O sucesso da sua produção de milho depende diretamente do momento certo da colheita. Um bom planejamento e execução nesta etapa são cruciais, pois quanto menores forem as perdas no campo, maior será a sua lucratividade.
Para o milho, diversos fatores precisam ser observados com atenção, como a umidade ideal dos grãos, a linha de leite e até a condição da folhagem. O ponto de partida é a maturação fisiológica, que ocorre quando 50% das espigas apresentam a camada preta, uma pequena mancha escura no ponto de inserção do grão com o sabugo. Além disso, o teor de umidade do grão deve ser superior a 13% para armazenamento seguro.
Em resumo, acertar o tempo de colheita do milho é uma operação estratégica. Neste artigo, vamos detalhar os pontos fundamentais para você otimizar essa etapa na sua fazenda e garantir o melhor resultado possível.
A Importância da Cultura do Milho no Agronegócio
O milho (Zea mays L.) é uma gramínea anual, caracterizada por um caule do tipo colmo ereto e um sistema radicular fasciculado. Sendo um dos cereais mais cultivados no mundo, ele serve como matéria-prima para uma vasta gama de subprodutos alimentícios, bebidas e até combustível.
Na fazenda, o milho é versátil, podendo ser destinado à produção de grãos, silagem ou milho verde. A planta pode alcançar até dois metros de altura, produzindo geralmente de uma a duas espigas por pé.
Para o Brasil, a cultura do milho tem grande relevância socioeconômica, sendo cultivada em todo o território nacional. O país se destaca como um dos maiores produtores mundiais, com uma colheita estimada de mais de 112 milhões de toneladas na safra 2021/22, um aumento de 27% em relação à safra anterior.
A maior parte da produção de grãos é direcionada para a fabricação de ração animal, mas seu uso na alimentação humana também é significativo devido ao seu alto valor nutricional.
Como Fazer um Planejamento Eficiente da Colheita de Milho
Um planejamento de colheita bem-sucedido começa muito antes da entrada das máquinas no campo, ainda na fase de implantação da lavoura. O primeiro passo prático é dividir a área total em talhões. Essa organização facilita não apenas a movimentação das colhedoras, mas também todo o processo de escoamento da produção.
Para um planejamento detalhado, considere os seguintes pontos:
- Umidade do milho: qual o alvo para a colheita?
- Tamanho da área plantada: quantos hectares precisam ser colhidos?
- Ciclo do milho: qual o ciclo do híbrido plantado em cada talhão?
- Condições climáticas: qual a previsão do tempo para a janela de colheita?
- Janela de colheita: quantos dias você tem para realizar a operação?
- Recursos disponíveis: qual o maquinário e a mão de obra à sua disposição?
- Tempo total da operação: quantas horas/dia as máquinas irão trabalhar?
- Logística: qual a distância entre os talhões e os locais de secagem ou armazenamento?
- Estrutura pós-colheita: qual a capacidade diária de secagem e armazenamento?
Defina o Destino da Produção com Antecedência
Desde o planejamento agrícola, é fundamental saber qual será o destino do produto. Você irá vender para silagem, entregar em cooperativas, ou secar e armazenar para negociar em um momento mais favorável?
Ter essa definição clara não é uma regra inflexível, mas um bom planejamento evita surpresas e, na maioria das vezes, garante um preço melhor na negociação dos grãos. Monitore constantemente os preços da saca em sua região e as projeções de quebra de safra, que podem impactar a oferta e a demanda.
O preço do milho safra e do milho safrinha pode variar bastante, dependendo do volume ofertado no mercado.
Estratégia de Armazenamento: Vale a Pena Esperar?
Em anos de alta oferta de milho, uma estratégia viável é a armazenagem dos grãos em silos. Isso permite a venda posterior, em períodos de entressafra, quando os preços tendem a ser mais atrativos.
O milho pode ser estocado por longos períodos sem perder qualidade, desde que os processos de secagem e armazenamento sejam feitos corretamente.
No entanto, lembre-se que o armazenamento gera custos (energia, manutenção, controle de pragas). É preciso calcular se o potencial aumento no preço de venda compensa os custos de manter o grão estocado.
O Momento Certo: Qual o Tempo de Colheita do Milho?
O ciclo completo do milho, do plantio à colheita, dura de 120 a 180 dias, variando conforme o híbrido escolhido. De forma geral, as espigas atingem a maturação cerca de 50 dias após a floração. Nesse ponto, elas ficam mais secas e os cabelos (estilos-estigmas) adquirem uma coloração marrom.
A colheita pode começar quando o grão atinge a maturidade fisiológica. Nesse estágio, a semente alcança seu máximo acúmulo de matéria seca.
