Capim-Pé-de-Galinha: Guia Completo de Manejo e Controle da Resistência

Engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Fitotecnia focado em plantas daninhas.
Capim-Pé-de-Galinha: Guia Completo de Manejo e Controle da Resistência

O Eleusine indica, mais conhecido como capim-pé-de-galinha, não é uma planta daninha qualquer. Ele está entre as 5 plantas daninhas mais problemáticas do mundo, e o motivo de preocupação para os produtores brasileiros está crescendo.

O principal alerta é o aumento dos casos de resistência a herbicidas. Já existem populações desta daninha que não são controladas por 8 mecanismos de ação diferentes, um problema que já afeta lavouras em 10 países.

Quer entender como fazer um manejo eficiente do capim-pé-de-galinha na sua área? A seguir, vamos detalhar o período ideal para o controle, os herbicidas mais indicados e as estratégias para evitar prejuízos.

Capim-pé-de-galinha: Conhecendo o Inimigo

O capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) é uma planta daninha de ciclo anual, o que significa que completa seu ciclo de vida em um ano. Ela infesta tanto lavouras anuais quanto perenes e se adapta bem a qualquer tipo de solo, sendo encontrada em quase todas as regiões agrícolas do Brasil.

  • Ciclo de Vida: Pode durar de 120 a 180 dias, dependendo das condições da região.
  • Reprodução: Acontece exclusivamente por sementes.
  • Capacidade de Dispersão: Sua principal vantagem é a enorme produção de sementes, que pode passar de 120 mil sementes por planta. Essas sementes são leves e se espalham facilmente com o vento durante todo o ano.

close-up a planta daninha conhecida como capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), isolada contra um fundo pre Plantas adultas de capim-pé-de-galinha, uma daninha de ciclo anual. (Fonte: Roundup Ready)

As sementes germinam melhor em temperaturas entre 20°C e 35°C. Por isso, em muitas regiões do país, a germinação pode ocorrer o ano inteiro, tornando o controle um desafio constante.

uma análise detalhada em macrofotografia das sementes da planta daninha conhecida como Capim-arroz (Echinochlo Sementes de capim-pé-de-galinha, responsáveis pela alta capacidade de infestação. (Fonte: Weedimages)

Por que o controle é tão importante?

Além de competir por água, luz e nutrientes com sua lavoura, o capim-pé-de-galinha atua como uma “ponte verde”.

Ponte Verde: significa que a planta daninha serve de abrigo para doenças e pragas que, mais tarde, podem atacar as culturas de valor econômico, como soja e milho.

Por exemplo, ele pode hospedar o vírus do mosaico listrado do milho, alguns fungos de solo e até o nematoide-das-galhas, aumentando a pressão de problemas fitossanitários na sua área.

O Problema da Resistência do Capim-Pé-de-Galinha no Brasil

A resistência a herbicidas é o maior desafio no manejo desta daninha. Entender o histórico nos ajuda a planejar melhor o futuro.

  • 2003: O primeiro caso de resistência no Brasil foi registrado no Rio Grande do Sul. Uma população se tornou resistente a alguns herbicidas Inibidores da ACCase (graminicidas). Na época, o problema não foi tão grave porque os dois graminicidas mais usados, clethodim e haloxyfop, ainda funcionavam bem.
  • Anos Seguintes: Com a expansão das culturas RR, o controle ficou mais fácil, pois o capim-pé-de-galinha era sensível ao glifosato.
  • 2016 (13 anos depois): O uso contínuo e, muitas vezes, exclusivo do glifosato levou à seleção de plantas resistentes no centro-oeste do Paraná. A preocupação aumentou, pois existem poucas opções de herbicidas para controlar gramíneas já estabelecidas (perenizadas).
  • 2017: O cenário que os produtores mais temiam se tornou realidade. Foi registrada uma população com resistência múltipla: resistente tanto aos inibidores da ACCase (graminicidas) quanto ao glifosato. Essa população específica resiste aos herbicidas glifosato, fenoxaprop e haloxyfop.

