Várias doenças afetam a cafeicultura, e muitas delas podem causar danos sérios à sua lavoura. Se não forem bem controladas, essas doenças podem reduzir drasticamente ou até mesmo anular a produtividade do cafezal.
Um bom manejo começa, antes de tudo, pelo conhecimento. É fundamental que você saiba reconhecer os sintomas que cada doença provoca nas plantas e entenda quais condições favorecem seu aparecimento. Com essa base, fica mais fácil e seguro estabelecer os métodos de controle mais viáveis e eficazes.
Neste guia, vamos detalhar as principais doenças do café, o que você precisa observar na lavoura e como realizar um controle mais eficiente para proteger sua produção.
O que Favorece o Surgimento das Doenças no Cafeeiro?
Para entender como as doenças aparecem, é essencial conhecer o conceito do triângulo da doença. Ele mostra que, para uma doença se desenvolver, três fatores precisam estar presentes ao mesmo tempo:
- Ambiente: Condições favoráveis ao desenvolvimento da doença (como umidade e temperatura).
- Hospedeiro: A planta de café que pode ser infectada.
- Patógeno: O agente causador da doença, como um fungo, bactéria ou vírus.
A boa notícia é que você pode atuar nos três lados desse triângulo para proteger sua lavoura.
No ambiente, você pode intervir escolhendo melhor o local de plantio, ajustando os sistemas de cultivo (sombreado ou a pleno sol), definindo o espaçamento entre as plantas e caprichando no manejo geral. Essas ações alteram diretamente a umidade, a temperatura, a luminosidade e o estado nutricional da planta.
Quanto ao hospedeiro, o manejo envolve escolher variedades resistentes a doenças específicas, remover restos de culturas anteriores e controlar plantas daninhas que possam abrigar patógenos.
Com relação ao patógeno, o controle é feito para reduzir sua população. É aqui que entram os métodos de controle, como a aplicação de defensivos agrícolas, que é o controle químico propriamente dito.
Entender como atuar em cada um desses pontos é a chave para um controle de doenças mais eficaz, como veremos a seguir.
As Principais Doenças do Café
A importância de cada doença pode variar bastante de uma região para outra, assim como a época em que ela aparece, devido às diferenças nas condições ambientais.
Por isso, existem diversas doenças que podem causar problemas. As principais são:
- Ferrugem do cafeeiro
- Mancha de phoma
- Mancha aureolada do cafeeiro
- Mancha anular do cafeeiro
- Cercosporiose
- Seca dos ponteiros
- Nematoides das galhas
É importante notar que a ocorrência de certas doenças está ligada a épocas específicas do ano ou a um determinado estágio de desenvolvimento do cafeeiro. Isso acontece porque essas são as condições ambientais que favorecem o patógeno.
(Fonte: Manual de Fitopatologia)
Ferrugem do Cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. & Br)
A ferrugem se desenvolve melhor em ambientes com:
- Alta umidade relativa do ar;
- Temperaturas entre 20 ℃ e 24 ℃;
- Baixa luminosidade;
- Desequilíbrios nutricionais na planta.
Essa doença causa uma intensa desfolha e pode até secar os ramos, comprometendo seriamente a produção. O monitoramento da ferrugem é feito coletando 100 folhas do terço médio das plantas para cada talhão.
O controle mais comum é feito com defensivos químicos. As aplicações podem ser preventivas, durante o período chuvoso, ou curativas, quando a doença já foi detectada e atingiu o nível de dano econômico, que neste caso é quando 5% das folhas estão infectadas.
Detalhe do sintoma de ferrugem do cafeeiro
(Fonte:
)
Uma ótima alternativa para evitar os danos da ferrugem é o uso de variedades resistentes, como mostra a tabela abaixo. Além disso, espaçamentos maiores entre as plantas e uma nutrição adequada ajudam a desfavorecer a doença.
(Fonte: Consórcio Pesquisa Café)
Mancha de Phoma ou de Ascochyta (Phoma spp.)
Também conhecida como requeima, a mancha de phoma é causada por espécies de fungo do gênero Phoma. As de maior importância para o café são a Phoma tarda e a Phoma costarricensis.
