Os drones de lavoura já são uma realidade no campo e estão mudando o jogo na agricultura. Essas tecnologias ajudam a simplificar o trabalho diário e fornecem dados precisos que fazem toda a diferença na hora de tomar decisões importantes.
O crescimento é impressionante. Segundo a Allied Market Research, o mercado global de drones na agricultura movimentou cerca de US$ 1,2 bilhão em 2021. A expectativa é que esse número cresça a uma taxa de 22% ao ano até 2030.
No Brasil, a adoção dessa tecnologia está acelerada. Entre 2019 e 2023, as vendas de drones agrícolas aumentaram em 120%, de acordo com dados da DroneDeploy.
Esses equipamentos são amplamente usados para monitorar as lavouras de perto, fazer pulverizações em locais exatos e criar mapas detalhados da propriedade. Continue a leitura e confira todas as vantagens que um drone de lavoura pode trazer para o seu negócio.
O que é um drone de lavoura?
Um drone de lavoura é uma aeronave que voa sem piloto, construída especialmente para o trabalho no campo. Esses equipamentos vêm com câmeras de alta resolução, sensores especializados e sistemas de pulverização, permitindo uma grande variedade de usos na fazenda.
Com os drones, você consegue monitorar a saúde das plantas de forma rápida e eficiente. Eles ajudam a identificar focos de pragas, doenças ou deficiências nutricionais antes que o problema se espalhe.
Além disso, eles são excelentes para mapear o terreno em detalhes. O drone tira fotos que, juntas, criam imagens georreferenciadas.
Em outras palavras: [Imagens georreferenciadas] significa que cada foto tirada tem sua localização exata registrada por GPS. Isso permite criar um mapa preciso da fazenda.
Esses mapas são fundamentais para o planejamento de manejo da safra. Com eles, os drones também conseguem fazer aplicações de defensivos e fertilizantes com alta precisão, o que reduz o desperdício de produtos e otimiza todo o trabalho no campo.
Qual o melhor drone de lavoura?
A escolha do melhor drone depende diretamente do que você precisa na sua fazenda. Não existe um modelo único que sirva para todos. Mesmo assim, alguns modelos se destacam no mercado pela sua popularidade e eficiência. Confira os principais:
- DJI Agras T40: É muito recomendado para pulverizações em grandes áreas. Ele se destaca pela alta capacidade de carga do tanque e por seus sistemas inteligentes de aplicação, que garantem uma cobertura uniforme.
- XAG P100: Ideal para mapeamento detalhado e aplicações em locais específicos (localizadas). É uma ótima escolha para culturas de maior valor agregado, onde a precisão é ainda mais importante.
- eBee X: Famoso pela altíssima qualidade das imagens que captura. É uma excelente opção para quem precisa de análises detalhadas do terreno e da saúde da lavoura.
Cada um desses modelos tem características diferentes. Por isso, é fundamental avaliar o que sua operação exige, o tamanho da sua área e o tipo de cultura antes de decidir.
Quantos hectares um drone de lavoura consegue cobrir?
A área que um drone agrícola consegue cobrir varia bastante, dependendo do modelo e da tarefa que ele está executando.
Para pulverização, um drone geralmente cobre entre 10 e 40 hectares por hora. Essa capacidade muda conforme o tipo de cultura, a vazão do produto aplicado e as condições do tempo, como o vento.
Já para o mapeamento, a área coberta costuma ser bem maior. Isso acontece porque, para tirar fotos, o drone voa mais alto e mais rápido. Essa agilidade torna o mapeamento com drones uma ferramenta poderosa para ter dados detalhados da lavoura em pouco tempo.
Principais tipos de drones de lavoura
Os drones para agricultura podem ser divididos por sua função principal. Entender essa diferença é o primeiro passo para escolher o equipamento certo para a sua propriedade.