O Sinal da Camada Preta
O indicador visual mais preciso da maturidade fisiológica é a camada preta. A colheita está pronta para começar quando 50% das sementes na espiga apresentam essa pequena mancha escura no ponto de inserção com o sabugo.
A Umidade Ideal para Cada Finalidade
A umidade dos grãos é um fator crítico e varia conforme o destino da produção:
- Para armazenamento: A umidade deve ser superior a 13% no momento da colheita, mas exigirá secagem para armazenamento seguro a longo prazo.
- Colheita antecipada: Se precisar adiantar a operação, a umidade pode estar entre 18% e 20%.
- Com secador na fazenda: Propriedades com estrutura de secagem de grãos podem colher com umidade entre 18% e 25%.
- Milho Verde: A colheita é bem mais precoce, geralmente aos 90 dias após o plantio, quando o grão tem aspecto leitoso e umidade entre 70% e 80%.
Ao colher com umidade acima de 13%, você deve estar preparado para:
- A necessidade imediata de secagem dos grãos;
- A disponibilidade de um local adequado para secar o volume colhido;
- O risco de deterioração rápida do material;
- Possíveis perdas por ataques de fungos e pragas;
- O custo de energia para a secagem artificial;
- O desconto no preço da saca devido à umidade (tabela de umidade).
(Fonte: Governo RS)
Tipos de Colheita: Manual vs. Mecanizada
A colheita do milho pode ser realizada de duas formas principais: manual ou mecanizada.
A colheita manual é mais comum em pequenas propriedades. Embora preserve a integridade das espigas, possui baixo rendimento operacional e exige muita mão de obra, o que pode elevar os custos.
Já a colheita mecanizada, realizada com colhedoras, oferece alto rendimento, exige menos mão de obra e contribui para a redução dos custos gerais de produção. Se você optar por este método, a regulagem correta do equipamento é fundamental.
Regulagem de Colhedoras: O Segredo para Minimizar Perdas
A regulagem correta das colhedoras é o passo mais importante para reduzir as perdas mecânicas no campo.
Cilindro e Côncavo
Para a cultura do milho, o cilindro ideal é o de barras. A distância entre o cilindro e o côncavo não é fixa; ela deve ser ajustada para cada lavoura, com base no diâmetro médio das espigas. O objetivo é que a espiga seja debulhada sem ser quebrada, e o sabugo deve sair inteiro.
Rotação do Cilindro vs. Umidade do Grão
A velocidade do cilindro está diretamente ligada à umidade dos grãos. A regra é simples: quanto mais úmido o grão, maior a velocidade necessária para a debulha.
Grãos com 12% a 14% de umidade:
- Colhedoras automotrizes:
400 a 600 rpm
. - Colhedoras acopladas ao trator:
850 a 980 rpm
.
- Colhedoras automotrizes:
Grãos com 14% a 20% de umidade:
- A rotação do cilindro deve ser maior, em torno de
550 a 800 rpm
.
- A rotação do cilindro deve ser maior, em torno de
À medida que os grãos secam, eles se soltam mais facilmente do sabugo, exigindo menor velocidade de rotação. Fique sempre atento à debulha e à presença de grãos quebrados no tanque graneleiro. O ideal é que a área de colheita esteja com a maturação o mais uniforme possível.
De modo geral, o nível de danos em grãos de milho é menor quando a colheita é feita com rotações mais baixas e com umidade inferior a 16%.
Além da debulha, os outros processos da máquina — corte, remoção da palha, limpeza e separação — também devem estar bem regulados para funcionar em harmonia.
Colheita Terceirizada: Como Garantir um Bom Serviço
Se você contrata serviços de colheita, é essencial acompanhar de perto a condução da operação no campo. O principal ponto de atenção é a velocidade de deslocamento da máquina.
Muitas vezes, para aumentar o rendimento operacional (hectares por hora), os operadores trabalham com velocidades excessivas. Isso geralmente resulta em maiores perdas na plataforma e nos sistemas de processamento, diminuindo a quantidade de sacas por hectare que você realmente colhe.
Acompanhe o trabalho, faça medições de perdas e exija a regulagem correta das colhedoras. Hoje, muitos prestadores de serviço já oferecem a colheita com geração de mapas de produtividade, uma ferramenta valiosa para a gestão.
Mesmo que o preço do serviço seja um pouco mais elevado, o investimento vale a pena. Os mapas de produtividade são o primeiro passo para a agricultura de precisão, ajudando a entender a variabilidade da lavoura e a planejar a reposição de nutrientes de forma mais eficiente.
(Fonte: Sistema Faep)
Cuidados Adicionais Durante a Colheita
Secagem a Campo e Plantas Daninhas
Muitos produtores preferem deixar o milho secar naturalmente no campo para reduzir custos com secagem artificial. Embora seja uma prática interessante, ela traz um risco: o crescimento de plantas daninhas entre as linhas da cultura.
