Ferrugem Asiática da Soja: Guia Completo sobre Ciclo, Identificação e Manejo

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Fitopatologia.
Ferrugem Asiática da Soja: Guia Completo sobre Ciclo, Identificação e Manejo

Claro, A ferrugem asiática é um dos maiores desafios para o produtor de soja. Além de exigir um alto custo para seu manejo, essa doença pode causar perdas de produtividade que impactam diretamente a rentabilidade da lavoura.

No Brasil, o custo médio para controlar a ferrugem asiática chega a US$ 2,8 bilhões por safra. Esse número mostra a importância de um manejo bem planejado e executado.

Para reduzir custos e evitar perdas, é fundamental conhecer o ciclo da doença, acompanhar sua ocorrência nas regiões produtoras e aplicar as principais medidas de manejo de forma correta.

Neste artigo, vamos detalhar o ciclo da ferrugem da soja e apresentar as estratégias mais eficazes para combatê-la. Continue a leitura para tirar suas dúvidas.

Situação da Ferrugem Asiática na Safra 2019/20: Um Panorama

A ferrugem asiática chegou ao Brasil em 2001, começando pelo Paraná, e se espalhou rapidamente por todas as áreas produtoras de soja do país.

Hoje, ela é considerada uma das doenças mais severas da cultura da soja, com potencial para causar perdas de até 90% na produção se não for controlada.

Na safra 2019/20, o primeiro registro oficial da doença aconteceu no Paraná, no final de 2019. Curiosamente, o número de focos foi menor no início daquele ciclo. Até 28 de janeiro, foram registrados 68 focos, um número bem inferior aos 242 focos observados no mesmo período da safra anterior (2018/19).

Segundo a pesquisadora da Embrapa, Cláudia Vieira Godoy, essa redução ocorreu porque a semeadura da soja foi mais tardia e escalonada devido à falta de chuva, um cenário diferente da safra passada.

No entanto, a chegada das chuvas no início de 2020 criou condições favoráveis para a doença se espalhar. Por isso, o produtor não pode descuidar do monitoramento e das medidas de manejo. Naquela safra, foram registrados mais de 65 focos de ferrugem asiática no Brasil, com maior concentração nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul.

Para acompanhar a situação em tempo real, você pode utilizar a plataforma do Consórcio Antiferrugem, que monitora os focos da doença em sua região.

Mapa de monitoramento da ferrugem da soja no Brasil, com focos da doença indicados por pontos coloridos.

Para entender como agir, o primeiro passo é conhecer o ciclo de vida do fungo causador da doença.

Entendendo o Ciclo da Ferrugem da Soja

A ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. A principal forma de disseminação é pelo vento, que transporta os esporos do fungo (chamados de urediniósporos) por longas distâncias, de uma lavoura para outra.

Quando os esporos chegam a uma folha de soja, eles precisam de condições específicas para infectar a planta. São elas:

  • Água livre na folha: no mínimo 6 horas de molhamento foliar contínuo.
  • Temperatura ideal: entre 15°C e 25°C.

Por isso, períodos de chuva e orvalho intenso favorecem muito o desenvolvimento da doença.

O fungo penetra diretamente na folha da soja para iniciar a infecção. Após alguns dias, os primeiros sintomas começam a aparecer.

  • Na parte de cima da folha (face superior): surgem pequenos pontos de cor mais escura que o tecido sadio, variando de verde a cinza.
  • Na parte de baixo da folha (face inferior): formam-se as lesões, chamadas de urédias (ou pústulas), com coloração que vai do castanho ao marrom.

É nessas pústulas que novos esporos são produzidos e liberados no ambiente, reiniciando o ciclo da doença.

Folha de soja com pústulas marrons de ferrugem asiática na face inferior Sintomas da ferrugem asiática na parte inferior da folha (Fonte: arquivo pessoal da autora)

Com o avanço da doença, as folhas com muitas lesões ficam amarelas e caem. Isso causa uma desfolha severa na lavoura, o que prejudica o enchimento dos grãos e afeta diretamente a produtividade. Em condições ideais, o fungo completa seu ciclo de vida em apenas 6 a 9 dias.

