Controle Biológico de Pragas: O que é e Como Aplicar na Sua Lavoura

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Ciências/Entomologia. Atualmente na gestão acadêmica do SolloAgro.
Controle Biológico de Pragas: O que é e Como Aplicar na Sua Lavoura

Controlar pragas na lavoura é um desafio constante, não é mesmo? O controle biológico surge como uma estratégia inteligente que usa a própria natureza a seu favor. Em vez de depender apenas de defensivos químicos, ele utiliza inimigos naturais — como insetos benéficos, fungos e bactérias — para manter as populações de pragas agrícolas em níveis que não causem danos econômicos.

Este método não só é mais sustentável, mas também pode reduzir significativamente os seus custos de produção.

Apesar de sua popularidade estar crescendo no mercado agrícola brasileiro, muitos produtores ainda têm dúvidas ou receio sobre como aplicá-lo de forma eficaz.

Neste artigo, vamos desvendar os principais tipos de controle biológico e mostrar como essa tática pode proteger sua lavoura e seu bolso. Continue lendo para entender os detalhes!

O que é controle biológico de pragas agrícolas?

O controle biológico é um fenômeno que já acontece naturalmente no ambiente. Ele se baseia na ação de inimigos naturais que regulam a quantidade de outros organismos, como plantas e animais, mantendo o equilíbrio.

Dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP), o controle biológico é uma das ferramentas mais importantes. Ele pode ser aproveitado de forma natural ou aplicado de maneira planejada (induzida) para diminuir a população de pragas na lavoura.

No combate a insetos-praga, os inimigos naturais são classificados em três grupos principais: predadores, parasitoides e entomopatógenos.

Predadores

São insetos ou outros organismos que caçam, matam e se alimentam das pragas. Geralmente, os predadores são maiores que suas presas, têm vida livre e precisam consumir um grande número de indivíduos para completar seu ciclo de vida. Um exemplo clássico é a joaninha, uma predadora voraz de pulgões.

fotografia macro que captura uma joaninha (Coccinellidae) em um ato de predação. O inseto, de cor laranja-aver Joaninha predando pulgão (Fonte: Portal Paisagismo)

Parasitoides

São insetos que vivem parte de seu ciclo de vida dentro ou sobre uma praga, chamada de hospedeiro. Os adultos são de vida livre, mas as fêmeas depositam seus ovos no hospedeiro. As larvas do parasitoide se desenvolvem se alimentando da praga, o que inevitavelmente causa a morte do hospedeiro no final do ciclo.

fotografia macro que captura um momento de controle biológico em ação. Em primeiro plano, vemos uma larva de c Cotesia flavipes parasitando broca-da-cana (Fonte: Heraldo Negri de Oliveira)

Entomopatógenos

Entomopatógenos: são microrganismos que causam doenças e matam os insetos-praga. Este grupo inclui fungos, vírus, bactérias, nematoides e protozoários que agem como verdadeiros patógenos, infectando e eliminando as pragas de forma natural.

composição de oito fotografias em close-up, identificadas de ‘a’ a ‘h’, que ilustram a ação de um fungo entomo Artrópodes infectados por Beauveria bassiana (Fonte: Mascarin e Jaronski, 2016)

Tipos de controle biológico

O controle biológico é uma prática que utiliza organismos vivos para manejar pragas e doenças. Existem três abordagens principais, cada uma com suas particularidades.

1. Controle Biológico Natural: A Força da Natureza

Este é o controle que já ocorre naturalmente no ambiente para manter o ecossistema equilibrado. A principal tarefa do produtor para fortalecer esse tipo de controle é a conservação dos inimigos naturais que já existem na área.

Para isso, você precisa manipular o ambiente de forma a preservar esses organismos benéficos. Aqui estão algumas práticas:

  • Seletividade de químicos: Se precisar aplicar produtos químicos, escolha sempre os que são seletivos, ou seja, que afetam o mínimo possível os inimigos naturais presentes.
  • Plantas de refúgio: Mantenha plantas atrativas perto da sua cultura principal. Na ausência da praga na lavoura, os inimigos naturais podem se alimentar de presas ou hospedeiros alternativos nessas plantas, garantindo sua sobrevivência.

infográfico técnico que ilustra cinco diferentes estratégias para a distribuição espacial de plantas atrativas Esquema de como podem ser distribuídas as plantas para atrair inimigos naturais (Fonte: Documentos 283 Embrapa)

2. Controle Biológico Clássico: Solução de Longo Prazo

Essa abordagem visa um controle duradouro, sendo mais indicada para culturas perenes (como café e citros) ou semiperenes.

