Controle Biológico de Lagartas na Soja: Um Guia Prático para Sua Lavoura

Redatora parceira Aegro.
Controle Biológico de Lagartas na Soja: Um Guia Prático para Sua Lavoura

Você já passou por aquela situação frustrante? Mesmo depois de aplicar inseticidas, você caminha pela lavoura e ainda vê as folhas de soja recortadas pelas lagartas.

Esse ataque pode causar uma grande perda de área foliar, derrubar a produtividade e, em casos extremos, até forçar o replantio, como muitos produtores viveram na safra 2016/17.

Nesses momentos, é comum pensar que não há mais o que fazer e que as lagartas venceram a batalha.

Mas existe uma saída eficiente para se livrar desses insetos, e ela se chama controle biológico.

Neste artigo, vamos explicar em detalhes como esse tipo de controle funciona e como você pode implementá-lo na sua fazenda para um manejo eficaz e sustentável das lagartas.

Entendendo os Tipos de Controle Biológico

O princípio de qualquer controle de pragas é quebrar o ciclo de vida delas, seja na soja ou em outra cultura. No controle biológico, isso é feito usando inimigos naturais da praga. As duas formas principais de ação são:

  • Parasitismo: Uma associação onde um ser vivo (o parasita) se beneficia do outro (o hospedeiro). No nosso caso, um inseto benéfico deposita seus ovos na lagarta, que serve de alimento para as larvas.
  • Predação: Uma relação mais direta, onde um ser vivo (o predador) caça e se alimenta de outro (a presa). Aqui, insetos predadores simplesmente comem as lagartas.

Além dessas formas de ação, os produtos de controle biológico são classificados pela sua origem:

  • Microbiológicos: São produtos à base de microrganismos como bactérias, fungos e vírus, que causam doenças nas lagartas.
  • Macrobiológicos: Utilizam insetos maiores, como os parasitoides (pequenas vespas) e predadores, que são liberados na lavoura.

Primeiro Passo: A Identificação Correta das Lagartas

Sei que você já conhece as lagartas da sua região, mas no campo, as dúvidas podem surgir na hora de diferenciar uma da outra.

A identificação correta é fundamental para qualquer tipo de manejo, mas no controle biológico, ela é ainda mais crítica. Isso acontece porque os produtos biológicos são mais seletivos: significa que eles agem de forma específica em certos tipos de insetos.

Para ajudar você nessa tarefa, vamos revisar as principais características das lagartas mais comuns.

Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)

uma fotografia em close-up (macro) de uma lagarta verde-clara sobre a superfície de uma folha. A lagarta, iden (Fonte: Insect Images)

  • Aparência: Geralmente sua cor é verde, com listras brancas na parte de cima. Quando há muitas lagartas e pouco alimento, a cor pode ficar mais escura, quase preta.
  • Comportamento: É a lagarta que mais causa desfolha na soja. Elas costumam ficar na parte de baixo das folhas para se proteger.
  • Danos: Seu hábito é comer as partes centrais das folhas, mas deixando as nervuras intactas, o que dá um aspecto de “renda” à folha.

Lagarta Falsa-medideira (Chrysodeixis includens e Rachiplusia nu)

close-up detalhado de uma lagarta-mede-palmo (família Geometridae) sobre uma folha verde. A lagarta, de cor Lagarta Chrysodeixis includens, uma das espécies chamadas “lagarta falsa-medideira (Fonte: Insect Images)

  • Aparência: Tem cor verde-clara, com pontos pretos e linhas brancas no dorso.
  • Comportamento: Sua principal característica é a forma de se mover, arqueando o corpo como se estivesse “medindo palmos”. Ela também prefere a parte de baixo das folhas, o que dificulta sua detecção no início.
  • Danos: Alimenta-se da área central das folhas, começando pelas mais velhas, no “baixeiro” da planta. Esse hábito de ficar no terço inferior da cultura é um desafio para o controle, especialmente quando as linhas da soja já fecharam. Além da desfolha, ela também ataca flores, causando abortamento e perda direta de produtividade.

Broca das Axilas (Crocidosema aporema)

uma fotografia macro de alta resolução da larva da espécie Diabrotica virgifera virgifera, popularmente conh (Fonte: Insect Images)

  • Aparência: No início, sua cor é branco-esverdeada com a cabeça preta. Conforme se desenvolve, torna-se bege-amarelada com a cabeça marrom.
  • Comportamento: Ataca as pontas das folhas, unindo-as com fios de seda. Seu principal dano ocorre quando ela penetra no caule, bloqueando o fluxo de seiva e prejudicando o desenvolvimento da planta.
  • Danos: No final do ciclo, pode se esconder nas flores e vagens, o que torna seu monitoramento mais difícil.

