Drone para Pulverização Agrícola: Guia Completo, Preços e Modelos

Os drones estão se tornando cada vez mais comuns e importantes no agronegócio brasileiro. Muitas operações agrícolas, como mapeamentos e pulverizações, já contam com o auxílio desses equipamentos para ganhar eficiência e precisão.

O uso de drone para pulverização agrícola, por exemplo, já é uma realidade em muitas fazendas. Como toda tecnologia nova, existem vantagens e desvantagens na sua aplicação, e é fundamental conhecê-las para tomar a melhor decisão.

Neste artigo completo, vamos analisar os prós e contras do uso de drones para pulverização, seu custo-benefício, como eles funcionam e os principais modelos disponíveis no mercado. Boa leitura!

A Importância do Drone na Pulverização Agrícola

Pesquisas da Embrapa Soja, na safra 2020/21, comprovaram que a aplicação com drones para pulverização agrícola tem um grande impacto positivo na produtividade das culturas.

Esse aumento da eficiência acontece principalmente pelo modo de aplicação único do equipamento. Além disso, o chamado drone de passar veneno se mostra extremamente eficaz em áreas de difícil acesso, onde máquinas tradicionais não conseguem chegar.

O drone consegue levar o produto a partes mais internas do dossel — a camada superior de folhas da plantação —, que normalmente não são alcançadas por outros métodos de pulverização.

Os primeiros testes com drones para essa finalidade começaram em 2017, em Porto Alegre, com o modelo Pelicano da Skydrones. A primeira aplicação em campo ocorreu em Pelotas, com o uso de um herbicida dessecante aplicado com drone no preparo de áreas para o sistema de plantio direto de soja e arroz.

Com o tempo, as aplicações se popularizaram, mas a utilização da pulverização com drones ainda é considerada baixa no Brasil, mostrando um grande potencial de crescimento.

Como Funciona a Pulverização com Drones?

A pulverização feita com drones agrícolas (também conhecidos como VANTs: Veículos Aéreos Não Tripulados) segue os mesmos parâmetros técnicos da pulverização convencional. O processo geralmente segue estas etapas:

1. Avaliação da Lavoura: Antes de qualquer voo, é feita uma análise detalhada da cultura-alvo. Isso inclui verificar o estágio de desenvolvimento das plantas, a presença de pragas ou doenças e as condições do terreno.
2. Definição dos Parâmetros: Com base na avaliação, são escolhidos os componentes ideais, como o tipo de bico, a forma do jato e a vazão do produto que será aplicado para garantir a máxima eficiência.
3. Preparo da Calda: A preparação do princípio ativo e da calda segue as mesmas boas práticas da pulverização convencional, respeitando a ordem de adição dos produtos e suas formulações.
4. Plano de Voo e Execução: Por fim, o plano de voo é inserido no software do drone. O equipamento então inicia a operação de forma automatizada, seguindo a rota programada para cobrir a área desejada.

Registros e Legislação para Operar um Drone na Fazenda

É fundamental saber que os drones, para qualquer finalidade, se enquadram em diferentes categorias e precisam de autorizações específicas para voar. O primeiro passo é o cadastramento da aeronave na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

Por serem considerados aeronaves, os drones devem seguir as leis e regras dos seguintes órgãos:

• DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo)
• ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil)
• Ministério da Defesa
• ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações)

Para se informar e saber mais detalhes sobre a legislação de drones de pulverização no Brasil, acesse o site do DECEA.

Atenção: Ao contratar uma empresa para prestar esse serviço, sempre verifique se ela possui todas as autorizações e regulamentações exigidas por essas instituições do governo.

Drone Pulverizador: Preço e Custo-Benefício

O preço de um drone pulverizador no Brasil varia entre R$ 60.000,00 e R$ 250.000,00, dependendo do fabricante, da capacidade do tanque e das funcionalidades oferecidas. Modelos com tanque de 50 litros, por exemplo, podem custar até R$ 150.000,00.

