Identificar e controlar as doenças da soja exige cada vez mais conhecimento técnico e um acompanhamento de perto da sua lavoura.
Embora a doença mais conhecida seja a ferrugem asiática, existem diversas outras que podem atacar a plantação e afetar seriamente a produtividade, chegando a causar perdas de até 100% em casos extremos.
O segredo para manter a lavoura saudável é agir rápido: identificar o problema logo no início e aplicar as medidas de manejo certas.
Por isso, preparamos este guia completo, em parceria com a Agronômica Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário, para ajudar você a entender e controlar as principais doenças da soja.
Principais Doenças da Soja e Quando Elas Aparecem
As doenças podem surgir em qualquer fase da cultura, desde a germinação até o enchimento dos grãos. É fundamental conhecer as mais comuns para estar preparado.
As principais doenças que afetam a soja são:
- Ferrugem asiática
- Mancha-alvo
- Oídio
- Mofo-branco
- Crestamento foliar de cercospora e mancha púrpura da semente
- Antracnose
- Mancha parda ou septoriose
- Mancha olho-de-rã
- Cancro da haste
- Mela ou requeima
- Podridão de carvão das raízes
O infográfico abaixo mostra os períodos em que cada doença costuma aparecer com mais frequência, de acordo com o estágio de desenvolvimento da soja.
(Fonte: Paulo Saran)
Agora, vamos detalhar como identificar e manejar cada uma dessas doenças.
Ferrugem Asiática: A Doença Mais Importante da Soja
(Fonte: Arquivo pessoal da autora)
A ferrugem asiática da soja é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e é considerada a doença mais severa da cultura. Seus sintomas podem aparecer em qualquer estágio da planta e, sem controle, as perdas na lavoura podem variar de 10% a 90%.
No começo, o diagnóstico pode ser difícil, pois os sintomas não são tão óbvios.
- Procure por minúsculos pontos escuros nas folhas, com uma cor que pode variar de verde-escura a cinza. Uma lupa de bolso ajuda muito nessa hora.
- Vire a folha e olhe a parte de baixo. No local correspondente aos pontos, você poderá ver pequenas saliências, que são as urédias: as estruturas de reprodução do fungo, parecidas com pequenas bolhas.
Para se manter atualizado, acompanhe os focos da doença em tempo real pelo site do Consórcio Antiferrugem.
Como Fazer o Manejo da Ferrugem Asiática
- Monitore a lavoura constantemente: Verifique as folhas do baixeiro (parte de baixo) das plantas, usando uma lupa para encontrar as urédias.
- Utilize fungicidas de forma estratégica: Aplique fungicidas preventivamente ou assim que os primeiros sintomas aparecerem. Produtos como a morfolina podem ser uma opção. Fique atento, pois já foi registrada perda de eficiência de fungicidas à base de carboxamidas, triazóis e estrobilurinas usados isoladamente. Para evitar a resistência do fungo, utilize produtos com diferentes modos de ação, ou seja, que atacam o fungo de formas diferentes.
- Respeite o vazio sanitário: Este é o período obrigatório (de 60 a 90 dias, dependendo da região) em que não se pode ter plantas de soja vivas no campo. Isso quebra o ciclo de vida do fungo, reduzindo a pressão da doença para a próxima safra. Consulte o calendário do vazio sanitário para sua região aqui.
- Siga a calendarização da semeadura: Fazer a semeadura no início da janela recomendada ajuda a reduzir o número de aplicações de fungicidas, pois há menos esporos da doença no ambiente.
- Use variedades precoces: Cultivares de ciclo mais curto ficam menos tempo expostas no campo, o que pode diminuir a chance de infecção severa.
Mancha-Alvo: Fique de Olho nos Círculos
(Fonte: Mais soja)
Causada pelo fungo Corynespora cassiicola, a mancha-alvo pode causar perdas de até 50% em cultivares suscetíveis.
Os sintomas começam como pequenas pontuações pardas com um halo (círculo) amarelado ao redor. Com o tempo, elas evoluem para manchas circulares maiores, de cor castanho-clara a escura, com anéis concêntricos que lembram um alvo.
