Com uma variedade crescente de aplicações, os drones agrícolas estão se consolidando como ferramentas essenciais para aumentar a eficiência na gestão da sua fazenda. Eles são peças-chave na agricultura de precisão, ajudando a aumentar a produtividade, reduzir custos operacionais e promover a sustentabilidade ambiental.
Desde 2021, o uso de drones para aplicar agroquímicos, fertilizantes e adjuvantes é regulamentado pela Portaria nº 298 do MAPA, trazendo mais segurança e profissionalismo para a atividade.
Contudo, as utilidades dessa tecnologia vão muito além da pulverização. Neste artigo completo, você vai entender as funções dos drones no campo, conhecer os principais tipos, descobrir os custos envolvidos e aprender como financiar o seu equipamento. Boa leitura!
Qual a real função de um drone na agricultura?
A principal função do drone na agricultura é tornar a gestão da fazenda mais precisa e eficiente. Isso é alcançado através de diversas aplicações, como a aplicação de insumos em taxa variada, o monitoramento do índice de vegetação da lavoura e o mapeamento detalhado das áreas de plantio.
O nível de eficiência, no entanto, depende diretamente do modelo de drone escolhido e da forma como você o utiliza. Por isso, existe uma grande variedade de modelos, cada um com uma finalidade específica.
Tecnicamente, os drones fazem parte de uma categoria maior de equipamentos chamados VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados). A Associação Brasileira de Aeromodelismo (ABA) define um VANT como qualquer veículo capaz de voar sem um piloto humano a bordo, sendo operado por controle remoto ou de forma autônoma. Essa categoria inclui uma vasta gama de aeronaves, e os drones que usamos na agricultura se encaixam no grupo dos equipamentos operados remotamente.
Tipos de drones agrícolas
Para o uso na agricultura, a classificação mais importante dos drones está relacionada ao seu formato e modo de voo. Eles se dividem em duas categorias principais: asa fixa e asa rotativa. Entender a diferença entre eles é o primeiro passo para escolher o equipamento certo para sua necessidade.
Outras classificações, como as baseadas em alcance (curto alcance, tático, etc.), são mais comuns em contextos militares e de pesquisa e menos relevantes para as aplicações diárias no campo.
1. Drones de asa fixa
Os drones de asa fixa são aqueles que se parecem com um avião ou uma asa delta. Eles possuem um motor com hélice na parte traseira que os impulsiona para a frente, permitindo voos mais longos e lineares.
Principais Características:
- Autonomia de voo: Geralmente superior, com modelos que alcançam até
80 minutos
de voo contínuo. - Cobertura: Ideais para mapear grandes áreas de forma rápida e eficiente.
- Pouso e decolagem: Necessitam de uma área maior e mais plana para pousar e decolar.
- Segurança: Em caso de falha, podem planar até o solo, o que ajuda a reduzir o impacto da queda.
(Fonte: Pocket-lint)
2. Drones de asa rotativa
Os drones de asa rotativa, também conhecidos como multirotores, são os mais versáteis e populares no agronegócio. Eles podem ser do tipo helicóptero (rotor único) ou multirotor, que se subdividem pela quantidade de motores.
Esses drones são equipados com diversas tecnologias e sistemas de captura de imagem. Os tipos mais comuns são:
- Rotor único (helicóptero)
- Tricóptero (3 motores)
- Quadcóptero (4 motores)
- Hexacóptero (6 motores)
- Octocóptero (8 motores)
Como a variedade é grande, é importante conhecer as particularidades de cada um.
(Fonte: Sensix)
3. Drones de rotor único
São modelos semelhantes a helicópteros, porém em uma versão reduzida e não tripulada. Possuem um rotor principal e uma hélice na cauda para estabilização. Graças à sua boa capacidade de carga e longa duração de voo, são muito utilizados para tarefas que exigem voos pairados, ou seja, ficar parado no ar em um ponto fixo.
4. Drone tricóptero
Este modelo possui três braços com um motor em cada ponta. A tecnologia embarcada, que inclui controladores, giroscópios e sensores de localização, permite que o drone se mantenha estável durante o voo, sem a necessidade de correções manuais constantes por parte do piloto.
5. Drone quadcóptero
Os quadricópteros são os mais conhecidos e vendidos no mercado, pois possuem um bom equilíbrio entre custo e benefício.
- Motores: Possuem quatro rotores, com duas hélices girando no sentido horário e duas no anti-horário.
- Vantagens: Essa configuração garante uma aterrissagem mais segura e um voo estável. São fáceis de fabricar, atingem boa velocidade e exigem baixa manutenção.
