Estádios Fenológicos do Feijão: O Guia Visual para um Manejo Preciso

Redator parceiro Aegro.
Estádios Fenológicos do Feijão: O Guia Visual para um Manejo Preciso

Erros de manejo na lavoura sempre trazem prejuízo. No entanto, o impacto é muito maior em uma cultura de ciclo curto como o feijão. Além da rapidez do ciclo, o cultivo de feijão é considerado de alto risco devido à grande flutuação de preços no mercado, o que exige máxima eficiência do produtor.

Para garantir que você tome as decisões certas no momento certo, preparamos este guia completo. Aqui, você vai entender cada um dos estádios fenológicos do feijoeiro. Dominar essas fases é o segredo para otimizar o manejo, aumentar a produtividade e garantir o lucro da sua lavoura.

A Importância do Feijão no Cenário Agrícola

O feijão é um pilar na alimentação do brasileiro, e sua produção reflete essa importância. Na safra 2019/20, a área semeada no país alcançou quase 3 milhões de hectares.

Por ser uma planta de ciclo curto, o feijoeiro oferece grande flexibilidade ao produtor, podendo ser semeado em três épocas distintas no Brasil:

  • Safra de verão
  • Segunda safra (ou “safrinha” de outono)
  • Safra de inverno (irrigada)

A produtividade varia conforme a época de plantio. Na safra de 2020, a estimativa de produção foi de 3,1 milhões de toneladas. As maiores produtividades médias foram observadas na safra de inverno (1,3 ton/ha), seguida pela safra de verão (1,2 ton/ha) e, por fim, a safra de outono (0,8 ton/ha).

Entendendo os Estádios Fenológicos do Feijão

O ciclo de vida de qualquer planta pode ser dividido em fases de crescimento. A forma mais simples de entender o feijoeiro é separar seu ciclo em duas grandes etapas: a fase vegetativa e a fase reprodutiva.

Na fase vegetativa, a planta é como um “jovem”: ela ainda não está pronta para produzir grãos, mas está focada em criar a estrutura para isso. Toda a sua energia é direcionada para o desenvolvimento de folhas e raízes, que são as “usinas” que vão gerar a energia necessária para a etapa seguinte.

Quando a planta entra na fase reprodutiva, a demanda por energia aumenta drasticamente. Agora, além de se manter, ela precisa sustentar um custo energético extra: a produção dos grãos. É por isso que uma fase vegetativa bem estabelecida é fundamental para uma colheita farta.

ilustração didática que representa os estádios fenológicos de uma cultura de leguminosa, muito provavelmente a Escala fenológica do feijoeiro. A fase V representa o desenvolvimento vegetativo, e a fase R, o reprodutivo. (Fonte: Embrapa, 2018)

Os Tipos de Crescimento do Feijoeiro

Existem quatro tipos de feijoeiro, classificados de acordo com o hábito de crescimento:

  • Tipo 1 (Crescimento Determinado): Possui um porte ereto. Quando a planta entra na fase reprodutiva (floração), ela para completamente de produzir novas folhas e ramos. Toda a energia é focada na produção de vagens.
  • Tipos 2, 3 e 4 (Crescimento Indeterminado): Nestes tipos, a planta continua a fase vegetativa mesmo após iniciar a floração. Ela segue emitindo novas folhas e ramos enquanto produz as vagens. A diferença entre os tipos 2, 3 e 4 está na intensidade desse crescimento, o que afeta a duração do ciclo e a uniformidade da maturação.

gráfico comparativo dos ciclos fenológicos de quatro diferentes tipos ou variedades de uma cultura agrí Variação do ciclo do feijoeiro em diferentes cultivares com hábitos de crescimento distintos. (Fonte: CIAT, 1985)

Por exemplo, o feijoeiro do tipo 4, que tem hábito de crescimento trepador, continua produzindo folhas e vagens por um longo período. Por um lado, isso permite que a planta se recupere de eventuais estresses ou erros de manejo. Por outro, a maturação dos grãos se torna desuniforme, o que pode complicar a colheita.

A seguir, vamos detalhar cada estádio fenológico e as ações de manejo mais importantes em cada um deles.

Estádios Vegetativos (Fase V) na Escala Fenológica do Feijoeiro

V0 – Germinação

  • O que acontece: A fase começa quando a semente absorve água e o processo de germinação é ativado.
  • Principais Ameaças:
    • Pragas de solo: Lagarta-rosca, larva das sementes, gorgulho-do-solo e larva-alfinete, que atacam diretamente as sementes.
    • Doenças: Podridões radiculares causadas por fungos de solo.
  • Manejo Crítico:
    • Tratamento de sementes: Essencial para proteger contra fungos e insetos iniciais.
    • Manejo da água: A lavoura é muito sensível à falta de água, necessitando de uma média de 1,3 mm de lâmina d’água por dia.