Lagarta-militar ou Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

close-up detalhado de uma lagarta, provavelmente a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), sobre folha (Fonte: Insect Image)

  • Aparência: Sua cor pode variar bastante, de cinza-escuro a verde, marrom ou preta. A característica que facilita sua identificação é um “Y” invertido na cabeça e uma fileira de pontos pretos no corpo.
  • Comportamento: Deixa uma grande quantidade de fezes nas folhas, um sinal claro de sua presença. Outro ponto importante: você geralmente encontra apenas uma lagarta por planta, pois essa espécie pratica canibalismo.
  • Danos: Ataca a cultura desde a emergência, cortando as plântulas, até as fases vegetativa e reprodutiva, raspando e desfolhando as plantas. A mariposa tem hábitos noturnos.

Principais Produtos para Controle Biológico na Soja

Agora que sabemos identificar as pragas, vamos conhecer as principais ferramentas biológicas disponíveis no mercado.

Baculovírus

O baculovírus é um vírus que causa doença e morte em lagartas. Ele já é conhecido há bastante tempo, especialmente no sul do Brasil, e seu uso é muito comum na cultura da soja.

  • Eficácia: Pode controlar até 95% das lagartas com até 1 cm de tamanho.
  • Produto Comercial: Recentemente, foi lançado o CartuchoVIT, à base de baculovírus spodoptera, recomendado especificamente para o controle da Spodoptera frugiperda.
  • Vantagens: Exige poucas entradas na lavoura e tem uma formulação de fácil aplicação. Além disso, o baculovírus pode ser produzido na própria fazenda com o treinamento correto.
  • Bula: Você pode conferir a bula do produto comercial aqui.

Bacillus thuringiensis (Bt)

A tecnologia Bt é uma das ferramentas mais importantes para o controle biológico de lagartas, tanto na soja quanto em outras culturas.

Ela é mais conhecida pelas plantas geneticamente modificadas (soja Bt), que já contêm os genes da bactéria e produzem proteínas tóxicas para as lagartas.

  • Como funciona: Se sua cultivar não for Bt, você pode aplicar um bioinseticida à base da bactéria. Quando a lagarta come uma folha tratada, a bactéria entra em seu sistema digestivo e produz proteínas (a mais famosa é a Cry), que destroem o intestino do inseto e o levam à morte.
  • Produção On-Farm: Além de produtos comerciais registrados, a Embrapa oferece capacitações para que o agricultor possa produzir o Bt na fazenda.

ilustração em estilo cartoon, dividida em quatro quadros sequenciais, que retrata uma lagarta verde e amarela (Fonte: Apresentação Promip Curso de Controle Biológico em Embrapa Clima Temperado)

Trichogramma pretiosum

Este inseto é uma minivespa que age como um parasitoide. Ele controla as lagartas antes mesmo de elas nascerem, ou seja, ainda na fase de ovo, o que evita completamente os danos na lavoura.

  • Aplicação: São distribuídos cartões com cerca de 100 mil ovos por hectare, que já foram parasitados pela vespa em laboratório. Após eclodirem no campo, as novas vespinhas saem em busca de ovos de lagartas para parasitar.
  • Vantagem: O controle é feito por parasitismo. A grande diferença é que o Trichogramma localiza o alvo (o ovo da praga), enquanto um produto convencional precisa atingir o alvo.
  • Espectro de Ação: Atua sobre as principais lagartas da soja, como Spodoptera frugiperda, Falsa-medideira, Helicoverpa spp. e Anticarsia gemmatalis.
  • Recomendação de Uso: A frequência de aplicação é de duas a três liberações com intervalo de dez dias. Na cultura da soja, a entrada é recomendada nos estádios R1 a R2, antes do fechamento das linhas e cerca de 5 a 7 dias após a aplicação para ferrugem.

infográfico técnico que ilustra o ciclo de vida de uma praga agrícola, provavelmente uma lagarta da soja, e os (Fonte: Apresentação Promip Curso de Controle Biológico em Embrapa Clima Temperado)

Beauveria bassiana

É um fungo entomopatogênico, ou seja, que causa doença em insetos.