O grande problema é que esta espécie tem um longo histórico de desenvolver resistência em todo o mundo. Além dos casos no Brasil, já foram relatados 30 casos de resistência em outros dez países.

lavoura de algodão em fase de desenvolvimento, enfrentando uma forte infestação de plantas daninhas, prin Infestação de capim-pé-de-galinha em lavoura de algodão. (Foto: Edson Andrade Junior em Circular Técnica ImaMT)

Mecanismos de Ação com Casos de Resistência Simples

  • Inibidor da EPSPs (Ex: glifosato)
  • Inibidor do Fotossistema I (Ex: paraquat)
  • Inibidor da ACCase (Ex: cletodim, haloxyfop)
  • Inibidor da ALS (Ex: imazapyr)
  • Inibidor da formação de microtúbulos (Ex: trifluralina)
  • Inibidor do Fotossistema II (Ex: metribuzin)
  • Inibidor da Protox (Ex: oxadiazon)

Mecanismos de Ação com Casos de Resistência Múltipla

  • Inibidor da EPSPs + Inibidor da ACCase
  • Inibidor da EPSPs + Inibidor do Fotossistema I
  • Inibidor da GS + Inibidor do Fotossistema I
  • Inibidor da EPSPs + Inibidor da ACCase + Inibidor da GS (Ex: glufosinato) + Inibidor do Fotossistema I

Manejo Estratégico na Entressafra do Sistema Soja-Milho

A entressafra é, sem dúvida, o melhor momento para realizar um manejo eficiente do capim-pé-de-galinha. Nesta janela, há um número maior de ferramentas e opções de herbicidas que podem ser utilizados.

A regra de ouro: A aplicação tem maior chance de sucesso quando feita em plantas pequenas, com até 1 perfilho. Plantas maiores são muito mais difíceis de controlar.

Herbicidas Aplicados em Pós-Emergência (Controle de Plantas Já Nascidas)

Como os casos de resistência ao glifosato e aos inibidores da ACCase ainda não estão espalhados por todo o Brasil, a recomendação desses produtos depende do histórico de controle da sua área.

Cletodim

  • Uso Ideal: Excelente para controlar plantas pequenas (até 1 perfilho) ou como primeira aplicação no manejo sequencial (aplicação em etapas), geralmente associado ao glifosato.
  • Dose Recomendada: 0,5 a 1,0 L/ha.
  • Observação: Adicionar óleo mineral na proporção de 0,5% a 1,0% v/v.

Haloxyfop

  • Uso Ideal: Ótimo para plantas pequenas (até 1 perfilho) ou na primeira aplicação do manejo sequencial, também associado ao glifosato.
  • Dose Recomendada: 0,55 a 1,2 L/ha.
  • Observação: Adicionar óleo mineral na proporção de 0,5% a 1,0% v/v.

Atenção: Ao misturar graminicidas (como Cletodim e Haloxyfop) com 2,4-D, é preciso aumentar a dose do graminicida em cerca de 20%, pois o 2,4-D pode reduzir sua eficiência.

Glifosato

  • Uso Ideal: Bom controle de plantas jovens (até 1 perfilho). Pode ser usado na primeira aplicação sequencial, associado a herbicidas pré-emergentes.
  • Dose Recomendada: 2,0 a 3,0 L/ha.

Paraquat

  • Uso Ideal: Para controlar plantas pequenas (até 1 perfilho) ou no manejo sequencial para controlar a rebrota de plantas maiores que escaparam da primeira aplicação.
  • Dose Recomendada: 1,5 a 2,0 L/ha.
  • Observação: Adicionar adjuvante não iônico na proporção de 0,5% a 1,0% v/v.

close-up detalhado da inflorescência da planta daninha conhecida como capim-pé-de-galinha (*Eleusine indica Inflorescência característica do capim-pé-de-galinha. (Fonte: Weeds)

Herbicidas Aplicados em Pré-Emergência (Controle do Banco de Sementes)

Estes herbicidas formam uma camada química no solo para impedir que as sementes da planta daninha germinem.

Diclosulam

  • Ação: Residual, para controle do banco de sementes no solo.
  • Uso Ideal: Aplicado no manejo de outono, junto com herbicidas sistêmicos (ex: glifosato e graminicidas). O solo precisa estar úmido para funcionar bem.
  • Dose Recomendada: 29,8 a 41,7 g/ha.

Flumioxazin

  • Ação: Residual, para controle do banco de sementes.
  • Uso Ideal: No manejo de outono, associado a herbicidas sistêmicos, ou no sistema de “aplique e plante” da soja.
  • Dose Recomendada: 70 a 120 g/ha.

S-metolachlor

  • Ação: Residual, para controle do banco de sementes.
  • Uso Ideal: No sistema “aplique e plante” da soja.
  • Dose Recomendada: 1,5 a 2,0 L/ha.
  • Restrição: Não deve ser aplicado em solos arenosos, pois pode causar danos à cultura.