V1 – Emergência

  • O que acontece: Inicia-se com a aparição dos cotilédones (as duas primeiras “folhinhas” que saem da semente) e vai até a abertura completa das folhas primárias.
  • Manejo Crítico: O foco continua sendo a proteção contra pragas de solo e podridões radiculares. Um bom tratamento de sementes realizado na fase V0 garante que a plântula passe por esta fase protegida e saudável.

V2 – Folhas Primárias

  • O que acontece: Começa com a abertura completa das folhas primárias e termina quando a primeira folha trifoliolada (a folha composta por três folíolos, característica do feijão) se abre.
  • Principais Ameaças:
    • Pragas desfolhadoras e sugadoras/raspadoras: Vaquinhas, que podem atacar os meristemas apicais (as pontas de crescimento da planta), e a mosca-branca, que transmite o perigoso vírus do mosaico dourado.
  • Manejo Crítico: O cuidado aqui deve ser redobrado. Como as plantas têm pouca área foliar, qualquer dano pode prejudicar severamente a produtividade futura.
  • Benefício da Palhada: A cobertura do solo com palha pode reduzir a evapotranspiração em até 30% até o estádio V4, diminuindo a necessidade de água.

V3 – Primeira Folha Trifoliolada

  • O que acontece: Inicia com a abertura da primeira folha composta (trifoliolada) e vai até a abertura da terceira.
  • Principais Ameaças:
    • Nematoides: A partir desta fase, as plantas ficam suscetíveis a ataques de nematoides como Meloidogyne incognita, M. javanica e Pratylenchus brachyurus.
    • Pragas sugadoras: Cigarrinha-verde, ácaro-rajado, tripes e ácaro-branco.
    • Pragas desfolhadoras: Minadores, lagarta enroladeira-das-folhas e lagarta-cabeça-de-fósforo.
  • Manejo Crítico: Embora o feijoeiro adulto tolere até 30% de desfolha, nos estádios iniciais como o V3, o controle dessas pragas é crucial para não comprometer o potencial produtivo.

V4 – Terceira Folha Trifoliolada

  • O que acontece: Começa com a abertura completa da terceira folha trifoliolada. Esta fase é mais curta em feijoeiros de crescimento determinado e mais longa nos de crescimento indeterminado.
  • Principais Ameaças:
    • Pragas dos caules: Broca-das-axilas e bicudo-da-soja.
    • Doenças: É o momento de iniciar o monitoramento e controle para antracnose, mosaico-dourado, mosqueado-suave e mela.
  • Manejo Crítico:
    • Demanda por água: Com mais folhas, a planta transpira mais. Esta fase representa um dos picos de consumo de água, exigindo em média 56 mm de água no total do período.
    • Adubação de Cobertura: Verifique a nodulação das raízes. Se houver menos de 15 nódulos por planta, é recomendada a aplicação de adubação nitrogenada de cobertura.
    • Controle de Plantas Daninhas: De V4 a R6 ocorre o Período Crítico de Prevenção da Interferência (PCPI). A presença de plantas daninhas nesse intervalo pode causar perdas severas de produtividade. O controle deve ser feito neste período, mas o monitoramento deve começar desde a emergência para evitar que as daninhas se desenvolvam e reduzam a eficácia dos herbicidas.

Estádios Reprodutivos (Fase R) do Feijoeiro

R5 – Pré-floração

  • O que acontece: A fase se inicia com o surgimento dos primeiros botões florais.
  • Principais Ameaças e Fatores de Risco:
    • Estresse Hídrico: De R5 a R7 ocorre outro pico de demanda por água. A falta de água aqui reduz drasticamente a produtividade.
    • Temperaturas Extremas: Os botões florais são muito sensíveis. Temperaturas acima de 35℃ ou abaixo de 12℃ podem provocar o abortamento das flores, ou seja, a queda das flores antes de formarem vagens. O ideal é que a floração ocorra com temperatura média de 21℃.
    • Doenças: A planta fica mais suscetível à murcha-de-fusarium, ferrugem, oídio e mancha-angular. O mofo-branco também começa a aparecer, exigindo controle preventivo.

