Você já domina as principais pragas da soja, conhece as doenças, o tipo de solo e até o histórico de plantas daninhas da sua região. Mas e a fenologia da sua lavoura? Você sabe identificar cada fase do desenvolvimento da planta?
Entender os estádios fenológicos é crucial para um manejo eficaz. Isso permite que você controle pragas e doenças nas fases mais críticas da cultura e acerte em cheio o momento ideal para aplicar cada produto.
Conhecer em detalhes os estádios fenológicos da soja ajuda a tomar decisões mais assertivas, o que resulta em economia de insumos e maior produtividade.
Neste guia completo, vamos detalhar todos os estádios, suas características e os principais manejos recomendados para cada fase. Boa leitura!
O que são os estádios fenológicos da soja?
A fenologia é o estudo das fases de desenvolvimento de uma cultura. Esse estudo é feito observando as principais mudanças visuais, físicas e químicas que acontecem com as plantas ao longo do seu ciclo.
O ciclo de vida da soja passa por diversas etapas importantes, como:
- Germinação e emergência da plântula;
- Desenvolvimento vegetativo (folhas, caule e raízes);
- Desenvolvimento reprodutivo (flores, vagens e grãos);
- Maturação final dos grãos.
A duração de cada fase é diretamente influenciada pelo clima, pela época de semeadura e pela cultivar escolhida. Por isso, a fenologia serve como um padrão de referência, pois não se baseia apenas na quantidade de dias, mas principalmente no aspecto visual da planta.
Como identificar os estádios fenológicos da soja
Para determinar o estádio fenológico da soja, é fundamental conhecer e observar a lavoura de perto. O ciclo da cultura é dividido em duas grandes fases: vegetativa e reprodutiva.
- Estádios Vegetativos (V): Nesta fase, a planta está focada em crescer, desenvolver raízes e produzir folhas. Sua principal função é acumular energia para a fase seguinte.
- Estádios Reprodutivos (R): Aqui, a planta direciona sua energia para a formação de flores, vagens e grãos, garantindo a próxima geração e, claro, a sua colheita.
É importante notar que algumas cultivares continuam a produzir novas folhas mesmo depois de começar a florescer. Elas são chamadas de crescimento indeterminado. Já as cultivares de crescimento determinado param de emitir novas folhas logo após o início do florescimento.
Estádios Vegetativos (V) da Soja
Os estádios vegetativos são identificados pela letra V. A fase começa com a emergência (VE) e avança para V1, V2, V3, e assim por diante, até o último nó com folha desenvolvida antes da floração (VN).
A contagem de “V” (V1, V2, etc.) depende do número de nós com folhas totalmente desenvolvidas na haste principal.
Mas o que é uma folha totalmente desenvolvida? Para evitar erros na classificação, a regra é simples: uma folha é considerada totalmente desenvolvida quando os bordos dos folíolos da folha do nó acima dela não se tocam mais.
Veja na imagem abaixo como identificar este ponto:
Bordas dos folíolos não se tocam mais, indicando que a folha do nó abaixo está totalmente desenvolvida.
(Fonte: Embrapa)
Com essa definição em mente, vamos detalhar cada estádio.
VE: Emergência
O ciclo vegetativo começa em VE, o momento da emergência da plântula. Este estádio é marcado quando os cotilédones (as duas primeiras “folhinhas” que saem da semente) emergem do solo e se abrem.
- Duração: Em condições normais de temperatura, dura de 4 a 7 dias. Em climas frios, a emergência pode atrasar.
- Ponto de Atenção: Aqui você avalia a eficácia do tratamento de sementes. Fique atento ao ataque de pragas de solo, como lagarta-elasmo, lagarta-rosca, coró e percevejo-castanho. Elas danificam os cotilédones, que são a reserva de nutrientes da planta até a formação das primeiras folhas verdadeiras.
VC: Cotiledonar
O estádio VC ocorre quando os cotilédones estão totalmente abertos e as folhas unifolioladas (folhas únicas e opostas) já estão visíveis, mas suas bordas ainda não se tocaram.
- Duração: Dura entre 3 e 10 dias.
- Desenvolvimento: Inicia-se a formação de colônias de bactérias fixadoras de nitrogênio, que darão origem aos nódulos nas raízes.
- Ponto de Atenção: As pragas de solo continuam sendo uma ameaça. Além delas, pragas como a lagarta-da-soja e a falsa-medideira podem começar a aparecer. O tombamento da soja, causado por fungos e bactérias de solo, é uma das principais preocupações de VC até V2.
Estádio vegetativo VC, com destaque para as folhas unifolioladas não se tocando.