![Infográfico detalhado mostrando o ciclo de vida da ferrCiclo de vida da ferrugem asiática: do esporo inicial à liberação de novos esporosda-as-etap-2.webp “Ciclo da Ferrugem Asiática da Soja: Entenda as Etapas”) (Fonte: Reis e Carmona em Promip)

A doença pode atacar a soja em qualquer fase de desenvolvimento. No entanto, ela é mais comum a partir do fechamento do dossel: quando as folhas das plantas vizinhas se tocam, criando um microclima úmido e sombreado, ideal para o fungo.

Além da soja cultivada e das plantas tigueras (plantas voluntárias que nascem de grãos perdidos na colheita), o fungo da ferrugem pode sobreviver em mais de 150 outras espécies de plantas hospedeiras.

Como Identificar a Ferrugem Asiática na Sua Lavoura

Identificar a doença o mais rápido possível é crucial para um controle eficaz. Para isso, o monitoramento constante da lavoura é a ferramenta mais importante. Siga estes passos:

  1. Comece por baixo: Inicie a vistoria pelas folhas do terço inferior e médio das plantas. Dê atenção especial às áreas da lavoura onde a umidade costuma se acumular, como baixadas. Verifique se há sintomas ou estruturas do fungo.
  2. Procure os pontos escuros: Observe a parte de cima das folhas para ver se encontra os pequenos pontos escuros, que são os primeiros sinais.
  3. Use uma lupa: Se encontrar os pontos, vire a folha e use uma lupa de pelo menos 20x de aumento. Procure por pequenas saliências (as urédias ou pústulas) na parte inferior (face abaxial ou o verso da folha).

Imagem macro de uma folha de soja com pústulas da ferrugem asiática, mostrando a textura característica das lesões. (Fonte: Grupo Cultivar)

Quando as urédias se rompem para liberar os esporos, elas ficam com um aspecto de “pequeno vulcão”. Quanto mais cedo você identificar a doença na lavoura, mais rápido poderá iniciar o controle e menores serão as perdas.

Estratégias de Manejo Integrado para Controlar a Ferrugem

Para o controle da ferrugem asiática, o ideal é combinar diferentes medidas de manejo. As principais são:

  • Monitoramento constante: Acompanhe sua lavoura de perto e fique atento aos alertas de focos da doença na sua região para definir o momento certo de agir.
  • Vazio sanitário: Período obrigatório de 60 a 90 dias sem plantas de soja vivas no campo. Essa medida quebra o ciclo do fungo, reduzindo sua população e atrasando o início da doença na safra seguinte.
  • Uso de variedades precoces: Cultivares de ciclo mais curto ficam menos tempo expostas à doença no campo.
  • Calendarização da semeadura: Plantar a soja no início da janela recomendada para sua região ajuda a concentrar a safra e reduzir o número de aplicações de fungicidas. Isso diminui a pressão de seleção de fungos resistentes.
  • Controle químico (fungicidas): Pode ser usado de forma preventiva (antes do aparecimento dos sintomas) ou curativa (logo após a identificação da doença).
  • Uso de cultivares resistentes: Sempre que disponíveis, opte por variedades que possuam genes de resistência ou maior tolerância à ferrugem.
  • Integração de métodos: A melhor estratégia é sempre combinar vários métodos de manejo. Isso evita o desgaste de uma única ferramenta, como a eficiência dos fungicidas ou a resistência das plantas.

Confira na tabela abaixo os estados que adotam o vazio sanitário e a calendarização, e verifique as datas específicas para a sua região.

Tabela com os períodos de vazio sanitário e calendarização da semeadura da soja para diferentes estados do Brasil.

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O Papel dos Fungicidas no Controle da Doença

Como vimos, os fungicidas podem ser aplicados de forma preventiva ou logo após a identificação dos primeiros sintomas.

Para decidir pelo controle preventivo, você deve considerar alguns fatores:

  • Condições favoráveis: Presença de focos na região e clima propício (chuva e temperatura).
  • Logística de aplicação: Disponibilidade de pulverizadores e o tamanho da sua área.
  • Presença de outras doenças: A aplicação pode controlar outras doenças ao mesmo tempo.
  • Custo do controle: Avalie o custo-benefício da aplicação.

Atualmente, existem 68 fungicidas registrados para o controle da ferrugem da soja, com diferentes modos de ação. Você pode consultar a lista completa no Agrofit, do Ministério da Agricultura.