Este infográfico técnico exibe um gráfico de linha que compara a produtividade relativa de grãos (%) em diferentes estádios f Efeito da falta de água em cada estádio do feijoeiro. Note como o impacto na produtividade é maior durante a floração e o enchimento de grãos. (Fonte: Embrapa, 2018)

R6 – Floração

  • O que acontece: Ocorre quando pelo menos 50% das flores da lavoura estão abertas.
  • Principais Ameaças:
    • Pragas de vagem: A preocupação principal passa a ser com percevejos, lagarta-das-vagens e a Helicoverpa armigera.
  • Manejo Crítico:
    • Fim do PCPI: Este estádio marca o final do período crítico de interferência das plantas daninhas. O controle efetivo com herbicidas entre V4 e R6 é decisivo para o resultado final da safra.

Este gráfico científico ilustra o conceito do Período Crítico de Prevenção da Interferência (PCPI) de plantas daninhas em uma O gráfico mostra que manter a lavoura livre de plantas daninhas entre os estádios V4 e R6 é fundamental para evitar perdas de produtividade. (Fonte: Kozlowski, 2002)

R7 – Formação das Vagens

  • O que acontece: As flores murcham e as primeiras vagens (canivetinhos) começam a se formar e a crescer em comprimento.
  • Manejo Crítico: A falta de água nesta fase é catastrófica. Ela pode induzir à queda das vagens novas e prejudicar a formação dos grãos, resultando em perdas de produtividade de até 68%.

close-up detalhado do estágio reprodutivo de uma planta de feijão. Em foco, observamos uma delicada flor de Transição da flor para a formação da vagem (canivetinho), um momento crítico para a definição do potencial produtivo. (Fonte: Embrapa)

R8 – Enchimento das Vagens

  • O que acontece: Os grãos começam a se desenvolver dentro das vagens, aumentando seu volume. Ao final desta fase, os grãos perdem a cor verde e adquirem a cor característica da cultivar. As folhas mais velhas começam a amarelar e a cair.
  • Manejo Crítico: Este é o momento ideal para a aplicação de dessecantes, caso seja necessário, para uniformizar a maturação da lavoura e antecipar a colheita.

R9 – Maturação

  • O que acontece: As vagens secam e adquirem a cor e o brilho característicos da maturação. A lavoura está pronta para a colheita.
  • Principais Ameaças:
    • Chuva: A ocorrência de chuvas nesta fase pode manchar os grãos, reduzir sua qualidade e atrasar a colheita, o que pode comprometer o planejamento da próxima safra.
    • Pragas de armazenamento: É importante ficar atento à presença de carunchos, que podem infestar os grãos ainda no campo e desvalorizar o produto durante o armazenamento.

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Conclusão

Conhecer em detalhes os estádios fenológicos do feijão não é apenas um conhecimento técnico, é uma ferramenta estratégica. É a partir desse conhecimento que você pode programar todos os tratos culturais – da adubação ao controle de pragas e doenças – no momento exato em que a planta mais precisa.

Neste artigo, vimos como cada fase tem suas próprias demandas e vulnerabilidades. A cultura do feijão pode ser vista como arriscada, mas com um entendimento claro do ciclo da planta e um manejo preciso, você transforma esses riscos em oportunidades para alcançar altas produtividades e garantir um excelente lucro ao final da safra.


Glossário

  • Abortamento de Flores: Queda prematura das flores antes que possam formar vagens. No feijão, é frequentemente causado por estresse hídrico ou temperaturas extremas, impactando diretamente o número de vagens e a produtividade final.

  • Adubação de Cobertura: Aplicação de fertilizantes, geralmente nitrogenados, com a planta já em desenvolvimento (no estádio V4 do feijoeiro, por exemplo). Serve para complementar os nutrientes que a planta precisa em fases de alta demanda.

  • Crescimento Determinado vs. Indeterminado: Refere-se ao hábito de crescimento da planta. Plantas de crescimento determinado param de produzir folhas ao florescer, focando a energia nos grãos. As de crescimento indeterminado continuam o desenvolvimento vegetativo mesmo durante a floração.

  • Dessecantes: Herbicidas aplicados no final do ciclo da cultura (fase R8 do feijão) para acelerar e uniformizar a secagem das plantas. Essa prática facilita a colheita mecânica e pode antecipar a entrada das máquinas na lavoura.

  • Estádios Fenológicos: Fases visíveis do ciclo de vida de uma planta, desde a germinação até a maturação. No feijoeiro, são divididos em Vegetativos (V) e Reprodutivos (R), servindo como guia para aplicar o manejo correto no momento certo.

  • Folha Trifoliolada: Folha composta por três partes menores, chamadas folíolos. É a folha característica do feijoeiro que aparece após as folhas primárias, e seu surgimento marca estádios como o V3.

  • Meristemas Apicais: Pontos de crescimento ativo localizados nas extremidades dos caules e ramos. Danos a esses tecidos por pragas podem paralisar o desenvolvimento da planta e reduzir seu potencial produtivo.

