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A presença de capim-amargoso na lavoura é uma grande dor de cabeça para muitos produtores. E não é por acaso: essa planta daninha tem uma incrível capacidade de se espalhar em lavouras de grãos, o que pode causar grandes perdas na produtividade.
Para se ter uma ideia do prejuízo, o custo para controlar o capim-amargoso resistente a glifosato, quando já está em estágio avançado, pode aumentar em até 290%. Se a sua área também estiver infestada com buva, esse custo pode ser 403% maior.
Quer saber como fazer um manejo eficiente e na hora certa? A seguir, vamos detalhar o período ideal para o controle e os herbicidas mais indicados para vencer essa batalha.
Capim-amargoso: características e pontos-chave dessa planta daninha
O capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma planta daninha de ciclo perene: ou seja, seu ciclo de vida dura mais de dois anos. Ela se multiplica de duas formas: através de sementes e por meio de estruturas de reserva subterrâneas, conhecidas como rizomas.
Esses rizomas, que são como caules subterrâneos que armazenam energia, começam a se formar cerca de 45 dias após a planta emergir. É por causa deles que o capim-amargoso tem uma enorme capacidade de rebrotar, mesmo após sofrer danos por roçadas ou pela ação de herbicidas.
Essa planta daninha está adaptada a praticamente todo o Brasil, infestando a maioria das lavouras de grãos. Estima-se que, hoje, ela ocupe uma área de 8,2 milhões de hectares no país.
Sua ampla dispersão acontece porque ela produz uma quantidade impressionante de sementes — mais de 100 mil por inflorescência. Essas sementes são muito leves e se espalham facilmente com o vento durante o ano todo.
Sementes de capim-amargoso são disseminadas durante o ano inteiro
(Foto: Laura Wewerka em Plant Atlas)
A germinação das sementes não depende da luz, o que significa que podem germinar tanto no claro quanto no escuro. No entanto, a porcentagem de germinação é maior quando há luz.
Outro ponto importante é a profundidade: se a semente estiver enterrada a partir de 4 cm no solo, sua chance de emergir pode diminuir em mais de 90%. Isso acontece porque as sementes são muito pequenas e têm poucas reservas de energia, não conseguindo atravessar uma camada tão grande de solo para alcançar a luz e iniciar a fotossíntese (processo de produção de energia da planta).
O problema da resistência do capim-amargoso no Brasil
O capim-amargoso se tornou um problema econômico significativo a partir da década de 90, com a popularização do sistema de plantio direto.
Embora o plantio direto tenha trazido muitos benefícios, a ausência do revolvimento do solo favoreceu a infestação de algumas plantas daninhas. No sistema convencional, a aração enterrava as sementes do capim-amargoso e destruía os rizomas que ele usa para rebrotar.
Com o aumento da infestação nas áreas de grãos e o uso contínuo e, muitas vezes, exclusivo do glifosato, os primeiros casos de plantas resistentes foram selecionados e identificados no ano de 2008.
A dispersão foi tão rápida que, em 2016, um estudo mostrou que 87% das populações de capim-amargoso coletadas em beiras de rodovias no Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás já apresentavam resistência ao glifosato.
Para complicar, em 2016 foi relatado o primeiro caso de capim-amargoso resistente a herbicidas graminicidas (fenoxaprop e haloxyfop). Felizmente, essas populações surgiram em áreas de produção convencional de soja e ainda não eram resistentes ao glifosato.
No entanto, devido ao uso intenso desses herbicidas no Brasil, há fortes indicativos de que, em breve, encontraremos populações com resistência múltipla (resistentes ao glifosato e também aos graminicidas).
Capim-amargoso resistente ao glifosato foi notificado pela primeira vez em 2008.
(Foto: Germani Concenço em Embrapa)
Manejo do capim-amargoso na entressafra do sistema soja-milho
A entressafra é, sem dúvida, o melhor momento para realizar um manejo eficiente do capim-amargoso, pois há um leque maior de herbicidas que podem ser utilizados.
O ideal é que a aplicação ocorra quando as plantas estão pequenas, com até 2 perfilhos. Perfilho: é cada broto que surge na base da planta, formando a touceira. Nesse estágio inicial, as chances de sucesso do controle são muito maiores.