A doença é mais comum em regiões com ventos fortes, altitude elevada (acima de 1.000 metros), alta umidade e temperaturas próximas a 20 ºC. O período de florescimento do cafezal é o mais vulnerável à infecção.
Os sintomas aparecem em toda a parte aérea da planta, começando pelas folhas mais novas. A doença causa desfolha, seca dos ramos e lesões necróticas (morte de tecido) que deformam folhas, flores e frutos. A mancha de phoma também provoca a morte de brotos novos, botões florais e a mumificação dos “chumbinhos”, comprometendo diretamente a produtividade.
O controle da doença combina práticas culturais com o controle químico. Algumas medidas de manejo incluem:
- Uso de mudas certificadas e sadias.
- Maior espaçamento de plantio para melhorar a aeração.
- Adubação balanceada para fortalecer as plantas.
- Instalação de quebra-ventos para proteger a lavoura.
Sintomas de mancha de phoma em ramos e frutos de café (A e B) e nas folhas (C e D)
(Fonte: Revista Cafeicultura)
Mancha Aureolada do Cafeeiro (Pseudomonas syringae pv. garcae)
Esta doença, também chamada de crestamento bacteriano, é causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae.
Sua ocorrência é maior em lavouras:
- Com até 4 anos de idade.
- Instaladas em áreas de altitude elevada.
- Expostas a ventos frios.
- Com temperaturas amenas e alta umidade.
Nas folhas, os sintomas são manchas necróticas que podem ter ou não um halo amarelado ao redor. Os ramos, flores e frutos também podem apresentar essas lesões escuras. A mancha aureolada provoca a queda de flores e frutos. Em estágios avançados, a doença pode causar desfolha e comprometer seriamente a produção.
O manejo da mancha aureolada no café se baseia na aplicação de fungicidas cúpricos, no plantio de mudas sadias e na instalação de quebra-ventos.
Lesões de mancha aureolada em folhas de café (a); ramo de café atacado pela mancha aureolada (b) e lavoura em primeira produção com incidência de mancha aureolada em ramos novos (c).
(Fonte: Revista Visão Agrícola)
Mancha Anular do Cafeeiro (Coffee ringspot virus – CoRSV)
A mancha anular é uma doença causada pelo vírus CoRSV e pode se desenvolver em qualquer fase de desenvolvimento da cultura.
A transmissão e disseminação do vírus são feitas pelo ácaro plano Brevipalpus phoenicis. Este mesmo ácaro também é o vetor da leprose, uma doença conhecida nas culturas de citros.
Os sintomas da mancha anular são visíveis nas folhas e nos frutos do café. Nas folhas, aparecem manchas cloróticas (amareladas) circulares, com anéis concêntricos bem característicos.
Nos frutos, os sintomas ocorrem tanto nos verdes quanto nos maduros. Frutos maduros afetados pelo vírus apresentam manchas amareladas em baixo relevo. Plantas infectadas podem sofrer desfolha, queda de frutos e maturação irregular. A desfolha costuma ocorrer de dentro para fora, o que dá uma aparência oca à copa da planta.
Como o vetor da doença é um ácaro, a principal medida de controle é o manejo com acaricidas.
Frutos sadios de café (a); sintomas de mancha anular: depressão na casca e maturação irregular dos frutos (b,c,d)
(Fonte: Boari, A. de J.; Embrapa Amazônia Oriental)
Cercosporiose (Cercospora coffeicola)
Também conhecida como mancha-olho-de-pomba, a cercosporiose é favorecida por condições quentes e úmidas, além de situações de falta de água ou desequilíbrio nutricional.
Os danos ocorrem tanto em mudas quanto em plantas adultas, indo desde a desfolha até danos diretos nos frutos. A doença é potencializada por desbalanços nutricionais e alta carga de frutos na planta.
Danos por cercosporiose nas folhas de café
(Fonte: Coopercam)
Cercosporiose em frutos
(Fonte: Vicente Luiz de Carvalho/Epamig)
O controle é feito pelo manejo correto da irrigação e pela aplicação foliar de fungicidas, sempre com base no acompanhamento visual dos sintomas na lavoura. Além disso, adubações adequadas em nitrogênio e uma boa aclimatação das mudas antes do plantio ajudam a prevenir a doença.
