Fenologia do Milho: Um Guia Completo dos Estádios de Desenvolvimento

Redatora parceira Aegro.
Fenologia do Milho: Um Guia Completo dos Estádios de Desenvolvimento

Entender a fenologia do milho é como ter um mapa do desenvolvimento da sua lavoura. A fenologia, em termos práticos, é o estudo de como o clima afeta as diferentes fases de crescimento de uma planta.

Para o produtor, conhecer a fenologia do milho ajuda a determinar as necessidades exatas da lavoura em cada momento. Isso permite saber quais fatores são mais críticos durante o ciclo e realizar um planejamento de produção muito mais preciso e adequado à cultura.

Neste guia completo, vamos detalhar cada um dos estádios fenológicos da cultura do milho, ensinando a diferenciá-los e a entender o que afeta cada fase para proteger seu potencial produtivo.

Entendendo os Fundamentos da Fenologia do Milho

O ciclo completo da cultura do milho é classificado de acordo com sua duração total, desde o plantio até a colheita. Podemos dividi-lo em três grupos principais:

  1. Superprecoce: ciclo de até 110 dias.
  2. Normal: ciclo entre 110 e 145 dias.
  3. Tardio: ciclo com mais de 145 dias.

Independentemente da duração do ciclo, o desenvolvimento da planta de milho é dividido em dois grandes estádios: o vegetativo e o reprodutivo. A principal diferença entre um milho superprecoce e um tardio é o tempo de duração de cada um desses estádios, não as fases em si.

infográfico educacional que ilustra detalhadamente as fases de crescimento e desenvolvimento da cultura do milhFases de desenvolvimento do milho (Fonte*:* adaptado da Universidade de Kansas)

O estádio vegetativo começa com a germinação e a emergência da planta e se encerra com o pendoamento. A partir do pendoamento, inicia-se o estádio reprodutivo, que vai até o ponto de maturidade fisiológica do grão.

De forma geral, a identificação dos estádios vegetativos é feita pela contagem do número de folhas, enquanto os estádios reprodutivos são diferenciados pelo desenvolvimento da espiga.

Conhecer estes estádios é crucial para saber quais são as fases que mais impactam o potencial produtivo da cultura. Com essa informação, é possível adotar as melhores práticas de manejo no momento certo para extrair o máximo potencial da sua lavoura.

O Estádio Vegetativo: Da Emergência ao Pendoamento (VE ao VT)

Os estádios vegetativos são identificados pela sigla “V” (de vegetativo) seguida de um número. Eles começam em VE (emergência) e terminam em VT (pendoamento).

A regra para definir cada fase vegetativa é a quantidade de folhas totalmente desenvolvidas.

uma tabela didática que detalha os estágios de desenvolvimento vegetativo de uma cultura agrícola, muito provaExemplos dos estádios vegetativos da cultura do milho (Fonte: adaptado de Embrapa)

Uma folha é considerada “totalmente desenvolvida” quando seu colar está visível. O colar é a junção entre a lâmina foliar e a bainha que envolve o colmo.

ilustração detalhada da morfologia de uma planta gramínea, focando na região do ‘colar’, a junção entrComponentes de uma folha desenvolvida, com destaque para o colar (Fonte: Ufal)

Por exemplo, o estádio V1 é caracterizado pela presença da primeira folha com o colar visível. A fase vegetativa continua até V18 ou V20, variando conforme a cultivar ou o híbrido utilizado.

A seguir, destacamos os estágios vegetativos mais importantes para o manejo da cultura do milho.

VE: Germinação e Emergência

O estádio VE compreende a germinação da semente e a emergência da plântula do solo.

Nesta fase inicial, fatores como profundidade e uniformidade de semeadura, temperatura ideal do solo (entre 25°C e 30°C) e disponibilidade de água são fundamentais. Garantir boas condições aqui resulta em uma emergência rápida e uniforme, o primeiro passo para um estande bem estabelecido.

V3 a V5: Definição do Potencial Produtivo

Entre os estádios V3 e V5, a planta ainda é pequena e seu ponto de crescimento está protegido abaixo da superfície do solo. No entanto, este é um período crítico onde o potencial produtivo começa a ser definido.

Em V4, por exemplo, a perda de folhas por pragas ou danos mecânicos já pode reduzir a produtividade final entre 6% e 14%.