Essa vegetação pode embuchar as colhedoras, causando paradas, quebras e reduzindo o rendimento operacional.
Velocidade de Colheita
A velocidade de deslocamento da colhedora deve ser ajustada em função da produtividade do talhão. Em áreas de alta produtividade, a velocidade deve ser menor. Isso garante que os sistemas de trilha, limpeza e separação consigam processar todo o volume de massa (palha, sabugo e grãos) sem sobrecarga. A maioria das máquinas opera de forma eficiente em velocidades entre 4 km/h e 6 km/h.
Tipos de Perdas na Colheita de Milho e Como Evitá-las
As perdas na colheita de milho podem ocorrer em quatro momentos distintos. O nível de perdas considerado aceitável é de até 1,5 sacos/ha, mas o objetivo deve ser sempre trabalhar para aproximar esse número de zero.
1. Perda de Pré-Colheita
Ocorre antes mesmo da máquina entrar na área. Está ligada a fatores como a suscetibilidade da cultivar ao acamamento e a porcentagem de plantas tombadas devido à quebra do colmo por ventos, pragas ou doenças.
2. Perda de Plataforma
Relacionada à interação da máquina com a planta. As causas mais comuns são a altura incorreta da plataforma em relação às espigas, o desalinhamento entre as linhas da semeadora e as bocas da plataforma, e uma velocidade de deslocamento excessiva. O ideal é que o número de linhas da semeadora seja equivalente ou múltiplo ao da plataforma.
3. Perda de Grãos Presos no Sabugo
É um sinal claro de má regulagem do cilindro e do côncavo. Se a folga for muito grande, espigas finas podem passar sem serem debulhadas. Se for muito pequena, o sabugo pode quebrar, dificultando a separação dos grãos. Velocidades de rotação inadequadas ou peças danificadas também causam esse problema.
4. Perda de Grãos Soltos
Ocorre quando grãos já debulhados são descartados junto com a palha. As principais causas são a sobrecarga do saca-palhas, velocidade do ventilador muito alta (que “sopra” os grãos para fora) ou peneiras mal dimensionadas/reguladas.
Secagem e Armazenamento do Milho
A secagem dos grãos de milho tem como principal objetivo reduzir a umidade a um nível seguro, geralmente em torno de 13%. Isso desacelera o processo de deterioração e permite que os grãos sejam armazenados por mais tempo sem perda de qualidade.
A secagem pode ser natural (a campo) ou artificial (com secadores). O método e o tempo necessários dependem da umidade inicial, do volume e dos equipamentos disponíveis. Após a secagem, o milho pode ser armazenado a granel, em silos ou em sacaria.
Como um Software de Gestão Otimiza a Colheita
Sistemas de gestão rural são ferramentas poderosas para simplificar e controlar todos os processos da colheita. O Aegro, por exemplo, é um software que auxilia o produtor desde o planejamento da safra até a comercialização dos grãos.
Com ele, você pode planejar o calendário de colheita e monitorar a saúde da lavoura à distância com mapas de NDVI.
Com o Aegro, é possível acompanhar todos os detalhes de NDVI da sua plantação de milho
Durante a colheita, registre a produção de cada talhão em tempo real pelo aplicativo no celular e controle todas as cargas que saem da fazenda. Você também pode criar alertas para a manutenção e regulagem do maquinário e monitorar o rendimento de cada máquina através da integração com plataformas como Climate FieldView e Operations Center da John Deere.
Finalmente, o software consolida todas as informações em um painel claro, onde você visualiza a área colhida, o custo de produção por talhão e a produtividade alcançada.
Visualize área colhida e custo de produção para cada talhão da sua fazenda
- Área colhida: Acompanhe em porcentagem o progresso da colheita em tempo real.
- Produção: Compare a produção já realizada (soma das cargas) com a meta estimada.
- Produtividade: Analise a produtividade realizada (sacas/ha) em comparação com a meta planejada para cada área.
Para entender melhor como esses recursos podem otimizar sua colheita de milho, clique aqui e assista a uma demonstração rápida do Aegro.
Conclusão
A colheita é a etapa que materializa todo o investimento feito na lavoura de milho. Gerenciar cada detalhe, do ponto de maturação à regulagem das máquinas, é fundamental para minimizar perdas e maximizar os resultados.
Lembre-se que as perdas por causas naturais ou regulagens incorretas podem e devem ser gerenciadas. Além da operação de campo, mantenha sempre um olhar atento ao mercado para decidir o melhor momento de vender sua produção e obter o maior retorno possível.
Com as dicas deste guia, foque nos fatores mais críticos de perdas e execute uma colheita de alta performance
Glossário
Camada Preta: Pequena mancha escura que se forma na base do grão de milho, no ponto de inserção com o sabugo. É o principal indicador visual de que o grão atingiu a maturação fisiológica e o acúmulo de matéria seca foi finalizado.