Ela é usada principalmente contra pragas exóticas: aquelas que foram introduzidas em uma região onde não existiam. A estratégia consiste em importar e colonizar os inimigos naturais específicos dessa praga, trazidos de seu local de origem.

As liberações são inoculativas, ou seja, libera-se um número pequeno de organismos uma ou mais vezes para que eles se estabeleçam e controlem a praga a longo prazo. Por envolver a introdução de uma nova espécie, essa técnica exige muitos estudos para garantir que não haverá desequilíbrio ambiental.

3. Controle Biológico Aplicado: A Intervenção Direta

Este é o tipo de controle biológico mais comum no mercado. Nele, os inimigos naturais são criados em grande quantidade (criação massal) em laboratórios e depois liberados diretamente no campo.

As liberações são inundativas, o que significa que um grande número de organismos é solto para reduzir a população da praga em um curto período. Por sua ação rápida e direcionada, esses produtos são frequentemente chamados de “inseticidas biológicos”.

Controle Biológico: Exemplos Práticos

O controle biológico utiliza uma variedade de organismos para combater pragas de forma sustentável e eficaz. Abaixo estão alguns dos exemplos mais comuns aplicados no campo:

1. Insetos Predadores

  • Joaninhas (Coccinellidae): Predadoras famosas, são excelentes para controlar pulgões, ácaros e outros insetos pequenos. A introdução de joaninhas na lavoura ajuda a reduzir essas pragas sem agredir o meio ambiente.
  • Crisopas (Chrysopidae): As larvas da crisopa, conhecidas como “bicho-lixeiro”, são predadoras vorazes de pulgões, ácaros e larvas de outros insetos. São muito utilizadas em hortas e cultivos de frutas.

2. Parasitoides

  • Vespas parasitoides: Existem diversas espécies de vespas minúsculas que depositam seus ovos dentro de outras pragas, como lagartas e pulgões. As larvas da vespa se alimentam do hospedeiro, matando-o. Um exemplo comercialmente importante é o gênero Trichogramma, que parasita ovos de mariposas e borboletas.
  • Nematoides benéficos: Certos tipos de nematoides, como os dos gêneros Steinernema e Heterorhabditis, são usados para parasitar insetos que vivem no solo, como larvas de besouros. Eles são uma alternativa eficiente para o controle de pragas subterrâneas.

3. Microrganismos (Entomopatógenos)

  • Bacillus thuringiensis (Bt): É uma bactéria que produz toxinas específicas para matar lagartas de diversas espécies de mariposas e borboletas. O Bt é amplamente utilizado em culturas como soja, milho e algodão para controlar pragas como a lagarta-do-cartucho.
  • Fungos entomopatogênicos: Fungos como Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae infectam e matam uma vasta gama de insetos, incluindo percevejos, cigarrinhas e formigas. São aplicados na forma de pulverização para combater pragas de maneira natural.

4. Controle Biológico com Micro-organismos do Solo

  • Trichoderma spp.: Este fungo benéfico é usado para controlar doenças causadas por outros fungos patogênicos no solo, como Fusarium, Rhizoctonia e Sclerotinia. Ele compete por espaço e nutrientes, além de produzir substâncias que inibem os patógenos.
  • Pseudomonas fluorescens: Uma bactéria que ajuda a controlar doenças de solo causadas por patógenos como Fusarium e Pythium, e ainda promove o crescimento das plantas.

5. Competidores

  • Insetos competidores: Em alguns casos, a introdução de espécies que competem com as pragas por recursos (como alimento) pode ajudar a reduzir a população da praga de forma indireta. Este método é menos comum, mas faz parte do equilíbrio natural.

6. Controle com Plantas (Manejo do Habitat)

  • Plantas repelentes: O plantio de certas espécies, como cravo-de-defunto ou manjericão, pode ajudar a afastar insetos-praga, diminuindo a necessidade de intervenções químicas.
  • Plantas que atraem inimigos naturais: Cultivar plantas com flores, como o girassol ou o coentro, nas bordaduras da lavoura pode atrair e abrigar insetos benéficos como joaninhas, crisopas e vespas parasitoides, aumentando o controle biológico natural.

