Encontrar folhas raspadas durante uma visita à lavoura é sempre um mau sinal. Não por acaso, as lagartas estão entre as principais pragas agrícolas que afetam o Brasil e o mundo.
A falta de um manejo correto para o controle de lagartas pode elevar os custos de produção em até R$ 500 por hectare na cultura da soja, por exemplo. Esse valor pode ser ainda maior, dependendo do ano, da cultura e da alta no preço dos insumos.
Saber como identificar as lagartas e os danos que elas causam é o primeiro passo para proteger sua produtividade.
Neste artigo, você vai conhecer as lagartas mais perigosas para as culturas agrícolas e aprender as melhores estratégias para livrar sua lavoura delas. Boa leitura!
O que São as Lagartas e Suas Características
As lagartas são a fase jovem de mariposas e borboletas (ordem Lepidoptera) e se alimentam mastigando as plantas, causando danos diretos principalmente às folhas. Elas se tornam uma praga quando sua população cresce a ponto de causar um prejuízo econômico maior do que o custo para controlá-las.
Um grande desafio é que elas costumam atacar diferentes culturas que são plantadas em sucessão na mesma área. Recentemente, espécies antes consideradas secundárias, como a lagarta-das-folhas, passaram a ser uma praga primária na soja, causando danos significativos.
Esse problema se agravou por dois motivos principais:
- A aplicação excessiva de inseticidas não seletivos, que matam também os inimigos naturais (outros insetos que controlam as lagartas).
- A falta de um manejo adequado, especialmente em áreas com cultivares resistentes, que não recebem a devida atenção.
A ausência de área de refúgio (área de refúgio: uma parte da lavoura plantada com sementes não-Bt para retardar a resistência das pragas) e o uso incorreto de inseticidas pioram a situação. Produtores de várias regiões, principalmente do Centro-Oeste, já relatam que as cultivares que antes eram resistentes não estão mais suportando a pressão das lagartas.
Principais Tipos de Lagartas na Lavoura
Embora existam muitas espécies de lagartas, algumas se destacam pelos danos que causam. Elas são capazes de se alimentar e completar seu ciclo de vida em diferentes culturas plantadas na mesma área, em diferentes épocas do ano.
Conheça as principais espécies de lagartas que atacam as lavouras no Brasil:
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
A lagarta-do-cartucho é uma praga de difícil controle, pois se alimenta de mais de 100 espécies de plantas. Ela tem hábito noturno e, durante o dia, costuma se esconder perto do solo.
Além de atacar plantas adultas, a Spodoptera frugiperda ataca plântulas recém-germinadas. Isso provoca falhas no estande e uma redução na população final de plantas, afetando diretamente a produtividade.
- Como identificar: Sua principal característica é um “Y” invertido na parte frontal da cabeça. A cor varia do verde, quando jovem, ao preto ou marrom-escuro na fase adulta.
Lagarta-preta-da-soja (Spodoptera cosmioides)
A lagarta-preta-da-soja pode causar a desfolha total da lavoura e também ataca as vagens. O resultado é uma quebra na produtividade e perda na qualidade dos grãos.
- Como identificar: Possui coloração marrom ou preta, com listras amareladas ao longo do corpo que vão até a cabeça. Apresenta também pontos pretos ou brancos e uma fileira de triângulos pretos no dorso.
Lagarta falsa-medideira (Chrysodeixis includens)
A lagarta falsa-medideira ataca mais de 70 tipos de plantas e é uma das principais desfolhadoras da soja. Ela prefere se alimentar nas partes mais baixas das plantas. Seu dano é característico: ela consome o tecido da folha (limbo foliar), mas deixa as nervuras intactas, criando um aspecto de “renda”.
- Como identificar: Tem corpo verde-claro, com listras brancas finas nas laterais e pontos pretos distribuídos pelo corpo.
Lagarta Helicoverpa armigera
A Helicoverpa armigera é uma das pragas mais temidas, pois se alimenta de mais de 170 gêneros de plantas. Sua reprodução é rápida, ela se dispersa com facilidade e se adapta bem a diferentes condições de clima e ambiente.
Estima-se que ela cause prejuízos anuais de mais de 5 bilhões de dólares no mundo. Além disso, já existem muitos casos de resistência a diferentes grupos químicos de inseticidas.
