferrugem polissora é considerada a doença foliar mais agressiva e de maior impacto econômico para a cultura do milho.

Causada pelo fungo Puccinia polysora, ela se desenvolve principalmente na parte superior das folhas e também nas bainhas foliares. O ataque compromete diretamente o enchimento dos grãos e, como resultado, a produtividade da lavoura.

Os sintomas iniciais são pequenas pústulas, de formato circular a elíptico, que aparecem na superfície das folhas.

Para entender melhor: As pústulas são pequenas elevações na folha que abrigam as estruturas do fungo. Quando maduras, elas se rompem e liberam os urediniósporos, que são os esporos do fungo. Esses esporos funcionam como sementes, espalhando a doença pelo vento e infectando novas plantas.

O potencial de dano é tão grande que, na safra 2009/2010, a região Sul do Brasil enfrentou epidemias severas de ferrugem polissora nas lavouras de milho, causando perdas expressivas para os produtores.

ferrugem-comum-milho-tudo Figura 1. Detalhes da ferrugem no milho (Fonte: Lucas Silva (2010) em Fitopatologia)

2. Ferrugem Comum do Milho (Puccinia sorghi)

A ferrugem comum, causada pelo fungo Puccinia sorghi, é considerada a menos severa entre as três, mas ainda assim exige atenção.

Essa doença está presente há muito tempo na cultura do milho e tem ampla distribuição no Brasil. Seus sintomas são caracterizados por pústulas elípticas e alongadas, que podem aparecer em ambos os lados da folha.

A ferrugem comum se desenvolve melhor em temperaturas amenas, entre 16°C e 23°C, combinadas com alta umidade relativa do ar e altitudes mais elevadas.

Quando as condições são favoráveis, a doença pode acelerar a secagem das folhas, reduzir o ciclo da planta e diminuir o tamanho e o peso dos grãos.

Por ser uma doença antiga e bem distribuída, os programas de melhoramento genético já conseguiram desenvolver muitas variedades de milho com boa resistência à Puccinia sorghi.

ferrugem-comum-milho Figura 2. Ferrugem comum do milho (Fonte: Nicésio F J A Pinto em Panorama/Embrapa)

3. Ferrugem Branca ou Tropical (Physopella zeae)

A ferrugem branca do milho, também conhecida como ferrugem tropical, é causada pelo fungo Physopella zeae. Como o nome sugere, ela prefere climas quentes e úmidos para se desenvolver.

Os sinais iniciais aparecem em ambas as faces da folha na forma de pústulas pequenas e de cor branca. Uma característica marcante é que elas se agrupam em conjuntos paralelos à nervura central da folha.

Com o avanço da infecção, essas pústulas aumentam de tamanho e podem se espalhar por toda a superfície foliar.

A ferrugem branca é mais comum durante a safra de verão em regiões tropicais e subtropicais, onde o calor e a umidade criam o ambiente perfeito para o fungo.

Por isso, algumas regiões são mais vulneráveis à doença, como:

  • Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, especialmente durante a estação chuvosa.
  • Maranhão, Piauí e Bahia.
  • Interior de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

ferrugem-branca-tropical Figura 3. Como é a ferrugem tropical? (Fonte: Rodrigo Véras da Costa em Embrapa)

Ferrugem no Milho: Tabela Comparativa de Sintomas

Para facilitar a identificação no campo, confira a tabela abaixo com as principais diferenças entre os tipos de ferrugem.

Doença (Fungo)Sintomas VisuaisCondições Ambientais Favoráveis
Ferrugem Comum (Puccinia sorghi)Pústulas elípticas e alongadas em ambos os lados da folha; esporos de cor marrom-canela.Temperaturas amenas (16-23°C) e alta umidade relativa do ar (UR).
Ferrugem Polissora (Puccinia polysora)Pústulas pequenas, circulares a elípticas, na parte superior das folhas; cor amarelo-dourado.Temperaturas elevadas (25-30°C), menos dependente de umidade alta que a comum.
Ferrugem Branca ou Tropical (Physopella zeae)Pústulas pequenas e brancas, agrupadas em linhas paralelas às nervuras.Ambiente quente e úmido, típico de verões tropicais.

Você pode usar o monitoramento do tempo na sua região para prever os riscos. Por exemplo, se o clima está quente e úmido, a atenção para a ferrugem tropical deve ser redobrada.

Para acompanhar o clima, você pode usar aplicativos gratuitos ou soluções mais completas, como as oferecidas por um software de gestão rural.

