Consórcio Milho-Braquiária: Como Aumentar a Produtividade da Soja

Sou engenheira-agrônoma e mestra em agronomia pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Atualmente, sou doutoranda em agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Consórcio Milho-Braquiária: Como Aumentar a Produtividade da Soja

Você já pensou em usar uma tecnologia que não só viabiliza o sistema de plantio direto, mas também produz grãos de milho e, ao mesmo tempo, gera uma excelente palhada para a cobertura do solo? O consórcio milho-braquiária oferece exatamente isso, além de muitos outros benefícios. Um dos mais importantes é o notável aumento na produtividade da soja plantada em sucessão.

Para decidir se vale a pena investir nesta tecnologia de consorciação, é fundamental conhecer suas características e exigências.

Neste artigo, você encontrará um guia prático com dicas de implantação e manejo do consórcio milho-braquiária, detalhando desde a escolha da forrageira até a dessecação para o plantio da soja. Confira!

Como Implantar e Manejar o Consórcio Milho-Braquiária

O cultivo consorciado de milho safrinha com braquiária é uma estratégia eficiente tanto para formar pastagem quanto para produzir palha de cobertura para o solo. Essa prática melhora os atributos químicos, físicos e biológicos do solo, trazendo ganhos a longo prazo para a sua lavoura.

Para otimizar a operação e reduzir custos, a semeadura do milho e da forrageira deve ser feita ao mesmo tempo. O manejo do milho deve ser conduzido como se ele estivesse em cultivo solteiro, ou seja, sem alterar as práticas de adubação e controle de pragas. Essa abordagem garante que você possa alcançar altas produtividades na colheita do grão.

A Escolha Certa da Forrageira

A escolha da espécie de forrageira depende diretamente do seu objetivo com o consórcio. Você quer formar uma pastagem duradoura ou apenas produzir palha para o plantio direto? A resposta a essa pergunta define a melhor opção para sua área.

uma tabela informativa que orienta a escolha de plantas forrageiras com base no objetivo de um consórcio agríc

Se o objetivo for a formação de uma pastagem permanente, a população da forrageira precisa ser maior. Neste caso, pode ser necessário aplicar subdoses de herbicida. Essa aplicação controlada serve para retardar o crescimento inicial da forrageira, garantindo que ela não compita agressivamente com o milho por luz, água e nutrientes na fase inicial de desenvolvimento.

Quanto Semear por Metro Quadrado?

Acertar na população da forrageira é um dos fatores mais críticos para o sucesso do consórcio milho-braquiária. Uma quantidade de plantas maior do que o recomendado pode prejudicar seriamente o desenvolvimento do milho. O ideal é que a população de braquiária se mantenha entre 5 e 10 plantas por metro quadrado.

É fundamental que as sementes sejam distribuídas de forma uniforme na área.

  • Para cobertura do solo: utilize as menores densidades (próximo de 5 plantas/m²).
  • Para formação de pastagem: utilize as maiores densidades (próximo de 10 plantas/m²).

Para estimar a quantidade exata de sementes e ajustar a população da forrageira, você pode utilizar a seguinte fórmula:

a fórmula matemática para o cálculo da taxa de semeadura em quilogramas por hectare (Kg/ha). Esta é uma equaçã

Onde:

  • Taxa: Quilos de sementes necessários por hectare (kg/ha).
  • Pop: População desejada de plantas por metro quadrado.
  • PMS: Peso de mil sementes, em gramas.
  • VCG: Valor Cultural de Germinação.
  • Importante: o VCG não é a mesma coisa que o Valor Cultural (VC).

O VCG é um indicador que mostra a porcentagem de sementes que realmente vão germinar e se estabelecer no campo. Ele é calculado pela seguinte equação:

A imagem apresenta a fórmula matemática para o cálculo do Valor Cultural de Germinação (VCG) de sementes, um indicador essenc

O resultado obtido na primeira fórmula será em quilos de sementes comerciais por hectare.

Exemplo prático: Imagine que você vai semear um hectare de B. ruziziensis, com uma população alvo de 8 plantas por metro quadrado. Considere que o lote de sementes tem um PMS de 5,55 gramas e um VCG de 65%. Aplicando na fórmula, seriam necessários 0,683 kg/ha.