O investimento em um drone agrícola depende de fatores como a região, o tipo de cultura e os custos adicionais com manutenção e operação.

Muitos produtores optam por comprar drones não apenas para uso próprio, mas também para prestar serviços a vizinhos, o que ajuda a amortizar o investimento mais rapidamente. Para simplificar sua análise, montamos uma tabela com alguns modelos e seus valores de referência:

Comparativo de Drones Agrícolas e Seus Valores

Nota: Os preços são estimativas e podem variar.

O Valor Real dos Drones Agrícolas para a Fazenda

Os drones de pulverização agrícola têm sido cada vez mais usados para otimizar a aplicação de insumos nas fazendas. O valor de um drone agrícola é justificado pelas economias que ele gera em insumos e mão de obra, além de aumentar a precisão das aplicações.

• Retorno sobre o Investimento (ROI): Investir em um drone pode parecer caro inicialmente, mas os ganhos em produtividade e eficiência geralmente compensam o valor em pouco tempo.
• Economia de Insumos: Com a aplicação precisa de defensivos e fertilizantes, os drones reduzem o desperdício de produtos, aplicando a dose certa apenas onde é necessário.
• Aumento da Produtividade: Drones oferecem uma aplicação mais rápida e direcionada, o que melhora o manejo da lavoura e diminui as perdas por pragas ou doenças.

Em resumo, o valor de um drone agrícola não está apenas no seu preço de compra, mas na sua capacidade de aumentar a rentabilidade da fazenda e, ao mesmo tempo, reduzir os custos operacionais.

Quanto Cobrar Pela Pulverização com Drone?

O preço do serviço de pulverização com drone pode variar bastante. Ele depende de fatores como a região, o tamanho da área, o tipo de cultura e os custos operacionais. Veja os pontos que você deve considerar ao calcular o preço:

Fatores que Influenciam o Preço

1. Área a ser pulverizada: O preço é geralmente calculado por hectare. A maioria dos prestadores de serviço exige uma área mínima, que costuma ser de 5 a 10 hectares por operação.
2. Tipo de insumo: O custo pode mudar se a aplicação for de defensivos, fungicidas, herbicidas ou fertilizantes, já que o preço de cada produto varia.
3. Tipo de cultura: Lavouras de maior valor agregado, como frutas ou hortaliças, podem ter um custo de aplicação mais alto devido à necessidade de maior precisão e cuidado.
4. Distância e deslocamento: Se a fazenda for muito distante da base do operador, o custo de deslocamento do equipamento e da equipe deve ser incluído no cálculo.
5. Equipamento e manutenção: O custo de aquisição do drone, sua manutenção, baterias e treinamento do operador também entram na conta.
6. Certificações e regulamentação: Em algumas regiões, licenças e certificações são obrigatórias para operar drones, o que pode gerar custos adicionais para o prestador de serviço.

Preços Médios de Mercado

No Brasil, o custo por hectare para pulverização com drone geralmente fica entre R$ 30,00 e R$ 100,00 por hectare. Para áreas maiores, é comum negociar descontos.

• Áreas grandes (acima de 100 hectares): O preço pode ser negociado entre R$ 30,00 e R$ 50,00 por hectare, pois o custo por hectare diminui com a escala.
• Áreas pequenas (5 a 10 hectares): O valor pode ficar entre R$ 80,00 e R$ 120,00 por hectare.
• Áreas médias (20 a 50 hectares): O preço costuma cair para a faixa de R$ 50,00 a R$ 80,00 por hectare.

Qual é o Melhor Drone Pulverizador do Mercado?

A escolha do melhor drone pulverizador depende das necessidades específicas da sua fazenda, como o tipo de cultura, o tamanho da área, a carga útil necessária, o orçamento disponível e as condições de operação.

