Colheita Mecanizada de Café: Reduza Custos e Aumente Eficiência

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutorando em Produção Vegetal pela (ESALQ/USP). Especialista em Manejo e Produção de Culturas no Brasil.
Colheita Mecanizada de Café: Reduza Custos e Aumente Eficiência

A colheita mecanizada do café está se tornando a principal escolha para produtores que buscam reduzir custos operacionais e aumentar a competitividade de suas lavouras.

De acordo com o Sumário Executivo do Café – Safra 2024, publicado pela Conab, a área colhida com o auxílio de máquinas já ultrapassa 35% das lavouras de café arábica no Brasil. Esse número reflete o avanço e a consolidação da tecnologia no campo.

A safra brasileira de café em 2024 foi estimada em 58,8 milhões de sacas de 60 kg. Desse total, 39,4 milhões de sacas são de café arábica e 19,4 milhões de conilon (Conab, 2024).

A mecanização foi um fator decisivo para acelerar o escoamento da safra em polos produtores importantes, como o Sul de Minas, o Cerrado Mineiro e regiões do Espírito Santo e Bahia.

Além da velocidade, os equipamentos modernos permitem uma redução de até 62,36% nos custos de colheita. Essa economia vem da menor necessidade de mão de obra, maior precisão e um ritmo de trabalho constante.

Qual é o Momento Certo para Iniciar a Colheita?

Definir o ponto ideal de colheita é uma das decisões mais importantes de todo o ciclo produtivo. A época varia conforme a variedade do café, o ciclo da cultura e as condições climáticas da sua região.

De forma geral, os períodos são:

  • Café arábica: A safra ocorre entre maio e setembro, com pequenas variações dependendo da altitude e do regime de chuvas.
  • Café conilon/canephora: A colheita começa mais cedo em regiões quentes, como no Espírito Santo e na Bahia.

Colher no ponto errado, com muitos frutos verdes ou sobremaduros (passas), afeta diretamente a qualidade da bebida e ainda dificulta a regulagem das colhedoras.

Fatores como altitude, irrigação e clima também influenciam a uniformidade da maturação, ou seja, a forma como os frutos chegam ao ponto cereja:

  • Regiões de clima seco e altitude moderada: Tendem a ter uma maturação mais uniforme.
  • Áreas irrigadas ou muito quentes: A maturação costuma ser mais desuniforme, o que pode exigir colheitas seletivas ou mais passadas da máquina.

Para decidir o momento certo, a melhor estratégia é realizar amostragens por talhão. O método do litro, recomendado pela Emater-MG, é uma ótima ferramenta para avaliar a proporção de frutos verdes, cereja e passas antes de ligar as máquinas.

O Cenário da Colheita Mecanizada de Café no Brasil

A adoção da colheita mecanizada de café no Brasil cresceu de forma expressiva nos últimos anos.

Pesquisas em regiões como o Sul de Minas e o Cerrado Mineiro mostram que mais de 60% dos cafeicultores já utilizam colhedoras, inclusive em áreas com relevo ondulado. Isso prova que a mecanização não se limita a grandes fazendas planas; o desenho da lavoura e a condução da copa são fatores igualmente importantes.

Hoje, a colheita mecanizada representa metade dos métodos usados na cafeicultura brasileira:

  • Colheita mecanizada: 50%
  • Colheita manual: 24%
  • Uso de derriçadora portátil: 22%
  • Colheita manual seletiva: 4%

Este método é predominante em propriedades acima de 25 hectares. Na faixa de 26 a 50 hectares, por exemplo, 59% dos produtores já mecanizaram.

A tecnologia também está presente em áreas menores: 25% das propriedades entre 6 e 15 hectares e 38% daquelas entre 15 e 25 hectares já adotaram a mecanização.

colhedora de café mecanizada, de cor azul, da marca Pinhalense, modelo P1000, em plena operação numa lav

Colheita mecanizada em área de produção no oeste da Bahia
(Foto: Divulgação/Pinhalense)

Quais São os Métodos de Colheita de Café?

A escolha do método de colheita ideal depende do tamanho da propriedade, da disponibilidade de mão de obra, do tipo de cultivar e, principalmente, do relevo do terreno.

Quanto mais “mecanizável” for a lavoura — com ruas largas, baixa declividade e plantas uniformes — mais viável se torna a adoção de métodos mecanizados ou semimecanizados. Entenda cada um:

1. Manual

Neste método tradicional, os trabalhadores selecionam os frutos maduros por meio da catação (a dedo) ou da derriça manual. Os grãos caem sobre uma lona no chão, são recolhidos, peneirados e ensacados.