O Boletim Técnico da Epagri também é uma ótima fonte para ajudar a identificar estas e outras doenças e pragas na cultura do milho.

Como Controlar as Ferrugens no Milho?

O controle eficaz da ferrugem no milho exige um manejo integrado, que combina diferentes práticas, como o uso de produtos fitossanitários, técnicas culturais e o monitoramento constante da lavoura.

Veja em detalhes as principais estratégias que você pode adotar:

1. Escolha de Variedades Resistentes

O uso de variedades geneticamente resistentes é a principal e mais eficiente estratégia de manejo contra as ferrugens no milho.

Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo informaram que, na safra 2016/2017, das 315 cultivares de milho disponíveis, 63 eram resistentes à ferrugem comum, 55 à polissora e 59 à tropical.

Atenção: O fungo da ferrugem polissora tem alta variabilidade genética, o que significa que ele pode se adaptar e “quebrar” a resistência das cultivares. Por isso, a pesquisa por novos genes de resistência é contínua e fundamental.

2. Aplicação de Fungicidas

O uso de fungicida para ferrugem no milho é uma ferramenta crucial, especialmente quando se utilizam cultivares com baixa resistência genética.

A aplicação de controle químico se justifica quando as primeiras pústulas aparecem na lavoura. A ação preventiva ou no início da infecção é sempre a mais eficaz.

Os grupos químicos mais eficientes são as estrobilurinas e os triazóis, sempre seguindo as doses recomendadas pelo fabricante. Geralmente, os fungicidas oferecem proteção por um período médio de 20 dias após a aplicação, mas isso pode variar com as condições climáticas e o nível de pressão da doença.

3. Rotação de Culturas

A rotação de culturas é uma prática essencial para reduzir a pressão de doenças como a ferrugem.

Ao cultivar outras espécies, como soja, feijão ou sorgo, você quebra o ciclo de vida do fungo, que depende do milho para sobreviver. Isso diminui a quantidade de inóculo (esporos do fungo) presente na área, reduzindo as chances de infecção na próxima safra.

4. Manejo de Plantas Daninhas

Muitas plantas daninhas podem servir como hospedeiras alternativas para os fungos que causam ferrugem, permitindo que eles sobrevivam entre uma safra e outra.

Portanto, o controle eficiente de plantas daninhas do milho é fundamental para evitar que elas se tornem uma fonte de contaminação para a sua lavoura. Utilize herbicidas recomendados ou práticas de controle mecânico, como a capina.

Guia para manejo de plantas daninhas

5. Plantio na Época Certa

O planejamento do calendário de plantio é uma estratégia importante para evitar que as fases mais críticas da cultura coincidam com os períodos de maior risco climático (pico de chuvas e altas temperaturas).

Plantar mais cedo ou na janela ideal pode ajudar a “escapar” da proliferação mais intensa do fungo, especialmente quando essa prática é combinada com outras estratégias de controle.

6. Monitoramento Constante da Lavoura

O monitoramento da lavoura permite a detecção precoce dos primeiros sinais da doença, possibilitando uma ação rápida antes que a infecção se espalhe.

  • Inspeção visual: Faça vistorias regulares na lavoura, focando nas folhas mais baixas, onde as primeiras pústulas (manchas amareladas ou laranjas) costumam aparecer.
  • Tecnologia: Ferramentas como drones e imagens de satélite facilitam o monitoramento de grandes áreas, ajudando a identificar talhões com problemas de forma precisa.

Para otimizar todo esse processo, softwares de gestão rural que integram imagens de satélite (NDVI), caderno de campo digital e planejamento da lavoura são aliados poderosos.

Com esses recursos, fica mais fácil identificar problemas como a ferrugem do milho de forma antecipada e implementar as estratégias de controle mais eficientes e econômicas.

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Glossário

  • Cultivares resistentes: Variedades de milho desenvolvidas geneticamente para possuir defesas naturais contra doenças específicas, como as ferrugens. O uso dessas cultivares é a primeira linha de defesa e reduz a necessidade de aplicar fungicidas.

  • Esporos: Estruturas microscópicas de fungos, que funcionam como sementes para espalhar a doença. No caso da ferrugem, são liberados das pústulas nas folhas e transportados pelo vento para infectar novas plantas.

  • Fungicida: Produto químico utilizado para prevenir e controlar doenças causadas por fungos nas plantas. No controle da ferrugem do milho, os grupos mais comuns são as estrobilurinas e os triazóis.

