Colheita de Café: O Guia Completo para o Momento e Método Ideal

Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutorando em Produção Vegetal pela (ESALQ/USP). Especialista em Manejo e Produção de Culturas no Brasil.
Colheita de Café: O Guia Completo para o Momento e Método Ideal

A época da colheita do café é um dos fatores que mais influenciam o sabor final da bebida. Por isso, saber o momento exato para iniciar os trabalhos no campo é uma decisão fundamental para o sucesso da sua safra.

Além do tempo certo, os tipos de colheita de café também precisam ser analisados com cuidado, levando em conta a realidade da sua propriedade. Escolher o método correto é outra forma de garantir a qualidade dos grãos e evitar perdas que afetam a rentabilidade.

Neste artigo, reunimos informações valiosas sobre a colheita de café, os métodos disponíveis e dicas práticas que podem ajudar você a otimizar esse processo crucial. Boa leitura!

Qual é a Época Certa para a Colheita do Café?

A colheita de café deve começar quando os frutos atingem a maturação fisiológica, que é quando eles se parecem com uma cereja madura. No Brasil, esse período geralmente ocorre entre março e abril, estendendo-se até setembro, durante a estação seca. Neste ponto ideal, a casca do café apresenta uma cor viva, entre o vermelho e o amarelo, e os grãos devem ter entre 55% e 70% de umidade.

Normalmente, a colheita acontece cerca de 7 meses após a floração do café. Como o cafeeiro pode ter mais de uma florada por ano, a colheita se estende por vários meses, com o pico de atividade no Brasil ocorrendo entre junho e agosto.

Curiosidade: Em países localizados perto da linha do Equador, o clima favorável permite que a florada aconteça durante todo o ano. Nesses locais, a colheita é contínua.

Diversos fatores interferem na qualidade final dos grãos, como o manejo da lavoura, o clima, o momento da colheita, e os processos de beneficiamento, secagem e armazenamento.

Por que o Momento da Colheita é Tão Importante?

Colher o café no ponto certo é fundamental porque a maturação dos grãos influencia diretamente a qualidade da bebida.

  • Colheita Antecipada (Grãos Verdes): Se a colheita for feita cedo demais, a maioria dos frutos ainda estará verde. Esses grãos têm alta concentração de fenóis, como taninos e ligninas (substâncias que deixam a bebida amarga e adstringente), o que prejudica muito o sabor.
  • Colheita Tardia (Grãos Secos): Quando os grãos são colhidos já muito secos, eles também sofrem alterações negativas no sabor. Isso ocorre devido à fermentação indesejada, que acontece no campo e reduz drasticamente a qualidade do café.

Como a florada não é uniforme, é comum encontrar grãos em todos os estágios de maturação na mesma planta. Por isso, se a colheita não for seletiva (grão a grão), o ideal é iniciá-la quando a lavoura apresentar a maior uniformidade possível. A recomendação é ter de 80% a 90% dos frutos já maduros (no ponto de cereja) e menos de 20% de frutos verdes.

Para a produção de cafés especiais, o foco é colher exclusivamente os grãos no estágio “cereja”. Essa prática tem gerado maior valor agregado para os produtores que se dedicam a esse mercado.

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Classificação dos Grãos de Café por Estágio de Maturação

A cor da casca é o principal sinal da maturidade fisiológica dos frutos. O tom de cereja indica o ponto ideal para a colheita. O processo de amadurecimento segue uma evolução clara de cor e umidade.

Os grãos começam verdes e, conforme amadurecem, adquirem a cor característica da cultivar, que pode ser vermelha ou amarela. Após o ponto ideal, eles começam a escurecer, perdendo água até ficarem secos, no estágio conhecido como “coco”.

Aqui está a classificação dos grãos conforme seu ponto de maturidade:

  • Grãos Verdes (Umidade de 60% a 70%): Fase de granação, quando o endosperma (a parte interna do grão) endurece. Os frutos estão completamente verdes.
  • Grãos Verde-Cana (Umidade de 55% a 60%): Os grãos começam a mudar de cor, indicando o início do amadurecimento e a transição para a cor final da cultivar.
  • Grãos Cereja (Umidade de 45% a 55%): Os frutos estão com a cor vermelha ou amarela totalmente formada. Este é o momento ideal para a colheita, garantindo a máxima qualidade.
  • Grãos Passa (Umidade de 30% a 45%): Os grãos já passaram do ponto ideal. O tegumento (a película que envolve o grão) começa a escurecer, e o sabor pode ser comprometido.
  • Grãos Secos/Coco (Umidade menor que 25%): Neste ponto, os frutos já estão secos na planta, com umidade muito baixa e qualidade inferior.
  • Grãos Bóia: São grãos que flutuam na água por serem mais leves. Isso pode acontecer por má formação, por estarem muito secos (passa ou coco) ou por ataque de pragas, como a broca do café.