Drones para Pulverização
- Função: Realizam a aplicação de defensivos, fertilizantes e outros produtos líquidos de forma precisa, cobrindo grandes áreas em menos tempo.
- Exemplos: DJI Agras T40, XAG P100.
- Características: Possuem tanques com alta capacidade de carga, sistemas de controle de pulverização inteligentes para evitar desperdício e são construídos para resistir a condições de trabalho no campo.
Para saber mais, leia nosso artigo sobre drones para pulverização.
Drones para Mapeamento e Monitoramento
- Função: São usados para capturar imagens aéreas de alta resolução. Com elas, é possível criar mapas detalhados da lavoura para identificar variações no solo, falhas de plantio e a saúde geral das plantas.
- Exemplos: eBee X, Parrot Anafi USA.
- Características: Vêm equipados com câmeras de alta definição e sensores especiais, como os multispectrais (que enxergam a saúde da planta) e os térmicos (que medem a temperatura), para uma análise completa.
Drones para Plantio
- Função: Projetados para lançar sementes ou mudas em grandes áreas, especialmente em locais de difícil acesso, como em projetos de reflorestamento.
- Exemplo: DroneSeed.
- Características: Possuem sistemas automatizados que lançam sementes e fertilizantes com precisão, acelerando muito o processo de plantio em comparação com métodos manuais.
Drones para Irrigação
- Função: Ajudam a monitorar a umidade do solo e a eficiência do sistema de irrigação. Com base nos dados coletados, é possível ajustar a quantidade de água aplicada, economizando recursos.
- Exemplo: Parrot Sequoia (com sensores térmicos).
- Características: Equipados com sensores de umidade e térmicos, eles identificam áreas que precisam de mais ou menos água, otimizando o uso hídrico.
Antes de investir, avalie fatores como o tamanho da sua propriedade, o tipo de cultura, o objetivo principal (pulverizar, mapear, etc.) e o orçamento disponível. Também é importante verificar a facilidade de uso do equipamento, a qualidade dos sensores e o suporte técnico oferecido pelo fabricante.
Você pode ter interesse em:
- Drones e Agricultura de Precisão: Conheça os melhores tipos
- Como melhorar sua gestão rural com o uso de drones?
Principais regras para usar drone de lavoura
Para usar drones na agricultura de forma segura e legal, é preciso seguir as regras da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). As principais diretrizes são:
- Registro: Todo drone com mais de 250 gramas deve ser registrado no sistema SISANT da ANAC para poder operar.
- Treinamento: Pilotos que operam drones para fins comerciais ou em áreas povoadas precisam de certificação adequada para garantir a segurança da operação.
- Altura de voo: O limite máximo de altura para o voo de drones é de 120 metros (cerca de 400 pés) acima do nível do solo.
Seguir essas regras é fundamental para evitar acidentes e multas. Para mais detalhes, consulte o guia de regras para uso de drones na agricultura.
Quais culturas podem se beneficiar do uso de drones?
Praticamente qualquer cultura pode se beneficiar do uso de drones, pois eles aumentam a precisão do monitoramento e a eficiência das práticas agrícolas. Veja alguns exemplos:
- Soja: Drones ajudam a monitorar a saúde das plantas, a realizar a aplicação localizada de defensivos e a mapear áreas de difícil acesso ou com problemas de compactação.
- Milho: A pulverização precisa e o mapeamento aéreo ajudam a identificar problemas como pragas e doenças no início, além de otimizar o uso de fertilizantes.
- Café: O monitoramento aéreo oferece uma visão detalhada do talhão, ajudando na detecção de focos de pragas como a broca, e no controle mais eficiente da irrigação.
- Frutas (maçã, laranja, uva): Drones com câmeras especiais (multispectrais) podem identificar problemas em tempo real, como deficiências nutricionais e doenças, garantindo aplicações mais rápidas e precisas.
- Algodão: O uso de drones para monitorar o crescimento e aplicar defensivos melhora a qualidade da fibra, aumenta a produtividade e reduz custos operacionais.