  • Como funciona: Os esporos do fungo entram em contato com a lagarta, germinam e crescem através da sua “pele” (cutícula) para dentro do corpo. Lá dentro, o fungo se multiplica, produz toxinas e consome os nutrientes da lagarta, levando-a à morte.
  • Vantagem: Ao contrário do Bacillus thuringiensis, este fungo não precisa ser ingerido pela praga para funcionar. O simples contato já é suficiente.
  • Pesquisas: Diversas pesquisas já foram realizadas no Brasil sobre a eficácia deste fungo no combate à S. frugiperda. Você pode ver duas delas aqui e aqui.

Integrando Tudo com o Manejo Integrado de Pragas (MIP)

O controle biológico é uma peça fundamental dentro de um sistema maior: o Manejo Integrado de Pragas (MIP).

O objetivo do MIP é utilizar todas as ferramentas de controle disponíveis de forma inteligente e racional. Ele se baseia em três pilares:

  1. Monitoramento: Acompanhar constantemente a lavoura para saber quais pragas estão presentes e em que quantidade.
  2. Nível de Dano Econômico: Saber qual a quantidade de pragas que a lavoura suporta antes que o prejuízo seja maior que o custo do controle.
  3. Nível de Controle: O momento exato de agir para evitar que a população da praga atinja o nível de dano econômico.

Adotar o MIP permite que você controle muito melhor as entradas com inseticidas, evitando o surgimento de resistência e preservando os inimigos naturais que já existem na sua área.

Para evitar a resistência a defensivos, o Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas (IRAC) orienta seguir alguns passos simples:

  • Siga as instruções do rótulo: Sempre respeite a dose, o alvo e as recomendações de cada produto.
  • Conheça o modo de ação: Consulte o rótulo ou o site do IRAC para entender como cada produto funciona.
  • Rotacione os mecanismos de ação: Nunca faça aplicações seguidas com produtos que atuam da mesma forma.
  • Planeje as janelas de aplicação: Para uma mesma praga, não use o mesmo modo de ação por mais de 30 dias, que é o tempo médio de uma geração do inseto.

Para te ajudar a organizar seu MIP, disponibilizamos gratuitamente uma planilha. Com ela, você pode registrar o Nível de Controle de cada praga e saber o momento certo de aplicar. Clique na imagem para baixar!

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Para aprofundar seus conhecimentos, recomendamos a leitura sobre os fundamentos do MIP e o Manejo Integrado de Pragas no Milho.

Conclusão

As lagartas representam um grande desafio nas lavouras de soja, especialmente quando suas populações crescem descontroladamente.

Utilizar o controle biológico é uma vantagem estratégica, pois adiciona mais uma ferramenta de manejo ao seu arsenal, ajudando a quebrar a dependência apenas de químicos.

Portanto, planeje seu programa de manejo, inclua uma ou mais dessas opções de controle biológico como alternativa, monitore bem a sua lavoura e teste.

Com o conhecimento sobre os principais produtos biológicos e as dicas de manejo que compartilhamos aqui, tenho certeza que você conseguirá manter as lagartas sob controle de forma mais eficiente e sustentável


Glossário

  • Bacillus thuringiensis (Bt): Bactéria de ocorrência natural no solo, usada como um bioinseticida. Quando ingerida pela lagarta, ela produz proteínas tóxicas que destroem o sistema digestivo do inseto, causando sua morte. É também a base para a tecnologia em plantas geneticamente modificadas, como a soja Bt.

  • Controle Biológico: Método de manejo que utiliza inimigos naturais (predadores, parasitoides ou microrganismos) para reduzir a população de uma praga. É uma ferramenta estratégica para um controle mais sustentável e para diminuir a dependência de inseticidas químicos.

  • Fungo Entomopatogênico: Um microrganismo, como a Beauveria bassiana, que causa doenças em insetos. Diferente de produtos que precisam ser ingeridos, o simples contato dos esporos do fungo com o corpo da praga é suficiente para iniciar a infecção e matá-la.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes táticas de controle (biológico, cultural, químico) de forma racional. Baseia-se no monitoramento constante da lavoura para tomar decisões e aplicar defensivos apenas quando a população da praga atinge um nível que causa prejuízo econômico.

  • Modo de Ação: Refere-se à forma específica como um inseticida age para matar a praga (ex: atacando o sistema nervoso ou digestivo). Rotacionar produtos com diferentes modos de ação é fundamental para prevenir o surgimento de pragas resistentes.