- Capacidade: Conseguem carregar acessórios leves, como câmeras, sem a necessidade de grandes ajustes.
6. Drone hexacóptero
Equipados com seis motores (três girando em sentido horário e três em anti-horário), os hexacópteros são mais potentes.
- Desempenho: Atingem maior altitude, possuem mais potência e maior capacidade de carga.
- Robustez: São mais estáveis e suportam melhor condições climáticas desfavoráveis, como ventos mais fortes.
- Desvantagens: Por serem mais complexos, possuem um preço mais elevado e necessitam de manutenção mais frequente.
7. Drone octocóptero
Como o nome sugere, os octocópteros possuem oito motores e oito hélices. São os modelos mais robustos da categoria.
- Performance: A capacidade de voo é superior em comparação aos demais, oferecendo máxima estabilidade e performance.
- Capacidade de Carga: São mais pesados, mas sua principal vantagem é a capacidade de levantar cargas maiores. Por isso, são os mais utilizados para a pulverização agrícola, com reservatórios que podem chegar a
20 litros
ou mais. - Autonomia: A autonomia de voo varia bastante conforme a carga transportada e a velocidade da operação.
Quais são os usos do drone agrícola?
O uso de drones agrícolas se expandiu muito nos últimos anos, trazendo benefícios claros para a gestão de lavouras e a melhora da eficiência no campo. Com os equipamentos se tornando mais acessíveis, produtores podem otimizar operações e tomar decisões mais embasadas.
Aqui estão as principais aplicações práticas dos drones na fazenda:
- Monitoramento de culturas: Acompanhar o desenvolvimento da lavoura de perto.
- Acompanhamento em tempo real: Identificar problemas como falhas de plantio ou estresse hídrico rapidamente.
- Mapeamento de áreas: Gerar mapas detalhados de toda a propriedade.
- Análise de saúde das plantas: Usar sensores para criar mapas de índice de vegetação (NDVI).
- Aplicação de insumos: Pulverizar defensivos, fertilizantes e biológicos de forma localizada.
- Planejamento de irrigação: Identificar áreas que precisam de mais ou menos água.
- Avaliação pós-colheita: Analisar a produtividade e identificar áreas para melhoria no próximo ciclo.
- Criação de mapas de solo: Levantar dados para análise de solo e planejamento de plantio.
- Análise de crescimento: Medir a altura das plantas e estimar a biomassa.
- Gestão e planejamento da lavoura: Coletar dados para um planejamento mais preciso do talhão.
- Detecção de pragas e doenças: Identificar focos de infestação antes que se espalhem.
Essa tecnologia não só contribui para o aumento da produtividade, mas também permite um manejo mais sustentável, com o uso mais eficiente de recursos como água e insumos.
Drone agrícola para pulverização: Como funciona?
Na agricultura de precisão, os drones multirotores usados para pulverização são oficialmente chamados de RPA, a sigla para Aeronaves Remotamente Pilotadas.
Esses equipamentos são extremamente eficientes para aplicar agrotóxicos, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, sementes e até mesmo para liberar agentes de controle biológico na lavoura. Os drones de pulverização se enquadram em duas categorias de peso, definidas pela ANAC:
- Classe 3: Peso máximo de decolagem de até
25 kg
. - Classe 2: Peso máximo de decolagem maior que
25 kg
e até150 kg
.
Uma das maiores vantagens desses drones é a capacidade de realizar aplicações em taxas variadas, ou seja, aplicar a quantidade exata de produto que cada parte do talhão precisa, gerando economia e eficiência.
Vantagens da pulverização com drone
- Voo baixo e preciso: Opera entre 3 e 5 metros de altura da cultura.
- Economia de insumos: Reduz o consumo de água e produtos químicos.
- Aplicação mais eficiente: Os bicos ficam abaixo das hélices, que empurram o produto para baixo, melhorando a penetração nas plantas.
- Redução da deriva: Diminui a deriva de defensivos, permitindo aplicações com ventos de até
30 km/h
. - Custo-benefício: O custo da aplicação varia de
R$ 40
aR$ 150
por hectare, dependendo da região e do serviço. - Agilidade: É de 20 a 100 vezes mais rápido que o trabalho manual.
- Acesso a áreas difíceis: Opera em terrenos inclinados, áreas com obstáculos ou de difícil acesso para máquinas terrestres.
Essas operações otimizam a gestão da fazenda, gerando economia de custos e tempo. Lembre-se que o custo da aplicação pode incluir também o deslocamento dos profissionais que realizarão o serviço.