- Hortaliças e legumes: Drones ajudam no mapeamento da lavoura, na irrigação de precisão e na detecção de áreas com problemas de desenvolvimento das plantas.
- Arroz: O monitoramento aéreo é essencial para controlar o nível da água na irrigação por inundação e para detectar possíveis problemas de pragas ou doenças na lavoura.
Em resumo, os drones permitem uma gestão agrícola muito mais precisa, otimizando a aplicação de insumos e melhorando os resultados da colheita.
Como fazer mapeamento agrícola com drone?
O mapeamento agrícola com drones é uma ferramenta poderosa para obter informações detalhadas sobre as condições da sua lavoura. O processo é dividido em três etapas principais para garantir a qualidade e a precisão dos dados.
1. Planejamento do voo
Antes de decolar, você precisa planejar a rota do drone usando softwares especializados, como DroneDeploy ou DJI Terra. Nesse planejamento, você define a área a ser coberta, a altitude do voo e a sobreposição entre as fotos. Um bom planejamento garante que nenhuma parte do talhão fique de fora e otimiza o uso da bateria.
2. Captura de imagens georreferenciadas
Durante o voo automático, o drone tira centenas de fotos de alta resolução. Cada imagem é georreferenciada, ou seja, marcada com coordenadas de GPS. Para uma precisão ainda maior, muitos drones usam sistemas RTK/PPK.
Para entender melhor: [RTK/PPK] são tecnologias de GPS de alta precisão que corrigem a localização do drone em tempo real (RTK) ou após o voo (PPK), garantindo que os mapas gerados tenham uma precisão de centímetros.
3. Processamento dos dados
As imagens capturadas são transferidas para um computador e processadas em programas como Pix4D, Agisoft Metashape ou QGIS. Esses softwares “costuram” as fotos para criar mapas detalhados, como:
- Mapas de NDVI: [NDVI] é um índice que mostra a saúde e o vigor da vegetação. Áreas em vermelho podem indicar estresse, enquanto áreas em verde mostram plantas saudáveis.
- Mapas Topográficos: Mostram o relevo e a elevação do terreno.
- Ortomosaicos: [Ortomosaicos] são mapas fotográficos detalhados, criados pela junção de várias fotos aéreas, corrigidas para não terem distorções de perspectiva.
Com esses mapas em mãos, você pode identificar com precisão focos de pragas, deficiências nutricionais, problemas de drenagem ou compactação do solo, permitindo ações de manejo muito mais eficientes e econômicas.
Quanto custa um drone agrícola?
O preço de um drone agrícola pode variar bastante, dependendo do modelo e de suas funções:
- Modelos básicos (para mapeamento): Custam entre R$ 15.000 e R$ 50.000.
- Modelos avançados (para pulverização): O valor geralmente fica acima de R$ 100.000.
- Serviços terceirizados: Se não quiser comprar, você pode contratar o serviço. O custo varia de R$ 50 a R$ 150 por hectare, dependendo da aplicação.
Apesar do investimento inicial, o retorno pode ser significativo, graças à economia de insumos e ao aumento da produtividade.
Como escolher o drone de lavoura ideal?
Escolher o drone certo para sua fazenda exige analisar alguns pontos-chave para garantir que o investimento valha a pena. Siga este passo a passo:
1. Defina o Objetivo do Uso
- Monitoramento de Cultivos: Se o seu foco é apenas vigiar a lavoura e identificar problemas, um drone com uma boa câmera RGB (padrão) ou multiespectral já é suficiente.
- Aplicação de Insumos: Se você precisa aplicar fertilizantes ou defensivos, vai precisar de um drone de pulverização, que tem tanque e bicos específicos para isso.
2. Avalie a Capacidade de Carga
- Para drones de pulverização, a capacidade do tanque é crucial. Modelos com tanques maiores (como 30 ou 40 litros) cobrem uma área maior por voo, aumentando a eficiência do trabalho.