Como o capim-amargoso possui rizomas (estruturas de reserva) que os herbicidas muitas vezes não conseguem eliminar completamente, um controle tardio em plantas já desenvolvidas exigirá aplicações sequenciais. O objetivo é esgotar essas reservas de energia e impedir a rebrota.
Em geral, as aplicações sequenciais combinam:
- Uma primeira aplicação com herbicidas sistêmicos (ex: glifosato e graminicidas), que se movem por toda a planta.
- Aplicações seguintes com herbicidas de contato (ex: glufosinato de amônio e paraquat), que agem “queimando” a parte da planta que tocam.
Dependendo das condições de solo e clima (edafoclimáticas), pode ser necessário realizar até 3 aplicações para controlar plantas já perenizadas (bem estabelecidas).
Qual o intervalo ideal entre as aplicações?
O momento certo para a segunda aplicação é determinado pelo tamanho da rebrota. O ideal é reaplicar quando a rebrota atingir entre 10 cm e 20 cm de altura.
Herbicidas Pós-emergentes (Ação sobre a planta já crescida)
Cletodim
- Ação: Ótimo controle de plantas pequenas (até 2 perfilhos).
- Uso: Geralmente na primeira aplicação do manejo sequencial, associado ao glifosato.
- Dose:
0,5 a 1,0 L/ha
. - Observação: Adicionar óleo mineral a 0,5% a 1,0% v/v (volume/volume).
Haloxyfop
- Ação: Ótimo controle de plantas pequenas (até 2 perfilhos).
- Uso: Também utilizado na primeira aplicação do manejo sequencial, associado ao glifosato.
- Dose:
0,55 a 1,2 L/ha
. - Observação: Adicionar óleo mineral a 0,5% a 1,0% v/v.
Estes são os graminicidas mais comuns, mas existem outros produtos com excelente desempenho. Novas formulações estão sendo lançadas com maior concentração do ingrediente ativo e com adjuvante já incluso (Ex: Verdict max®, Targa max® e Select one pack®).
Glifosato
- Uso: Mesmo que não controle a maioria das populações de capim-amargoso resistente, sua inclusão no manejo ajuda no controle de outras plantas daninhas e melhora a eficácia dos graminicidas.
- Atenção: Se for misturar 2,4-D com graminicidas, aumente a dose do graminicida em 20%, pois o 2,4-D pode reduzir sua eficiência.
Paraquat
- Uso: Eficiente em plantas pequenas (até 2 perfilhos) ou no manejo sequencial para controlar a rebrota de plantas maiores.
- Dose:
1,5 a 2,0 L/ha
. - Observação: Adicionar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v.
Glufosinato de amônio
- Uso: Indicado para plantas pequenas (até 2 perfilhos) ou no manejo sequencial da rebrota.
- Dose:
2,5 a 3,0 L/ha
. - Observação: Adicionar óleo mineral a 2,0% v/v.
Sistema radicular de capim-amargoso aos 45 dias após a emergência. A – Visão geral; B – Detalhe dos rizomas em formação.
(Fonte: Machado et al.)
Herbicidas Pré-emergentes (Ação sobre o banco de sementes)
Diclosulam
- Ação: Herbicida residual que controla o banco de sementes, impedindo que germinem.
- Uso: Aplicado no manejo de outono junto com herbicidas sistêmicos (glifosato, graminicidas). O solo deve estar úmido.
- Dose:
29,8 a 41,7 g/ha
.
Flumioxazin
- Ação: Herbicida com efeito residual.
- Uso: Na primeira aplicação do manejo de outono com sistêmicos ou no sistema de “aplique e plante” da soja.
- Dose:
70 a 120 g/ha
.
S-metolachlor
- Ação: Herbicida residual para o sistema “aplique e plante” da soja.
- Dose:
1,5 a 2,0 L/ha
. - Atenção: Não deve ser aplicado em solos arenosos.
Trifluralina
- Ação: Herbicida residual para o manejo de outono com herbicidas sistêmicos.
- Dose:
1,2 a 4,0 L/ha
, variando conforme a planta daninha alvo e a cobertura do solo. - Atenção: Deve ser aplicado em solo úmido e livre de torrões.
Infestação de capim-amargoso na soja: o controle começa antes mesmo do plantio.