Para uma propriedade de 500 hectares, isso significa que você precisaria comprar 341 kg de sementes de B. ruziziensis. Este cálculo simples ajuda a evitar a compra excessiva ou insuficiente de sementes.

Cuidados essenciais na compra e plantio:

  • Adquira sementes de empresas idôneas que forneçam garantia de germinação.
  • Prefira lotes com alto percentual de pureza para evitar a introdução de plantas daninhas.
  • Faça o controle de pragas iniciais, principalmente lagartas, para não haver redução na população da forrageira recém-estabelecida.

Qual Espaçamento Utilizar no Plantio?

O espaçamento entre plantas é definido pela forma como as sementes da forrageira são posicionadas em relação às sementes do milho. Existem diferentes métodos, cada um com suas vantagens.

1. Linha Intercalar

Nesta modalidade, a semeadura é feita em linhas alternadas de milho e forrageira. É uma excelente opção para quem busca a formação de palhada e cobertura do solo.

É um método de consórcio eficiente e de baixo custo, que permite posicionar as sementes da forrageira na profundidade ideal para a germinação (entre 3 cm e 4 cm).

uma lavoura de milho em estágio avançado de maturação, possivelmente próximo à colheita. As plantas de milho e(Foto: Gessí Ceccon, 2015)

Limitações: Este método é mais adequado para espaçamentos de 0,70 m a 0,90 m entre as linhas de milho. Também funciona bem com 2 linhas de milho para 1 de braquiária, com espaçamento de 0,45 m a 0,50 m entre linhas.

2. Na Mesma Linha

Aqui, a forrageira é semeada na mesma linha do milho. É importante posicionar as sementes da braquiária na profundidade correta de germinação (2 cm a 3 cm).

As sementes da forrageira podem ser misturadas ao adubo, mas atenção: o contato direto com o fertilizante pode afetar sua emergência. Este método é recomendado para espaçamentos mais estreitos, de 0,45 m a 0,50 m entre linhas, e é indicado tanto para produção de palha quanto para formação de pastagem.

3. Em Área Total (a lanço)

Neste sistema, as sementes da forrageira são distribuídas a lanço sobre toda a área, antes da semeadura do milho. Por depender das condições climáticas (principalmente da chuva para incorporação), esta modalidade oferece menor precisão no estabelecimento da forrageira.

A quantidade de sementes precisa ser maior para compensar as perdas, pois o sucesso depende muito da qualidade da operação de distribuição. A implantação em área total é indicada para qualquer espaçamento de milho.

Como Realizar a Semeadura do Consórcio?

A operação de semeadura do consórcio pode ser feita de três formas principais:

1. Com Disco para Forrageiras na Caixa de Sementes do Milho

Este método é recomendado para semear a forrageira nas entrelinhas do milho. A regulagem pode ser complexa, pois a população final da forrageira dependerá da população do milho, do diâmetro do furo do disco e da germinação das sementes.

2. Com Caixa Adicional para Sementes (Terceira Caixa)

Este é um sistema mais preciso, recomendado para qualquer modalidade de consórcio. A “terceira caixa” é acoplada à semeadora e permite que milho e forrageira sejam semeados simultaneamente, mas com regulagens independentes. Isso lhe dá total autonomia para posicionar as sementes da forrageira onde quiser e para regular sua população com exatidão.

3. Com uma Operação Adicional para Distribuição

A semeadura a lanço pode ser realizada com uma semeadora específica ou até com avião, antes da semeadura do milho. Essa operação adicional oferece flexibilidade, mas pode aumentar os custos operacionais.

Manejo de Herbicidas no Consórcio

As espécies forrageiras têm diferentes níveis de sensibilidade aos herbicidas. Conhecer essa característica é crucial para um manejo eficaz. Elas se dividem em três grupos:

  • Muito sensíveis: B. ruziziensis, B. brizantha cv. Paiaguás e P. maximum cv. Aruana.
  • Moderadamente sensíveis: P. maximum cv. Tamani, Massai e Tanzânia, B. decumbens, B. brizantha cv. Xaraés, Marandu e Piatã.
  • Pouco sensíveis (mais resistentes): P. maximum cv. Mombaça e Zuri.