- Como identificar: É diferenciada por suas listras marrons ou amareladas na lateral do corpo.
Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania)
Os adultos da lagarta-das-folhas têm hábito noturno. Ao se alimentar, elas deixam as folhas com um aspecto de esqueletização (só as nervuras sobram). Elas atacam as plantas desde o estágio inicial até as vagens.
- Como identificar: Possui um “Y” invertido na parte superior da cabeça. Essa característica, no entanto, a torna muito parecida com a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), o que pode dificultar a identificação correta.
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
A lagarta-da-soja provoca uma desfolha intensa e pode destruir todas as partes da planta, especialmente as folhas mais jovens. Os danos são muitas vezes irreversíveis para a produção. Além de comer as folhas, ela injeta toxinas na planta durante a alimentação. É um problema grave para leguminosas, mas também ataca gramíneas como trigo e arroz.
8 Dicas Práticas para Controlar as Lagartas na Fazenda
Agora que você conhece as principais lagartas que ameaçam as culturas, veja o que fazer para acabar com a infestação na sua lavoura.
1. Conheça o Ciclo de Vida da Lagarta
Entender o ciclo das lagartas permite que você saiba o momento exato de agir. Com esse conhecimento, você consegue identificar as pragas antes que cheguem à fase adulta, que é quando geralmente causam mais danos e são mais difíceis de controlar. Cada espécie tem um ciclo diferente, por isso a identificação correta é fundamental.
2. Monitore sua Área e Entenda sua Cultura
Estude o histórico de ataque de pragas na sua fazenda para saber quais espécies são mais comuns na sua cultura. Isso ajuda a planejar as melhores estratégias de controle e a definir como agir de forma mais eficaz.
Fique atento também aos cultivos vizinhos. A falta de controle em áreas próximas pode levar à migração de pragas para a sua lavoura. Com essa visão completa, você pode traçar estratégias de médio e longo prazo para reduzir a pressão populacional dessas pragas em seu sistema de cultivo.
3. Semeie na Janela Ideal
Plantar na janela de semeadura favorável ajuda a cultura a expressar seu máximo potencial produtivo e reduz a exposição às pragas. Siga sempre o zoneamento agrícola da sua região, publicado anualmente pelo MAPA.
A semeadura no início da janela geralmente evita que a cultura sofra com picos populacionais de pragas. No entanto, há uma ressalva importante: em algumas regiões, plantar muito cedo pode coincidir com períodos de estiagem. Essa falta de água favorece o ataque de lagartas como a elasmo e a lagarta-do-cartucho. Por isso, equilibre essa decisão com seu planejamento agrícola.
4. Não Tente Eliminar 100% das Lagartas
Ao encontrar lagartas na lavoura, lembre-se que nem todas representam uma ameaça econômica. Para tomar a decisão correta, monitore as pragas a nível de talhão e verifique a densidade populacional (número de lagartas por planta ou por metro).
O monitoramento deve ser feito semanalmente ou, no máximo, a cada duas semanas. A aplicação de defensivos só é recomendada quando a praga atinge o nível de controle, que é o momento em que o dano potencial se torna maior que o custo da aplicação. Veja um exemplo para soja:
(Fonte: Embrapa)
Registre todos os seus monitoramentos para acompanhar a evolução da praga e agir no momento certo.
5. Invista em Medidas Preventivas
As medidas preventivas são as mais eficientes e baratas a longo prazo. Além da rotação de culturas (diferente da simples sucessão), outras práticas importantes incluem:
- Adubação equilibrada: Plantas bem nutridas são mais resistentes.
- Uso de cultivares de ciclo curto ou precoce: Elas ficam menos tempo expostas no campo.
- Sementes de materiais geneticamente resistentes às pragas.
- Uso de silício: O plantio de variedades ricas em silício ou a aplicação de fertilizantes com este nutriente ajuda muito. O silício causa o desgaste na mandíbula das lagartas, dificultando sua alimentação e reduzindo a população.
6. Utilize Medidas Curativas de Forma Estratégica
Quando o ataque já começou e atingiu o nível de controle, é hora de agir para evitar o prejuízo financeiro. As principais estratégias curativas são:
- Inseticidas químicos e microbiológicos: Podem ser associados ao herbicida na dessecação ou aplicados via tratamento de sementes.