Abaixo, detalhamos alguns dos modelos e marcas que mais se destacam no mercado agrícola brasileiro.

1. Drones DJI Agras

A linha Agras, da DJI, tem grande aceitação no Brasil e oferece modelos com diferentes capacidades, adaptando-se bem a diversas realidades de produção.

O modelo Agras T40 tem capacidade para 40 kg de carga de pulverização e até 50 kg para dispersão de sólidos (sementes ou fertilizantes). Ele possui um sistema inteligente de voo e detecção de obstáculos, o que garante uma navegação segura. O preço do Agras T40 fica em torno de R$ 150.000,00, dependendo do pacote de baterias e acessórios.

Este equipamento pode cobrir em média 21,3 ha/h, com uma autonomia de bateria de 7 a 10 minutos. O tempo de recarga total da bateria é similar, e um kit com 3 baterias permite uma operação praticamente contínua.

Outros modelos populares da marca são o Agras T30 (30L), T20 (20L) e T10 (8L), com capacidades menores. Os preços variam entre R$ 70.000,00 e R$ 150.000,00.

Drone DJI Agras T40 (Fonte: Xmobots)

2. Drones EAVISION

A EAVISION chegou ao Brasil recentemente e já vem se destacando. Seu principal modelo, apresentado na Agrishow 2023, é o EA-30X PRO.

Ele tem capacidade para 30 litros de produtos para pulverização e 40 litros para semeadura. Permite uma cobertura de aplicação de até 22,5 ha/h, com uma eficiência de até 92%. A autonomia da bateria fica entre 8 e 12 minutos, com um tempo de carregamento de aproximadamente 10 minutos.

Drone EAVISION EA-30X (Fonte: EAVISION)

3. Drones Jiyi UAV

O principal drone da Jiyi é o C-50, com capacidade para 50 litros de líquido para aspersão. A empresa também oferece outros modelos que variam de 6 a 30 kg (ou litros), adaptando-se às necessidades de diferentes tamanhos de propriedade.

Drone Jiyi UAV C-50 (Fonte: Jiyi)

4. Drones XAG

O drone de destaque da XAG é o P100, com capacidade para 40 litros de líquidos e 60 kg para sólidos. A marca também disponibiliza outros modelos com tanques menores.

Os grandes diferenciais dos modelos mais recentes da empresa são os sistemas avançados de defesa de voo e detecção de obstáculos, que exigem baixa interação com o operador e aumentam a segurança da operação.

Drone XAG P100 (Fonte: Megadrone)

Drones de Maior Capacidade (Acima de 50 Litros)

Os drones de maior capacidade são indicados para fazendas de grande porte, que realizam operações intensivas de pulverização ou semeadura.

• Drones de 100 litros: Equipamentos como estes são capazes de cobrir grandes áreas com uma única carga, sendo ideais para culturas de larga escala. O preço de um drone pulverizador de 100 litros é mais elevado, mas pode ser justificado pela alta performance.
• Autonomia prolongada: Com maior capacidade de carga, esses drones precisam de menos paradas para recarga, o que aumenta a eficiência da operação no campo.
• Retorno sobre o investimento: Embora o custo inicial seja maior, a economia de tempo e o aumento da produtividade podem justificar o investimento em grandes propriedades.

Vantagens e Desvantagens da Pulverização com Drone

O uso de drones para pulverização tem particularidades importantes, e a decisão de adotá-lo precisa ser bem analisada. Confira os principais prós e contras dessa tecnologia.