Até o estádio V5, a planta já definiu a quantidade de folhas e espigas que irá formar. Como o ponto de crescimento ainda está abaixo do solo, temperaturas muito baixas podem atrasar o desenvolvimento e prolongar o ciclo.

A gestão da água é crucial neste momento. A falta de água atrasa o desenvolvimento, enquanto o excesso pode levar a planta à morte se atingir a gema apical (o ponto principal de crescimento).

V6 a V10: Crescimento Acelerado

A partir de V6, com seis folhas totalmente desenvolvidas, o ponto de crescimento e o pendão já estão acima do nível do solo. Isso marca o início de um crescimento muito mais rápido da planta. O sistema radicular também está em pleno funcionamento.

  • Adubação de Cobertura: A adubação nitrogenada em cobertura deve ser realizada preferencialmente até esses estádios, pois a maior demanda da cultura por nitrogênio ocorre entre V9 e V10.
  • Definição dos Grãos: Em V8, é definido o número de fileiras de grãos na espiga. O excesso de água neste período pode prejudicar essa formação e impactar a produção.
  • Vulnerabilidade: Se ocorrerem danos severos à área foliar por granizo, geada, ou ataque de pragas e doenças, a perda de produtividade pode variar de 38% a 62%.

A partir de V10, o tempo entre um estádio e outro diminui, e a necessidade de água da planta aumenta significativamente.

V12 a V18: Preparação para o Florescimento

Em V12, o tamanho potencial da espiga e o número de óvulos (futuros grãos) são definidos. Em V17, os estilos-estigmas, que são os “cabelos” do milho, começam a se desenvolver dentro da palha.

A falta de água durante as duas semanas antes e as duas semanas depois do florescimento é extremamente prejudicial, podendo causar uma redução de até 22% na produtividade.

VT: Pendoamento

O estádio VT, ou pendoamento, é alcançado quando o último ramo do pendão está completamente visível, mas os “cabelos” (estilos-estigmas) ainda não emergiram da ponta da espiga.

A duração deste estádio até o R1 (florescimento) depende da cultivar ou do híbrido.

Condições de estresse como falta de chuva e temperaturas acima de 35℃ podem reduzir a viabilidade dos grãos de pólen, o que resulta em falhas na polinização e espigas com poucos grãos.

uma montagem fotográfica que ilustra as diferentes fases do desenvolvimento vegetativo da planta de milho, deRepresentação dos estádios V3 (A); V9 (B); V18 (C) e VT (D) da cultura do milho (Fonte*:* adaptado de Ritchie e colaboradores)

O Estádio Reprodutivo: Da Polinização à Maturação (R1 a R6)

Os estádios reprodutivos, identificados pela letra “R”, começam quando os estilos-estigmas (os “cabelos” do milho) ficam visíveis para fora da espiga. Esta fase é dividida em 6 estádios cruciais para a formação dos grãos.

uma tabela didática que classifica os estádios fenológicos reprodutivos de uma cultura de grãos, provavelmenteExemplos dos estádios reprodutivos da cultura do milho (Fonte: adaptado de Embrapa)

R1: Embonecamento e Polinização

No estádio R1, os grãos de pólen são liberados pelo pendão para que a polinização ocorra. Aqui, a quantidade de óvulos que serão fecundados é definida, determinando o número final de grãos na espiga.

Fatores ambientais podem interferir nesse processo, causando baixa granação. Temperaturas muito altas e falta de água causam a desidratação tanto dos grãos de pólen quanto dos cabelos da espiga, falhando a fecundação. Neste momento, o controle da lagarta-da-espiga, que se alimenta dos estilos-estigmas, é fundamental.

R2: Grão Bolha d’Água

Este estádio recebe o nome de “grão bolha d’água” porque os grãos em formação são pequenos, translúcidos e preenchidos com um fluido rico em açúcares.

De R2 a R5, qualquer estresse – como falta de água, ataque de pragas, doenças foliares, desequilíbrio nutricional ou falta de luminosidade – afeta diretamente o acúmulo de matéria seca. Consequentemente, o peso e a produtividade dos grãos são prejudicados.

R3: Grão Leitoso

Em R3, os açúcares dentro do grão começam a se transformar em amido, dando ao conteúdo uma aparência leitosa e branca, daí o nome “grão leitoso”.