(Fonte: Embrapa)
Os patógenos que mais causam tombamento e exigem monitoramento são:
- Botrytis;
- Cercospora;
- Colletotrichum;
- Fusarium;
- Phoma;
- Phytophtora;
- Pythium;
- Rhizoctonia;
- Pseudomonas;
- Xanthomonas.
Plântulas com sintomas de tombamento causado por Rhizoctonia solani: lesões deprimidas e marrom-avermelhadas no hipocótilo.
(Fonte: Augusto César Pereira Goulart em Research gate)
V1: Primeiro Nó
Este estádio é definido quando a primeira folha trifoliolada (com três folíolos) está totalmente desenvolvida. Ou seja, as bordas dos folíolos da segunda folha trifoliolada não estão mais se tocando. O primeiro nó da planta é onde surgem as folhas unifolioladas.
- Ponto de Atenção: É aqui que as primeiras doenças foliares podem aparecer. Monitore a lavoura para:
- Míldio
- Mancha-parda
- Mancha-alvo
- Antracnose
- Crestamento bacteriano
- Mofo-branco
- Viroses
- A partir de V1, a atenção com a ferrugem asiática da soja deve ser constante até o final do ciclo para evitar perdas severas.
V2: Segundo Nó
O estádio V2 ocorre quando o segundo trifólio está completamente desenvolvido. Neste ponto, já é possível observar que as bordas do terceiro trifólio não se tocam mais.
- Desenvolvimento: Os nódulos nas raízes se tornam visíveis e começam a fornecer nitrogênio para a planta. Entre V2 e V4, os cotilédones amarelam e caem, pois a planta se torna autônoma na produção de seu alimento.
- Ponto de Atenção: O surgimento de plantas daninhas da soja se intensifica. Elas competem por água, luz e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento inicial da lavoura.
V3 – V4: Terceiro e Quarto Nós
Esses estádios são marcados pelo desenvolvimento da segunda folha trifoliolada (V3) e da terceira folha trifoliolada (V4).
- Desenvolvimento: Em V4, ocorre um grande acúmulo de matéria seca e nutrientes na parte aérea da planta.
- Manejo Estratégico: Como a fixação biológica de nitrogênio está se intensificando, uma estratégia comum é a aplicação foliar de cobalto e molibdênio para potencializar a atividade das bactérias.
- Controle de Daninhas: Se houver infestação de plantas daninhas, este é o momento ideal para o controle em pós-emergência, antes que o fechamento das linhas dificulte a aplicação.
V5 – V6: Desenvolvimento Acelerado
Até V5, a planta leva cerca de 5 a 6 dias para formar um novo trifólio. A partir daqui, com o sistema radicular mais estabelecido, o ritmo acelera, e um novo trifólio pode se formar a cada 3 ou 4 dias em condições ideais.
- Manejo Estratégico: Muitos produtores realizam a primeira aplicação de fungicidas em V5 ou V6 como manejo preventivo para proteger a área foliar.
- Ponto de Atenção: Pragas desfolhadoras e doenças foliares são extremamente prejudiciais nesta fase. Elas reduzem a área foliar, diminuindo a capacidade da planta de fazer fotossíntese e gerar energia. Um controle tardio pode comprometer o potencial produtivo.
VN: Último Nó Vegetativo
O desenvolvimento foliar continua, com a planta passando por V7, V8, V9, e assim por diante. O estádio vegetativo (V) termina e a fase reprodutiva (R) se inicia assim que a primeira flor aberta surge na haste principal.
Estádios Reprodutivos (R) da Soja
Os estádios reprodutivos são identificados pela letra R e são cruciais para definir o potencial de rendimento da lavoura. Conhecê-los bem ajuda a identificar desde o momento certo para proteger as vagens até o ponto ideal de colheita da soja.
A fase reprodutiva vai de R1 a R8 e pode ser dividida em quatro grandes etapas:
- R1 e R2: Florescimento
- R3 e R4: Formação das vagens
- R5 e R6: Enchimento dos grãos
- R7 e R8: Maturação
R1: Início do Florescimento
O primeiro estádio reprodutivo começa com o aparecimento da primeira flor aberta em qualquer nó da haste principal da planta.
R2: Pleno Florescimento
Em R2, a planta está em pleno florescimento, com flores abertas nos nós superiores da haste principal. Em cultivares de hábito determinado, a floração é mais sincronizada. Nas de hábito indeterminado, a passagem de R1 para R2 pode levar de 2 a 7 dias.