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Seca dos Ponteiros
A seca dos ponteiros é causada por um complexo de agentes, incluindo Colletotrichum spp., Phoma spp., Hemileia spp., Cercospora spp.e Ascochyta spp*.
O ataque geralmente ocorre devido a desequilíbrios nutricionais e condições de alta umidade. A doença pode causar perdas de produção, pois leva à morte dos ramos produtivos.
Recomenda-se o manejo com fungicidas cúpricos, aplicados logo após a colheita em áreas com histórico da doença. A instalação de quebra-ventos e uma nutrição equilibrada também ajudam a reduzir o problema.
Nematoides das Galhas (Meloidogyne spp.*)
O gênero de nematoides de maior importância econômica para o café é o Meloidogyne. Três espécies dos nematoides das galhas se destacam pelos danos que causam:
- Meloidogyne exigua
- Meloidogyne incognita
- Meloidogyne paranaensis
A tabela abaixo mostra a distribuição geográfica das principais espécies de Meloidogyne que afetam as lavouras de café no Brasil.
Principais espécies de Meloidogyne associadas ao cafeeiro no Brasil e sua distribuição geográfica
(Fonte: Boletim Técnico – Nematoides Parasitos do Cafeeiro)
A ocorrência de nematoides das galhas é mais comum em solos arenosos e com baixo teor de matéria orgânica.
Esses nematoides atacam o sistema radicular, causando a formação de galhas (inchaços nas raízes). Isso prejudica a capacidade da planta de absorver água e nutrientes. Dependendo do nível de infestação e da suscetibilidade da variedade, podem ocorrer clorose (amarelamento), murcha e queda das folhas. Em infestações severas, as plantas podem morrer. Os sintomas do ataque são mais visíveis em períodos de seca.
Meloidoginoses em cafeeiros no Brasil
(Fonte: Boletim Técnico – Nematoides Parasitos do Cafeeiro)
O ideal é evitar a entrada de nematoides na área. Para isso, é fundamental:
- Usar mudas de café certificadas e de viveiros confiáveis.
- Limpar cuidadosamente o maquinário agrícola ao mudar de um talhão para outro, evitando levar torrões de solo contaminado para áreas sadias.
Em áreas onde os nematoides já são um problema, o manejo é feito com a aplicação de nematicidas químicos e o plantio de cultivares de café resistentes. É importante lembrar que o controle de nematoides é difícil e caro. O sucesso depende da adoção de um conjunto de práticas de manejo, com o objetivo de reduzir a população de nematoides na área.
Conclusão
Diversas doenças podem comprometer a produção de café. Para manejá-las corretamente, é fundamental conhecer cada uma delas, seus sintomas, a época em que costumam ocorrer e as condições que as favorecem.
Um bom manejo de doenças no café começa com o monitoramento constante da lavoura, permitindo que você aja na hora certa. Embora o controle químico seja o método mais comum, existem várias outras ferramentas de manejo.
A prevenção continua sendo a melhor estratégia. Evitar condições favoráveis aos patógenos, sempre que possível, é um passo crucial. Além disso, se houver a possibilidade de utilizar variedades resistentes – como no caso da ferrugem –, essa é uma excelente opção.
Ao aliar diversas técnicas de manejo, você torna seu sistema produtivo mais resiliente, sustentável e lucrativo.
Glossário
CoRSV (Coffee ringspot virus): Sigla em inglês para o vírus da mancha anular do cafeeiro. Este patógeno é transmitido por um vetor, o ácaro Brevipalpus phoenicis, e causa manchas circulares nas folhas e frutos.
Fungicidas cúpricos: Defensivos agrícolas formulados à base de cobre. São amplamente utilizados no controle de doenças bacterianas e fúngicas, como a mancha aureolada e a seca dos ponteiros mencionadas no artigo.
Lesões necróticas: Áreas de tecido vegetal morto, geralmente com coloração escura (marrom a preta). São sintomas comuns em doenças como a mancha de phoma, indicando a morte das células da planta no local da infecção.
Manchas cloróticas: Manchas amareladas que aparecem nas folhas devido à destruição ou falta de clorofila. No cafeeiro, são um sintoma típico da mancha anular (CoRSV), formando anéis característicos.