- Para lavouras Bt: Se você usa tecnologia geneticamente modificada, evite aplicar inseticidas à base de Bacillus thuringiensis (Bt), para não acelerar o desenvolvimento de resistência.
- Áreas de refúgio: Mantenha sempre as áreas de refúgio com sementes convencionais em pelo menos 10% da área.
- Controle biológico: A liberação de inimigos naturais como a vespinha Trichogramma pretiosum é uma técnica consolidada e altamente recomendada, especialmente onde há falhas no controle químico.
(Fonte: Irac-BR)
7. Integre o Máximo de Estratégias (MIP)
O segredo para um controle eficaz e sustentável é combinar diferentes táticas no Manejo Integrado de Pragas (MIP). Além das práticas já citadas, integre:
- Controle comportamental: Uso de armadilhas com feromônios para monitorar a chegada dos adultos.
- Práticas culturais: Manter a diversidade de plantas na área ajuda a preservar os inimigos naturais.
- Controle mecânico, genético, químico e biológico: Use todos de forma integrada, não isolada.
Não se esqueça de registrar o monitoramento de pragas em um local seguro, que permita visualizar facilmente os focos de infestação.
8. Use a Tecnologia Para Otimizar o Manejo
Um planejamento estratégico bem executado facilita a integração de todas essas medidas. Anote o custo de cada manejo por talhão e, no final da safra, registre a produtividade de cada área. Ao comparar os resultados, você saberá exatamente o que funcionou melhor e poderá planejar a próxima safra com mais segurança, controlando melhor os custos e a rentabilidade.
Com softwares de gestão agrícola como o Aegro, você pode registrar todas as atividades e monitorar cada talhão de perto. Ao fazer o MIP com o Aegro, você sabe exatamente onde está a maior pressão das lagartas e pode agir com rapidez.
Com a ferramenta, você consegue:
- Planejar as atividades de MIP;
- Monitorar pragas com a ajuda do GPS agrícola;
- Registrar amostragens diretamente pelo celular;
- Visualizar mapas de calor com os níveis de infestação;
- Receber alertas automáticos de alta incidência de lagartas;
- Acessar o histórico completo de cada talhão.
Conclusão
Controlar lagartas não é uma tarefa simples, mas com as estratégias certas, é totalmente possível. A chave é um bom planejamento e o uso inteligente das ferramentas do Manejo Integrado de Pragas (MIP).
A integração do maior número de táticas é fundamental, especialmente em um cenário com poucas moléculas inseticidas novas no mercado. Utilize as dicas deste artigo para proteger sua lavoura, otimizar seus custos e garantir uma excelente safra
Glossário
Área de Refúgio: Porção da lavoura plantada com sementes convencionais (não-Bt) ao lado de culturas geneticamente modificadas. Essa prática visa retardar o desenvolvimento de resistência das pragas à tecnologia Bt, mantendo uma população de insetos suscetíveis.
Estande: Refere-se à população de plantas por área em uma lavoura. “Falhas no estande” significam uma redução no número de plantas germinadas, o que impacta diretamente a produtividade final.
Esqueletização: Tipo de dano causado por lagartas que consomem o tecido da folha (limbo foliar), mas deixam as nervuras intactas. O resultado é uma folha com aparência de “esqueleto” ou renda.
Inimigos Naturais: Organismos, como outros insetos (joaninhas, vespas) ou microrganismos, que predam ou parasitam as pragas agrícolas. São aliados essenciais no controle biológico e no Manejo Integrado de Pragas.
Inseticidas não Seletivos: Produtos químicos que eliminam tanto as pragas-alvo quanto outros organismos presentes na lavoura, incluindo os inimigos naturais e polinizadores. Seu uso excessivo pode causar desequilíbrios ecológicos.
Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (biológico, cultural, químico, etc.) de forma sustentável. O objetivo não é erradicar a praga, mas mantê-la abaixo do nível de dano econômico.
Nível de Controle (NC): Densidade populacional de uma praga em que as medidas de controle devem ser aplicadas para evitar que o prejuízo econômico seja maior que o custo do tratamento. É o gatilho que indica o momento de agir.
Pressão Populacional: Refere-se à intensidade ou densidade da população de uma praga em uma determinada área. Uma alta pressão populacional significa um grande número de pragas, aumentando o risco de danos significativos à cultura.
