Os defensivos naturais estão ganhando cada vez mais espaço no campo, seja pela busca de uma agricultura mais sustentável ou por um manejo mais eficiente e econômico. Muitos produtores ainda não conhecem bem esses produtos ou não sabem exatamente como utilizá-los. A verdade é que não existe uma receita de bolo única para todos.
Com um bom planejamento, os defensivos naturais podem ajudar a diminuir seus custos de produção agrícola e tornar o manejo mais eficaz, especialmente no longo prazo.
Neste artigo, vamos compartilhar dicas práticas baseadas em experiência de campo, novidades do mercado e novos caminhos para o seu planejamento agrícola nas próximas safras.
O que são defensivos naturais?
Para começar, é importante entender que os defensivos naturais são classificados com base no seu “princípio ativo”, ou seja, no que faz o produto funcionar. É muito comum confundir qualquer produto biológico com “controle biológico de pragas”, mas existem diferenças importantes.
Vamos organizar os principais tipos:
Controle Biológico: Utiliza organismos vivos para combater pragas e doenças. Eles se dividem em:
- Microbiológicos: Produtos à base de bactérias, fungos e vírus.
- Macrobiológicos: Uso de insetos benéficos, como parasitoides e predadores, que atacam as pragas.
Bioquímicos: São substâncias extraídas de organismos, principalmente de plantas. Um bom exemplo são os inseticidas naturais à base de extratos vegetais.
Semioquímicos: São substâncias químicas usadas na comunicação entre seres vivos. Podem parecer complicados, mas seu uso é bem prático:
- Feromônios: Substâncias de comunicação usadas entre indivíduos da mesma espécie. São muito usados em armadilhas para monitorar ou controlar pragas.
- Aleloquímicos: Substâncias de comunicação entre espécies diferentes.
A importância desses produtos, especialmente os de controle biológico, é inegável. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Controle Biológico (ABCBio) de 2017 já mostravam 102 produtos registrados no mercado, sendo 92 inseticidas, 9 fungicidas e 1 nematicida.
(Fonte: ABCBio)
Além desses, produtos à base de fontes minerais também podem ser considerados defensivos naturais.
É possível misturar defensivos naturais e químicos?
Sim, e essa é uma das grandes vantagens. Empresas têm investido cada vez mais em pesquisas para garantir a compatibilidade entre microrganismos (fungos e bactérias) e produtos fitossanitários químicos.
Dessa forma, o efeito dos dois tipos de defensivos não é prejudicado, permitindo integrar os defensivos naturais aos sistemas de manejo já existentes.
Por exemplo, no site da Koppert, você pode verificar a compatibilidade dos controladores biológicos da empresa com diversos produtos químicos.
(Fonte: Koppert)
Começando o uso de defensivos naturais: Entenda o seu sistema produtivo
Antes de comprar qualquer produto, o primeiro passo é olhar para dentro da sua propriedade.
Identifique seus maiores problemas: Saiba exatamente quais plantas daninhas, pragas e doenças mais afetam suas lavouras. O histórico das safras anteriores é fundamental para isso. Você pode manter esses registros em cadernos, planilhas ou em um software agrícola para facilitar a consulta.
Planeje a compatibilidade: Como já comentamos, faça o planejamento de quais defensivos químicos vai utilizar. Verifique sempre se existe alguma incompatibilidade com os produtos naturais que pretende aplicar.
Analise a parte financeira: O controle financeiro deve ser completo. Isso permite que você saiba se o uso dos defensivos naturais realmente compensou em termos de custo e produtividade no final da safra.
Principais defensivos naturais para controle biológico que você deve experimentar
Aqui estão alguns dos microrganismos mais conhecidos e eficientes do mercado.
Trichoderma spp.
É um fungo que age como um “protetor do solo”. Ele elimina outros fungos que causam doenças nas plantas, os chamados fitopatógenos, como Fusarium, Rhizoctonia, Sclerotinia (mofo branco), Verticillium, Alternaria, e Roselinea. Sua ação ocorre por três mecanismos principais:
- Parasitismo: Ataca e se alimenta diretamente do fungo causador da doença.
