Do planejamento à colheita, diferentes tipos de drones podem ajudar em diversas tarefas no campo. Atualmente, alguns modelos são capazes até de estimar a produtividade da sua lavoura com alta precisão. Além disso, essa tecnologia está se tornando cada vez mais popular e acessível para o produtor rural.
Neste artigo, vamos detalhar as principais contribuições dos drones para a agricultura moderna. Você vai conhecer também os modelos mais importantes disponíveis no mercado e como eles podem otimizar o trabalho na sua fazenda. Confira!
Drones na agricultura: benefícios práticos para sua propriedade
Os drones evoluíram rapidamente nos últimos anos e começaram a ser usados em áreas antes inimagináveis, como a agricultura. Hoje, eles são ferramentas mais acessíveis que auxiliam na gestão da lavoura e podem, inclusive, aumentar a produtividade das culturas.
No entanto, muitos produtores ainda não conhecem todos os benefícios que essa tecnologia pode oferecer, como mostra a pesquisa abaixo.
(Fonte: Revista IPecege. Felipe Artioli e Tatiane Beloni, 2016)
As três principais formas de usar drones na agricultura são: pulverização, topografia e geração de imagens para análise.
Vamos explorar em detalhes como os drones são utilizados em cada uma dessas áreas.
1. Acompanhamento detalhado das plantações
Com as fotografias de alta resolução tiradas pelos drones, é possível identificar problemas com agilidade. Você consegue ver claramente:
- Falhas no plantio, mostrando onde as máquinas não semearam corretamente.
- Locais com alta infestação de plantas daninhas.
- Focos de ataque de pragas ou doenças.
- Áreas com excesso ou falta de irrigação.
Esse monitoramento é feito com sensores especiais, como os infravermelhos, que conseguem avaliar a saúde de cada planta individualmente. Ao visualizar o mapeamento de pragas e doenças e entender como estão se espalhando, você pode tomar decisões mais rápidas e precisas, evitando perdas de produtividade.
(Fonte: Sensix)
Para entender melhor: O mapa de NDVI acima mostra a saúde da vegetação. As áreas em verde indicam plantas saudáveis, enquanto as manchas amarelas e vermelhas apontam locais com problemas, como estresse por falta de água, ataque de pragas ou deficiência de nutrientes.
Essa análise detalhada é a base da agricultura de precisão. Agricultura de precisão: significa gerenciar a lavoura considerando as diferenças de cada talhão, aplicando insumos e realizando operações apenas onde é realmente necessário.
2. Demarcação precisa de áreas
A visão aérea que o drone proporciona oferece uma base muito mais confiável para demarcar áreas na fazenda. Com isso, você pode selecionar os melhores talhões para o plantio, garantindo que os limites da propriedade e as áreas de reserva legal sejam respeitados. O mesmo vale para proteger áreas de preservação permanente (APPs) e nascentes.
(Fonte: Aero)
3. Monitoramento geral da fazenda
O drone também é uma ferramenta excelente para o monitoramento geral da fazenda, o que pode economizar tempo e recursos valiosos. Em vez de percorrer longas distâncias de carro ou a cavalo, um voo rápido pode fornecer uma visão completa da situação.
(Fonte: Horus)
O monitoramento das plantações com recursos de alta qualidade, como os drones, é fundamental para um bom planejamento da safra. Uma das grandes vantagens é a capacidade de identificar problemas que não seriam vistos do chão, contribuindo diretamente para uma maior produtividade. Empresas como a Horus Aeronaves são especializadas em oferecer drones para serviços de mapeamento aéreo.
4. Drone para pulverização precisa e localizada
As tecnologias embarcadas nos drones modernos permitem uma precisão cada vez maior. Por isso, alguns modelos são projetados especificamente para fazer a pulverização em locais exatos da lavoura. Isso reduz o gasto com produtos fitossanitários, já que a aplicação é feita somente onde há necessidade.
Segundo a empresa Horus, o uso de drones na agricultura pode gerar uma economia de até 50% na aplicação de insumos.
Esse resultado é alcançado através da geração de mapas com diversos índices de vegetação. Com base nessas informações, são criados mapas de aplicação em taxa variável, que orientam o maquinário (ou o próprio drone pulverizador) sobre onde e quanto produto aplicar. Isso torna a agricultura de precisão uma realidade efetiva na propriedade.