Simplifique o Manejo de Pragas e Reduza Custos com a Tecnologia
Controlar lagartas exige um monitoramento constante e, ao mesmo tempo, um controle rigoroso dos custos de produção. Registrar cada aplicação, acompanhar os níveis de infestação em diferentes talhões e ainda calcular o impacto financeiro de cada decisão pode ser um trabalho complexo e demorado, muitas vezes feito em planilhas ou cadernos.
Um software de gestão agrícola como o Aegro resolve esse desafio ao centralizar todas as informações em um só lugar. Com ele, você registra os monitoramentos de pragas diretamente no campo pelo celular e, automaticamente, cruza esses dados com seu planejamento financeiro. Isso permite saber exatamente o custo de cada aplicação por talhão e tomar decisões baseadas em dados precisos, garantindo que o controle seja feito no momento certo e com o melhor custo-benefício.
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Perguntas Frequentes
Se eu uso uma cultivar Bt resistente, ainda preciso me preocupar com o monitoramento de lagartas?
Sim, o monitoramento contínuo é fundamental. A tecnologia Bt pode não ser eficaz contra todas as espécies de lagartas presentes na área e, com o tempo, algumas populações podem desenvolver resistência. O monitoramento permite identificar falhas de controle precocemente e decidir o momento certo para intervenções complementares, como o uso de inimigos naturais ou inseticidas seletivos, preservando a longevidade da tecnologia.
Qual a principal diferença entre o dano da lagarta falsa-medideira e o de outras lagartas?
A lagarta falsa-medideira (Chrysodeixis includens) tem um hábito de alimentação muito característico, consumindo o tecido da folha (limbo foliar) mas deixando as nervuras intactas, o que cria um aspecto de “renda”. Outras desfolhadoras, como a lagarta-da-soja, tendem a consumir a folha inteira, incluindo as nervuras mais finas, causando uma desfolha mais severa e completa.
O que é uma área de refúgio e por que ela é tão importante para o controle de lagartas?
Uma área de refúgio é uma porção da lavoura, geralmente 10% da área total, plantada com sementes convencionais (não-Bt). Sua função é manter uma população de lagartas suscetíveis à tecnologia Bt, permitindo que os insetos resistentes que surgem na área Bt se acasalem com os suscetíveis. Isso retarda drasticamente a evolução da resistência na população da praga, garantindo a eficácia da tecnologia por mais tempo.
É possível controlar uma infestação de lagartas usando apenas controle biológico?
O controle biológico é uma ferramenta essencial no Manejo Integrado de Pragas (MIP), mas raramente funciona de forma isolada em casos de alta pressão da praga. A estratégia mais eficaz e sustentável é integrar o controle biológico com outras táticas, como monitoramento constante, rotação de culturas, adubação equilibrada e, somente quando o nível de controle é atingido, o uso seletivo de inseticidas.
Qual o momento ideal para aplicar um inseticida contra lagartas na lavoura?
O momento ideal para a aplicação é quando a praga atinge o “nível de controle”, que é a densidade populacional que causará um prejuízo econômico maior que o custo da aplicação. Esse nível é definido pelo monitoramento constante. Aplicar antes desse ponto pode ser um gasto desnecessário e prejudicial aos inimigos naturais, enquanto aplicar tardiamente pode não conseguir evitar perdas de produtividade.
Por que a Helicoverpa armigera é considerada uma das lagartas mais perigosas para a agricultura?
A Helicoverpa armigera é temida por sua alta capacidade de adaptação, reprodução rápida e por ser polífaga, atacando mais de 170 tipos de plantas, incluindo soja, milho e algodão. Ela também possui um histórico preocupante de desenvolver resistência a diferentes grupos químicos de inseticidas, o que torna seu controle um grande desafio e eleva os custos de produção.
Qual o primeiro passo ao identificar folhas raspadas ou “esqueletizadas” na minha lavoura?
O primeiro passo é intensificar o monitoramento na área afetada para identificar a espécie de lagarta e estimar sua densidade populacional (número de lagartas por planta ou por metro). Essa informação é crucial para determinar se a infestação atingiu o nível de controle e qual a melhor estratégia a ser adotada, seja ela o controle biológico ou a aplicação de um inseticida seletivo, conforme as diretrizes do Manejo Integrado de Pragas.
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