Forrageiras pouco sensíveis exigem doses maiores de herbicida para controlar seu crescimento e facilitar a futura dessecação.

Herbicidas em Pós-Emergência: Quando e Como Usar

Quando a população de forrageira está acima do ideal ou quando o objetivo é formar pastagem, a aplicação de herbicidas em pós-emergência se torna necessária para diminuir a competição com o milho.

  • O herbicida atrazine pode ser usado como pós-emergente para controlar plantas como a soja tiguera, sem causar danos significativos à forrageira.
  • Os herbicidas mesotrione e nicosulfuron são eficazes em pós-emergência para o controle de plantas daninhas de folhas estreitas.

uma tabela informativa sobre a dosagem de herbicidas, focada no uso da Atrazina, tanto de forma isolada quanto Herbicidas e doses a serem aplicadas no consórcio em pós-emergência do milho e da forrageira Fonte: (Adaptado de Ceccon e colaboradores)

Pontos de atenção:

  • Mesotrione: tem ação rápida, controlando a competição inicial, mas permitindo que a forrageira retome seu crescimento depois.
  • Nicosulfuron: tem ação mais prolongada, reduzindo o crescimento da forrageira por mais tempo.
  • Para aplicações em pós-emergência, é recomendado adicionar 0,5% de óleo mineral ao volume de calda para aumentar a eficiência do produto.

Dessecação da Forrageira para o Plantio da Soja

Uma das vantagens mais importantes do consórcio milho-braquiária é o aumento de produtividade da soja cultivada em sucessão. Para garantir esse benefício, a dessecação para o plantio da soja deve ser bem planejada.

O momento e a dose do herbicida são determinados por fatores como:

  • A sensibilidade da espécie forrageira ao herbicida.
  • A quantidade de massa verde produzida pela forrageira.
  • As condições climáticas durante o cultivo (períodos de seca podem dificultar a dessecação).
  • O intervalo de tempo entre a dessecação e a semeadura da soja.
  • A dose do herbicida que será utilizado.

A regra geral é: quanto mais tarde for feita a dessecação, maior será a produção de massa verde (palha), mas também maior deverá ser a dose do herbicida para um controle eficaz.

Para forrageiras mais sensíveis (ruziziensis, por exemplo), a dose do herbicida e o intervalo entre a dessecação e a semeadura da soja podem ser menores. Já para forrageiras menos sensíveis, tanto a dose do herbicida quanto o intervalo até o plantio devem ser maiores.

uma tabela técnica, de caráter informativo, destinada ao manejo agrícola. Ela detalha as recomendações de apli Doses do herbicida glifosato para dessecação de forrageiras e intervalo entre a dessecação e a semeadura da soja em sucessão Fonte: (Adaptado de Ceccon e colaboradores)

Principais Benefícios do Consórcio Milho-Braquiária

  • Produz uma cobertura de solo satisfatória, aumentando a matéria orgânica.
  • Favorece a infiltração de água da chuva no solo.
  • Estimula uma maior**exploração do perfil do solo** pelas raízes.
  • Reduz processos erosivos e a lixiviação de nutrientes (perda de adubo).
  • Melhora o acesso das culturas a água e nutrientes em camadas mais profundas.
  • Promove melhorias físico-químicas e aumenta a atividade biológica do solo.
  • Comprovadamente aumenta a produtividade da soja em sucessão.
  • Reduz a oscilação de temperatura na superfície do solo.
  • Ajuda na supressão de plantas daninhas, diminuindo a necessidade de herbicidas na cultura seguinte.

banner promocional dividido em duas seções. À esquerda, sobre um fundo verde-escuro, há um texto claro que anun

Conclusão

O consórcio milho-braquiária é uma ferramenta poderosa para o produtor que busca sustentabilidade e maior rentabilidade. Ele não apenas aumenta a produtividade da soja em sucessão, mas também melhora a saúde do solo a longo prazo.