infográfico detalhado que ilustra os 12 estágios fenológicos do cafeeiro, desde o desenvolvimento inicial d Escala para determinação de estádios fenológicos do café arábica (Fonte: Ciiagro)

Como é Feita a Colheita de Café: Principais Métodos

Existem três tipos principais de colheita de café, e a escolha depende da topografia, do tamanho da propriedade e da mão de obra disponível: manual, semimecanizada e mecanizada.

Veja mais detalhes sobre cada um deles:

1. Colheita de Café Manual

A colheita manual ainda é o método mais comum em áreas de alta declividade, onde o uso de máquinas é inviável, e também em pequenas propriedades. Neste processo, os trabalhadores retiram os grãos dos ramos manualmente, o que exige muita mão de obra e torna a operação mais demorada.

O processo geralmente segue estes passos:

  1. Arruação: Antes de começar, é feita a limpeza do terreno sob as plantas e nas entrelinhas. Isso facilita a varrição dos grãos que caem no chão e evita a mistura com terra e restos de folhas.
  2. Derriça: Com lonas ou panos estendidos sob o cafezal, os trabalhadores realizam a derriça, que é a retirada dos grãos. Isso pode ser feito de duas formas:
    • Derriça Total: Todos os grãos do ramo (verdes, maduros e secos) são retirados de uma vez. Este método exige que a lavoura esteja com a maior uniformidade possível de grãos cereja.
    • Colheita Seletiva: Os trabalhadores colhem apenas os grãos cereja, deixando os verdes para serem colhidos em uma repassada futura. Este método é usado para a produção de cafés especiais e garante maior qualidade, mas tem um custo de mão de obra mais elevado.
  3. Varrição: Após a derriça, os grãos que caíram no chão são coletados. Esta etapa é crucial para não deixar frutos para trás, que poderiam servir de abrigo para a broca-do-café, prejudicando a próxima safra. Estes grãos de varrição são geralmente comercializados por um preço inferior.

cena típica da cafeicultura brasileira: a colheita manual de café. Vários trabalhadores rurais, equipado Derriça manual sobre o pano (Fonte: Helton)

2. Colheita de Café Semimecanizada

A colheita semimecanizada combina o trabalho manual com o uso de máquinas portáteis. Este método tem sido cada vez mais adotado por produtores para contornar a falta de mão de obra. Ele otimiza o tempo, reduz o número de trabalhadores necessários e gera maior rendimento na operação.

As combinações mais comuns são:

  • Derriça: Pode ser feita manualmente ou com o uso de derriçadeiras portáteis (elétricas ou a combustão).
  • Recolhimento: Os grãos podem ser recolhidos no pano ou com máquinas que recolhem e abanam a lona.
  • Abanação: A separação das folhas e galhos pode ser feita em peneiras manuais ou com um abanador mecânico.

cena de colheita semi-mecanizada em uma lavoura de café. Dois trabalhadores rurais, devidamente equipado Derriça mecânica sobre o pano (Fonte: Stihl)

Para o café conilon (ou robusta), o uso de máquinas que recolhem e já trilham os grãos no campo é uma opção cada vez mais utilizada pelos produtores.

3. Colheita de Café Mecanizada

A colheita mecanizada do café é realizada em regiões com topografia plana ou levemente inclinada. Ela pode ser adotada em propriedades de todos os tamanhos, desde que o terreno permita.

Neste método, todas as etapas (derriça, recolhimento e abanação) são feitas por uma única máquina, que pode ser automotriz (que se move sozinha) ou de arrasto (puxada por um trator). O uso de colheitadeiras proporciona um enorme aumento no rendimento operacional e uma drástica redução no custo com mão de obra.

Dica de Planejamento: Se você planeja instalar uma nova lavoura e pretende usar a colheita mecanizada, ajuste o espaçamento do cafezal para 3 a 4 metros entre as linhas. Isso garante espaço suficiente para a máquina passar sem danificar as plantas.