Debulha: Processo mecânico de separar os grãos de milho do sabugo. Nas colhedoras, é realizada pelo conjunto cilindro-côncavo, e sua regulagem correta (rotação e espaçamento) é essencial para evitar perdas e quebra de grãos.
Maturação Fisiológica: Estágio em que o grão atinge seu máximo acúmulo de matéria seca, ou seja, não cresce mais. É o ponto ideal para iniciar a colheita, pois garante o maior peso e qualidade do grão, sendo identificado pela formação da camada preta.
RPM (Rotações por Minuto): Unidade de medida que indica a velocidade de rotação do cilindro da colhedora. A velocidade ideal varia com a umidade do grão: quanto mais úmido, maior a RPM necessária para uma debulha eficiente.
Safrinha: Segunda safra cultivada no mesmo ano agrícola, geralmente semeada no verão/outono, aproveitando a janela climática após a colheita da safra principal (safra de verão). O milho é a principal cultura da safrinha no Brasil.
Silagem: Alimento para animais produzido a partir da fermentação de forragem (como a planta inteira de milho) em um ambiente sem oxigênio (silo). A colheita para silagem é feita mais cedo, quando a planta ainda está verde e com alta umidade, para preservar seu valor nutritivo.
Talhão: Subdivisão de uma área agrícola, tratada como uma unidade de manejo individual. A divisão da fazenda em talhões facilita o planejamento da colheita, o controle de custos e a aplicação de técnicas de agricultura de precisão.
Como superar os desafios da colheita de milho com gestão
Gerenciar o complexo planejamento da colheita, controlar os custos de operação e minimizar as perdas no campo são os maiores desafios para garantir a lucratividade do milho. Um software de gestão agrícola como o Aegro simplifica esse processo ao centralizar todas as informações em um só lugar. Com ele, é possível não só planejar as atividades e acompanhar os custos de produção em tempo real, mas também registrar a produtividade de cada talhão diretamente do campo, ajudando a identificar e corrigir perdas com mais agilidade.
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Perguntas Frequentes
O que é a ‘camada preta’ e por que ela é tão importante para a colheita do milho?
A ‘camada preta’ é uma pequena mancha escura que surge na base do grão, indicando que ele atingiu a maturação fisiológica. Este é o sinal visual mais confiável de que o grão acumulou o máximo de matéria seca, garantindo o maior peso e potencial de rendimento. A colheita deve começar quando cerca de 50% das espigas apresentam essa característica.
Qual a diferença na umidade ideal do milho para armazenamento em grãos e para produção de silagem?
A finalidade define a umidade ideal. Para armazenamento seguro de grãos, a colheita é feita com umidade entre 18% e 25%, exigindo secagem posterior para cerca de 13%. Já para a produção de silagem, a colheita é muito mais precoce, quando a planta inteira possui entre 70% e 80% de umidade, garantindo a fermentação correta e o alto valor nutritivo da forragem.
Quais são os principais ajustes na colhedora para minimizar as perdas de grãos de milho?
Dois ajustes são cruciais. Primeiro, a distância entre o cilindro e o côncavo, que deve ser regulada para debulhar a espiga sem quebrar o sabugo. Segundo, a rotação do cilindro (RPM), que deve ser ajustada à umidade do grão: quanto mais úmido, maior a rotação necessária para uma debulha eficiente sem danificar os grãos.
Vale a pena esperar para vender o milho ou é melhor negociar logo após a colheita?
Essa é uma decisão estratégica que depende da análise de mercado e dos custos. Vender imediatamente evita os custos de armazenagem, mas os preços podem estar mais baixos devido à alta oferta da safra. Armazenar permite buscar preços melhores na entressafra, porém gera despesas com secagem, manutenção e controle de pragas que precisam ser calculadas para garantir a lucratividade da operação.
Deixar o milho secar no campo é uma boa estratégia para economizar com secagem artificial?
Embora possa reduzir os custos com secadores, a secagem natural a campo apresenta riscos significativos. A permanência prolongada da cultura na área favorece o crescimento de plantas daninhas, que podem embuchar a colhedora, causar paradas e reduzir o rendimento operacional. Além disso, a lavoura fica mais tempo exposta a intempéries climáticas e ao ataque de pragas.
Como a velocidade da colhedora impacta as perdas na lavoura de milho?
A velocidade de deslocamento é um fator crítico. Uma velocidade excessiva, geralmente acima de 6 km/h, sobrecarrega os sistemas de trilha, separação e limpeza da máquina. Isso faz com que grãos bons sejam descartados junto com a palha e o sabugo, resultando em perdas significativas que reduzem a produtividade final em sacas por hectare.
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