Trifluralina

  • Ação: Residual, para controle do banco de sementes.
  • Uso Ideal: Na primeira aplicação do manejo de outono, associado a herbicidas sistêmicos.
  • Dose Recomendada: 1,2 a 4,0 L/ha, variando conforme a planta daninha alvo e a cobertura do solo.
  • Condição: O solo deve estar úmido e livre de torrões para garantir a eficácia.

Sulfentrazone

  • Ação: Residual, para controle do banco de sementes.
  • Uso Ideal: Na primeira aplicação do manejo de outono, associado a herbicidas sistêmicos como o glifosato.
  • Dose Recomendada: Cuidado com a dose, recomenda-se até 0,5 L/ha, pois este produto pode afetar a seletividade de algumas cultivares de soja.

Manejo Durante a Safra: Pós-emergência da Soja e Milho

Manejo na Cultura da Soja

Para controlar plantas pequenas ou a rebrota de plantas maiores na soja, as opções mais eficientes são os graminicidas (como clethodim e haloxyfop). Em lavouras de soja RR, esses produtos podem ser associados ao glifosato para ampliar o espectro de controle.

Em áreas com alta infestação, é fundamental usar herbicidas pré-emergentes (diclosulam, flumioxazin, s-metolachlor) no sistema “aplique e plante”. Essa estratégia ajuda a reduzir o banco de sementes no solo e diminui a necessidade de aplicações em pós-emergência, economizando tempo e dinheiro.

Manejo na Cultura do Milho

O controle de capim-pé-de-galinha no milho é mais complexo, porque o milho também é uma gramínea. Isso significa que existem poucas opções de herbicidas que controlam a daninha sem prejudicar a lavoura.

Contudo, não existem opções eficientes para o controle de plantas de capim-pé-de-galinha já desenvolvidas ou perenizadas na cultura do milho. Por isso, o manejo preventivo na entressafra é tão crucial.

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Conclusão

O capim-pé-de-galinha é uma das plantas daninhas que mais exigem atenção e planejamento do produtor. Ignorar sua presença pode levar a perdas de produtividade e, com o tempo, à seleção de plantas resistentes que são ainda mais difíceis e caras de controlar.

Neste artigo, vimos os pontos chave para um manejo bem-sucedido:

  • Conheça a biologia: Entender que a planta produz muitas sementes e pode servir como “ponte verde” reforça a importância do controle inicial.
  • Aja na entressafra: Este é o melhor momento para usar um leque maior de herbicidas e atacar a daninha quando ela é mais vulnerável (pequena).
  • Use pré-emergentes: Controlar o banco de sementes é fundamental para reduzir a pressão de infestação durante a safra.
  • Rotacione mecanismos de ação: Para evitar a seleção de resistência, não dependa de um único produto. Varie os herbicidas e as estratégias de manejo.

Com as dicas apresentadas aqui, você estará mais preparado para realizar um manejo eficiente do capim-pé-de-galinha e proteger o potencial produtivo da sua lavoura.


Glossário

  • Banco de Sementes: Conjunto de sementes viáveis de plantas daninhas presentes no solo. Funciona como um “estoque” que pode germinar ao longo de vários anos, exigindo um controle contínuo.

  • Entressafra: Período entre a colheita de uma cultura principal (ex: soja) e o plantio da safra seguinte. É uma janela de oportunidade crucial para o manejo de plantas daninhas sem a presença da cultura comercial na área.

  • Graminicidas (Inibidores da ACCase): Classe de herbicidas específicos para o controle de gramíneas, como o capim-pé-de-galinha. Exemplos comuns são o Cletodim e o Haloxyfop, que agem inibindo uma enzima essencial para o crescimento dessas plantas.

  • Manejo Sequencial: Estratégia que consiste em realizar duas ou mais aplicações de herbicidas em sequência, com um intervalo de tempo entre elas. É usada para controlar plantas daninhas em diferentes estágios de desenvolvimento ou fluxos de germinação.

  • Perfilho: Broto ou haste que surge na base de uma planta de gramínea, dando origem a um novo colmo. O controle do capim-pé-de-galinha é mais eficaz quando a planta ainda é pequena, com no máximo um perfilho.

  • Ponte Verde: Fenômeno em que uma planta daninha serve como hospedeira para pragas e doenças durante a entressafra. Essas pragas e patógenos podem, posteriormente, migrar para a cultura principal, como a soja ou o milho.