Os primeiros testes de pulverização com drones no Brasil foram feitos em 2017, em Porto Alegre (RS), com o drone Pelicano, da Skydrones. A primeira aplicação comercial ocorreu em Pelotas (RS), utilizando um herbicida dessecante para o plantio direto de soja e arroz.
Um dos maiores benefícios do drone pulverizador é a segurança do trabalhador, pois ele substitui a aplicação manual em áreas de risco e elimina a exposição a defensivos, já que não há piloto embarcado.
Outras vantagens importantes incluem:
- Aplicações complementares: ideal para repassar áreas onde o pulverizador tratorizado não alcançou.
- Rapidez: cobre áreas de difícil acesso de forma muito mais ágil.
- Precisão: aplica o produto exatamente no alvo.
- Qualidade: garante uma cobertura uniforme e sem amassamento da cultura.
- Aplicações localizadas: perfeito para combater focos de pragas ou plantas daninhas.
Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) permite a utilização de drones para pulverização com peso de até 25 kg (somando equipamento e carga). Segundo o Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola), isso abre novas possibilidades: é possível usar um drone do tipo avião (asa fixa) para mapear grandes áreas e gerar mapas de infestação, e depois usar um drone multirotor para pulverizar apenas os pontos identificados. Esse processo pode levar de dois a três dias e gerar uma economia de até 95% em herbicidas.
5. Monitoramento da Pecuária
Os drones também são grandes aliados na pecuária, facilitando a contagem do gado na fazenda. Equipados com câmeras de imagem térmica, eles permitem verificar se há animais feridos, ausentes ou em processo de parto, mesmo à distância. Também é possível observar as condições dos pastos para decidir se precisam de reforma ou se a lotação está adequada.
(Fonte: Drone Images)
Com a ajuda de drones, também fica mais fácil:
- Verificar a ocorrência de áreas desmatadas.
- Identificar nascentes de rios e olhos d’água.
- Buscar focos de incêndio rapidamente.
- Explorar áreas de difícil acesso, como morros e matas.
- Verificar locais para a abertura de novas estradas.
- Contar e buscar animais perdidos.
- Fazer a vigilância e o monitoramento contra roubos.
- Detectar áreas de seca ou com excesso de água.
- Estimar a produtividade da lavoura antes da colheita.
- Realizar o mapeamento agrícola e hídrico completo da propriedade.
Drones na agricultura: Conheça os diferentes tipos
Existem diversas opções de drones para uso agrícola. Para escolher o modelo que melhor atende às suas necessidades, é fundamental conhecer as diferenças entre eles. Lembre-se também que o uso de drones exige o cumprimento de regras, então fique sempre atento à legislação.
Os drones podem ser classificados pelo número de hélices, tamanho ou alcance de voo. Vamos detalhar cada um.
Drone de rotor único
Este modelo se assemelha a um pequeno helicóptero e é muito popular no mercado. Ele possui um rotor principal e uma hélice na cauda para estabilização. É ideal para voos pairados, tem boa capacidade de carga e longa duração de voo.
(Fonte: Prodrone)
Tricóptero
Como o nome diz, possui três motores localizados nas extremidades de seus três braços. Cada motor tem um sensor de localização integrado, e o drone conta com quatro giroscópios e um suporte de pilotagem. Esses drones conseguem se manter estáveis durante o voo, sem necessidade de muitas correções manuais.
(Fonte: Xataka)
Quadcóptero
Possui quatro hélices. Dois motores giram no sentido horário e os outros dois no sentido anti-horário, o que proporciona grande estabilidade e uma aterrissagem mais segura. É o modelo mais vendido por ser de fácil fabricação, rápido e com preço mais acessível. Além disso, tem força suficiente para carregar acessórios como câmeras e sensores, exige menos manutenção e pode transportar cargas consideráveis.
Hexacóptero
Equipado com seis motores (três girando no sentido horário e três no anti-horário), este drone atinge maiores altitudes, tem mais potência e maior capacidade de carga que o quadcóptero. É mais rápido e suporta condições de vento mais fortes. A desvantagem é o preço mais elevado e a necessidade de manutenção mais frequente.
(Fonte: Cuadricoptero)
Octocóptero
Este modelo possui oito motores e oito hélices, oferecendo uma capacidade de voo superior. É extremamente estável e tem alta performance, sendo ideal para carregar equipamentos pesados com segurança. Por ser mais pesado, sua autonomia de voo pode variar dependendo da carga e da velocidade.