  • PCPI (Período Crítico de Prevenção da Interferência): A janela de tempo no ciclo da cultura em que a presença de plantas daninhas causa as maiores perdas de produtividade. No feijão, ocorre entre os estádios V4 e R6, exigindo controle rigoroso nesse período.

Transformando desafios em oportunidades com a gestão certa

Acompanhar com precisão cada estádio fenológico do feijão e aplicar o manejo correto no momento exato é um grande desafio operacional. A complexidade de registrar o monitoramento de pragas, agendar pulverizações e controlar a adubação de cobertura pode levar a erros que custam caro. Ferramentas de gestão agrícola, como o Aegro, simplificam esse processo ao centralizar o planejamento e o registro das atividades no campo, garantindo que cada operação seja executada na hora certa.

Somado a isso, a alta volatilidade de preços torna o controle de custos essencial para garantir o lucro. Sem saber o custo de produção por saca, é impossível tomar boas decisões de venda. Com um sistema como o Aegro, você registra todos os gastos da lavoura, desde a compra de insumos até as despesas com maquinário, e obtém relatórios claros sobre a rentabilidade. Isso permite negociar com mais segurança e transformar um cenário de risco em uma oportunidade de negócio bem-sucedida.

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Perguntas Frequentes

Qual é a diferença prática entre o feijão de crescimento determinado e o indeterminado?

A principal diferença prática está no manejo e na colheita. Feijões de crescimento determinado (Tipo 1) param de crescer ao florescer, resultando em uma maturação mais uniforme e facilitando a colheita mecanizada. Já os de crescimento indeterminado (Tipos 2, 3 e 4) continuam a produzir folhas e ramos durante a floração, o que lhes confere maior capacidade de recuperação de estresses, mas pode levar a uma colheita desuniforme.

Por que a fase reprodutiva (R5 a R8) é tão crítica para o manejo da água no feijoeiro?

A fase reprodutiva é o período de maior demanda hídrica porque a planta está gastando energia para formar flores, vagens e encher os grãos. Conforme o artigo aponta, a falta de água nesta etapa pode causar o abortamento de flores e vagens, resultando em perdas de produtividade de até 68%, um impacto muito superior ao de um estresse hídrico na fase vegetativa.

Se eu perder a janela ideal (V4 a R6) para o controle de plantas daninhas, ainda há o que fazer?

Sim, mas com perdas de produtividade já consolidadas. O período V4-R6 é crítico porque a competição por luz, água e nutrientes é máxima. Após R6, o controle ainda pode ser necessário para evitar a disseminação de sementes de daninhas e não dificultar a operação de colheita, mas o potencial produtivo da lavoura já terá sido comprometido pela competição inicial.

A adubação nitrogenada de cobertura em V4 é sempre necessária para o feijão?

Não, não é sempre necessária. O feijoeiro tem a capacidade de fixar nitrogênio do ar através de uma simbiose com bactérias em suas raízes, formando nódulos. A recomendação é verificar a nodulação na fase V4. Se a planta apresentar uma boa quantidade de nódulos ativos (mais de 15 por planta), a adubação de cobertura pode ser dispensada ou reduzida, otimizando os custos com fertilizantes.

Quais são os principais sinais de que o estresse por temperatura está afetando a floração do meu feijoeiro?

O principal sinal visual é a queda prematura das flores, conhecida como ‘abortamento floral’. Temperaturas muito altas (acima de 35°C) ou muito baixas (abaixo de 12°C) durante a fase R5 (pré-floração) e R6 (floração) impedem a fecundação e a formação das vagens. Observar uma grande quantidade de flores no chão é um forte indicativo desse problema.

O que define o momento exato para iniciar a colheita do feijão na fase R9?

O ponto ideal para a colheita é determinado por indicadores visuais de maturação. Na fase R9, as vagens perdem a cor verde, secam e adquirem a coloração e o brilho característicos da cultivar plantada. A colheita deve ser planejada para este momento, evitando a ocorrência de chuvas que podem manchar os grãos, reduzir a qualidade e dificultar a operação no campo.

Qual é a praga mais perigosa nos estágios iniciais (V1 a V3) do feijão?

Nos estágios iniciais, uma das pragas mais perigosas é a mosca-branca. Embora outras pragas como as vaquinhas causem desfolha, a mosca-branca é vetor do vírus do mosaico dourado. Uma infecção precoce pode comprometer severamente o desenvolvimento da planta e a produtividade final, tornando seu monitoramento e controle cruciais desde a emergência da lavoura.

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