A cana-de-açúcar é uma das culturas mais importantes para o agronegócio brasileiro. Sua relevância econômica é enorme, pois serve como matéria-prima para a produção de açúcar, etanol e bioenergia.
No entanto, a produtividade dos canaviais pode ser seriamente afetada por diversas doenças. Esses problemas atingem folhas, colmos (o “caule” da cana) e as raízes da planta, comprometendo a saúde do canavial como um todo.
As doenças da cana-de-açúcar são causadas principalmente por fungos e bactérias, e em menor proporção por vírus. Os danos causados por eles podem reduzir drasticamente tanto o volume da produção quanto a qualidade industrial do material colhido.
Para o produtor, entender o ciclo de cada doença, reconhecer os sintomas no campo e aplicar as melhores formas de manejo é a estratégia mais eficiente. Agir de forma correta e no tempo certo é o que evita perdas econômicas significativas. A seguir, detalhamos as principais ameaças e como combatê-las.
Favorabilidade agroclimática para a ocorrência da ferrugem alaranjada em cidades do estado de São Paulo. Fonte: Sentelhas et al., 2016.
Quais são as principais doenças da cana-de-açúcar?
Apesar de sua importância, a cultura da cana-de-açúcar é constantemente ameaçada por doenças que atrapalham o desenvolvimento das plantas. Entre os problemas mais comuns, a ferrugem alaranjada, o carvão-da-cana e o raquitismo da soqueira continuam sendo grandes desafios para os produtores.
Para enfrentar esses problemas, é fundamental focar em duas frentes: o diagnóstico precoce e a aplicação de estratégias de manejo integrado. Isso inclui o uso de variedades resistentes, a adoção de práticas culturais adequadas e o controle químico quando for realmente necessário.
Vamos analisar cada uma dessas doenças em detalhes.
1. Ferrugem Alaranjada
A ferrugem alaranjada é uma doença causada por fungos que ataca as folhas da cana-de-açúcar. Ela pode ser provocada por dois patógenos diferentes: a Puccinia melanocephala e a Puccinia kuehnii.
Ambas as espécies causam danos sérios à lavoura. Os principais prejuízos são a dificuldade na fotossíntese (processo que a planta usa para gerar energia) e a redução no teor de sacarose, o que diminui a qualidade da matéria-prima para a indústria.
Puccinia melanocephala (Ferrugem Marrom)
Este fungo é um dos mais comuns nas regiões produtoras de cana no Brasil.
- Sintomas Iniciais: Os primeiros sinais aparecem como pequenas manchas amareladas (cloróticas) nas folhas.
- Evolução: Com o tempo, essas manchas se transformam em lesões maiores, com pústulas (pequenas bolhas) de cor alaranjada. Essas pústulas se rompem facilmente e liberam esporos, que são espalhados pelo vento, contaminando outras plantas.
- Impacto: As lesões diminuem a área foliar útil da planta, o que atrapalha a fotossíntese e, consequentemente, o acúmulo de açúcar no colmo.
- Prejuízos: Em variedades sensíveis à doença, as perdas de produtividade podem superar os 30% se o manejo não for feito corretamente.
- Controle: A principal medida de prevenção é escolher variedades resistentes. Em lavouras com alta pressão da doença, o uso de fungicidas sistêmicos é recomendado, especialmente quando as condições de umidade elevada e temperaturas amenas favorecem o fungo.
Puccinia kuehnii (Ferrugem Alaranjada)
Esta variante da ferrugem foi registrada no Brasil a partir de 2010.
- Sintomas Iniciais: A doença começa com pequenas pontuações amareladas, conhecidas como “flecks”.
- Evolução: Esses pontos evoluem para manchas com um anel (halo) alaranjado ou castanho-alaranjado. As pústulas são menores que as da ferrugem marrom, medindo até
4 mm
, e aparecem principalmente na parte de baixo das folhas, perto da bainha. - Dispersão: Os esporos (uredósporos) têm uma cor amarelo-alaranjada e se soltam com facilidade, sendo carregados pelo vento. As condições ideais para a disseminação são temperaturas entre 19 °C e 26 °C e alta umidade do ar.
- Prejuízos: Em casos graves, as folhas podem começar a morrer a partir das bordas. As perdas de produtividade associadas a esta infecção podem chegar a 40%.