- Antibiose: Libera substâncias que impedem o crescimento do patógeno.
- Antagonismo: Compete por espaço e nutrientes, “sufocando” o fungo prejudicial.
Recomendação da aplicação de Trichoderma em soja para mofo branco
(Fonte: Pomela, 2012 em apresentação do Prof. José Otávio Menten e Ticyana Banzato)
Beauveria bassiana
Este é um fungo que parasita mais de 200 espécies de artrópodes, incluindo pragas importantes como a mosca-branca, ácaros e até carrapatos. O processo é simples e eficaz: o fungo entra em contato com o inseto, germina em sua superfície, penetra em seu corpo e o coloniza internamente, liberando toxinas que levam à sua morte.
Metarhizium anisopliae
Outro fungo “inseticida”. Seus esporos entram em contato com o inseto e penetram em sua cutícula (a “casca”). O fungo então coloniza os órgãos internos do hospedeiro, que para de se alimentar e morre. Este processo leva de 2 a 7 dias após a aplicação, dependendo das condições climáticas. É muito utilizado no controle de cigarrinha das pastagens e também no controle da larva-alfinete ou coró em culturas como o milho.
Bacillus subtilis
Esta é uma bactéria multifuncional. Ela promove o crescimento das plantas e atua de forma preventiva e curativa contra doenças. A B. subtilis impede que fungos e bactérias ruins se fixem na planta e se desenvolvam. Ela também produz substâncias que danificam as estruturas dos fungos, prejudicando sua sobrevivência. Estudos também mostram que ela pode aumentar a nodulação nas raízes e é eficaz no controle do nematoide-do-cisto (Heterodera glycines) na soja, reduzindo a eclosão de ovos.
Em feijoeiro, seu controle de nematoides foi comparável ao de produtos químicos como o carbofurano.
Bacillus thuringiensis (Bt)
É uma bactéria famosa por seu controle de lagartas. Quando ingerida pelo inseto, ela libera toxinas que destroem seu sistema digestivo. Você provavelmente já ouviu falar das culturas Bt (soja, milho, algodão), que possuem os genes dessa bactéria incorporados para produzir essas mesmas toxinas.
Atenção: não se deve utilizar um bioinseticida à base de Bacillus thuringiensis em uma lavoura de cultura Bt. Usar dois métodos com a mesma tecnologia aumenta muito a pressão de seleção e acelera o surgimento de lagartas resistentes.
Além dos produtos comerciais, a Embrapa oferece capacitações para a produção on farm (na própria fazenda) de qualidade.
Inoculantes
Quando falamos em inoculantes, a primeira coisa que vem à mente é a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). E, de fato, esse é um dos seus principais benefícios. Mas esses microrganismos também podem atuar como promotores de crescimento, especialmente das raízes.
Um exemplo é o Azospirillum spp., uma bactéria descoberta pela pesquisadora brasileira Johanna Döbereiner, uma pioneira mundial nos estudos de FBN.
A coinoculação, que é o uso combinado de bactérias como Rhizobium spp., Bradyrhizobium spp. e Azospirillum brasiliense, tem mostrado resultados muito positivos. Em culturas como o feijão, essa combinação pode aumentar a produtividade em 11% ou mais.
- Confira aqui 20 perguntas e respostas sobre Fixação Biológica de Nitrogênio da Embrapa.
- Veja também esta página da Embrapa sobre FBN em soja, feijão e milho.
Outros controladores biológicos eficientes:
Há muitos outros com eficiência comprovada, como:
- Pseudomonas fluorescens: para doenças de solo.
- Chromobacterium subtsugae: para percevejo, mosca-branca, pulgões e ácaros.
- Isaria fumosorosea: para mosca-branca.
- A grande família Bacillus: como o Bacillus pumilus (para doenças foliares), B. licheniformes, B. amyloliquefaciens e B. cereus.
- Paecilomyces spp.: para controle de nematoide.
- Baculovirus spp.: para lagartas.
- Microrganismos eficientes (EM).