A colheita manual seletiva continua sendo a melhor opção para:

  • Talhões com ruas estreitas.
  • Áreas com declividade muito acentuada.
  • Produção de lotes especiais de café cereja para bebidas finas.

2. Semimecanizada

A colheita semimecanizada utiliza derriçadores costais, que são máquinas portáteis operadas por uma pessoa. Elas usam varetas vibratórias para desprender os frutos.

Essa técnica é uma excelente solução para propriedades médias ou com topografia acidentada, onde as grandes colhedoras automotrizes não conseguem operar.

  • Vantagem: Pode aumentar a produtividade do trabalho em até quatro vezes em comparação com a colheita manual, segundo estudos da EPAMIG (2023).
  • Desvantagem: Exige regulagem constante do equipamento e cuidados com a ergonomia do operador. O custo é menor que o da mecanizada, mas a operação leva mais tempo.

3. Mecanizada

Aqui, o trabalho é feito por colhedoras automotrizes ou tracionadas por trator, equipadas com varetas vibratórias e um sistema integrado de recolhimento e limpeza.

O planejamento mais comum envolve de 2 a 3 passadas da máquina por talhão. A primeira passada é mais conservadora para não derrubar frutos verdes, enquanto as seguintes fazem o repasse para colher o restante.

Em talhões irrigados ou com carga muito alta, é possível fazer uma colheita seletiva mecanizada, retirando algumas varetas da máquina para focar em partes específicas da planta.

Como Funciona a Colheita Mecanizada na Prática?

O processo da colheita mecanizada é realizado por máquinas que utilizam varetas vibratórias para derrubar o café. O sistema então recolhe, limpa e descarrega os grãos.

Etapas Operacionais no Campo

  1. Derriçamento: As varetas da máquina vibram para soltar os frutos dos galhos. A intensidade da vibração é ajustada de acordo com o ponto de maturação do café.
  2. Recolhimento: Esteiras transportam os frutos colhidos, enquanto sistemas de ar removem folhas, galhos e outras impurezas.
  3. Descarga: O café limpo é descarregado em graneleiras, big bags ou diretamente no pátio de secagem.

Parâmetros de Referência para Regulagem

  • Vibração: Entre 800 e 1.000 rpm.
  • Velocidade de avanço: Entre 1.000 e 1.300 m/h.
  • Passadas: De 2 a 3, com um intervalo de 20 a 30 dias entre elas, ajustando conforme o clima e a carga da lavoura.

Benefícios da Colheita Mecanizada do Café

O principal benefício é, sem dúvida, a economia. A redução de custos fica entre 30% e 40%, mas pode chegar a impressionantes 62,36%.

Outras vantagens importantes incluem:

  • Redução do tempo de colheita: Uma máquina faz o trabalho de dezenas de pessoas, acelerando todo o processo.
  • Menor custo com mão de obra: A principal fonte de economia na operação.
  • Ritmo constante: A máquina trabalha de forma contínua, permitindo colher a lavoura na janela de maturação ideal e liberar a planta mais cedo para o próximo ciclo.
  • Uniformidade do serviço: A operação padronizada facilita a logística no terreiro e melhora a qualidade do beneficiamento.

Desafios e Limites: O Que Você Precisa Saber

Apesar das vantagens, a mecanização não é para todas as áreas.

  1. Limitação por Topografia: A maioria das máquinas opera com segurança em áreas com inclinação de até 15% a 20%. Acima disso, o risco de tombamento aumenta e a eficiência diminui, exigindo equipamentos menores e mais caros.
  2. Investimento Inicial: O custo de uma colhedora é alto, variando de R$ 30 mil a mais de R$ 110 mil, dependendo do modelo, ano e estado. No entanto, para áreas produtivas, o investimento pode ser recuperado em duas ou três safras.

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Etapas e Regulagens da Colheita Mecanizada

O trabalho da colhedora consiste em fazer a derriça com as varetas vibratórias, seguido pelo recolhimento, abanação (limpeza) e descarga do café.

Em sistemas que envolvem varrição, o café e os detritos são soprados para o meio das ruas, formando leiras. Depois, uma máquina recolhedora passa para coletar o material.

Sequência Sugerida no Dia a Dia

  1. Primeira Passada: Inicie a colheita no talhão com uma regulagem mais conservadora (vibração menor) para não derrubar frutos verdes.
  2. Recolhimento e Limpeza: Execute a abanação para uma limpeza inicial dos grãos.
  3. Planejamento do Repasse: Programe a segunda passada de acordo com a evolução da maturação.
  4. Rastreabilidade: Direcione as cargas por lote e talhão para manter o controle de origem e qualidade.