  • Nível de Dano Econômico: Ponto em que a população de uma praga é tão alta que o custo do dano que ela causa à lavoura se torna maior que o custo da aplicação de um defensivo. O objetivo do MIP é agir antes que esse nível seja atingido.

  • Parasitoide: Organismo que passa parte de sua vida dentro ou sobre um único hospedeiro, que inevitavelmente morre como resultado. A minivespa Trichogramma pretiosum é um exemplo, pois deposita seus ovos nos ovos das lagartas, impedindo que elas nasçam e causem dano.

  • Seletividade: Característica de um produto (químico ou biológico) de atingir a praga-alvo causando o mínimo de dano a outros organismos, como inimigos naturais e polinizadores. Produtos biológicos geralmente possuem alta seletividade.

Como a tecnologia simplifica o seu MIP

Implementar um Manejo Integrado de Pragas (MIP) eficaz exige organização. Anotar em cadernos ou planilhas o que foi visto em cada talhão e quais ações foram tomadas pode ser complicado e gerar falhas. Para resolver isso, ferramentas de gestão agrícola como o Aegro permitem que você registre o monitoramento e planeje as aplicações diretamente pelo celular, no meio da lavoura. Isso garante que nenhuma informação se perca e que as decisões sejam tomadas com base em dados precisos e atualizados.

Além de organizar as operações, é fundamental saber se o controle está sendo economicamente viável. Um software de gestão integra essas informações e calcula automaticamente o custo de cada aplicação, seja de um produto biológico ou químico. Assim, você consegue analisar o custo por hectare e comparar a eficiência de diferentes estratégias, garantindo que seu MIP não só protege a lavoura, mas também a lucratividade da fazenda.

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Perguntas Frequentes

Qual a principal diferença entre o controle biológico e o controle químico de lagartas?

A principal diferença é que o controle biológico utiliza inimigos naturais da praga (como vírus, bactérias, fungos e outros insetos) para quebrar seu ciclo de vida, enquanto o controle químico utiliza compostos sintéticos. O controle biológico age de forma mais seletiva, preservando outros organismos benéficos na lavoura e sendo uma peça-chave no Manejo Integrado de Pragas (MIP).

Por que a identificação correta da espécie de lagarta é tão crucial para o controle biológico?

A identificação correta é fundamental porque os produtos biológicos são altamente seletivos, ou seja, agem de forma específica em certos tipos de insetos. Utilizar um agente biológico que não é eficaz contra a espécie de lagarta presente na sua lavoura resultará em falha no controle e desperdício de recursos. Por exemplo, o baculovírus spodoptera é recomendado especificamente para a Spodoptera frugiperda.

Como o Bacillus thuringiensis (Bt) e o fungo Beauveria bassiana matam as lagartas de formas diferentes?

A diferença está no modo de ação. O Bacillus thuringiensis (Bt) precisa ser ingerido pela lagarta; ao chegar no intestino, a bactéria libera toxinas que destroem o sistema digestivo do inseto. Já o fungo Beauveria bassiana age por contato: seus esporos germinam na superfície do corpo da lagarta, penetram em seu interior e a matam ao consumir seus nutrientes.

O controle biológico significa que devo abandonar completamente os inseticidas químicos?

Não necessariamente. O controle biológico é uma ferramenta estratégica dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP), cujo objetivo é usar todas as opções de controle de forma racional. A ideia é reduzir a dependência de químicos, rotacionar os modos de ação para evitar resistência e preservar os inimigos naturais, tornando o manejo mais sustentável e eficiente a longo prazo.

Como funciona na prática a aplicação da vespa Trichogramma pretiosum?

A aplicação é feita liberando cartões com ovos da vespa na lavoura. Essas vespas, ao eclodirem, procuram ativamente os ovos das lagartas para depositar seus próprios ovos dentro deles. Dessa forma, a vespa age como um parasitoide, controlando a praga antes mesmo que ela nasça e cause danos às folhas, um método que evita completamente a desfolha inicial.

Qual o melhor momento para usar o controle biológico na soja?

O momento ideal de aplicação depende da praga e do produto, mas está sempre ligado ao Manejo Integrado de Pragas (MIP). A decisão deve ser baseada no monitoramento constante da lavoura, agindo quando a população da praga atinge o ‘Nível de Controle’. Para o Trichogramma, por exemplo, a recomendação é nos estádios R1 a R2 da soja, antes do fechamento das linhas.

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