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Outros defensivos naturais importantes
Extrato Pirolenhoso
O extrato pirolenhoso é uma opção interessante para ser usada em conjunto com defensivos químicos. Ele é produzido a partir da pirólise: que significa a condensação da fumaça gerada durante a queima de madeira em um ambiente sem oxigênio. Este líquido possui propriedades bioestimulantes, ajuda no enraizamento e tem efeito sobre a abertura dos estômatos da planta.
Para saber mais, consulte a Informação Técnica sobre Extrato Pirolenhoso da Embrapa.
(Fonte: Painel Florestal)
Calda Sulfocálcica
Obtida da mistura de cal e enxofre, esta calda possui ação inseticida, acaricida, fungicida e repelente. É eficaz no controle de ácaros e cochonilhas. Uma das melhores estratégias é utilizá-la no início do ciclo da soja, em conjunto com outros produtos de calda, para criar um efeito preventivo.
Você pode ler mais sobre ela aqui.
Nim
O principal ingrediente ativo do Nim é a azadiractina. Essa substância age de várias formas sobre os insetos: causa toxicidade, repelência, reduz o crescimento, a postura de ovos (oviposição) e a viabilidade desses ovos, além de fazer com que os insetos parem de se alimentar. O Nim também pode ser utilizado em conjunto com qualquer produto fitossanitário.
Feromônios
Como vimos, os feromônios são usados para comunicação entre insetos da mesma espécie. Na lavoura, eles podem ser aplicados de duas formas principais:
- Monitoramento: Em armadilhas para atrair e contar pragas, ajudando a decidir o momento certo de controle.
- Controle por confusão sexual: Liberando uma grande quantidade de feromônio na área para confundir os machos, impedindo que encontrem as fêmeas para acasalar.
(Fonte: Embrapa)
Como inserir os defensivos naturais na sua propriedade e projetar a redução de custos
Alguns defensivos naturais, como Trichoderma spp. e certos Bacillus spp., podem combater diversos alvos e se estabelecer no ambiente. Com o tempo, a necessidade de novas aplicações pode diminuir.
No entanto, você só saberá se a praga e seus inimigos naturais estão em equilíbrio na lavoura através do monitoramento constante, uma das bases do MIP (Manejo Integrado de Pragas).
Além do MIP, é fundamental ficar de olho nos seus custos agrícolas para verificar se os defensivos naturais estão trazendo a economia esperada.
- Faça o orçamento de todos os insumos antes do início da safra.
- Registre todos os gastos realizados ao longo do ciclo.
- Compare os resultados entre áreas com manejo diferente (por exemplo, uma área só com químicos e outra integrando os naturais).
Assim, você saberá se seu planejamento foi bem-sucedido e terá maior controle sobre suas contas, descobrindo qual manejo foi mais econômico e eficiente. Anote tudo em um caderno, planilha ou software agrícola, garantindo que esses dados estejam seguros e organizados.
Onde buscar mais informações sobre defensivos naturais
A Embrapa lançou em 2016 o livro Defensivos Agrícolas Naturais, que você pode visualizar aqui. Este livro é o resultado de discussões científicas do V Congresso Brasileiro de Defensivos Agrícolas Naturais.
Além disso, segue uma lista de empresas que produzem defensivos naturais e onde você pode obter mais informações:
- Simbiose
- Promip
- Koppert
- Total Biotecnologia
- Laboratório Farroupilha
- Gênica
- Bio Controle
- STK Bio Ag Technologies
- RSA Biotecnologia Agrícola
- Microquímica
- Ballagro
- FMC – Nemix
- Bayer – Sonata
Empresas que promovem soluções On Farm (produção na fazenda):
Conclusão
Para que os defensivos naturais ajudem a diminuir os custos com produtos fitossanitários, a informação técnica de qualidade é o primeiro passo. Além disso, conhecer e controlar a parte financeira da sua operação é essencial para comparar manejos e comprovar os resultados.
Tenha em mente que experimentar novos caminhos é fundamental para desenvolver uma agricultura mais precisa e sustentável, tanto do ponto de vista ambiental quanto do negócio.
Agora que você tem as principais dicas, conhece os produtos e sabe onde buscar informações, já pode começar a planejar a introdução desses defensivos na sua lavoura.