(Fonte: Computrade)
Drone com asa fixa
Diferente dos multirotores, este drone se parece com um pequeno avião, com uma única asa comprida. Sua principal vantagem é a capacidade de sobrevoar grandes áreas lineares por mais tempo, graças a um sistema de bateria mais eficiente. No entanto, ele precisa de uma área maior para decolagem e pouso. Sua estrutura permite que ele plane em caso de falha, aumentando as chances de sobreviver a uma queda. A principal desvantagem é seu preço mais elevado.
(Fonte: Horus)
Drones na agricultura: classificação por tamanho
Drones Muito Pequenos
Incluem os mini drones ou nano/micro drones. Os mini drones geralmente medem entre 50 cm e 2 m. Normalmente são drones de asa fixa com baixa capacidade de carga e potência.
(Fonte: Techtudo)
Drones Médios
Nesta categoria, os drones são um pouco mais pesados, mas ainda leves e compactos. Eles podem transportar cargas de até 200 kg (considerando modelos de altíssimo desempenho) e têm uma duração de voo que pode variar de 5 a 10 minutos dependendo da carga.
(Fonte: Jornalismo especializado Unesp)
Drones Grandes
São muito utilizados para missões em locais inacessíveis a aviões tripulados. Drones grandes são classificados principalmente por sua capacidade de alcance e autonomia de voo.
(Fonte: Computrade)
Regras da ANAC: O que você precisa saber sobre o peso
É fundamental conhecer as regras de cadastro na Anac de acordo com o peso do equipamento:
- Drones com menos de 250 gramas: Não precisam de nenhum tipo de cadastro.
- Veículos com peso entre 250 gramas e 25 kg: Precisam de um cadastro simplificado no site da Anac.
- Veículos com mais de 25 kg: Exigem um registro mais completo na Anac, similar a uma aeronave.
Classificação de acordo com o Alcance
Alcance muito curto
Capazes de voar a uma distância de até 5 km. O tempo de voo fica entre 20 a 45 minutos, dependendo da capacidade da bateria.
Curto alcance
Atingem uma distância de voo de até 50 km. A duração das baterias permite voos de 1 a 6 horas.
Curto-médio alcance
Podem voar a uma distância máxima de 150 km. O tempo de voo estimado é de 8 a 12 horas.
Médio alcance
Operam em alta velocidade e alcançam distâncias de até 650 km. Na agricultura, são úteis para coletar dados meteorológicos em larga escala.
Longevidade (Longo alcance)
Possuem um tempo de voo de até 36 horas e podem atingir uma altitude de até 914 metros (3.000 pés).
Conclusão
Neste artigo, vimos os diferentes tipos de drones disponíveis e as inúmeras vantagens de utilizá-los na agricultura. O uso dessa tecnologia já é uma realidade que traz economia para a lavoura, ajudando a reduzir custos com aplicações, monitoramento e vigilância nas fazendas.
Seja para mapear falhas no plantio, aplicar defensivos de forma localizada ou até mesmo para contar o gado, os drones são ferramentas versáteis. A escolha do modelo certo depende da sua necessidade, mas o resultado é quase sempre o mesmo: maior eficiência nas operações e, consequentemente, um aumento na produtividade da sua lavoura.
Glossário
Agricultura de Precisão: Prática de gerenciamento agrícola que utiliza tecnologia para tratar cada parte da lavoura de forma individualizada. Em vez de aplicar insumos uniformemente, a aplicação é feita apenas onde e na quantidade necessária, otimizando recursos e aumentando a produtividade.
ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil): Órgão do governo brasileiro que regulamenta e fiscaliza a aviação no país. No contexto do artigo, é a agência que define as regras para o uso de drones, como a necessidade de cadastro ou registro com base no peso do equipamento.
Drone de Asa Fixa: Tipo de drone que se assemelha a um pequeno avião. É ideal para mapear grandes extensões de terra de forma rápida, pois possui maior autonomia de voo e consegue cobrir áreas lineares com mais eficiência que outros modelos.
Drone Multirotor: Categoria de drone que utiliza múltiplos rotores e hélices para voar (ex: quadcópteros, hexacópteros). Sua principal vantagem é a estabilidade e a capacidade de realizar voos pairados, sendo excelente para inspeções detalhadas e pulverizações localizadas.
NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada): Indicador que mede a saúde e o vigor da vegetação a partir de imagens de sensores. Nos mapas gerados, cores como verde intenso indicam plantas saudáveis, enquanto tons de amarelo e vermelho apontam áreas com problemas, como estresse hídrico ou ataque de pragas.
Taxa Variável (Aplicação em): Técnica onde a quantidade de insumos (fertilizantes, defensivos) aplicada varia ao longo do talhão, conforme a necessidade de cada ponto. Com base em mapas de diagnóstico, como o NDVI, o drone aplica o produto apenas nas áreas que realmente precisam, gerando grande economia.
Transforme dados em lucro: o próximo passo após o voo do drone
Como vimos, os drones são revolucionários para coletar informações precisas, desde identificar focos de pragas com mapas NDVI até criar planos de aplicação em taxa variável. Mas após o drone pousar, um desafio fundamental permanece: como conectar todos esses dados de campo à gestão financeira e operacional da fazenda para garantir que a tecnologia está, de fato, gerando mais lucro?
A ponte entre a coleta de dados e a tomada de decisão estratégica é um software de gestão agrícola. Ferramentas como o Aegro, por exemplo, permitem que você registre as aplicações e outras operações guiadas por drones, vinculando-as diretamente ao seu controle de estoque e financeiro.
Dessa forma, você não apenas otimiza o uso de insumos, mas também consegue analisar o custo-benefício de cada atividade com precisão, entendendo o impacto real na produtividade e na rentabilidade de cada talhão. Que tal unificar as informações do campo com a gestão completa da sua fazenda?
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre um drone de asa fixa e um multirotor para uso na agricultura?
A principal diferença está na aplicação. Drones de asa fixa são ideais para mapear grandes áreas de forma rápida, pois possuem maior autonomia de voo. Já os drones multirotor (com 4, 6 ou 8 hélices) são perfeitos para tarefas que exigem estabilidade e voos pairados, como inspeções detalhadas de plantas ou a pulverização localizada de defensivos em áreas específicas.
O drone pulverizador substitui completamente o pulverizador tratorizado tradicional?
Não, eles são tecnologias complementares. O drone pulverizador é ideal para aplicações precisas e localizadas, como combater focos de pragas, atuar em áreas de difícil acesso ou repassar locais que o trator não alcançou. Para aplicações em larga escala e uniformes, o pulverizador tratorizado ainda é a ferramenta principal, mas a combinação de ambos otimiza a eficiência e reduz custos.
Qual o custo aproximado para adquirir um drone para uso agrícola?
O investimento varia muito com a finalidade. Drones para mapeamento e geração de imagens de alta resolução podem ser encontrados a partir de R$ 15.000. Já os drones pulverizadores, que exigem maior capacidade de carga e tecnologia embarcada, geralmente partem de R$ 50.000, podendo ultrapassar os R$ 150.000 em modelos mais robustos e com maior autonomia.
É necessário um software específico para interpretar os mapas de NDVI gerados pelo drone?
Sim. Após o drone capturar as imagens com sensores especiais, é necessário usar um software de processamento para transformá-las em mapas de NDVI e outros índices de vegetação. Essas plataformas analisam os dados e geram os mapas coloridos que indicam a saúde da lavoura, permitindo a criação de planos de aplicação em taxa variável.
Como os drones ajudam a aumentar a produtividade da lavoura na prática?
Os drones aumentam a produtividade ao permitir uma gestão mais precisa e proativa. Eles possibilitam a detecção precoce de pragas, doenças e estresse hídrico, permitindo ações corretivas rápidas que evitam perdas. Além disso, a aplicação otimizada de insumos, baseada em dados reais, garante que cada planta receba o que precisa, resultando em uma lavoura mais saudável e com maior potencial de rendimento.
É complicado regularizar um drone agrícola junto à ANAC?
O processo de regularização foi simplificado. Para drones com peso entre 250g e 25kg, que é a categoria da maioria dos modelos agrícolas, basta realizar um cadastro online e gratuito no site da ANAC (SISANT). Apenas equipamentos com mais de 25kg exigem um registro mais complexo, similar ao de uma aeronave tripulada. É fundamental sempre consultar a legislação vigente antes de operar.
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