Além do espaçamento, a correta regulagem da colheitadeira é fundamental para evitar perdas de grãos no chão e danos excessivos às plantas.

uma colheitadeira de café da marca Jacto, um equipamento agrícola de grande porte, em plena operação numa lavo Exemplo de colhedora de café (Fonte: Jacto)

O Que Acontece no Pós-Colheita do Café?

O trabalho não termina quando os grãos saem do campo. A etapa de pós-colheita do café é igualmente crucial para a qualidade final da bebida.

  1. Secagem: Logo após a colheita, o teor de umidade dos grãos é alto. O primeiro passo é a secagem, que pode ser feita em terreiros de cimento ou em terreiros suspensos, mais usados para cafés especiais. O objetivo é reduzir a umidade para um nível entre 10,5% e 11,5%. Durante esse processo, é preciso revolver o café periodicamente para garantir uma secagem uniforme.
  2. Beneficiamento: Após a secagem, o café passa pelo beneficiamento. Uma máquina (fixa ou móvel) realiza a separação de impurezas (pedras, folhas, galhos) e remove a casca seca que envolve os grãos.
  3. Armazenamento: Por fim, os grãos beneficiados são ensacados em sacarias ou big-bags. O armazenamento deve ser feito em um local limpo, arejado, com piso impermeável e sem luz solar direta. Os sacos devem ser colocados sobre paletes para evitar o contato com o chão e as paredes.

uma Unidade Móvel de Beneficiamento (UMB) de grãos e sementes, um equipamento agrícola de grande porte, pintad Exemplo de máquina de beneficiamento de café móvel (Fonte: Campo e Negócio)

Custos e Rentabilidade da Colheita de Café

O preço do café arábica pode sofrer fortes oscilações, influenciado por fatores de mercado, demanda global e o avanço da colheita. Por exemplo, em maio de 2022, o Indicador Cepea/Esalq para o arábica tipo 6 atingiu R$ 1.308,24 por saca, o maior patamar nominal desde março daquele ano.

Nos custos de produção, a mão de obra da colheita é um dos principais componentes – e um dos maiores desafios. Muitas vezes, a falta de trabalhadores força os produtores a colher fora do momento ideal, o que impacta a qualidade.

Em média, a mão de obra na colheita representa cerca de 20% do custo total da produção, tanto para o café arábica quanto para o conilon.

A diferença no número de trabalhadores necessários para cada método é enorme:

  • Colheita Manual: Exige aproximadamente 20 trabalhadores.
  • Colheita Semimecanizada: Necessita de apenas 4 a 5 trabalhadores.
  • Colheita Mecanizada: Requer somente 1 ou 2 operadores.

Essa redução drástica no custo de produção do café por mão de obra, somada à capacidade de colher no momento ideal, melhora a qualidade do produto e resulta em maior lucro para o produtor. Mesmo com o investimento na aquisição ou aluguel de máquinas, o retorno se paga ao longo das safras.

planilha para estimativa de perdas na colheita Aegro

Conclusão

A colheita de café é uma das etapas mais decisivas para definir a qualidade da bebida e a rentabilidade da sua lavoura.

Entender o momento ideal para colher, quando os grãos atingem o ponto de cereja, é fundamental para obter um produto de alto valor e evitar perdas.

Além disso, a escolha do método de colheita – manual, semimecanizada ou mecanizada – deve ser baseada na realidade da sua fazenda, considerando topografia, mão de obra e objetivos de produção. Ao tomar essas decisões de forma estratégica, você estará no caminho certo para uma excelente colheita


Glossário

  • Arruação: Processo de limpeza do terreno sob os pés de café antes da colheita. Esta prática remove folhas, galhos e detritos, facilitando a coleta dos grãos que caem no chão (varrição) e evitando contaminação.

  • Beneficiamento: Etapa pós-secagem que consiste em processar os grãos de café para remover a casca seca, impurezas (como pedras e galhos) e classificá-los. O objetivo é preparar o café para o armazenamento e a comercialização.

  • Broca-do-café: Uma pequena praga (um besouro) que perfura os frutos do café para depositar seus ovos. O ataque da broca danifica os grãos, reduzindo drasticamente seu peso, qualidade e valor de mercado.

  • Derriça: Ação de retirar os frutos de café dos ramos da planta. Pode ser feita de forma manual, puxando os grãos com as mãos, ou com o auxílio de derriçadeiras portáteis, que vibram os galhos para soltar os frutos.