7. Predadores Maiores (Aves)

  • Pássaros: Incentivar a presença de aves insetívoras na área agrícola pode ajudar no controle de pragas como gafanhotos, lagartas e até pequenos roedores. A instalação de poleiros e a preservação de vegetação nativa são práticas que atraem esses predadores.

Formas de Liberação dos Inimigos Naturais

A maneira como você libera os inimigos naturais na lavoura depende do seu objetivo e da praga-alvo. Existem três estratégias principais:

  • Liberação Inoculativa: Típica do controle biológico clássico, consiste na liberação de um número limitado de inimigos naturais. O objetivo é que eles se estabeleçam na área e controlem a população da praga a longo prazo.

  • Liberação Inoculativa Estacional: Mais comum em ambientes protegidos, como casas de vegetação. Faz-se uma liberação inicial com uma densidade maior de organismos para controlar a praga durante seu período de ocorrência. Os efeitos são esperados a curto e longo prazo.

  • Liberação Inundativa: É a estratégia mais usada para o controle de pragas em culturas anuais ou bianuais, onde é necessário um resultado rápido. Consiste na liberação massiva de inimigos naturais (produzidos em biofábricas) para controlar a praga em um curto espaço de tempo.

Como o Controle Biológico Aplicado Chega ao Campo

O uso do controle biológico aplicado depende da produção em larga escala dos inimigos naturais. Isso só é possível graças ao investimento de biofábricas especializadas, que produzem esses organismos para que você, produtor, possa adquiri-los e utilizá-los na sua lavoura.

Existem muitos produtos biológicos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que podem ser consultados no site Agrofit.

Além disso, a tecnologia de aplicação tem avançado muito. Hoje, muitos produtores já realizam as liberações com o auxílio de drones, garantindo precisão e eficiência.

Veja no vídeo abaixo a liberação de vespas parasitoides para o controle da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda, em uma lavoura de milho.

Quando os produtos biológicos são integrados ao Manejo Integrado de Pragas (MIP), o uso de defensivos químicos é reduzido, o que leva a uma diminuição direta nos custos.

Vale lembrar que o uso intensivo de inseticidas químicos pode causar a ressurgência de pragas, selecionando indivíduos resistentes na população. Ao compatibilizar diferentes métodos de controle, você consegue uma redução sustentável das pragas agrícolas e diminui a presença de resíduos químicos no ambiente.

Dica importante: Sempre opte por produtos seletivos aos inimigos naturais, independentemente do tipo de controle biológico que estiver utilizando. Isso garante que seu manejo seja eficaz e evita a eliminação dos organismos benéficos que já trabalham a seu favor.

Exemplos de Produtos Biológicos Comercializados

O mercado de biológicos no Brasil tem crescido cerca de 15% ao ano, e já existem muitos produtos registrados e disponíveis. Veja alguns exemplos práticos:

Cotesia flavipes

Esta pequena vespa é liberada de forma inundativa em canaviais para o controle de lagartas da broca-da-cana, Diatraea saccharalis.

Exemplo de produto registrado: Cotesia Biocontrol.

recipiente plástico transparente, visto de cima, posicionado sobre folhas verdes e longas, que se assemelha Liberação de adultos Cotesia flavipes em cana-de-açúcar (Fonte: Defesa Vegetal)

Trichogramma pretiosum

Esta vespa, ainda menor, é muito eficaz no controle de ovos de diversas pragas (lepidópteros), como a Spodoptera frugiperda no milho e a Chrysodeixis includens na soja.

Exemplo de produto registrado: Pretiobug.

macrofotografia que exibe uma vespa parasitoide, provavelmente do gênero Trichogramma, sobre os ovos de um ins Fêmea de Trichogramma pretiosum parasitando ovo de mariposa (Fonte: Defesa Vegetal)

Beauveria bassiana

Este é um inseticida microbiológico: um produto que usa os esporos de um fungo entomopatogênico para controlar pragas. O fungo entra em contato com o inseto, coloniza seu corpo e o leva à morte, sendo eficaz contra diferentes estágios de desenvolvimento do hospedeiro.

Exemplo de produto registrado: Boveril WP PL63.