Como Regular a Colhedora Corretamente

A regulagem ideal para uma colheita eficiente depende de vários fatores. Observe sempre:

  • Cultivar do café (arquitetura da planta e força de desprendimento do fruto);
  • Altura e idade das plantas;
  • Região e condições climáticas;
  • Objetivo da colheita (seletiva ou plena).

Pesquisadores recomendam usar menor intensidade de vibração em plantas mais jovens para evitar danos aos ramos. Os parâmetros de referência são:

  • Vibração: 800–1.000 rpm
  • Velocidade: 1.000–1.300 m/h

Se a lavoura for irrigada por pivô central, a atenção deve ser redobrada, pois haverá diferença na maturação dos frutos nos dois lados da linha de café.

A Regulagem Conforme o Ponto dos Frutos

  • Frutos Verdes: Exigem maior vibração e menor velocidade da colhedora, o que aumenta o consumo de combustível.
  • Frutos Cereja e Secos: Desprendem-se com mais facilidade, permitindo uma operação mais rápida e com menor vibração, ideal para a colheita seletiva.

O intervalo entre a primeira e a segunda passada geralmente fica entre 25 e 40 dias, sendo menor em regiões mais quentes. Para a segunda operação, é comum retirar algumas varetas da parte inferior da máquina, deixando apenas as duas linhas de baixo para colher o “pé” do café.

Uma terceira passada só é recomendada para áreas com cargas de café excepcionalmente altas.

Principais Modelos de Colhedoras

Antes de escolher um modelo, analise o perfil da sua lavoura: declividade, largura das ruas, carga de frutos e cultivar. Essas características definem o tipo de máquina e os ajustes necessários para uma colheita eficiente.

Tipo de ColheitadeiraModelo / LinhaCaracterísticas
AutomotrizesCase IH Coffee Express (100/200 Multi)Possui rolo derriçador e freio hidráulico, causando menor dano à planta. Oferece boa versatilidade de regulagem.
Oxbo 9240/9220Equipada com plataforma Dynarotor, túnel amplo e sistema de limpeza com exaustor duplo para alta recuperação e carga mais limpa.
Tracionadas e RecolhedorasJacto K/KTROferece opções tracionadas e automotrizes com ajustes finos de vibração. Catálogo amplo para várias larguras de rua.
PinhalenseFocada em recolhedoras e soluções de pós-colheita que se integram ao sistema de mecanização.

Cuidados Essenciais para Evitar Prejuízos

A eficiência da colheita mecanizada está nos detalhes. Fique atento a estes pontos:

  1. Vibração Excessiva: Pode quebrar galhos e prejudicar a florada do próximo ano, especialmente em plantas jovens. Sempre comece com uma intensidade menor.
  2. Velocidade da Operação: Mantenha a colhedora entre 1.000 e 1.300 m/h. Andar rápido demais compromete a qualidade da derriça e aumenta as perdas.
  3. Carga Elevada: Plantas muito carregadas exigem uma operação mais lenta e, às vezes, uma vibração mais forte para garantir que todos os frutos sejam colhidos.
  4. Topografia do Terreno: Respeite o limite de declividade do seu equipamento (geralmente até 20%). Operar em áreas muito inclinadas é perigoso e ineficiente.

Afinal, a Colheita Mecanizada do Café é uma Boa Opção?

Sim, a colheita mecanizada do café é uma excelente opção quando a lavoura, a máquinae a regulagem estão em sintonia.

O segredo está no planejamento: programe as passadas por talhão, ajuste a vibração e a velocidade conforme as condições e acompanhe de perto as perdas no campo.

Em regiões com janelas de colheita curtas ou clima instável, a velocidade da colhedora é uma aliada poderosa para colher no ponto certo e organizar a logística do pós-colheita no terreiro.

Se você ainda tem dúvidas, comece testando em um talhão piloto. Compare os custos por hectare com o seu método atual e veja os números na sua própria realidade.

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Glossário

  • Abanação: Etapa do processo de colheita mecanizada que consiste na limpeza dos grãos de café. Dentro da colhedora, sistemas de ventilação separam folhas, galhos e outras impurezas dos frutos recém-colhidos.

  • Colhedoras automotrizes: Máquinas de colheita que possuem motor e sistema de locomoção próprios, sem a necessidade de serem puxadas por um trator. São os equipamentos de maior porte e capacidade utilizados na colheita mecanizada.

  • Conab (Companhia Nacional de Abastecimento): Órgão do governo brasileiro responsável por gerar e divulgar dados oficiais sobre a produção agrícola, como estimativas de safra, área plantada e produtividade, servindo de referência para o setor.