Como fazer o manejo integrado da ferrugem alaranjada?
O controle eficaz da ferrugem alaranjada exige uma abordagem combinada. As principais estratégias são:
- Uso de Cultivares Resistentes: É a primeira linha de defesa e a mais importante.
- Monitoramento da Lavoura: Acompanhar o canavial de perto para identificar os primeiros sinais da doença.
- Uso Criterioso de Fungicidas: Aplicar os produtos apenas em fases críticas do desenvolvimento da cana e quando o clima estiver favorável à infecção.
Além disso, a rotação de variedades e o acompanhamento constante por um técnico especializado são práticas recomendadas para diminuir o impacto da doença no seu canavial.
2. Carvão da Cana-de-Açúcar (Sporisorium scitamineum)
O carvão da cana, causado pelo fungo Sporisorium scitamineum, é uma doença sistêmica, ou seja, ela se espalha por toda a planta. Ela afeta as brotações novas e provoca a formação de uma estrutura preta, longa e curvada, parecida com um chicote. Essa estrutura é, na verdade, uma massa de esporos do fungo.
Ao se romper, esse “chicote” libera milhões de esporos que o vento carrega, infectando novas plantas.
Além do sintoma do chicote, o carvão também:
- Compromete o perfilhamento da cana, diminuindo o número de colmos.
- Enfraquece as plantas de forma geral.
- Reduz drasticamente a produtividade.
As plantas doentes produzem colmos mais finos e com baixo teor de sacarose, o que impacta diretamente o rendimento industrial (SCAGLIUSI; LOCKHART, 2000).
O manejo do carvão se baseia principalmente em medidas preventivas:
- Uso de Mudas Sadias: Plantar apenas material de origem comprovada e livre da doença.
- Tratamento Térmico: Submeter os toletes (pedaços de cana para plantio) a um tratamento com calor para eliminar o fungo.
- Eliminação de Focos: Remover e destruir as plantas doentes assim que forem identificadas para evitar a disseminação.
- Rotação de Áreas: Evitar o plantio sucessivo de cana em áreas com histórico da doença.
- Preferência por Variedades Resistentes: Dar prioridade a cultivares que demonstram resistência ao carvão.
Em talhões com histórico da doença, é fundamental acompanhar de perto as soqueiras e, se necessário, planejar um replantio preventivo.
3. Raquitismo da Soqueira (Leifsonia xyli subsp. xyli)
O raquitismo da soqueira é uma das doenças bacterianas mais importantes da cultura. É causada pela bactéria Leifsonia xyli subsp. xyli.
O grande perigo dessa doença é que seus sintomas iniciais são muito discretos, mas os efeitos se acumulam ao longo dos cortes, causando prejuízos devastadores.
Os principais sintomas incluem:
- Excesso de perfilhamento, mas com brotos fracos.
- Crescimento desuniforme da lavoura.
- Redução na altura dos colmos.
- Baixo peso por metro de sulco (MENDES et al., 2022).
A transmissão da bactéria ocorre principalmente por meio de mudas já infectadas. Como se trata de uma doença sistêmica, não existe um controle curativo eficaz depois que a planta é infectada.
As principais medidas de manejo são focadas na prevenção:
- Mudas de Qualidade: A principal estratégia é usar mudas produzidas em viveiros controlados e com certificação de sanidade.
- Termoterapia: O método de imergir os toletes em água quente a
50 ºC
por duas horas tem se mostrado muito eficaz para reduzir a presença da bactéria. - Eliminação de Plantas Voluntárias: Remover plantas de cana que nascem sozinhas (tiguera) para evitar que se tornem fontes da doença.
- Uso de Cultivares Tolerantes: Optar por variedades que sofrem menos com os efeitos da doença.
Outras Doenças e Pragas Importantes da Cana-de-Açúcar
Além das três principais que detalhamos, outros problemas merecem atenção. A escaldadura das folhas (Xanthomonas albilineans) e a mancha parda (Cercospora longipes) são outras doenças que também comprometem a fotossíntese e o transporte de nutrientes, resultando em menor produtividade.
Não podemos esquecer das pragas. Insetos como a broca-da-cana (Diatraea saccharalis), o Sphenophorus levis e a cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata) também agravam os problemas. Eles abrem portas para a entrada de patógenos ao causar ferimentos nas plantas e também as deixam mais fracas e vulneráveis (BOTELHO; MACEDO, 2010).