Esta imagem macroscópica exibe um exemplo claro de controle biológico em um ambiente agrícola. Em uma superfície verde, prova Fungo Beauveria bassiana colonizando adulto de broca-do-café (Fonte: Terra Viva)

Sempre consulte um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) antes de tomar qualquer decisão na sua lavoura!

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Glossário

  • Entomopatógenos: Microrganismos, como fungos, vírus e bactérias, que causam doenças e matam insetos-praga. Eles agem como patógenos específicos, infectando e eliminando as pragas de forma natural.

  • Inimigos Naturais: Organismos vivos que controlam a população de pragas agrícolas. Incluem predadores (como joaninhas), parasitoides (como microvespas) e entomopatógenos.

  • Liberação Inundativa: Estratégia que consiste em soltar uma grande quantidade de inimigos naturais na lavoura para um controle rápido e massivo da praga. Funciona de forma semelhante a um “inseticida biológico” de efeito imediato.

  • Liberação Inoculativa: Método em que um número menor de inimigos naturais é liberado para que se estabeleçam e se multipliquem no ambiente. O objetivo é criar uma população permanente que controle a praga a longo prazo.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Sistema que combina diferentes táticas de controle (biológico, cultural, químico) de forma inteligente e sustentável. O objetivo é manter as pragas abaixo do nível de dano econômico, priorizando métodos menos agressivos ao ambiente.

  • Parasitoides: Insetos que depositam seus ovos dentro ou sobre uma praga (hospedeiro). As larvas do parasitoide se desenvolvem alimentando-se do hospedeiro, o que inevitavelmente causa a sua morte ao final do ciclo.

  • Pragas Exóticas: Espécies de pragas que foram introduzidas em uma nova região onde não existiam. Por não terem inimigos naturais locais, frequentemente se tornam um problema sério e são um alvo comum do controle biológico clássico.

  • Seletividade: Característica de um defensivo químico que atinge a praga-alvo, mas causa pouco ou nenhum dano aos inimigos naturais e outros organismos benéficos. É fundamental para integrar o controle químico e o biológico.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal diferença entre controle biológico e controle químico?

A principal diferença está na abordagem. O controle químico utiliza substâncias sintéticas para eliminar pragas de forma rápida e direta. Já o controle biológico usa organismos vivos, como insetos benéficos e microrganismos, para regular a população da praga de maneira sustentável, mantendo o equilíbrio do ecossistema e evitando o surgimento de resistência.

Posso usar controle biológico junto com defensivos químicos na mesma lavoura?

Sim, essa é uma prática central do Manejo Integrado de Pragas (MIP). O segredo é utilizar defensivos químicos seletivos, que combatem a praga-alvo sem prejudicar os inimigos naturais presentes na área. Essa combinação otimiza o controle, reduz o impacto ambiental e diminui os custos a longo prazo.

O controle biológico é mais caro que o uso de inseticidas tradicionais?

O investimento inicial em produtos biológicos pode ser comparável ao de alguns químicos. No entanto, a médio e longo prazo, o controle biológico tende a reduzir os custos totais da produção, pois diminui a necessidade de reaplicações frequentes, previne a resistência das pragas e melhora a saúde geral da lavoura, gerando um melhor retorno sobre o investimento.

Quanto tempo leva para o controle biológico fazer efeito após a aplicação?

O tempo de ação varia conforme o tipo de controle. Na liberação inundativa, com produtos como o fungo Beauveria bassiana, o efeito pode ser observado em poucos dias, agindo como um “inseticida biológico”. Já em liberações inoculativas, o objetivo é o estabelecimento do inimigo natural, então o controle é mais gradual e os resultados são percebidos a médio e longo prazo.

Como saber qual inimigo natural é o certo para a praga da minha lavoura?

A escolha correta depende da identificação precisa da praga e do seu ciclo de vida. Por exemplo, vespas como a Cotesia flavipes são específicas para a broca-da-cana, enquanto o fungo Beauveria bassiana tem um espectro de ação mais amplo. É fundamental consultar um engenheiro agrônomo para recomendar o agente biológico mais eficaz para a sua situação.

Existe o risco do inimigo natural introduzido se tornar uma nova praga?

Não. Todos os produtos biológicos comercializados no Brasil passam por um rigoroso processo de pesquisa, teste e registro no Ministério da Agricultura (MAPA). Essa avaliação garante que os organismos são específicos para a praga-alvo e não representam risco ao meio ambiente, à saúde humana ou de se tornarem uma praga.

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