(Fonte: Agronegócio em foco)
Manejo na pós-emergência das culturas de soja e milho
Na cultura da Soja
Para controlar plantas pequenas ou a rebrota de plantas perenizadas que escaparam na soja, a opção mais eficiente é o uso de graminicidas (clethodim, haloxyfop, etc.). Se for soja RR, eles podem ser associados ao glifosato.
Em áreas com alta infestação, é fundamental usar herbicidas pré-emergentes no sistema de “aplique e plante” (como diclosulam, flumioxazin e s-metolachlor). Isso reduz o banco de sementes e diminui a necessidade de aplicações em pós-emergência.
A inclusão de pré-emergentes nas diferentes etapas do manejo de plantas daninhas é uma estratégia com ótimo custo-benefício, pois além de reduzir aplicações, ajuda a prevenir a seleção de novas plantas resistentes.
Na cultura do Milho
O controle de capim-amargoso no milho é mais complexo, pois o milho também é uma gramínea. Existem poucas opções de herbicidas que controlam o capim-amargoso e são seletivos para o milho.
As principais opções são:
- Herbicidas pré-emergentes em “aplique e plante”: trifluralina, s-metolachlor e isoxaflutole.
- Herbicidas em pós-emergência precoce (com o milho e a daninha ainda pequenos): nicosulfuron, tembotrione e mesotrione.
É importante destacar que não existem opções eficientes para controlar capim-amargoso já desenvolvido ou perenizado dentro da lavoura de milho.
Lembre-se sempre de consultar um engenheiro agrônomo para a recomendação correta.
Lavoura de milho safrinha com alta infestação de capim-amargoso; o controle nesta cultura é mais difícil.
(Fonte: Notícias Agrícolas)
Perspectivas futuras: o que vem por aí?
Nos próximos anos, há a previsão de liberação de novas tecnologias com resistência a herbicidas para a cultura da soja e do milho.
- Soja e Milho Enlist®: Essa tecnologia permitirá o uso de uma mistura de 2,4-D colina, glifosato e glufosinato de amônio em pós-emergência. Isso adicionará o glufosinato como uma ferramenta importante no manejo dentro da cultura e permitirá o uso de haloxyfop em pós-emergência do milho, o que trará grandes benefícios.
Existem também previsões do lançamento de novos herbicidas pré-emergentes para controle de gramíneas, como o pyroxasulfone.
Além disso, na próxima década, espera-se o lançamento de um novo mecanismo de ação que controla gramíneas em pós-emergência e seja seletivo para soja e milho.
Conclusão
Neste artigo, vimos a importância econômica do capim-amargoso e como planejar um manejo eficiente em lavouras de grãos.
Ficou claro que conhecer a biologia da planta daninha é o primeiro passo para um controle bem-sucedido. Também vimos as principais ferramentas disponíveis hoje e as novidades que estão a caminho.
Espero que, com estas informações, você consiga realizar um manejo mais eficiente do capim-amargoso e proteger a produtividade da sua lavoura
Glossário
Ciclo perene: Refere-se a plantas cujo ciclo de vida dura mais de dois anos, rebrotando a cada estação. No caso do capim-amargoso, isso se deve aos rizomas, que garantem sua sobrevivência e reinfestação ano após ano.
Entressafra: Período entre a colheita de uma safra principal (como a soja) e o plantio da próxima. É o momento ideal para o manejo de plantas daninhas como o capim-amargoso, pois permite o uso de uma maior variedade de herbicidas sem risco para a cultura principal.
Glifosato: Herbicida sistêmico de amplo espectro, um dos mais utilizados no mundo. O artigo destaca o problema da resistência do capim-amargoso a este produto, que se tornou um grande desafio para os produtores.
Graminicidas: Classe de herbicidas específicos para o controle de plantas da família das gramíneas (capins). São ferramentas essenciais no manejo do capim-amargoso, especialmente em culturas de folhas largas como a soja.
Herbicida pré-emergente: Produto aplicado no solo antes da germinação das sementes das plantas daninhas. Sua função é criar uma barreira química que impede o “banco de sementes” de se desenvolver, reduzindo a infestação inicial.
Perfilho: Cada um dos brotos que surgem na base de uma planta de capim, formando a touceira. O artigo indica que o controle do capim-amargoso é mais eficaz quando a planta tem no máximo dois perfilhos.