Glossário
Bacillus thuringiensis (Bt): Bactéria utilizada como bioinseticida, principalmente contra lagartas. Quando ingerida pelo inseto, libera toxinas que destroem seu sistema digestivo, sendo a base tanto para produtos pulverizáveis quanto para as culturas transgênicas Bt (soja, milho e algodão).
Coinoculação: Técnica que consiste na aplicação combinada de diferentes espécies de microrganismos benéficos, como as bactérias Rhizobium e Azospirillum, nas sementes ou no solo. O objetivo é potencializar os benefícios para a planta, como o crescimento radicular e a Fixação Biológica de Nitrogênio.
Feromônios: Substâncias químicas liberadas por insetos para se comunicarem com outros indivíduos da mesma espécie. Na agricultura, são usados em armadilhas para monitorar a presença de pragas ou em grande quantidade para causar “confusão sexual”, impedindo o acasalamento.
Fitopatógenos: Organismos que causam doenças em plantas, como fungos, bactérias e vírus. O fungo Trichoderma, por exemplo, é usado no controle biológico por atacar fitopatógenos de solo como Fusarium e Sclerotinia (causador do mofo branco).
Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN): Processo natural realizado por certas bactérias que capturam o nitrogênio do ar e o transformam em uma forma que as plantas conseguem absorver. Essa técnica, muito usada na soja com inoculantes, reduz a necessidade de fertilizantes nitrogenados.
MIP (Manejo Integrado de Pragas): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, químico, cultural) de forma racional e sustentável. Baseia-se no monitoramento constante da lavoura para tomar decisões apenas quando as pragas atingem um nível que possa causar dano econômico.
On Farm: Termo em inglês que significa “na própria fazenda”. Refere-se à prática de produzir insumos biológicos, como microrganismos, diretamente na propriedade rural, buscando reduzir custos e ter maior controle sobre o processo.
Pirólise: Processo de decomposição da madeira (ou outro material orgânico) por meio do aquecimento em um ambiente com pouco ou nenhum oxigênio. É a partir da condensação da fumaça desse processo que se obtém o extrato pirolenhoso.
Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios
Adotar defensivos naturais é uma ótima estratégia, mas, como o artigo aponta, o sucesso depende de um bom planejamento e da comprovação de que essa mudança realmente reduziu os custos de produção. Lidar com anotações em cadernos ou planilhas espalhadas pode dificultar essa análise e o acompanhamento das atividades no campo. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza tudo isso, permitindo que você registre cada aplicação de defensivo e compare o custo orçado com o realizado, safra a safra. Dessa forma, fica fácil saber qual manejo foi mais lucrativo.
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Perguntas Frequentes
Qual a principal diferença entre controle biológico e defensivos bioquímicos, como o extrato de Nim?
A principal diferença está na origem do princípio ativo. O controle biológico utiliza organismos vivos inteiros, como fungos (ex: Trichoderma) ou bactérias (ex: Bacillus), para combater pragas e doenças. Já os defensivos bioquímicos, como o Nim, são substâncias extraídas de fontes naturais (plantas, minerais), que agem como inseticidas ou repelentes, mas não são organismos vivos.
Posso misturar defensivos biológicos e químicos na mesma aplicação?
Sim, em muitos casos é possível e recomendado dentro de um Manejo Integrado de Pragas (MIP). Muitas empresas de produtos biológicos oferecem tabelas de compatibilidade que informam quais defensivos químicos podem ser misturados sem prejudicar a viabilidade dos microrganismos. Essa prática otimiza as operações de pulverização e integra diferentes modos de ação.
Como escolher o defensivo natural correto para o meu problema na lavoura?
A escolha depende diretamente do alvo que você precisa controlar. O primeiro passo é identificar corretamente a praga ou doença. Por exemplo, para combater lagartas, o Bacillus thuringiensis (Bt) é altamente eficaz. Para fungos de solo como o mofo branco, o Trichoderma spp. é a melhor opção. Consultar o histórico da área e um engenheiro agrônomo ajuda a fazer a seleção mais precisa.
Os defensivos biológicos agem mais devagar que os produtos químicos?