  • Grãos Bóia: Frutos de café que flutuam na água durante o processo de lavagem no pós-colheita. Isso geralmente indica que são grãos defeituosos, malformados, secos ou danificados por pragas, tendo menor densidade e qualidade.

  • Grãos Cereja: Estágio de maturação ideal do fruto do café, quando sua casca atinge uma cor viva, vermelha ou amarela, semelhante a uma cereja. Neste ponto, o grão possui o máximo acúmulo de açúcares, resultando em uma bebida de maior qualidade.

  • Maturação fisiológica: Ponto em que o fruto atinge seu desenvolvimento completo, com o máximo potencial de qualidade em termos de sabor e aroma. No café, corresponde ao estágio de “grão cereja”, ideal para a colheita.

  • Tegumento: Fina película prateada que envolve o grão de café (a amêndoa). Parte dela se desprende durante o beneficiamento, mas o que resta só é removido completamente durante o processo de torra.

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Como vimos, a colheita do café é uma operação complexa, onde o controle de custos com mão de obra e o planejamento das atividades são decisivos para a rentabilidade. Gerenciar todas as etapas, da derriça à secagem, de forma manual, pode levar a gastos inesperados e perdas na qualidade dos grãos.

Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, permitindo um controle financeiro preciso e o planejamento detalhado das operações. Com ele, você pode registrar todos os custos da colheita em tempo real, analisar a rentabilidade da sua lavoura e organizar as atividades da equipe diretamente pelo celular, garantindo que cada tarefa seja executada no momento ideal para maximizar a qualidade e o lucro da safra.

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Perguntas Frequentes

Como decidir o melhor método de colheita de café para minha propriedade?

A escolha do método ideal depende principalmente da topografia do terreno, do tamanho da lavoura e da disponibilidade de mão de obra. A colheita manual é indicada para terrenos íngremes e para a produção de cafés especiais. A semimecanizada é um meio-termo para aumentar a eficiência, enquanto a mecanizada é a mais eficiente e de menor custo para áreas planas ou com leve inclinação.

Qual é o momento exato para iniciar a colheita se não for possível colher apenas os grãos cereja?

Se a colheita não for seletiva (derriça total ou mecanizada), o ideal é iniciá-la quando a lavoura apresentar a maior uniformidade de maturação possível. A recomendação técnica é ter entre 80% a 90% dos frutos no estágio cereja, garantindo assim um lote de alta qualidade com o mínimo de grãos verdes ou secos.

A colheita mecanizada pode danificar os cafeeiros ou prejudicar a próxima safra?

Quando realizada com a regulagem correta, a colheita mecanizada não prejudica a planta. É fundamental ajustar a vibração e a velocidade da colheitadeira de acordo com a variedade e a estrutura do cafeeiro. Uma regulagem inadequada pode causar desfolha excessiva e quebra de ramos, impactando negativamente a produção futura.

Por que é tão importante evitar a colheita tardia, com os grãos já secos na planta?

Colher os grãos já secos (estágio ‘coco’) compromete seriamente a qualidade da bebida. Esses frutos já iniciaram um processo de fermentação indesejada no campo, o que resulta em sabores e aromas negativos no café. Além disso, eles ficam mais tempo expostos a pragas como a broca-do-café.

Qual a principal diferença de qualidade entre o café de colheita seletiva e o de derriça total?

A diferença está na uniformidade e no perfil sensorial da bebida. A colheita seletiva, focada apenas nos grãos cereja, produz um café com maior doçura, acidez equilibrada e complexidade de sabores, característico dos cafés especiais. A derriça total mistura todos os estágios de maturação, o que pode resultar em uma bebida com notas adstringentes (dos grãos verdes) e fermentadas (dos grãos secos), de qualidade inferior.

Qual a umidade ideal do café para um armazenamento seguro após a secagem?

A umidade ideal para o armazenamento seguro dos grãos de café é entre 10,5% e 11,5%. Manter o café nessa faixa de umidade evita o desenvolvimento de fungos e mofo, que deterioram o produto, e ao mesmo tempo preserva suas características de sabor e aroma até o momento da torra.

O que são ‘grãos de varrição’ e por que eles têm um valor de mercado inferior?

Grãos de varrição são aqueles que caem no chão durante a colheita e são recolhidos posteriormente. Eles têm menor valor porque se misturam com terra, folhas e outros detritos, o que pode contaminar o lote com sabores indesejados. Além disso, geralmente são grãos que já passaram do ponto ideal de maturação, comprometendo a qualidade final da bebida.

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