Segurança nas operações de pulverização
O uso de drones ou ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas) traz mais eficiência, economia e menor impacto ambiental. No entanto, a operação desses equipamentos, independentemente do modelo, exige cuidados especiais, que vão desde cursos de capacitação até autorizações oficiais.
A aplicação de insumos com drones deve ser feita por pessoal treinado, seguindo procedimentos que garantam a segurança de todos. A Portaria nº 298 do MAPA estabelece as regras e define os profissionais envolvidos:
- CAAR (Curso para Aplicação Aeroagrícola Remota): Curso obrigatório, oferecido por entidades registradas no MAPA, para formar aplicadores.
- Aplicador Aeroagrícola Remoto: Profissional maior de 18 anos, aprovado no CAAR, que auxilia o piloto remoto durante as operações.
- Operador de ARP: Pode ser pessoa física (agricultor) ou jurídica (empresa rural, cooperativa), proprietário do drone, que realiza as operações.
- Piloto Remoto: É a pessoa que de fato manipula os controles de voo do drone durante a operação.
Regras para operadores de drones na agricultura
De acordo com a Portaria nº 298, é obrigatório que todo operador de drone possua registro no MAPA.
Este registro deve ser solicitado através do SIPEAGRO (Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários). Para isso, você precisará apresentar os seguintes documentos:
- Contrato social ou documento de comprovação de posse da área rural, para agricultores e empresas rurais.
- Certificado de conclusão do CAAR de cada aplicador aeroagrícola remoto da equipe.
- Comprovante de registro do responsável técnico no seu respectivo Conselho Profissional (exigido apenas para empresas/pessoas jurídicas).
- Documento que comprova a situação regular da aeronave junto à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
A exigência de um responsável técnico com registro profissional é válida apenas para pessoas jurídicas que operam drones.
Regras para aplicação de agrotóxicos com drones
A Portaria nº 298 estabelece regras claras para proteger pessoas, animais e o meio ambiente. É proibido aplicar agrotóxicos, adjuvantes, fertilizantes e outros insumos com drones a menos de 20 metros
de distância de:
- Povoações, cidades, vilas e bairros.
- Moradias isoladas.
- Agrupamentos de animais.
- Fontes de captação de água para abastecimento (mananciais).
- Reservas legais e áreas de preservação permanente (APP).
Além disso, o local da aplicação deve ser sinalizado com avisos sobre a atividade. É obrigatório ter acesso a locais de primeiros socorros, telefones de emergência e o uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) por todos os envolvidos.
Importante: A aplicação de produtos registrados para a agricultura orgânica ou de agentes biológicos não precisa seguir essa regra de distanciamento de 20 metros.
Para cada operação, as seguintes informações devem ser registradas e arquivadas:
- Local da aplicação e mapa da área.
- Horário de início e término do trabalho.
- Produto utilizado e dose aplicada.
- Altura do voo.
- Tamanho da área tratada.
- Cópia do receituário agronômico.
Quanto custa um drone agrícola?
O preço de um drone agrícola varia muito, dependendo da tecnologia embarcada.
- Modelos equipados com câmeras RGB (padrão) ou multiespectrais podem custar entre R$ 3 mil e R$ 60 mil.
- Drones mais avançados, com sensores hiperespectrais e sistema RTK (para georreferenciamento de alta precisão), podem variar entre R$ 150 mil e R$ 400 mil.
Geralmente, modelos de asa fixa têm preços mais elevados, mas o principal fator que influencia o custo é o tamanho do drone e, principalmente, a tecnologia que ele carrega.
Confira alguns modelos e seus preços médios de mercado:
Modelo | Preço Médio | Indicação de Uso |
---|---|---|
DJI Agras T10 | R$ 8.000 | Pulverização de pequenas áreas, ideal para propriedades de pequeno porte. |
DJI Agras T30 | R$ 90.000 | Pulverização de grandes áreas, com capacidade de carga e autonomia superiores. |
F809 | R$ 10.000 a R$ 15.000 | Modelos básicos para mapeamento e monitoramento, adequado para iniciantes. |
DJI Agras T40 | R$ 60.000 a R$ 80.000 | Pulverização de médio a grande porte, com tecnologia avançada e alta capacidade de carga. |
DICA IMPORTANTE: A compra de um drone agrícola pode ser financiada com recursos do Plano Safra. Procure por linhas de crédito rural como o Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária), que são destinadas a financiar a aquisição de novas tecnologias para o campo.