Para ajudar na escolha, a Embrapa publica anualmente um estudo sobre a eficiência dos fungicidas. Neste link, você pode ver os resultados da safra 2018/19, que avaliam a severidade da doença, a porcentagem de controle e o impacto na produtividade.

Lembre-se: é fundamental rotacionar produtos com diferentes grupos químicos para melhorar a eficiência do controle e retardar o surgimento de resistência do fungo.

Atenção: A Redução da Eficiência dos Fungicidas (Resistência)

A resistência de fungos a fungicidas é um processo natural de evolução. No entanto, o uso incorreto dos produtos — como aplicações repetidas do mesmo fungicida, com o mesmo modo de ação, ou o uso de doses erradas — acelera muito esse processo.

No caso da ferrugem asiática, já foi confirmada a redução da eficiência para fungicidas de três importantes grupos químicos: Estrobilurinas, Triazóis e Carboxamidas.

Para usar esses produtos de forma correta, o FRAC-BR (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas) orienta que:

  • As Estrobilurinas devem ser usadas apenas de forma preventiva e sempre em mistura com fungicidas dos grupos triazóis, triazolintione e/ou carboxamidas para garantir um bom nível de controle.
  • As Carboxamidas também devem ser aplicadas preventivamente e sempre em combinação com fungicidas do grupo das Estrobilurinas.

Para reduzir o risco de resistência na sua lavoura, adote as seguintes práticas:

  • Rotacione fungicidas com diferentes modos de ação.
  • Siga rigorosamente as recomendações de época, dose e intervalo de aplicação descritas na bula do produto.
  • Integre outras medidas de manejo para não depender apenas do controle químico.
  • Respeite a calendarização da semeadura para reduzir o número total de aplicações na safra.
  • Consulte sempre um(a) engenheiro(a) agrônomo(a) para auxiliar nas recomendações.

Conclusão

Conhecer o ciclo da ferrugem asiática é o primeiro passo para um manejo eficiente. Entender como a doença se espalha, quais condições a favorecem e como identificá-la no campo permite que você tome as melhores decisões para proteger sua lavoura.

Vimos que o controle químico é uma ferramenta importante, mas seu uso deve ser criterioso, pois já existem casos de redução de eficiência.

Agora que você tem essas informações em mãos, monitore sua lavoura de perto, integre as diferentes medidas de manejo e utilize os fungicidas de forma estratégica. Assim, você poderá reduzir as perdas e proteger a produtividade e a lucratividade da sua lavoura de soja.


Glossário

  • Calendarização da semeadura: Estabelecimento de um período máximo para a semeadura da soja em uma região específica. Essa medida busca concentrar o plantio, o que ajuda a reduzir o número de aplicações de fungicidas e a pressão de seleção de fungos resistentes.

  • Dossel: Refere-se à camada superior formada pelas folhas e ramos da cultura. O “fechamento do dossel” ocorre quando as plantas vizinhas se tocam, criando um ambiente sombreado e úmido que favorece o desenvolvimento da ferrugem.

  • FRAC-BR: Sigla para “Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas - Brasil”. É um grupo formado por especialistas da indústria que orienta sobre o uso correto de fungicidas para prevenir ou retardar o desenvolvimento de resistência dos fungos.

  • Phakopsora pachyrhizi: É o nome científico do fungo causador da ferrugem asiática da soja. Por ser um parasita biotrófico, ele necessita de plantas hospedeiras vivas para sobreviver e completar seu ciclo de vida.

  • Plantas tigueras: São plantas de soja voluntárias que nascem a partir de grãos perdidos na colheita anterior. Elas servem como uma “ponte verde”, permitindo que o fungo da ferrugem sobreviva entre uma safra e outra, e por isso são um alvo crucial do vazio sanitário.

  • Urédias (ou Pústulas): Pequenas estruturas salientes, semelhantes a “pequenos vulcões”, que se formam principalmente na parte de baixo da folha de soja. É nessas lesões que o fungo produz e libera os esporos que disseminam a doença.

  • Urediniósporos: Nome técnico dos esporos (estruturas reprodutivas) do fungo da ferrugem. São extremamente leves e facilmente transportados pelo vento por longas distâncias, sendo os principais responsáveis pela disseminação da doença entre lavouras.