Vantagens

• Precisão: Os drones aplicam produtos em áreas muito específicas da lavoura, facilitando o tratamento localizado e atingindo pontos de difícil acesso.
• Eficiência no uso de produtos: Por serem guiados por GPS agrícola, os drones podem pulverizar de forma diferenciada em cada talhão, gerando economia de insumos.
• Menor uso de água: Aplicações com drones utilizam cerca de 10 a 15 litros de calda por hectare, enquanto máquinas terrestres podem precisar de 80 a 100 L/ha.
• Redução de mão de obra: Um único operador pode controlar o equipamento, diminuindo riscos de erros humanos e a exposição dos trabalhadores a produtos químicos.
• Menos danos à lavoura e ao solo: O uso de drones não causa a compactação do solo nem o amassamento de plantas, problemas comuns com máquinas terrestres.
• Aplicação precisa de herbicidas: Os drones são ótimos para aplicar herbicidas de forma localizada, evitando o desperdício e minimizando o impacto ambiental.
• Ideal para terrenos difíceis: Em áreas de declive ou com solo muito úmido, onde máquinas pesadas não entram, o drone opera sem dificuldades.
• Acesso a culturas altas: Em estágios avançados do milho, por exemplo, a altura da planta impede a entrada de pulverizadores tradicionais, o que não é um problema para o drone.

Desvantagens

• Autonomia da bateria: A maioria dos drones pulverizadores tem um tempo de voo limitado pela carga da bateria, exigindo trocas frequentes para cobrir grandes áreas.
• Baixa cobertura de área: Quando comparados a pulverizadores autopropelidos, a capacidade de cobertura dos drones ainda é menor. Enquanto um autopropelido pode fazer 70 ha/hora, os drones mais avançados cobrem cerca de 20-30 ha/hora.

Manutenção e Desafios Técnicos dos Drones Agrícolas

Apesar das vantagens, é fundamental considerar a manutenção preventiva para garantir o bom funcionamento do seu drone a longo prazo.

A vida útil de um drone como o DJI Agras T40 depende do cuidado com suas peças, como baterias, motores e hélices. Um plano de manutenção eficiente reduz o risco de falhas durante as operações, evitando paradas imprevistas e perdas de produtividade.

Outro desafio comum é a autonomia limitada. Um drone pulverizador de 50 litros exige trocas frequentes de baterias para cobrir grandes áreas. Esse fator impacta o custo operacional, já que a frequência de recargas precisa ser bem planejada.

As condições meteorológicas, como ventos fortes e chuvas, também afetam o desempenho, tornando essencial planejar as aplicações para os momentos ideais do dia.

Entender esses desafios técnicos ajuda a calcular o custo real de um drone ao longo de sua vida útil, que vai além do preço de compra e inclui todos os custos de operação e manutenção.

Drones Agro: Inovações e Avanços Tecnológicos

Os drones agrícolas estão se tornando ferramentas essenciais na modernização do campo. Além da pulverização, eles são usados para semeadura e mapeamento. Nos últimos anos, a tecnologia evoluiu muito, trazendo inovações como:

• Maior capacidade de carga: Drones mais novos conseguem carregar mais produto, cobrindo áreas maiores com menos paradas para recarga.
• Maior autonomia de voo: Melhorias nas baterias permitem mais tempo de operação contínua, aumentando a produtividade diária.
• Monitoramento inteligente: Sistemas avançados de voo reduzem a necessidade de intervenção humana, aumentando a precisão e a segurança das operações.
• Tecnologia de mapeamento: Usando sensores e GPS, os drones aplicam insumos com extrema precisão, minimizando o desperdício e maximizando os resultados.

Para saber mais sobre como os drones estão transformando a agricultura, confira nosso artigo completo sobre drones na agricultura.

Como o Aegro Pode Auxiliar na Gestão Agrícola?

A gestão eficiente das atividades agrícolas é essencial para maximizar a produtividade e reduzir custos, principalmente ao adotar tecnologias avançadas como os drones.

A plataforma de gestão agrícola da Aegro oferece ferramentas que ajudam você a planejar, monitorar e otimizar suas operações de maneira integrada. Com o Aegro, você pode:

• Planejar e registrar todas as atividades, do plantio à colheita;
• Acompanhar o uso de insumos e registrar as aplicações de defensivos;
• Controlar os custos operacionais para melhorar a rentabilidade da fazenda;
• Gerar relatórios detalhados para analisar os resultados de cada operação.