  • Derriçadora portátil: Equipamento semimecanizado, operado por uma pessoa, que utiliza varetas vibratórias para derrubar os frutos de café. É uma solução intermediária entre a colheita manual e a totalmente mecanizada, ideal para áreas de topografia acidentada.

  • Frutos sobremaduros (passas): Estágio em que o fruto do café já passou do ponto ideal de maturação, começando a secar e murchar no próprio pé. A alta presença de passas na colheita pode afetar negativamente a qualidade da bebida.

  • Ponto cereja: Estágio ideal de maturação do fruto do café, quando ele atinge uma coloração vermelha ou amarela intensa, semelhante a uma cereja. Neste ponto, os grãos apresentam o máximo de açúcares, resultando em bebidas de maior qualidade.

  • rpm (rotações por minuto): Unidade que mede a intensidade da vibração das varetas da colhedora. Uma regulagem entre 800 e 1.000 rpm é comum, sendo ajustada conforme o estágio de maturação e a variedade do café.

  • Talhão: Subdivisão de uma área agrícola, como uma fazenda, para facilitar o manejo e o controle. A colheita, a adubação e outras práticas são planejadas e monitoradas por talhão para otimizar os resultados.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

Embora a colheita mecanizada reduza significativamente os custos com mão de obra, o sucesso da operação depende de um planejamento rigoroso e do controle do alto investimento em maquinário. Organizar as passadas por talhão, programar a manutenção preventiva para evitar quebras e, principalmente, medir o custo real por hectare são desafios constantes. Um software de gestão agrícola como o Aegro resolve isso ao centralizar o planejamento das atividades e o controle do maquinário, garantindo que suas colhedoras estejam sempre prontas para operar com máxima eficiência. Ao registrar todos os custos da operação, desde o combustível até a manutenção, o sistema gera relatórios claros que mostram se o investimento está realmente valendo a pena.

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Perguntas Frequentes

A colheita mecanizada de café pode danificar as plantas para a próxima safra?

Sim, se a regulagem da colhedora não for feita corretamente. Uma vibração excessiva, especialmente em plantas jovens, pode quebrar galhos e prejudicar a florada do ano seguinte. Por isso, é fundamental começar com uma intensidade de vibração menor (entre 800 e 1.000 rpm) e ajustar conforme a necessidade, preservando a saúde do cafezal.

É possível utilizar a colheita mecanizada em terrenos com declive?

Sim, mas com limitações importantes. A maioria das colhedoras opera com segurança em terrenos com inclinação de até 15% a 20%. Acima desse limite, o risco de tombamento aumenta e a eficiência da operação diminui, tornando o método inadequado ou perigoso. Para áreas mais acidentadas, a colheita semimecanizada com derriçadoras costais é uma alternativa mais viável.

Qual a principal diferença entre a colheita mecanizada e a semimecanizada?

A colheita mecanizada utiliza máquinas de grande porte, automotrizes ou tracionadas por trator, que realizam todo o processo de derriça, recolhimento e limpeza. Já a colheita semimecanizada emprega derriçadoras portáteis, operadas por uma pessoa, que apenas derrubam os frutos, exigindo o recolhimento manual posterior. A semimecanizada é ideal para áreas com topografia acidentada onde as máquinas maiores não conseguem operar.

A colheita mecanizada é uma opção viável apenas para grandes fazendas de café?

Não, a mecanização é cada vez mais viável para pequenas e médias propriedades. O artigo mostra que 38% das propriedades entre 15 e 25 hectares já utilizam a tecnologia. Embora o investimento inicial seja considerável, a drástica redução nos custos de mão de obra pode garantir o retorno do investimento em duas ou três safras, tornando-a uma opção competitiva para diversos tamanhos de lavoura.

Por que são recomendadas de 2 a 3 passadas da máquina na colheita mecanizada?

A maturação do café em um mesmo talhão não ocorre de forma uniforme. A primeira passada da colhedora é feita com uma regulagem mais suave para colher principalmente os frutos maduros (cereja), sem derrubar os verdes. As passadas seguintes, com intervalo de 20 a 40 dias, servem para colher os frutos que amadureceram nesse período, otimizando a qualidade do lote e maximizando o aproveitamento da safra.

Como definir a regulagem correta de vibração e velocidade da colhedora?

A regulagem ideal depende de fatores como a cultivar, idade da planta e ponto de maturação dos frutos. Os parâmetros de referência são vibração entre 800 e 1.000 rpm e velocidade de 1.000 a 1.300 m/h. Lavouras com mais frutos verdes exigem maior vibração e menor velocidade, enquanto frutos maduros se desprendem mais facilmente, permitindo uma operação mais rápida e suave.

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