Nematoides das galhas: Vermes microscópicos do gênero Meloidogyne que infectam o sistema radicular das plantas. Eles causam a formação de “galhas” (inchaços nas raízes), que prejudicam a absorção de água e nutrientes pelo cafeeiro.
Nível de Dano Econômico (NDE): O ponto em que a intensidade de uma doença ou praga causa prejuízos que superam o custo da medida de controle. Para a ferrugem do cafeeiro, o NDE citado é de 5% de folhas infectadas.
Patógeno: O agente causador de uma doença, que pode ser um fungo, bactéria, vírus ou nematoide. É um dos três componentes fundamentais do triângulo da doença.
Triângulo da doença: Modelo que ilustra as três condições necessárias para que uma doença ocorra: a presença de um patógeno virulento, um hospedeiro suscetível (a planta) e um ambiente favorável (clima).
Vetor: Organismo vivo que transporta e transmite um patógeno de uma planta doente para uma sadia. No artigo, o ácaro Brevipalpus phoenicis é o vetor do vírus da mancha anular (CoRSV).
Simplifique o manejo de doenças e o controle de custos
O monitoramento constante de doenças como a ferrugem do cafeeiro e a cercosporiose é fundamental, mas registrar cada inspeção e calcular os custos de cada pulverização manualmente pode ser um grande desafio. Essa falta de controle dificulta a tomada de decisão no momento certo e pode levar a gastos desnecessários que impactam a lucratividade.
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Perguntas Frequentes
Qual a diferença entre controle preventivo e curativo para doenças do café?
O controle preventivo é realizado antes do surgimento dos sintomas da doença, geralmente durante períodos de clima favorável ao patógeno, como a estação chuvosa para a ferrugem. Já o controle curativo é aplicado após a detecção da doença na lavoura, quando ela atinge um nível de dano econômico, visando frear sua progressão. A prevenção é quase sempre a estratégia mais eficaz e econômica.
Como a nutrição do cafeeiro influencia na sua resistência a doenças?
Uma planta de café bem nutrida é mais vigorosa e resiliente, conseguindo se defender melhor de patógenos. Desequilíbrios nutricionais, como deficiência ou excesso de nitrogênio, podem favorecer doenças como a ferrugem e a cercosporiose. Portanto, uma adubação balanceada é uma ferramenta fundamental dentro do manejo integrado de doenças.
Como identificar o momento certo para aplicar defensivos contra a ferrugem do cafeeiro?
O momento ideal para o controle químico curativo da ferrugem é determinado pelo monitoramento constante da lavoura. A aplicação é recomendada quando a doença atinge o Nível de Dano Econômico (NDE), que para a ferrugem é de 5% de folhas infectadas no terço médio das plantas. Agir nesse ponto evita que os prejuízos superem o custo do tratamento.
Plantar variedades de café resistentes à ferrugem elimina completamente a necessidade de fungicidas?
Não necessariamente. O uso de variedades resistentes é uma das estratégias mais eficientes e sustentáveis, reduzindo drasticamente a necessidade de pulverizações. No entanto, o patógeno pode evoluir e desenvolver novas raças capazes de quebrar essa resistência. Por isso, o monitoramento e as boas práticas de manejo continuam sendo essenciais para a saúde do cafezal a longo prazo.
Qual o primeiro passo para evitar a infestação por nematoides das galhas na lavoura?
A prevenção é a medida mais importante, pois o controle de nematoides em áreas já infestadas é difícil e caro. O primeiro passo é evitar a introdução do patógeno na área, utilizando sempre mudas sadias e certificadas de viveiros confiáveis. Além disso, é crucial limpar máquinas e implementos agrícolas para não transportar solo contaminado entre talhões.
Além dos defensivos, quais práticas de manejo cultural são mais eficazes para prevenir doenças no cafezal?
Práticas culturais são cruciais para criar um ambiente desfavorável aos patógenos. As mais eficazes incluem o uso de espaçamentos maiores para melhorar a aeração, a instalação de quebra-ventos em áreas de altitude para proteger contra doenças como a mancha de phoma, a adubação equilibrada para fortalecer as plantas e a escolha de variedades resistentes sempre que possível.
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