Formas de Manejo para a Mancha-Alvo
- Utilize cultivares resistentes.
- Faça o tratamento de sementes.
- Pratique a rotação ou sucessão de culturas com plantas não hospedeiras (como milho ou braquiária).
- Use fungicidas. A Embrapa publicou um estudo sobre a eficiência dos produtos para o controle da mancha-alvo. Atenção: já existem relatos de resistência do fungo a fungicidas do grupo MBC (metil benzimidazol carbamato).
Oídio: O Pó Branco nas Folhas
(Fonte: Arquivo pessoal da autora)
O oídio é causado pelo fungo Microsphaera diffusa. Ele se desenvolve melhor em condições de temperaturas amenas e baixa umidade, sendo mais comum em regiões de maior altitude. O fungo se espalha facilmente pelo vento.
O principal sintoma é uma cobertura branca e empoeirada sobre as folhas, que parece um talco. Essa camada é o micélio: a parte visível do fungo, parecida com um algodão. Com o tempo, essa camada pode ficar acinzentada, impedindo a fotossíntese e causando a queda prematura das folhas.
Como Fazer o Manejo do Oídio
- Use variedades resistentes.
- Aplique fungicidas (controle químico).
- Evite semear em épocas em que as condições climáticas são favoráveis ao desenvolvimento do fungo na sua região.
Mofo-Branco: Ameaça que Vive no Solo
O mofo-branco é causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, que ataca mais de 400 espécies de plantas, incluindo soja e feijão. A doença pode causar perdas de até 30% na produção.
(Fonte: Maurício Meyer em Embrapa)
Os sintomas começam como lesões encharcadas (com aparência de molhadas), que depois ficam castanhas. Em seguida, um micélio branco e denso, parecido com algodão, cresce sobre a lesão e forma os escleródios: estruturas de resistência do fungo, duras e escuras, que parecem pequenas pedras e podem sobreviver no solo por 5 a 10 anos.
Placa de Petri com crescimento de Scletotinia sclerotiorum, mostrando o micélio branco e os escleródios (pontos pretos).
(Fonte: Arquivo pessoal da autora)
Manejo do Mofo-Branco
- Use sementes certificadas e limpe bem as máquinas e implementos antes de entrar em novas áreas.
- Faça o tratamento de sementes com fungicidas do grupo MBC.
- Realize a rotação/sucessão de culturas com plantas não hospedeiras, como as gramíneas (milho, sorgo, braquiária).
- A semeadura sobre a palhada de gramíneas dificulta a germinação dos escleródios.
- Utilize cultivares com arquitetura de planta que permita maior aeração.
- Controle as plantas daninhas que também podem hospedar o mofo-branco.
- Faça o controle químico com aplicações no início da floração até a formação das vagens.
Crestamento Foliar de Cercospora e Mancha Púrpura da Semente
(Fonte: Pioneer)
Essa doença é causada pelo fungo Cercospora kikuchii e é mais intensa em locais quentes e chuvosos. Nas folhas, causa manchas castanho-avermelhadas que dão um aspecto de “bronzeamento”. Nas vagens, provoca manchas avermelhadas e é por aí que o fungo chega à semente, causando a “mancha púrpura”.
Principais Manejos
- Use sementes certificadas e livres do patógeno.
- Faça o tratamento de sementes com fungicidas.
- Realize a pulverização com fungicidas na parte aérea da planta.
Antracnose: Do Tombamento à Vagem Ardida
A antracnose em soja é causada principalmente pelo fungo Colletotrichum truncatum. Quando ataca no início do ciclo, pode causar o tombamento de plântulas.
(Fonte: Arquivo pessoal da autora)
Mais tarde, nas vagens, surgem manchas de aparência aquosa que escurecem com o tempo. Isso pode levar à queda das vagens ou à formação de sementes com manchas escuras e deprimidas.
Manejo da Antracnose
- Utilize sementes sadias e certificadas.
- Faça o tratamento de sementes com fungicidas.