Neste estádio, que ocorre cerca de 12 a 15 dias após a polinização, o peso final do grão começa a ser definido. Também se inicia a formação da linha do leite, uma divisão visível entre a parte líquida (leitosa) e a parte sólida (amido) do grão.

R4: Grão Pastoso

No estádio de grãos pastosos, a formação de amido se intensifica e o ganho de peso do grão é acelerado.

O grão já está mais consistente, com aproximadamente 70% de umidade, e já acumulou cerca de metade do peso que terá na maturidade.

R5: Grão Farináceo (ou Dentado)

Neste estádio, o grão atinge um teor de umidade de cerca de 55%. O acúmulo de amido continua, e os grãos começam a ficar farináceos. A linha do leite fica muito mais nítida, facilitando a identificação do avanço da maturação.

É em R5 que surge uma concavidade na parte superior do grão, característica que dá o nome de “dente” ao milho dentado.

Qualquer estresse nesta fase, como uma geada, causará uma redução drástica da produtividade, pois afeta o peso final dos grãos e pode antecipar a formação da camada preta.

R6: Maturidade Fisiológica

O estádio R6 é caracterizado pela formação completa dos grãos na espiga. A linha do leite desaparece, indicando que o grão está totalmente preenchido com amido. O sinal definitivo deste estádio é a camada preta, uma camada escura que se forma na base do grão e indica que ele atingiu a maturidade fisiológica.

A partir deste ponto, o grão atinge seu máximo acúmulo de matéria seca e não há mais transporte de nutrientes da planta para ele. A umidade dos grãos varia entre 30% e 35%, e as folhas da planta começam seu processo de senescência natural (envelhecimento).

Se a colheita for realizada no início de R6, será necessária a secagem dos grãos para o armazenamento seguro. O teor de umidade ideal para armazenamento é de 13% a 15%.

infográfico técnico que ilustra os estágios de maturação do grão de milho, correlacionando quatro indicadores cRepresentação dos estádios reprodutivos da cultura do milho (Fonte: adaptado de Fahl e colaboradores)

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Conclusão

Dominar a fenologia do milho é uma ferramenta poderosa para uma gestão agrícola de precisão. Como vimos, cada estádio, do vegetativo ao reprodutivo, apresenta oportunidades e desafios únicos.

Identificar corretamente as fases VE, V6, VT ou R1 permite aplicar nutrientes, água e defensivos no momento exato de maior necessidade, evitando desperdícios e protegendo o potencial produtivo da lavoura.

Use este guia como uma referência prática no campo para tomar decisões mais informadas e conduzir sua safra de milho a resultados superiores.


Glossário

  • Camada Preta: Uma camada escura que se forma na base do grão no estádio R6, indicando que a planta parou de enviar nutrientes para ele. É o sinal definitivo de que o grão atingiu a maturidade fisiológica e seu peso máximo.

  • Colar (foliar): A junção visível entre a lâmina (a parte larga da folha) e a bainha (a parte que envolve o colmo). A contagem de folhas com colares visíveis é o método padrão para determinar os estágios vegetativos (V) do milho.

  • Estádio Reprodutivo (R): A segunda grande fase do ciclo do milho, iniciada com o florescimento (R1) e finalizada na maturidade (R6). É nesta fase que ocorrem a polinização, a fecundação e o enchimento dos grãos.

  • Estádio Vegetativo (V): A primeira grande fase do ciclo do milho, que vai da emergência da plântula (VE) até o pendoamento (VT). Nesta etapa, a planta desenvolve suas folhas, colmo e raízes, estabelecendo seu potencial produtivo.

  • Estilos-estigmas: Estruturas filamentosas popularmente conhecidas como os “cabelos do milho”. Sua função é capturar os grãos de pólen liberados pelo pendão, permitindo a fecundação e a formação dos grãos na espiga.

  • Fenologia: O estudo das fases de desenvolvimento de uma planta e como elas são influenciadas por fatores climáticos. No milho, entender a fenologia ajuda a aplicar manejos, como adubação e irrigação, no momento certo.

  • Gema Apical: O principal ponto de crescimento da planta, localizado no topo do colmo. Nos estágios iniciais (até V5), fica protegido abaixo da superfície do solo, tornando a planta menos vulnerável a danos foliares.