Resistência múltipla: Fenômeno em que uma população de planta daninha se torna resistente a dois ou mais herbicidas com mecanismos de ação diferentes. O texto alerta para o risco iminente do capim-amargoso desenvolver resistência múltipla ao glifosato e aos graminicidas.
Rizomas: Caules subterrâneos que armazenam energia e permitem que a planta se espalhe e rebrote. São a principal razão pela qual o capim-amargoso é tão difícil de erradicar, pois sobrevivem no solo mesmo após a parte aérea ser destruída.
Sistema de plantio direto: Prática agrícola que consiste em semear a nova cultura sobre a palhada da cultura anterior, sem revolver o solo. Embora traga benefícios de conservação, favoreceu a proliferação do capim-amargoso ao não destruir seus rizomas e manter suas sementes na superfície.
Simplifique o manejo do capim-amargoso com a gestão certa
O controle eficaz do capim-amargoso, como vimos, envolve um alto custo com herbicidas e uma complexa organização das aplicações sequenciais. Perder o timing ideal ou não registrar corretamente os insumos utilizados pode comprometer o resultado e inflar o orçamento da safra, um desafio que impacta diretamente a rentabilidade do produtor.
Um software de gestão agrícola como o Aegro resolve esses dois desafios de uma só vez. Ele permite registrar todas as despesas com defensivos, ajudando a visualizar o custo real do manejo por talhão e a tomar decisões mais inteligentes. Além disso, o planejamento de atividades garante que nenhuma aplicação seja esquecida, com registros detalhados sobre produtos, doses e datas, facilitando o acompanhamento da rebrota e a execução do plano no momento exato.
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Perguntas Frequentes
Qual é o erro mais comum no manejo do capim-amargoso e como evitá-lo?
O erro mais comum é demorar para agir. O controle é muito mais eficaz e barato quando a planta está pequena, com até 2 perfilhos, antes de formar seus rizomas (estruturas de reserva). Para evitar o problema, monitore a área constantemente e aplique os herbicidas no estágio inicial da planta, especialmente durante a entressafra.
Por que o capim-amargoso é tão difícil de erradicar de uma vez por todas?
A dificuldade se deve a dois fatores principais: seus rizomas e a resistência a herbicidas. Os rizomas são caules subterrâneos que armazenam energia e permitem que a planta rebrote mesmo após a aplicação de herbicidas. Além disso, a ampla resistência ao glifosato e os casos de resistência a graminicidas limitam as opções de controle químico.
O que significa ‘manejo sequencial’ e quando devo utilizá-lo contra o capim-amargoso?
O manejo sequencial é uma estratégia que envolve múltiplas aplicações de herbicidas para controlar plantas já estabelecidas (perenizadas). A primeira aplicação, geralmente com um herbicida sistêmico, enfraquece a planta, e as aplicações seguintes, com herbicidas de contato, controlam a rebrota. O objetivo é esgotar as reservas de energia dos rizomas até a eliminação completa da touceira.
Se o capim-amargoso da minha área já é resistente ao glifosato, ainda vale a pena usar esse herbicida?
Sim, em muitas situações vale a pena. Mesmo que não controle o capim-amargoso resistente, o glifosato ajuda a manejar outras plantas daninhas sensíveis presentes na área. Além disso, a sua inclusão na mistura pode melhorar a eficácia de outros herbicidas, como os graminicidas, garantindo um controle mais amplo na lavoura.
Por que o controle do capim-amargoso é mais difícil na cultura do milho do que na soja?
O controle é mais complexo no milho porque ambos são da família das gramíneas. Isso significa que há poucas opções de herbicidas seletivos que consigam eliminar o capim-amargoso sem causar danos à lavoura de milho. Na soja, por ser uma cultura de folha larga, é possível usar graminicidas eficientes que não afetam a cultura principal.
Qual a importância dos herbicidas pré-emergentes no manejo do capim-amargoso?
Os herbicidas pré-emergentes são fundamentais para um manejo de longo prazo. Eles atuam sobre o banco de sementes no solo, impedindo que novas plantas de capim-amargoso germinem. Essa estratégia reduz a pressão de infestação, diminui a necessidade de pulverizações em pós-emergência e é crucial para prevenir a seleção de novas populações resistentes.
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