Por isso, um bom manejo integrado precisa considerar não apenas o controle direto das doenças, mas também a gestão das pragas, que estão diretamente ligadas aos agentes causadores de doenças.
Como Evitar as Doenças da Cana?
A prevenção é sempre o caminho mais seguro e econômico. O combate às doenças da cana-de-açúcar começa muito antes de os sintomas aparecerem, com um bom planejamento.
- Escolha de Mudas Certificadas: Utilize apenas mudas de origem conhecida, livres de patógenos e produzidas sob rigoroso controle sanitário.
- Cuidado com a Saúde do Solo: A saúde do solo é fundamental para a resistência das plantas. Realize análises químicas e físicas para corrigir o solo e manejar a fertilidade adequadamente. Um fornecimento equilibrado de potássio e cálcio, por exemplo, fortalece o sistema radicular e melhora a capacidade de defesa da planta.
- Práticas Culturais: A rotação de culturas, o consórcio com crotalária e outras leguminosas, e a manutenção de uma cobertura vegetal (palhada) são técnicas que reduzem a quantidade de patógenos no solo.
- Monitoramento Constante: Acompanhe a lavoura de perto para identificar os primeiros sintomas e agir rapidamente antes que o problema se espalhe.
- Termoterapia de Mudas: Como já mencionado, este é um tratamento eficaz para o controle de doenças como o raquitismo e o carvão.
- Uso de Variedades Resistentes: Sempre que possível, opte por materiais genéticos que já possuam resistência às principais doenças da sua região.
Ao adotar esse conjunto de práticas preventivas, você reduz os riscos sanitários, protege o potencial produtivo do seu canavial e garante um sistema de produção mais sustentável e rentável.
Leia também:
- Renovação de canavial: Entenda quando, como e por que fazer
- Nematoides na cana-de-açúcar: Como reconhecer e manejar?
Clima e Ambiente: Fatores Determinantes para a Infecção
As condições climáticas influenciam diretamente a ocorrência e a severidade das doenças na cana-de-açúcar.
Ambientes com alta umidade do ar e temperaturas amenas, por exemplo, criam o cenário perfeito para o desenvolvimento de fungos como os da ferrugem alaranjada e da mancha parda.
Por outro lado, períodos de chuva intensa, especialmente em solos com má drenagem, favorecem doenças bacterianas como a escaldadura das folhas. Isso acontece devido ao acúmulo de água no solo, que causa estresse nas plantas (MENDES et al., 2022).
Nesse cenário, o uso de ferramentas como o zoneamento agrícola e o conhecimento do histórico de doenças da sua área são fundamentais para a prevenção. Essas informações ajudam a tomar decisões mais inteligentes, como a escolha da variedade mais adaptada ao clima local e a definição da melhor época para o plantio, reduzindo os riscos de infecção e os prejuízos na produção.
Glossário
Colmos: Refere-se aos caules da cana-de-açúcar. É a parte da planta onde a sacarose (açúcar) é armazenada, sendo o principal componente de interesse para a produção de açúcar e etanol.
Esporos: Estruturas microscópicas produzidas por fungos, que funcionam como sementes. São facilmente disseminados pelo vento e pela chuva, sendo responsáveis por iniciar novas infecções em plantas saudáveis.
Fungicida Sistêmico: Tipo de defensivo agrícola que, ao ser aplicado, é absorvido e transportado por toda a planta através de sua seiva. Isso garante uma proteção interna e duradoura, inclusive nas folhas e brotos que surgem após a aplicação.
Manejo Integrado: Abordagem estratégica que combina diferentes métodos de controle de pragas e doenças, como o uso de variedades resistentes, práticas culturais e controle químico. O objetivo é manter os problemas abaixo do nível de dano econômico de forma sustentável.
Patógeno: Termo geral para qualquer microrganismo (fungo, bactéria ou vírus) capaz de causar uma doença. No artigo, a bactéria Leifsonia xyli é o patógeno causador do raquitismo da soqueira.
Perfilhamento: Capacidade que a planta de cana-de-açúcar tem de emitir múltiplos brotos a partir de sua base, formando a touceira. Um bom perfilhamento resulta em mais colmos por área e, consequentemente, maior produtividade.