3. Verifique a Autonomia de Voo
- A autonomia determina quanto tempo o drone consegue voar antes de precisar de uma nova bateria. Para áreas grandes, procure modelos com autonomia de pelo menos 20 a 30 minutos com carga total.
4. Analise a Resolução e os Tipos de Câmera
- RGB: Para fotos e vídeos normais.
- Multiespectral: Essencial para análises de saúde da planta, detectando estresse hídrico, doenças ou falta de nutrientes que não são visíveis a olho nu.
- Termográfica: Mede a temperatura da superfície, útil para identificar problemas de irrigação.
5. Considere o Tamanho e o Peso
- Para pequenas e médias lavouras, um drone mais compacto pode ser mais prático. Em grandes extensões, drones maiores, com mais autonomia e capacidade de carga, são mais indicados.
6. Verifique os Sensores de Mapeamento
- Para agricultura de precisão, a presença de sensores como o GPS RTK é um grande diferencial. Ele garante a máxima precisão no mapeamento e na aplicação localizada de insumos.
7. Avalie a Facilidade de Uso
- Procure por drones com softwares e controles intuitivos, especialmente se você não tem muita experiência. Muitos modelos já vêm com sistemas de voo automatizado que facilitam muito o trabalho no campo.
Como os drones contribuem para a agricultura de precisão?
Os drones são uma das principais ferramentas da agricultura de precisão, trazendo uma série de benefícios que otimizam a gestão da lavoura e aumentam a produtividade.
Com câmeras de alta resolução e sensores especiais, eles permitem o monitoramento em tempo real das culturas. Isso facilita a identificação rápida de problemas como pragas, doenças e deficiências nutricionais, permitindo uma ação antes que o prejuízo seja grande.
Além disso, os drones geram mapas detalhados que ajudam na análise do solo, tornando o manejo de recursos como água e fertilizantes muito mais eficiente. Com a integração de sistemas de pulverização, eles aplicam insumos apenas onde é necessário, reduzindo o desperdício e o impacto ambiental.
Toda essa tecnologia resulta em uma grande economia de tempo e de custos operacionais, ao mesmo tempo em que oferece uma visão completa e precisa da saúde da lavoura.
Em resumo, os drones de lavoura tornam a agricultura mais eficiente, sustentável e rentável, através do uso inteligente de dados para uma melhor gestão do campo.
Glossário
ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil): Órgão do governo brasileiro responsável por regular a aviação civil, incluindo as regras de registro, certificação e operação de drones para uso agrícola no país.
Georreferenciamento: Processo de associar coordenadas geográficas (latitude e longitude) a uma imagem ou mapa. No contexto de drones, significa que cada foto tirada tem sua localização exata registrada via GPS, permitindo a criação de mapas precisos da fazenda.
Hectare (ha): Unidade de medida de área usada na agricultura, equivalente a 10.000 metros quadrados. Para referência, um campo de futebol oficial tem aproximadamente 0,7 hectare.
NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada): Indicador que utiliza dados de sensores para medir a saúde e o vigor da vegetação. Em um mapa gerado por drone, áreas com plantas saudáveis aparecem em verde, enquanto áreas com estresse (por pragas ou falta de nutrientes) são mostradas em amarelo ou vermelho.
Ortomosaico: Um mapa fotográfico detalhado e de alta resolução, criado pela união de centenas de imagens aéreas capturadas por um drone. As imagens são corrigidas para eliminar distorções, resultando em uma representação fiel e em escala da área mapeada.
RTK/PPK (Real-Time Kinematic / Post-Processed Kinematic): Tecnologias de correção de GPS de alta precisão que garantem a exatidão dos mapas em nível de centímetros. O RTK corrige a localização do drone em tempo real durante o voo, enquanto o PPK faz a correção após o pouso.