- Manejo e Atenção: O objetivo aqui é manter as flores na haste. Insetos e fungos que causam a queda de flores devem ser controlados com inseticidas e fungicidas. O monitoramento constante da lavoura é essencial para aplicar os produtos no momento certo.
- Análise Foliar: O período entre R1 e R2 é o ideal para coletar folhas para análise foliar, pois é quando a atividade das bactérias fixadoras de nitrogênio está alta.
R3: Início da Formação de Vagens
O estádio R3 é caracterizado pela presença de uma vagem com 5 mm de comprimento em um dos quatro últimos nós superiores da haste principal.
- Ponto de Atenção: Este é um período extremamente sensível a estresses ambientais. Seca ou excesso de chuvas podem causar o abortamento de flores e vagens, comprometendo diretamente a produtividade.
- Pragas e Doenças: O monitoramento deve ser rigoroso para pragas e doenças que afetam diretamente as vagens:
- Percevejos
- Mela (ou murcha de Sclerotium)
- Mofo-branco
- Seca da haste e da vagem
- Podridão parda da haste
- Podridão radicular
R4: Vagens Desenvolvidas (“Canivete”)
Em R4, há pelo menos uma vagem com 2 cm de comprimento em um dos quatro últimos nós da haste principal. As vagens estão em pleno desenvolvimento, na fase conhecida como “canivete”. A planta começa a acumular matéria seca nas vagens, processo que se intensifica até R5.
R5: Início do Enchimento de Grãos
O enchimento de grãos começa em R5. Este estádio é tão importante que é subdividido em cinco fases para detalhar o progresso:
R5.1: 10% de granação (grãos começam a se formar dentro da vagem).
R5.2: 11% a 25% de granação.
R5.3: 26% a 50% de granação.
R5.4: 51% a 75% de granação.
R5.5: 76% a 100% de granação.
Ponto de Atenção: Insetos sugadores, especialmente os percevejos, são a principal ameaça durante todo o R5. Se o ataque ocorrer no início do enchimento, os grãos podem não se formar. Se for mais tardio, haverá redução no tamanho e no peso dos grãos. Doenças de final de ciclo, como crestamento de cercospora e mancha-parda, também precisam ser monitoradas.
R6: Grão Verde (Máximo Acúmulo)
Neste estádio, os grãos estão completamente desenvolvidos e ocupam toda a cavidade da vagem. A planta atinge seu máximo acúmulo de matéria seca e nutrientes.
- Ponto de Atenção: Estresses hídricos (seca) em R5 e R6 resultam em grãos pequenos e leves. Geadas podem paralisar o desenvolvimento e reduzir drasticamente a produção.
- Desenvolvimento: A fixação biológica de nitrogênio desacelera rapidamente, e as folhas começam a amarelar.
Em R6, os grãos preenchem completamente a vagem.
(Fonte: Ritchie et al., 1977)
R7: Início da Maturação
Em R7, a planta começa o processo de maturação. Os grãos atingem o peso máximo de matéria seca e se “desligam” da planta mãe. Eles começam a perder umidade e mudam da cor verde para a amarela característica da cultivar. Este estádio é identificado quando pelo menos uma vagem na haste principal assume a coloração de madura.
R8: Maturação Plena (Ponto de Colheita)
R8 é o estádio da maturação plena, quando 95% das vagens já estão maduras (com a cor marrom ou bronzeada típica).
- Manejo da Colheita: Se as condições climáticas forem favoráveis (sem chuvas), a colheita pode ser realizada entre 5 e 10 dias após o início de R8. O objetivo é colher com um teor de umidade entre 15% e 13%, que é o ideal.
- Cuidados Finais: A atenção agora se volta para o maquinário. A regulagem correta da colhedora e a velocidade de operação são fundamentais para evitar perdas na colheita.
Conclusão
Conhecer em profundidade os estádios vegetativos e reprodutivos da soja não é apenas um detalhe técnico, é uma ferramenta estratégica para você, produtor. Esse conhecimento é a base para um manejo preciso, eficiente e lucrativo.
Em cada uma dessas etapas, existem ações de manejo específicas que podem proteger e até aumentar seu potencial produtivo.
Lembre-se de monitorar de perto cada talhão, pois a ocorrência de uma doença ou praga pode variar de uma área para outra. E, em caso de dúvidas, consulte sempre um(a) engenheiro(a)-agrônomo(a) de sua confiança.
Glossário
Abortamento (de flores e vagens): Perda prematura de flores ou vagens causada por estresses, como seca, excesso de chuvas ou ataque de pragas. Este fenômeno impacta diretamente o número final de grãos que a planta irá produzir.