Geralmente sim. A ação dos defensivos biológicos tende a ser mais gradual, pois depende do ciclo de vida do microrganismo ou do inseto benéfico. Um fungo como o Metarhizium anisopliae, por exemplo, pode levar de 2 a 7 dias para causar a morte do inseto. Por isso, eles são ideais para um manejo preventivo e para manter o equilíbrio do ecossistema a longo prazo, em vez de um controle de choque imediato.
O uso de defensivos naturais realmente reduz os custos de produção?
Sim, especialmente a médio e longo prazo. Embora o custo inicial possa ser semelhante ao de alguns químicos, muitos agentes biológicos se estabelecem no ambiente, diminuindo a necessidade de reaplicações futuras. Além disso, ao integrá-los ao manejo, é possível reduzir a frequência de uso de defensivos químicos mais caros, resultando em uma economia significativa no custo total da safra.
O que significa produção “On Farm” de defensivos biológicos?
Produção “On Farm” é a prática de multiplicar microrganismos benéficos (como bactérias e fungos) na própria fazenda, utilizando estruturas conhecidas como biofábricas. As principais vantagens são a redução expressiva no custo do insumo biológico e a disponibilidade de produtos “frescos”. Contudo, exige um investimento inicial, conhecimento técnico e um rigoroso controle de qualidade para garantir a eficácia e segurança do processo.
É seguro aplicar um bioinseticida à base de Bt em uma lavoura de soja Bt?
Não é recomendado. Utilizar um produto à base de Bacillus thuringiensis (Bt) em uma cultura que já possui a tecnologia Bt (transgênica) aumenta drasticamente a pressão de seleção sobre as lagartas. Essa prática acelera o desenvolvimento de insetos resistentes à toxina Bt, tornando ambos os métodos de controle ineficazes com o tempo e comprometendo a durabilidade da tecnologia.
Artigos Relevantes
- As perguntas (e respostas!) mais frequentes sobre Manejo Integrado de Pragas na soja: Este artigo é o complemento prático essencial, pois o texto principal afirma que o sucesso dos defensivos naturais depende do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Ele detalha o ‘como fazer’, explicando o monitoramento com pano-de-batida e os conceitos de Nível de Controle (NC) e Nível de Dano Econômico (NDE), transformando a recomendação teórica do guia principal em uma metodologia aplicável.
- Por que defensivos biológicos? Conheça mais sobre esses produtos e tire suas dúvidas: Este artigo fornece o contexto estratégico e o ‘porquê’ da ascensão dos biológicos, que o artigo principal apenas menciona. Ele aprofunda a discussão sobre a resistência a químicos e valida a tendência com dados de mercado, além de introduzir conceitos biológicos mais aprofundados como o antagonismo e a supressividade do solo, fortalecendo os argumentos para a adoção dessas tecnologias.
- Agrotóxicos naturais: Manejo certeiro mesmo em grandes culturas: Este artigo funciona como uma ponte entre o conhecimento geral do guia principal e a aplicação em grandes culturas. Ele oferece exemplos práticos e direcionados para soja, milho e citros, e adiciona uma informação de alto valor: a classificação toxicológica, que demonstra a segurança (‘faixa verde’) dos produtos biológicos, um fator decisivo para o produtor.
- Como o baculovírus pode controlar as pragas da sua lavoura: Este artigo serve como um ‘case de estudo’ aprofundado sobre um agente específico que o guia principal apenas cita. Ele detalha o ciclo de ação do baculovírus e, crucialmente, oferece um passo a passo para a produção ‘on farm’, entregando uma solução prática e de alto impacto para o objetivo central de reduzir custos, o que o torna extremamente valioso.
- Perspectivas para o mercado de controle biológico: Este artigo expande o universo do controle biológico ao focar em macroorganismos (predadores e parasitoides), uma área que o artigo principal aborda de forma mais superficial. Além disso, ele responde a duas perguntas práticas fundamentais para o produtor: ’esses produtos são regulamentados?’ (explicando o processo de registro) e ‘onde posso encontrá-los?’ (fornecendo o mapa de biofábricas).