Ao produzir uma quantidade significativa de palha, o sistema protege o solo contra a erosão, melhora a infiltração de água e enriquece a terra com matéria orgânica. As melhorias nos atributos químicos, físicos e biológicos do solo criam um ambiente mais resiliente e produtivo para as futuras safras.

Agora que você tem essas informações detalhadas, pode avaliar com mais segurança se o consórcio milho-braquiária é uma estratégia vantajosa para a sua fazenda


Glossário

  • Consórcio (Milho-Braquiária): Prática de cultivar duas ou mais espécies na mesma área ao mesmo tempo. Nesse sistema, o milho é plantado para a produção de grãos e a braquiária para formar palhada ou pastagem, gerando benefícios mútuos e melhorando a saúde do solo.

  • Dessecação: Aplicação de herbicida para secar a planta forrageira (braquiária) antes do plantio da cultura seguinte (soja). Esse manejo transforma a forrageira em uma cobertura de palha sobre o solo, essencial para o sistema de plantio direto.

  • Forrageira: Planta, geralmente uma gramínea como a braquiária, utilizada para alimentação animal (pastagem) ou para produzir cobertura vegetal para o solo (palhada). No consórcio, ela protege o solo e melhora sua estrutura.

  • Milho Safrinha: Refere-se à segunda safra de milho cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente semeada logo após a colheita da soja de verão. Essa prática aproveita o final do período chuvoso para obter uma segunda colheita na mesma área.

  • PMS (Peso de Mil Sementes): Indicador técnico, expresso em gramas, que informa o peso médio de um lote de mil sementes. É uma variável fundamental para calcular a quantidade exata de sementes (kg/ha) necessária para atingir a população de plantas desejada.

  • Pós-emergência: Termo que se refere ao período após a germinação e o surgimento das plantas (tanto da cultura principal quanto das plantas daninhas) acima do solo. Herbicidas aplicados em pós-emergência visam controlar a matocompetição já estabelecida na lavoura.

  • Sistema de Plantio Direto (SPD): Técnica de cultivo que não envolve o revolvimento do solo com arados ou grades. A semeadura da nova cultura é feita diretamente sobre a palha da cultura anterior, o que ajuda a conservar a umidade, reduzir a erosão e aumentar a matéria orgânica.

  • VCG (Valor Cultural de Germinação): Sigla para “Valor Cultural de Germinação”, um índice percentual que representa a real capacidade de um lote de sementes germinar e se estabelecer no campo. Ele combina a pureza física e o poder de germinação para um cálculo mais preciso da taxa de semeadura.

Veja como a tecnologia simplifica a gestão do consórcio

O manejo do consórcio milho-braquiária, como vimos, exige um planejamento detalhado, desde o cálculo preciso da taxa de semeadura até a aplicação correta de herbicidas. Controlar todas essas etapas e, ao mesmo tempo, garantir que os custos operacionais não saiam do previsto é um desafio para qualquer produtor.

Softwares de gestão agrícola, como o Aegro, centralizam essas informações em um único lugar. Com ele, você pode planejar cada atividade da safra, registrar o uso de insumos e acompanhar os custos em tempo real pelo celular. Isso garante que as operações complexas do consórcio sejam executadas com precisão e que cada decisão seja baseada em dados concretos, otimizando tanto a produtividade quanto a rentabilidade.

Que tal simplificar o planejamento do seu consórcio e ter controle total dos custos da safra?

Experimente o Aegro gratuitamente e descubra como a gestão integrada pode aumentar a rentabilidade da sua fazenda.

Perguntas Frequentes

Qual é a principal vantagem do consórcio milho-braquiária em comparação ao cultivo de milho solteiro?

A principal vantagem é a otimização da área na entressafra. Além da colheita dos grãos de milho, o sistema produz uma excelente cobertura de palha para o solo, essencial para o plantio direto. Essa palhada melhora a estrutura do solo, aumenta a infiltração de água, suprime plantas daninhas e, como principal benefício, eleva comprovadamente a produtividade da soja plantada em sucessão.

A braquiária pode competir com o milho e prejudicar a produtividade do grão?