Embora o Aegro ainda não se integre diretamente com drones, a plataforma oferece o suporte completo para a gestão da sua fazenda, facilitando a incorporação de novas tecnologias no seu dia a dia.

Glossário

• ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil): Órgão do governo brasileiro responsável por regular a aviação civil. É na ANAC que se deve cadastrar um drone para que ele possa operar legalmente no país.

• Calda: Mistura de água com produtos agrícolas, como defensivos ou fertilizantes, que está pronta para ser aplicada na lavoura. A preparação correta da calda é fundamental para a eficácia da pulverização.

• Compactação do solo: Processo em que o solo perde porosidade devido à pressão, como o peso de máquinas agrícolas. A compactação dificulta o crescimento das raízes e a absorção de água e nutrientes pelas plantas.

• DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo): Departamento da Aeronáutica que gerencia e controla o tráfego aéreo no Brasil. É o DECEA que estabelece as regras de onde e como um drone pode voar com segurança.

• Dossel: Refere-se à camada superior de folhas e galhos de uma cultura. A capacidade do drone de aplicar produtos dentro do dossel é uma vantagem importante, garantindo a cobertura completa da planta.

• Hectare (ha): Unidade de medida de área comumente utilizada na agricultura, que equivale a 10.000 metros quadrados. Um campo de futebol oficial tem aproximadamente 0,7 hectare.

• Pulverizador autopropelido: Máquina agrícola de grande porte que se desloca por conta própria para aplicar produtos em vastas áreas. É frequentemente usada como ponto de comparação para avaliar a capacidade de cobertura dos drones.

• VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado): Termo técnico oficial para designar os drones. Refere-se a qualquer aeronave que voa sem um piloto a bordo, sendo controlada de forma remota ou autônoma.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

Adotar um drone pulverizador envolve um investimento significativo e desafios como o controle de custos e a manutenção preventiva para garantir o retorno esperado. Um dos maiores obstáculos é saber se a economia de insumos realmente compensa o alto custo do equipamento. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza o controle financeiro, permitindo registrar todos os custos da operação — do diesel ao defensivo — e alocá-los por talhão. Além disso, a plataforma ajuda a planejar e registrar o histórico de manutenções do drone, evitando paradas inesperadas e protegendo seu investimento. Dessa forma, você consegue analisar com precisão o custo-benefício da tecnologia e tomar decisões mais seguras.

Quer ter certeza de que seu investimento em tecnologia está trazendo lucro?

Experimente o Aegro gratuitamente e veja na prática como otimizar a gestão da sua fazenda.

Perguntas Frequentes

Para um pequeno produtor, vale mais a pena comprar um drone pulverizador ou contratar o serviço?

Para pequenas e médias propriedades, contratar o serviço de pulverização com drone geralmente oferece o melhor custo-benefício. Isso elimina o alto investimento inicial em equipamento, custos de manutenção, treinamento de piloto e a necessidade de lidar com a burocracia de registros. A compra se torna mais viável para grandes áreas ou para produtores que pretendem prestar serviços a vizinhos, ajudando a amortizar o investimento.

Quais são as principais exigências legais para operar um drone de pulverização no Brasil?

Para operar um drone agrícola legalmente, é obrigatório cadastrar a aeronave na ANAC e homologar o rádio controle na ANATEL. Além disso, o operador deve seguir as regras de voo do DECEA e, dependendo do peso do drone, possuir habilitação e seguro específicos. Contratar uma empresa especializada garante que todas as regulamentações estão sendo cumpridas.

Como a autonomia limitada da bateria afeta a pulverização de grandes áreas?