Sensores Multispectrais: Câmeras especiais que capturam imagens em diferentes faixas de luz, algumas invisíveis ao olho humano. Permitem uma análise detalhada da saúde da lavoura, identificando problemas como estresse hídrico ou doenças antes que se tornem visíveis.
Transforme dados em resultados: como o Aegro complementa o uso de drones
Os drones fornecem um diagnóstico preciso da lavoura, mas o verdadeiro valor aparece quando esses dados são transformados em ações de manejo eficientes. Ao identificar um foco de praga com um mapa de NDVI, o desafio é organizar a aplicação localizada de forma rápida e controlada. Um software de gestão agrícola como o Aegro resolve isso, permitindo que você crie uma ordem de serviço na plataforma, planeje a pulverização, controle o estoque do insumo utilizado e registre o custo exato da operação no seu fluxo de caixa.
Além do controle operacional, a economia gerada pela aplicação precisa com drones precisa ser comprovada financeiramente. O acompanhamento detalhado dos custos de produção em um sistema integrado ajuda a medir o retorno sobre o investimento (ROI) da tecnologia, mostrando de forma clara o impacto positivo na rentabilidade por talhão e simplificando a gestão.
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Perguntas Frequentes
É preciso ter alguma licença especial para pilotar um drone de lavoura no Brasil?
Sim, é fundamental seguir as regulamentações da ANAC. Drones com mais de 250g devem ser registrados no sistema SISANT. Para operações comerciais, como a pulverização, o piloto precisa de treinamento e certificação específica para garantir a segurança da operação e estar em conformidade com a lei, evitando multas e acidentes.
Qual a principal diferença entre um drone para pulverização e um para mapeamento?
A diferença está na construção e nos equipamentos. Drones de pulverização são robustos, equipados com tanques para insumos e bicos aspersores para aplicação precisa. Já os drones de mapeamento são mais leves e carregam câmeras de alta resolução e sensores especiais, como os multiespectrais, focados em coletar imagens para gerar mapas detalhados sobre a saúde da lavoura.
Para um pequeno produtor, vale mais a pena comprar um drone ou contratar o serviço?
Para pequenos produtores ou para quem está começando, contratar um serviço terceirizado geralmente é mais vantajoso. Isso elimina o alto custo inicial de aquisição do equipamento e a necessidade de treinamento, permitindo acessar os benefícios da tecnologia com um investimento menor. A compra se torna viável quando a frequência de uso aumenta e o retorno sobre o investimento justifica o valor do equipamento.
Além de identificar pragas, como os mapas de NDVI gerados por drones podem ajudar na prática?
Os mapas de NDVI são ferramentas versáteis de diagnóstico. Eles podem revelar falhas de plantio, zonas de compactação do solo, áreas com estresse hídrico ou deficiência de nutrientes. Com base nesses dados, é possível criar mapas de aplicação em taxa variável, aplicando fertilizantes ou defensivos apenas onde é necessário, o que economiza insumos e aumenta a eficiência da operação.
O que significa a precisão RTK/PPK mencionada nos drones de mapeamento?
RTK (Real-Time Kinematic) e PPK (Post-Processed Kinematic) são tecnologias de GPS de alta precisão. Elas corrigem a localização do drone durante ou após o voo, garantindo que os mapas gerados tenham uma exatidão de centímetros. Essa precisão é crucial para a agricultura de precisão, pois permite ações como o plantio em linhas perfeitas e a aplicação localizada de insumos com máxima eficiência.
Quais são as principais limitações no uso de drones para agricultura?
As principais limitações incluem a autonomia da bateria, que restringe o tempo de voo por operação, e a dependência de condições climáticas favoráveis, pois ventos fortes e chuva impedem o uso. Além disso, o investimento inicial em equipamentos de ponta pode ser elevado, e o processamento dos dados coletados exige softwares específicos e conhecimento técnico para transformar as imagens em informações úteis.
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