Sim, se o manejo não for feito corretamente. Uma população excessiva de braquiária (acima de 10 plantas/m²) competirá agressivamente com o milho por luz, água e nutrientes, podendo reduzir a produtividade. Por isso, é fundamental calcular a taxa de semeadura com precisão e, se necessário, aplicar subdoses de herbicidas em pós-emergência para controlar o crescimento inicial da forrageira.

Como exatamente o consórcio milho-braquiária aumenta a produtividade da soja?

O aumento da produtividade da soja ocorre devido às melhorias na saúde do solo. As raízes profundas da braquiária descompactam o solo, enquanto a palha formada após a dessecação protege contra a erosão, conserva a umidade e aumenta a matéria orgânica. Isso cria um ambiente mais fértil e resiliente, melhorando o acesso da soja à água e nutrientes.

Qual o erro mais comum na implantação do consórcio e como evitá-lo?

O erro mais comum é o excesso na densidade de semeadura da forrageira. Muitos produtores erram no cálculo e acabam com uma população de braquiária muito alta, o que causa forte competição com o milho. Para evitar isso, utilize a fórmula de cálculo de sementes apresentada no artigo, prestando atenção ao VCG (Valor Cultural de Germinação) do lote para atingir a população ideal de 5 a 10 plantas por metro quadrado.

É possível usar a área para pastejo animal após a colheita do milho nesse sistema?

Sim, este é um dos grandes benefícios para sistemas de integração lavoura-pecuária. Ao escolher forrageiras adequadas para pastejo e ajustar a densidade de semeadura para o limite superior (próximo de 10 plantas/m²), você pode formar uma pastagem de qualidade. Isso permite a engorda de animais na entressafra, diversificando a renda da propriedade.

Por que a dessecação da braquiária antes do plantio da soja é tão importante?

A dessecação é uma etapa crucial para transformar a forrageira viva em palhada protetora para o solo. Se não for bem executada, a braquiária pode rebrotar e competir com a cultura da soja, anulando os benefícios. O manejo correto do momento e da dose do herbicida garante o controle eficaz da forrageira e a formação de uma camada de palha ideal para o desenvolvimento da lavoura seguinte.

Artigos Relevantes

  • Passo a passo para fazer o cálculo de semeadura de milho: Este artigo é o complemento prático perfeito, pois o guia principal detalha o cálculo de semeadura da forrageira, mas presume o conhecimento sobre o milho. Ele preenche essa lacuna ao fornecer um passo a passo detalhado para o cálculo da população e taxa de semeadura do milho, garantindo que ambas as culturas do consórcio sejam implantadas com precisão.
  • Brachiaria ruziziensis: como essa espécie pode te ajudar na agricultura: O artigo principal cita a Brachiaria ruziziensis como uma forrageira chave devido à sua sensibilidade a herbicidas. Este candidato aprofunda o conhecimento sobre essa espécie específica, explicando suas características agronômicas, manejo e por que ela é ideal para o consórcio, oferecendo um contexto valioso que enriquece as recomendações do guia.
  • Como fazer o manejo de herbicida para milho: Enquanto o artigo principal aborda o manejo de herbicidas no consórcio de forma focada na interação entre as espécies, este artigo expande o tema com um guia completo sobre os herbicidas específicos para a cultura do milho. Ele detalha os princípios ativos, o momento de aplicação e os cuidados necessários, fornecendo a profundidade técnica que a seção do guia principal não comporta.
  • Cultura do milho: 7 passos infalíveis do planejamento para acertar na semeadura: Este artigo aborda o planejamento estratégico da lavoura de milho, tratando de temas como escolha de híbridos, arquitetura de plantas e espaçamento, que são decisões prévias e essenciais para o sucesso do consórcio. Ele complementa o guia principal ao fornecer a base de conhecimento sobre como planejar a cultura do milho antes mesmo de se pensar na execução do plantio consorciado.
  • Cálculo de semeadura da soja: 5 passos para a população de plantas ideal no seu sistema: O título e a conclusão do artigo principal destacam que um dos maiores benefícios do consórcio é o aumento da produtividade da soja em sucessão. Este artigo completa a jornada do leitor, ensinando exatamente como realizar o cálculo de semeadura da soja para capitalizar sobre a palhada formada. Ele conecta o manejo da entressafra com o sucesso da safra principal seguinte.