  • Linha do Leite: Uma linha que separa a parte sólida (amido) da parte líquida dentro do grão durante a maturação. O avanço dessa linha em direção à base do grão é um indicador prático para acompanhar o progresso do enchimento.

  • Maturidade Fisiológica (R6): O ponto em que o grão atinge seu máximo acúmulo de matéria seca e peso, marcado pela formação da camada preta. A partir daqui, o grão apenas perde umidade até a colheita.

  • Pendoamento (VT): O estádio final da fase vegetativa, que ocorre quando o pendão (a inflorescência masculina) emerge completamente no topo da planta. Este evento sinaliza o início da liberação de pólen.

Como o Aegro ajuda a aplicar o conhecimento da fenologia na prática

Entender cada estádio fenológico do milho é fundamental, mas transformar esse conhecimento em ações precisas no dia a dia da fazenda é o verdadeiro desafio. Coordenar a adubação de cobertura em V6, monitorar a lagarta-da-espiga em R1 e garantir a irrigação correta em VT exige um planejamento detalhado e um acompanhamento rigoroso, que podem se perder em anotações de papel ou planilhas.

É aqui que um software de gestão agrícola como o Aegro faz a diferença. Com ele, você pode planejar todas as atividades da safra, desde a semeadura até a colheita, associando cada tarefa ao estádio fenológico correto. O aplicativo de campo permite registrar aplicações de defensivos e fertilizantes em tempo real, gerando um histórico completo que ajuda a otimizar o uso de insumos e a tomar decisões baseadas em dados concretos, protegendo o potencial produtivo da lavoura.

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Perguntas Frequentes

Qual é a maneira correta de contar as folhas do milho para definir o estádio vegetativo (V)?

A contagem correta para definir os estádios vegetativos (V1, V2, etc.) é baseada no número de folhas que já possuem o ‘colar’ totalmente visível. O colar é a pequena faixa clara na junção entre a lâmina foliar e a bainha que envolve o colmo. Folhas que ainda não expandiram completamente ou não exibem o colar não entram na contagem.

Qual é o período mais crítico para a falta de água na cultura do milho?

O período de maior sensibilidade à falta de água ocorre nas duas semanas antes e duas semanas depois do florescimento (estádios VT e R1). O estresse hídrico nesta fase crítica afeta diretamente a viabilidade do pólen e a fecundação dos óvulos, podendo causar uma drástica redução no número de grãos por espiga e, consequentemente, na produtividade.

Por que a adubação de nitrogênio em cobertura é recomendada até os estádios V9 e V10?

A adubação nitrogenada em cobertura é crucial até os estádios V9 e V10 porque é nesse período que a planta de milho entra em sua fase de crescimento mais acelerado. A demanda por nitrogênio atinge seu pico, sendo este nutriente essencial para o desenvolvimento da área foliar e a definição do potencial produtivo, incluindo o número de fileiras de grãos na espiga.

Qual a diferença entre a maturidade fisiológica (R6) e o ponto ideal de colheita do milho?

A maturidade fisiológica (R6), marcada pela formação da ‘camada preta’ na base do grão, indica que o grão atingiu seu peso seco máximo e não acumula mais nutrientes. Neste ponto, a umidade ainda é alta (30-35%). O ponto ideal de colheita ocorre depois, quando a umidade dos grãos diminui naturalmente no campo para um nível seguro para armazenamento, geralmente entre 13% e 15%.

O que acontece se uma geada atingir a lavoura de milho no estádio de grão farináceo (R5)?

Uma geada no estádio R5 é extremamente prejudicial, pois interrompe o processo de enchimento dos grãos. Isso causa a morte prematura das folhas, impede o acúmulo final de matéria seca e antecipa a formação da camada preta. O resultado é uma redução drástica no peso dos grãos e, consequentemente, uma perda significativa de produtividade.

Como a fenologia de um milho superprecoce se diferencia de um milho de ciclo tardio?

A principal diferença não está nas fases fenológicas em si, que são as mesmas (VE a R6), mas na duração de cada uma delas. Um milho superprecoce passa mais rapidamente pelos estádios vegetativos e reprodutivos, completando seu ciclo em menos tempo. Já um milho de ciclo tardio permanece por um período maior em cada fase, o que geralmente está associado a um maior potencial produtivo se as condições forem favoráveis.

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