Glossário
Agricultura de Precisão: Estratégia de gestão agrícola que utiliza tecnologia para coletar dados e gerenciar as variações dentro de uma lavoura. O objetivo é otimizar o uso de recursos, como aplicar insumos apenas onde e na quantidade necessária.
CAAR (Curso para Aplicação Aeroagrícola Remota): Certificação obrigatória exigida pelo MAPA para profissionais que operam drones na aplicação de defensivos e outros insumos. Garante que o operador está treinado para realizar a atividade de forma segura e eficiente.
Deriva de Defensivos: O deslocamento de agrotóxicos pulverizados para fora da área-alvo, causado principalmente pelo vento. Drones ajudam a reduzir a deriva por voarem mais baixo e usarem as hélices para empurrar o produto diretamente sobre a cultura.
Índice de Vegetação (NDVI): Um indicador gerado a partir de imagens de sensores especiais que mede a saúde e o vigor das plantas. Mapas de NDVI ajudam a identificar rapidamente áreas da lavoura com problemas de estresse hídrico, pragas ou deficiência nutricional.
MAPA: Sigla para Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. É o órgão do governo brasileiro responsável por regulamentar e fiscalizar as atividades do agronegócio, incluindo o uso de drones para pulverização.
RPA (Aeronave Remotamente Pilotada): Termo técnico oficial para drones usados em operações comerciais e profissionais, como a pulverização agrícola. É um tipo específico de VANT que é sempre operado por um piloto em solo.
RTK (Real-Time Kinematic): Sistema de correção de sinais de GPS que fornece posicionamento geográfico com precisão de centímetros em tempo real. Essencial para mapeamentos detalhados e aplicações localizadas de alta precisão.
Taxa Variada: Técnica que permite aplicar insumos (como fertilizantes ou defensivos) em quantidades diferentes em cada parte de um mesmo talhão, de acordo com a necessidade específica de cada área.
VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado): Categoria ampla que inclui qualquer aeronave capaz de voar sem um piloto a bordo, seja por controle remoto ou de forma autônoma. Os drones agrícolas são o tipo mais comum de VANT utilizado no campo.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre um drone de asa fixa e um de asa rotativa para uso agrícola?
A principal diferença está na finalidade. Drones de asa fixa, parecidos com aviões, são ideais para mapear grandes áreas rapidamente devido à sua maior autonomia de voo. Já os drones de asa rotativa (multirotores) são mais versáteis, capazes de pairar no ar, sendo perfeitos para pulverização localizada, inspeções detalhadas e monitoramento de pontos específicos da lavoura.
Preciso de alguma licença ou curso para aplicar defensivos com drone na minha fazenda?
Sim, é obrigatório. A Portaria nº 298 do MAPA exige que o operador de drone seja registrado no sistema SIPEAGRO. Além disso, os aplicadores precisam ter o certificado do CAAR (Curso para Aplicação Aeroagrícola Remota), que capacita o profissional para realizar as operações de pulverização de forma segura e dentro das normas.
É possível usar drones para pulverização em áreas de difícil acesso, como terrenos inclinados?
Sim, essa é uma das grandes vantagens dos drones de pulverização. Eles conseguem operar com eficiência em terrenos inclinados, áreas com obstáculos ou locais onde máquinas terrestres teriam dificuldade de acesso, garantindo uma cobertura uniforme da aplicação de insumos em toda a propriedade.
O que é aplicação em taxa variada e como o drone agrícola facilita esse processo?
Aplicação em taxa variada é uma técnica da agricultura de precisão que consiste em aplicar insumos (como fertilizantes ou defensivos) em quantidades diferentes conforme a necessidade de cada parte do talhão. Drones facilitam esse processo ao usar mapas de saúde da lavoura (como NDVI) para aplicar a dose exata de produto em cada área, otimizando o uso de insumos e reduzindo custos.
Quais são as principais regras de segurança para aplicar agrotóxicos com drones perto de áreas sensíveis?
A regra principal é a de distanciamento. É proibido aplicar agrotóxicos com drones a menos de 20 metros de distância de povoações, moradias, fontes de água para abastecimento e agrupamentos de animais. Além disso, a área deve ser sinalizada, e a equipe deve utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
O investimento em um drone agrícola é muito alto? Existem opções de financiamento?
O custo varia muito, de R$ 3 mil para modelos básicos de monitoramento a mais de R$ 150 mil para drones avançados de pulverização. No entanto, existem linhas de crédito rural, como o Inovagro (do Plano Safra), que foram criadas especificamente para financiar a aquisição de tecnologias inovadoras, tornando a compra mais acessível para os produtores.
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