Cotilédones: As duas primeiras “folhas” que emergem da semente de soja, geralmente com aparência arredondada. Funcionam como uma reserva de nutrientes para a plântula em seus primeiros dias, até que as folhas verdadeiras se desenvolvam.
Crescimento determinado vs. indeterminado: Tipos de desenvolvimento da planta de soja. Cultivares de crescimento determinado param de produzir novas folhas na haste principal quando o florescimento começa. Já as de crescimento indeterminado continuam a desenvolver folhas e nós mesmo após o início da fase reprodutiva.
Fenologia: O estudo das diferentes fases do ciclo de vida de uma planta, relacionando seu desenvolvimento com as condições do ambiente. Na soja, ajuda a determinar o momento certo para cada manejo, baseando-se na aparência da planta e não apenas nos dias após o plantio.
Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN): Processo em que bactérias presentes nos nódulos das raízes da soja capturam o nitrogênio do ar e o convertem em uma forma que a planta pode usar como nutriente. É uma parceria que reduz a necessidade de fertilizantes nitrogenados.
Folíolo: Cada uma das pequenas lâminas que compõem uma folha completa de soja. A maioria das folhas da soja é “trifoliolada”, ou seja, formada por um conjunto de três folíolos.
Haste principal: O caule central e mais grosso da planta de soja. É a estrutura de referência utilizada para observar o aparecimento de nós, folhas, flores e vagens, permitindo a correta identificação dos estádios fenológicos.
Nó: Ponto na haste principal da planta onde se desenvolve o pecíolo de uma folha. A contagem do número de nós com folhas totalmente desenvolvidas é o método usado para identificar os estádios vegetativos (V1, V2, V3, etc.).
Como a tecnologia facilita o manejo por estádios fenológicos
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Perguntas Frequentes
Por que é mais confiável usar os estágios fenológicos da soja para o manejo do que contar apenas os dias após o plantio?
A fenologia se baseia no desenvolvimento visual real da planta, que é diretamente influenciado pelo clima, cultivar e data de semeadura. Contar apenas os dias pode ser impreciso, pois essas condições variam a cada safra. Observar os estágios V e R garante que as aplicações de defensivos, fertilizantes e outros manejos sejam feitas no momento fisiológico exato em que a planta mais precisa, otimizando resultados.
Qual é a regra prática para saber se uma folha de soja está ’totalmente desenvolvida’ ao contar os estágios V?
A regra para uma identificação correta é simples e visual. Uma folha trifoliolada é considerada ’totalmente desenvolvida’ quando os bordos dos folíolos da folha do nó imediatamente acima dela já não se tocam. Este critério preciso é fundamental para determinar corretamente os estágios V1, V2, V3 e assim por diante.
Quais são os maiores riscos para a produtividade da soja durante os estágios de enchimento de grãos (R5 e R6)?
Durante o enchimento de grãos, os principais riscos são o ataque de pragas sugadoras, como os percevejos, que danificam os grãos e reduzem seu peso e qualidade. Além disso, o estresse hídrico (seca) é extremamente prejudicial nesta fase, pois pode resultar em grãos pequenos e leves, comprometendo diretamente o rendimento final da lavoura.
Existe um momento ideal para a primeira aplicação de fungicidas na soja, segundo os estágios fenológicos?
Sim, embora varie com a pressão de doenças, uma prática comum é realizar a primeira aplicação de fungicida de forma preventiva entre os estágios V5 e V6. O objetivo é proteger a área foliar que será responsável por gerar energia para a fase reprodutiva. Aplicações adicionais são frequentemente necessárias nos estágios reprodutivos (R) para proteger flores, vagens e grãos.
O que significa ‘abortamento de flores e vagens’ e por que o estágio R3 é tão crítico para isso?
O abortamento é a queda prematura de flores e vagens pequenas. O estágio R3 (início da formação de vagens) é um período de alta demanda energética e muito sensível a estresses como seca, excesso de chuvas ou deficiência nutricional. Nesses cenários, a planta pode ‘abortar’ estruturas reprodutivas para economizar recursos, o que impacta diretamente o número final de vagens e o potencial produtivo.
Qual a diferença prática no manejo entre uma soja de crescimento determinado e indeterminado?
A principal diferença é que cultivares de crescimento determinado param o desenvolvimento vegetativo ao iniciar a floração (R1), enquanto as de crescimento indeterminado continuam a produzir folhas e nós por mais tempo. Isso afeta o fechamento das entrelinhas e a janela de aplicação de produtos, já que nas indeterminadas, o dossel continua a se desenvolver durante parte da fase reprodutiva.
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