- Aplique fungicidas na parte aérea quando necessário.
- Pratique a rotação de culturas.
- Use o espaçamento adequado no plantio, principalmente no plantio direto, para evitar um ambiente muito úmido e quente.
Mancha Parda ou Septoriose
(Fonte: Paulo Edimar Saran)
Causada pelo fungo Septoria glycines, essa doença está presente em todo o Brasil. Os sintomas iniciais são pequenos pontos pardos nas folhas. Com o tempo, formam-se manchas de contorno angular, com centro pardo e um halo amarelado. Um detalhe importante é que a mancha é parda na parte de cima da folha e rosada na parte de baixo.
Manejo da Mancha Parda
- Faça a rotação de culturas.
- Aplique fungicidas na parte aérea durante a formação e o enchimento das vagens.
Mancha Olho-de-Rã
Causada pelo fungo Cercospora sojina, essa doença pode ocasionar perdas de 10% a 60%.
Os sintomas aparecem em folhas, hastes, vagens e sementes. Nas folhas, começam como pequenas manchas encharcadas que evoluem para lesões redondas, com centro castanho-claro e bordas castanho-avermelhadas, lembrando um olho de rã.
(Fonte: Paulo Edimar Saran)
Manejo da Mancha Olho-de-Rã
- Plante variedades resistentes.
- Faça o tratamento de sementes.
Cancro da Haste
Causada pelos fungos Diaporthe aspalathi e Diaporthe caulivora, a doença provoca lesões profundas nas hastes, de cor castanho-avermelhada. O sintoma mais característico é o amarelamento das folhas com necrose entre as nervuras (a chamada folha “carijó”), que morrem mas continuam presas à planta.
Manejo do Cancro da Haste
- Realize o tratamento de sementes.
- Faça a rotação/sucessão de culturas.
- Escolha cultivares resistentes (principalmente para D. aspalathi).
Mela ou Requeima
(Fonte: Marco Antonio Basseto e outros autores)
Causada pelo fungo Rhizoctonia solani, a requeima pode reduzir a produtividade em até 60%. A doença aparece em reboleiras e se desenvolve em condições de alta umidade.
Os sintomas são folhas com lesões encharcadas de cor pardo-avermelhada que escurecem com o tempo. Uma característica marcante é que as folhas doentes ficam grudadas umas nas outras ou na haste pelo micélio do fungo.
Manejo da Requeima
- Faça a rotação com culturas não hospedeiras.
- Adote a semeadura direta.
- Use sementes sadias e tratadas.
- Mantenha um espaçamento de plantio adequado para boa aeração.
- Aplique fungicidas e mantenha a nutrição da planta equilibrada.
Podridão de Carvão das Raízes
A podridão de carvão, causada pelo fungo Macrophomina phaseolina, é a doença de raiz mais comum na soja. Se a lavoura for infectada e passar por um período de falta de água durante o florescimento, as folhas ficam amareladas, secam e morrem, mas continuam presas à planta.
O colo da planta (a base do caule) apresenta lesões superficiais de cor marrom-avermelhada. Ao arrancar a planta, as raízes mostram uma coloração cinza com inúmeros pontos pretos (microescleródios).
(Fonte: Agronômica)
Manejo da Podridão de Carvão
- Mantenha o solo sempre coberto com palhada.
- Evite plantar em áreas com histórico severo da doença.
Nematoides: Os Inimigos Invisíveis no Solo
Os nematoides são vermes microscópicos que atacam as raízes, causando danos que podem gerar um prejuízo estimado de R$ 35 bilhões por ano na agricultura brasileira.
Danos em reboleiras causados pelo nematoide-do-cisto e nematoide-das-lesões-radiculares em Primavera do Leste (MT).
(Fonte: Tatiane Zambiazi em Grupo Cultivar)
Conheça os principais nematoides que atacam a soja e seus sintomas no guia visual abaixo:
Manejo de Nematoides
O controle de nematoides é difícil, pois eles vivem no solo. As melhores estratégias são preventivas e integradas:
- Evite plantar em áreas com alto histórico de nematoides.