  • Vazio sanitário: Período obrigatório, definido por lei, em que é proibido manter plantas vivas de soja no campo. Essa prática quebra o ciclo de vida do fungo, reduzindo drasticamente a sua população antes do início da nova safra.

Como simplificar o manejo da ferrugem e controlar os custos

Controlar a ferrugem asiática é um desafio que vai além do campo, impactando diretamente o financeiro da fazenda. Acompanhar cada aplicação de fungicida, monitorar a lavoura e, ao mesmo tempo, manter os custos de produção sob controle exige uma organização impecável. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas duas frentes. Com ele, você pode planejar e registrar todas as atividades de manejo, desde o monitoramento até as pulverizações, garantindo que tudo seja feito no momento certo. Ao mesmo tempo, cada gasto com insumos e operações é automaticamente lançado no financeiro, permitindo visualizar o custo por talhão e tomar decisões mais precisas para proteger a rentabilidade da safra.

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Perguntas Frequentes

Qual é a melhor época para aplicar fungicidas contra a ferrugem asiática: antes ou depois dos primeiros sintomas?

A estratégia ideal depende das condições. Aplicações preventivas são recomendadas quando o clima está favorável à doença (chuva e temperaturas amenas) e já existem focos na região. Já as aplicações curativas devem ocorrer imediatamente após a detecção dos primeiros sintomas para conter o avanço da infecção. A melhor abordagem é integrar o monitoramento constante com uma estratégia preventiva para proteger o potencial produtivo da lavoura.

Por que o vazio sanitário é tão crucial no manejo da ferrugem da soja?

O vazio sanitário é essencial porque ele quebra o ciclo de vida do fungo causador da ferrugem. Como o Phakopsora pachyrhizi precisa de um hospedeiro vivo para sobreviver, a ausência de plantas de soja por 60 a 90 dias elimina sua fonte de alimento e reprodução. Isso reduz drasticamente a quantidade de fungo presente no ambiente antes da nova safra, atrasando as primeiras infecções.

Se eu utilizar uma variedade de soja resistente à ferrugem, ainda preciso me preocupar com o controle químico?

Sim, o cuidado continua sendo fundamental. As cultivares resistentes são uma ferramenta valiosa, mas a resistência genética pode ser ‘quebrada’ com o surgimento de novas raças do fungo. Por isso, mesmo utilizando variedades resistentes, o monitoramento da lavoura é indispensável e aplicações de fungicidas podem ser necessárias caso a pressão da doença aumente.

Como posso diferenciar a ferrugem asiática de outras doenças foliares no campo?

O sinal mais característico da ferrugem asiática é a presença de pequenas saliências (urédias ou pústulas) na parte inferior da folha, que se assemelham a ‘pequenos vulcões’. Ao serem raspadas, elas liberam um pó de cor castanho-avermelhada. O uso de uma lupa com aumento de pelo menos 20x ajuda a confirmar essa estrutura, diferenciando-a de outras manchas foliares.

Por que os fungicidas perdem a eficiência contra a ferrugem com o tempo?

A perda de eficiência ocorre devido ao desenvolvimento de resistência do fungo. O uso repetido de fungicidas com o mesmo modo de ação seleciona os indivíduos do fungo que são naturalmente menos sensíveis ao produto. Com o tempo, esses indivíduos resistentes se multiplicam e se tornam dominantes na população, tornando o fungicida ineficaz. Por isso a rotação de produtos com diferentes mecanismos de ação é tão importante.

O que são as plantas ’tiguera’ e por que elas representam um risco para a nova safra?

Plantas ’tiguera’ são plantas de soja voluntárias que nascem de grãos perdidos durante a colheita anterior. Elas representam um grande risco porque servem como uma ‘ponte verde’, permitindo que o fungo da ferrugem sobreviva no campo durante a entressafra. A eliminação dessas plantas é um dos principais objetivos do vazio sanitário para quebrar o ciclo da doença.

Quais são as condições climáticas ideais para o desenvolvimento da ferrugem asiática?

A ferrugem asiática se desenvolve rapidamente em condições de alta umidade e temperaturas amenas. O fungo precisa de, no mínimo, 6 horas de molhamento foliar contínuo (seja por chuva ou orvalho) e temperaturas entre 15°C e 25°C para conseguir infectar a planta. Por essa razão, o monitoramento deve ser intensificado após períodos chuvosos.

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