  • Inóculo: Refere-se à quantidade do patógeno (como esporos de fungo) presente na lavoura, que serve como fonte inicial para a infecção. Práticas como a rotação de culturas ajudam a diminuir a quantidade de inóculo na área.

  • Manejo integrado: Abordagem que combina diferentes estratégias de controle (uso de cultivares resistentes, aplicação de fungicidas, rotação de culturas) de forma planejada. O objetivo é controlar a doença de maneira eficaz, econômica e sustentável.

  • Patógeno: Microrganismo que causa uma doença. No contexto do artigo, os patógenos são os três tipos de fungos (Puccinia sorghi, Puccinia polysora e Physopella zeae) que causam as ferrugens do milho.

  • Pústulas: Pequenas bolhas ou lesões salientes que aparecem na superfície das folhas do milho infectado. É dentro delas que os esporos do fungo se desenvolvem antes de serem liberados para contaminar o restante da lavoura.

  • Senescência: Processo de envelhecimento e morte das folhas de uma planta. Doenças como a ferrugem podem antecipar a senescência, fazendo com que as folhas sequem antes do tempo e prejudicando a fotossíntese e o enchimento dos grãos.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

O manejo integrado da ferrugem no milho, como vimos, exige monitoramento constante e ações no tempo certo. Registrar cada vistoria, identificar os primeiros focos da doença e planejar a aplicação de fungicidas pode se tornar uma tarefa complexa, especialmente em grandes áreas. Perder o timing ideal significa arriscar a produtividade e aumentar os custos com defensivos.

Ferramentas de gestão agrícola, como o Aegro, foram desenvolvidas para simplificar esse processo. Com um caderno de campo digital, você pode registrar todas as atividades e observações diretamente do celular, criando um histórico detalhado da lavoura. Isso facilita o planejamento das pulverizações e garante que as intervenções sejam baseadas em dados concretos, otimizando o uso de insumos e protegendo o potencial produtivo da cultura.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal diferença visual entre a ferrugem polissora e a ferrugem comum no campo?

A diferença mais clara está nas pústulas. A ferrugem polissora apresenta pústulas pequenas e circulares, principalmente na parte de cima das folhas. Já a ferrugem comum tem pústulas mais alongadas e elípticas, que aparecem em ambos os lados da folha, com uma coloração marrom-canela mais escura.

Por que a ferrugem polissora é considerada a mais perigosa para a lavoura de milho?

A ferrugem polissora é a mais agressiva devido à sua rápida disseminação em climas quentes e úmidos, condições comuns no Brasil. Ela ataca severamente a área foliar da planta, prejudicando a fotossíntese e o enchimento dos grãos, o que pode levar a perdas de produtividade de até 65%.

O uso de cultivares de milho resistentes à ferrugem elimina a necessidade de aplicar fungicidas?

Não necessariamente. Embora seja a principal estratégia de defesa, em anos de alta pressão da doença ou se o fungo desenvolver novas raças, a resistência genética pode não ser suficiente. Nesses cenários, a aplicação complementar de fungicidas é crucial para garantir a proteção da lavoura e evitar perdas.

Qual é o momento ideal para a aplicação de fungicida para controlar a ferrugem no milho?

A aplicação de fungicidas é mais eficaz quando realizada de forma preventiva ou logo no início da infecção, com o aparecimento das primeiras pústulas. Atrasar a aplicação diminui a eficiência do controle. Portanto, o monitoramento constante da lavoura é fundamental para definir o momento exato da intervenção.

A rotação de culturas é eficaz contra a ferrugem, mesmo que os esporos se espalhem pelo vento?

Sim, é uma prática muito eficaz. Embora os esporos possam ser transportados pelo vento de outras áreas, a rotação de culturas quebra o ciclo de vida do fungo na sua propriedade. Isso reduz drasticamente a quantidade de inóculo (fonte de infecção) presente nos restos culturais, diminuindo a pressão inicial da doença na safra seguinte.

Quais são os primeiros sinais da ferrugem que devo procurar ao monitorar minha lavoura de milho?

Os primeiros sinais são pequenas manchas amareladas ou descoloridas nas folhas, geralmente começando nas folhas mais baixas da planta. Rapidamente, essas manchas evoluem para pequenas bolhas ou elevações (as pústulas), que ao se romperem liberam um pó de cor alaranjada, marrom ou branca, dependendo do tipo da ferrugem.

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