- Não introdu
Glossário
Escleródios: Estruturas de resistência formadas por alguns fungos, como o causador do mofo-branco. São massas compactas e escuras do micélio que sobrevivem no solo por anos, dificultando o controle da doença.
MBC (Metil Benzimidazol Carbamato): Sigla para um grupo químico de fungicidas. O conhecimento dessa classe é importante pois o artigo cita o desenvolvimento de resistência de fungos a esses produtos, reforçando a necessidade de rotacionar ingredientes ativos.
Micélio: É o corpo vegetativo de um fungo, formado por um conjunto de filamentos. No campo, é a massa de aspecto algodoado ou empoeirado que se torna visível sobre as plantas em doenças como o mofo-branco e o oídio.
Modos de ação (de fungicidas): Refere-se à maneira específica como um fungicida atua para controlar um fungo. Rotacionar produtos com diferentes modos de ação é uma prática essencial para prevenir ou retardar o surgimento de resistência do patógeno.
Reboleiras: Termo que descreve áreas ou manchas isoladas na lavoura onde as plantas exibem sintomas de doenças ou ataque de pragas de forma mais severa. No artigo, é citada como forma de ocorrência da requeima e dos danos por nematoides.
Tombamento de plântulas (Damping-off): Doença que causa a morte de plantas recém-germinadas, provocando o apodrecimento da base do caule, o que faz a plântula tombar e morrer. É mencionado no artigo como um dos sintomas da antracnose.
Urédias: Pequenas saliências ou pústulas que aparecem na parte de baixo das folhas de soja, sendo as estruturas de reprodução do fungo da ferrugem asiática. Sua identificação, geralmente com uma lupa, é crucial para o diagnóstico da doença.
Vazio sanitário: Período legalmente determinado em que é proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo. Essa medida quebra o ciclo de vida do fungo da ferrugem asiática, reduzindo a pressão da doença para a safra seguinte.
Como a tecnologia pode simplificar o manejo de doenças
O controle eficaz das doenças da soja, como vimos, é um desafio complexo que exige monitoramento constante e um planejamento preciso das aplicações de defensivos. Além do desafio agronômico, cada pulverização impacta diretamente os custos de produção. Para simplificar essa gestão, um software agrícola como o Aegro permite registrar as atividades e ocorrências direto do campo, criando um histórico detalhado que facilita o planejamento de safras futuras. Ao mesmo tempo, ele conecta essas operações ao financeiro, mostrando exatamente quanto está sendo investido no controle de doenças em cada talhão e ajudando a otimizar o uso de insumos.
Quer ter mais segurança no controle de doenças e, ao mesmo tempo, otimizar seus custos?
Experimente o Aegro gratuitamente e veja na prática como transformar dados do campo em decisões mais lucrativas.
Perguntas Frequentes
Por que a ferrugem asiática é considerada a doença mais importante da soja no Brasil?
A ferrugem asiática é a mais severa devido à sua alta capacidade de disseminação pelo vento e ao seu potencial destrutivo, podendo causar perdas de até 90% na produtividade. Ela provoca a desfolha precoce da planta, o que impede o enchimento completo dos grãos, resultando em sementes de baixo peso e qualidade. Seu controle exige monitoramento constante e aplicações estratégicas de fungicidas.
Qual a diferença prática entre o vazio sanitário e a calendarização da semeadura?
O vazio sanitário é o período obrigatório em que não se pode ter plantas de soja vivas no campo, visando quebrar o ciclo do fungo da ferrugem. Já a calendarização da semeadura define uma janela de tempo específica para o plantio, concentrando a semeadura no início do período para “escapar” do pico de pressão da doença e reduzir o número de aplicações de fungicidas. Ambas são estratégias complementares para o manejo da ferrugem.
Muitas doenças causam manchas nas folhas. Como diferenciar visualmente a mancha-alvo da mancha olho-de-rã?