  • Pré-emergente: Tipo de herbicida aplicado sobre o solo antes da germinação das plantas daninhas. Ele cria uma barreira química que impede o desenvolvimento das sementes, sendo uma ferramenta chave para o controle do banco de sementes.

  • Resistência Múltipla: Habilidade de uma população de planta daninha de sobreviver à aplicação de herbicidas de dois ou mais mecanismos de ação diferentes. No artigo, refere-se a plantas resistentes tanto ao glifosato quanto aos graminicidas.

  • RR (Roundup Ready): Tecnologia que confere tolerância genética ao herbicida glifosato em culturas como a soja e o milho. O uso intensivo dessa tecnologia selecionou plantas daninhas resistentes ao glifosato.

Veja como o Aegro pode ajudar a superar esses desafios

O manejo eficiente do capim-pé-de-galinha, especialmente com o crescente problema da resistência, exige um controle rigoroso das aplicações de herbicidas. Registrar qual produto foi usado em cada talhão, as doses aplicadas e, principalmente, rotacionar os mecanismos de ação pode ser uma tarefa complexa de gerenciar apenas com planilhas ou anotações em papel.

Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, facilitando o planejamento e o acompanhamento das operações. Nele, é possível registrar o histórico de pulverizações, controlar o estoque de defensivos e analisar os custos de cada aplicação. Essa organização de dados permite tomar decisões mais assertivas, otimizar o uso de insumos e garantir que a estratégia de rotação de herbicidas seja seguida corretamente, protegendo a lavoura e o seu investimento.

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Perguntas Frequentes

Por que o capim-pé-de-galinha é considerado uma planta daninha tão problemática?

O capim-pé-de-galinha é problemático por três motivos principais: sua altíssima capacidade de produção de sementes (mais de 120 mil por planta), o que leva a infestações rápidas; sua função como “ponte verde”, abrigando pragas e doenças para a safra principal; e, o mais grave, sua crescente resistência a múltiplos herbicidas, incluindo o glifosato e graminicidas, dificultando o controle químico.

Qual o melhor momento para controlar o capim-pé-de-galinha e por quê?

O momento ideal para o controle é na entressafra, com a aplicação de herbicidas em plantas pequenas, com até um perfilho. Nesse estágio, a planta é muito mais suscetível aos produtos. Além disso, na entressafra, há um leque maior de opções de herbicidas que podem ser utilizados sem risco de prejudicar a cultura comercial, como soja ou milho.

Se já tenho resistência ao glifosato na fazenda, quais herbicidas ainda são eficazes contra o capim-pé-de-galinha?

Em áreas com resistência ao glifosato, as principais alternativas são os graminicidas (inibidores da ACCase), como Cletodim e Haloxyfop, desde que não haja resistência múltipla a eles. É fundamental também integrar herbicidas pré-emergentes (ex: Flumioxazin, S-metolachlor) para controlar o banco de sementes e rotacionar os mecanismos de ação para evitar a seleção de novas resistências.

Qual a principal diferença entre o manejo do capim-pé-de-galinha na soja e no milho?

O manejo na soja é mais flexível, pois permite o uso de graminicidas seletivos em pós-emergência que não afetam a cultura. Já no milho, o controle é mais complexo, pois o milho também é uma gramínea, limitando as opções de herbicidas. A estratégia no milho depende muito mais de herbicidas pré-emergentes e de um controle rigoroso na entressafra, pois não há soluções eficazes para plantas já desenvolvidas.

O que é ‘manejo sequencial’ e quando devo utilizá-lo?

Manejo sequencial é a estratégia de realizar duas ou mais aplicações de herbicidas em sequência, com um intervalo de dias. É recomendado para áreas de alta infestação ou para controlar a rebrota de plantas maiores. Por exemplo, pode-se fazer uma primeira aplicação com glifosato + graminicida e, dias depois, uma segunda aplicação com paraquat para eliminar as plantas que escaparam ou rebrotaram.

Usar apenas herbicidas pré-emergentes é suficiente para controlar o banco de sementes do capim-pé-de-galinha?

Embora os herbicidas pré-emergentes sejam uma ferramenta fundamental para reduzir a pressão de infestação, raramente são suficientes sozinhos. A estratégia mais eficaz é o manejo integrado, que combina a ação residual dos pré-emergentes com aplicações em pós-emergência para controlar as plantas que conseguem germinar. Isso evita que novas sementes sejam produzidas e reabasteçam o banco no solo.

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