A autonomia da bateria é um dos principais desafios operacionais. Para garantir a continuidade do trabalho em grandes áreas, é essencial ter um kit com múltiplas baterias (geralmente 3 ou mais) e um carregador rápido. O planejamento logístico da operação se torna crucial para minimizar o tempo de parada e otimizar a troca de baterias, garantindo um fluxo de trabalho eficiente.

Qual a real economia de água ao usar um drone em comparação com um pulverizador terrestre?

A economia de água é uma das maiores vantagens. Um drone pulverizador utiliza em média de 10 a 15 litros de calda por hectare. Em comparação, um pulverizador terrestre convencional pode consumir de 80 a 100 litros por hectare. Isso representa uma redução de mais de 80% no volume de água, otimizando a logística e diminuindo o impacto ambiental.

Além de aplicar defensivos, para que mais serve um drone agrícola na fazenda?

Os drones agrícolas são ferramentas multifuncionais. Além da pulverização, eles são amplamente utilizados para o mapeamento de saúde da lavoura com sensores especiais, análise de estandes de plantas, aplicação de insumos sólidos como sementes e fertilizantes granulados, e até mesmo para o monitoramento de áreas de difícil acesso e identificação de falhas no plantio.

Por que o drone é mais eficiente para aplicar produtos em culturas altas como milho e cana-de-açúcar?

Em estágios avançados de desenvolvimento, culturas altas como milho e cana-de-açúcar impedem a entrada de pulverizadores terrestres sem causar danos por amassamento, o que gera perdas de produtividade. O drone voa sobre a cultura, aplicando os produtos de forma precisa diretamente no dossel das plantas, garantindo a proteção fitossanitária sem causar nenhum dano mecânico à lavoura.

Artigos Relevantes

• Regulagem do pulverizador: acerte na tecnologia de aplicação com estas dicas: Este artigo serve como uma base técnica fundamental, detalhando os princípios da tecnologia de aplicação (bicos, gotas, calibração) que o artigo principal menciona como sendo a base para a pulverização com drones. Ele aprofunda o ‘como’ da pulverização, agregando um conhecimento pré-requisito essencial para que o leitor compreenda a complexidade e a importância dos parâmetros técnicos na operação com drones.
• Drones e Agricultura de Precisão: Conheça os melhores tipos: Este artigo posiciona o drone pulverizador dentro do contexto estratégico da agricultura de precisão, explicando o ‘porquê’ da tecnologia. Ele adiciona um valor único ao comparar drones com satélites e ao decodificar conceitos-chave como as resoluções espacial, espectral e temporal, o que enriquece a compreensão do leitor sobre o verdadeiro valor dos dados coletados.
• Mapeamento agrícola com drone: como implementar na sua fazenda?: Enquanto o artigo principal é um guia completo sobre pulverização, este artigo funciona como um guia complementar perfeito sobre mapeamento, a outra grande aplicação dos drones. Ele expande o universo de uso da ferramenta, detalhando o processo de criação de ortomosaicos e mapas de NDVI, que são mencionados superficialmente no texto principal, criando assim um pilar de conteúdo sobre mapeamento.
• Como o uso de drones na pulverização do cafeeiro pode trazer economia e eficiência nas aplicações: Este artigo oferece um estudo de caso prático e de alto valor, aplicando os conceitos gerais do guia principal a uma cultura específica e desafiadora: o café. Ele valida as vantagens discutidas no artigo principal com dados reais, depoimentos de produtores e parâmetros técnicos específicos para a cafeicultura, respondendo à pergunta ‘como isso funciona na minha lavoura?’.
• Drones agrícolas: Guia completo de uso: Este artigo preenche uma lacuna crucial deixada pelo guia principal ao focar na regulamentação específica para a aplicação de defensivos (Portaria nº 298 do MAPA e curso CAAR) e em opções de financiamento (Plano Safra). Ele oferece os próximos passos práticos e legais para o produtor que, após ler o guia principal, decide investir na tecnologia, tornando a jornada do leitor mais completa e acionável.