Embora ambas causem manchas, os padrões são distintos. A mancha-alvo, como o nome sugere, forma lesões circulares com anéis concêntricos e um halo amarelado, parecendo um alvo. Já a mancha olho-de-rã cria lesões com o centro castanho-claro e bordas castanho-avermelhadas, lembrando de fato o olho de uma rã, e geralmente não possui os anéis concêntricos tão definidos.
É possível controlar o mofo-branco apenas com fungicidas?
Não, o controle do mofo-branco é ineficaz se depender apenas de fungicidas. A estratégia mais eficiente é o manejo integrado, que inclui a rotação de culturas com gramíneas (milho, sorgo), o uso de sementes certificadas, a limpeza de maquinário e a escolha de cultivares com arquitetura que favoreça a aeração. Os fungicidas são uma ferramenta complementar importante, mas não a única solução.
Como a rotação de culturas ajuda no controle de doenças que sobrevivem no solo?
Muitos fungos, como os causadores do mofo-branco e da podridão de carvão, sobrevivem no solo ou em restos culturais da soja. A rotação de culturas com plantas não hospedeiras, como milho ou braquiária, quebra o ciclo de vida desses patógenos, pois eles não encontram um hospedeiro para se multiplicar. Isso reduz a quantidade de inóculo (esporos, escleródios) no solo para a próxima safra de soja.
O tratamento de sementes é realmente necessário para controlar as doenças da soja?
Sim, o tratamento de sementes é uma prática fundamental e altamente recomendada. Ele protege as plântulas nos estágios iniciais contra fungos presentes na própria semente (como o da mancha púrpura) ou no solo (como o do cancro da haste e da requeima), garantindo um bom estabelecimento inicial da lavoura. É um investimento de baixo custo com alto retorno na proteção do estande de plantas.
Artigos Relevantes
- O que são fungicidas multissítios e por que você deve passar a utilizá-los: Este artigo é o aprofundamento técnico ideal para a recomendação de “aplicar fungicidas” presente no guia principal. Ele detalha o ‘como’ e o ‘porquê’ da estratégia de controle químico, explicando a diferença crucial entre fungicidas sítio-específicos e multissítios, o que capacita o leitor a implementar o manejo de forma mais inteligente e eficaz.
- Fungicidas da cultura da soja que já apresentam resistência e alternativas de controle: Enquanto o artigo principal menciona a resistência a fungicidas, este candidato explora o problema em profundidade, listando os grupos químicos específicos que já perderam eficiência contra a ferrugem e a mancha-alvo. Ele fornece o contexto crítico de ‘por que’ a rotação de ativos é vital, complementando perfeitamente a discussão sobre fungicidas multissítios e reforçando a urgência do manejo integrado.
- O que mudou com a nova regulamentação para controle da ferrugem asiática da soja?: O guia principal destaca o vazio sanitário e a calendarização como pilares do manejo. Este artigo adiciona uma dimensão única e essencial: o contexto regulatório. Ele explica a legislação (PNCFS) por trás dessas práticas, dando ao produtor o conhecimento sobre as regras e a governança estadual, transformando uma recomendação agronômica em uma orientação prática de conformidade.
- Mofo-branco: como identificar, controlar e prevenir na sua lavoura: Este artigo aprofunda o conhecimento sobre uma das doenças mais desafiadoras citadas no guia, o mofo-branco. Ele expande o tema ao detalhar o ciclo de vida complexo do fungo (germinação carpogênica) e suas estruturas de resistência (escleródios), oferecendo uma visão muito mais completa sobre por que seu manejo integrado é tão diferente e difícil, agregando um valor de especialização que o guia geral não comporta.
- Identifique os sintomas da podridão parda da haste da soja e aprenda a evitar a doença: Este artigo preenche uma lacuna de conhecimento do guia principal, que não aborda a podridão parda da haste. Ele enriquece a base de conhecimento do leitor ao introduzir uma nova doença, cujos sintomas (como a “folha carijó”) podem ser confundidos com os do cancro da haste, já descrito no guia. Isso aprimora a capacidade de diagnóstico diferencial do produtor, um valor prático imenso.