Soqueira: Corresponde à parte da planta da cana (raízes e base do colmo) que permanece no solo após a colheita, permitindo a rebrota para as safras seguintes. A saúde da soqueira é crucial para a longevidade e produtividade do canavial.
Termoterapia: Tratamento que utiliza água quente para eliminar patógenos presentes nas mudas (toletes) de cana-de-açúcar antes do plantio. É uma medida preventiva fundamental para controlar doenças como o raquitismo da soqueira e o carvão.
Veja como a tecnologia pode ajudar a superar esses desafios
Monitorar um canavial para identificar sintomas de ferrugem, carvão ou raquitismo exige atenção e registros precisos. Fazer esse controle em cadernos ou planilhas espalhadas pode dificultar o planejamento das ações corretivas. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, permitindo que você registre ocorrências com fotos e localização direto do campo pelo celular. Isso cria um histórico detalhado por talhão, facilitando o planejamento de pulverizações e outras medidas de manejo no tempo certo.
Além do controle agronômico, é crucial entender o impacto financeiro de cada decisão. Cada aplicação de fungicida ou tratamento de mudas representa um custo que precisa ser medido. Com uma ferramenta integrada, cada atividade registrada no campo é automaticamente vinculada ao financeiro, mostrando o custo exato da operação por talhão. Isso ajuda a avaliar se o investimento no controle de uma doença está trazendo o retorno esperado na produtividade, tornando a gestão mais estratégica e lucrativa.
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Perguntas Frequentes
Qual é a principal diferença entre a ferrugem marrom e a ferrugem alaranjada da cana-de-açúcar?
Embora ambas sejam tipos de ferrugem, são causadas por fungos diferentes e apresentam sintomas distintos. A ferrugem marrom (Puccinia melanocephala) causa pústulas maiores e mais escuras, enquanto a ferrugem alaranjada (Puccinia kuehnii) manifesta-se com manchas menores envoltas por um halo alaranjado. Ambas prejudicam a fotossíntese e a produção de açúcar, exigindo monitoramento constante.
Por que o raquitismo da soqueira é considerado uma doença tão perigosa para o canavial?
O perigo do raquitismo da soqueira reside no fato de ser uma doença bacteriana silenciosa e sistêmica. Seus sintomas iniciais são discretos, como crescimento irregular, mas os danos se acumulam a cada safra, reduzindo drasticamente a produtividade. Como não há tratamento curativo, a prevenção com mudas sadias é a única forma de controle eficaz.
Ao identificar o ‘chicote’ preto do carvão da cana, qual a primeira medida a ser tomada?
A ação deve ser imediata para evitar a disseminação. As plantas que apresentam o ‘chicote’ (massa de esporos do fungo) devem ser cuidadosamente removidas do talhão, ensacadas e destruídas, preferencialmente por queima. Essa prática, conhecida como ‘roguing’, é crucial para eliminar o foco de infecção antes que o vento espalhe os esporos.
É possível controlar as doenças da cana apenas com a aplicação de fungicidas?
Não, o uso isolado de fungicidas não é a estratégia mais eficiente ou sustentável. O ideal é adotar o manejo integrado, que combina diversas práticas: uso de variedades resistentes, plantio de mudas certificadas, rotação de culturas e monitoramento constante. Os fungicidas atuam como uma ferramenta complementar, utilizada apenas quando necessário e em conjunto com as medidas preventivas.
De que forma a termoterapia ajuda no controle de doenças da cana-de-açúcar?
A termoterapia é um tratamento preventivo essencial que consiste em imergir os toletes (mudas) em água quente (cerca de 50°C) por um período determinado. Esse processo elimina bactérias e fungos presentes no material de plantio, como os causadores do raquitismo da soqueira e do carvão. É uma das formas mais eficazes de garantir que a lavoura comece livre dessas doenças.
Pragas como a broca-da-cana podem piorar os problemas com doenças?
Sim, definitivamente. Pragas como a broca-da-cana e a cigarrinha-das-raízes causam ferimentos nos colmos e raízes das plantas. Essas lesões servem como porta de entrada para fungos e bactérias patogênicas, além de enfraquecerem a planta e torná-la mais vulnerável às infecções. Por isso, o manejo integrado de pragas é fundamental para a saúde geral do canavial.
Artigos Relevantes
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