Bicudo-do-Algodoeiro: Identificação e Controle da Principal Praga

Engenheira agrônoma, mestre e doutora em Ciências/Entomologia. Atualmente na gestão acadêmica do SolloAgro.
Bicudo-do-Algodoeiro: Identificação e Controle da Principal Praga

As infestações pelo bicudo-do-algodoeiro estão entre os maiores pesadelos de quem produz algodão. E o motivo é sério: se não for controlada, essa praga tem a capacidade de destruir de 70% a 100% da sua produção.

A boa notícia é que, mesmo sendo um inimigo tão poderoso, é totalmente possível ter sucesso no seu controle. Para isso, você precisa saber identificar os danos corretamente e conhecer a fundo todas as estratégias de manejo disponíveis para o bicudo.

Quer proteger sua lavoura de forma eficaz? Continue a leitura para entender tudo sobre essa praga.

Conhecendo o Inimigo: Características do Bicudo-do-Algodoeiro

O bicudo-do-algodoeiro, com o nome científico Anthonomus grandis, é um besouro da família Curculionidae. A principal característica dessa família é o aparelho bucal alongado, que parece um “bico” — por isso o nome popular.

É importante saber que essa praga não existia no Brasil até o início dos anos 80. O primeiro registro foi em 1983, no estado de São Paulo. De lá para cá, o bicudo se espalhou e hoje é considerado a principal praga da cultura do algodão em todo o país, exigindo atenção constante.

Para identificá-lo no campo, fique atento a estas características:

  • Aparência do Adulto: É um inseto pequeno, medindo de 3 a 8 mm. Sua cor varia do castanho ao acinzentado. Embora tenha uma alta capacidade de se espalhar, ele não é um voador muito eficiente.
  • Onde Encontrar: Os adultos são mais comuns nos botões florais localizados na parte do meio da planta (o “meio do baixeiro”), mas se alimentam tanto na parte de cima quanto na parte do meio.
  • A Larva: Diferente do adulto, a larva não tem pernas (ápoda), é esbranquiçada e pode atingir até 1 cm. O grande problema é que ela se desenvolve dentro dos botões florais e das maçãs, causando danos internos e silenciosos.

fotografia macro que exibe dois bicudos-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) sobre a parte interna de uma flor d Adulto do bicudo-do-algodoeiro; praga é a principal da cotonicultura (Fonte: Boletim de P&D)

díptico que exibe uma visão macrofotográfica detalhada de uma larva de inseto, provavelmente a broca-do-café (H Larva do bicudo-do-algodoeiro, que se desenvolve dentro das estruturas reprodutivas. (Fonte: Agro Bayer Brasil)

O ciclo de vida do bicudo, de ovo a adulto, é rápido e depende do clima. Em condições de calor e umidade, o ciclo completo leva apenas 20 dias.

Essa alta capacidade reprodutiva significa que, ao longo de uma única safra, podem ocorrer até 6 gerações da praga, multiplicando os danos de forma exponencial se o manejo não for feito a tempo.

Sinais de Alerta: Os Danos Causados pelo Bicudo na Lavoura

Geralmente, os ataques do bicudo-do-algodoeiro começam pelas bordaduras da lavoura. As estruturas reprodutivas da planta (botões, flores e maçãs) são os alvos principais do inseto.

Você pode detectar o ataque inicial observando os seguintes sinais:

  1. Queda de Estruturas: O primeiro sintoma visível é a separação das brácteas (as pequenas folhas que protegem o botão floral) e, em seguida, o amarelecimento e a queda desses botões.

composição de duas fotografias que ilustram os danos causados por uma doença em uma lavoura de algodão. À esqu Queda e danos em botões florais de algodão causados pelo bicudo. (Fonte: Agro Bayer Brasil)

  1. Perfurações Visíveis: Antes mesmo da queda, você pode identificar a presença do bicudo pelos orifícios nos botões florais. É crucial saber diferenciar os dois tipos de furos:
    • Furo de Oviposição: A fêmea deposita o ovo e cobre o furo com uma camada de cera, que fica visível.
    • Furo de Alimentação: São vários furos próximos uns dos outros e não possuem a cobertura de cera.

composição de duas fotografias em close-up que exibem sintomas de doenças em botões florais de algodão. A foto Ataque do bicudo-do-algodoeiro no botão floral: à esquerda, orifício de oviposição (com cera); à direita, de alimentação (sem cera). (Fonte: Boletim P&D)

  1. “Flor em Balão”: As flores atacadas não se abrem, ficam com um aspecto inflado e apresentam pétalas perfuradas. Popularmente, são chamadas de “flor em balão”.

  2. Destruição Interna: Os capulhos atacados ficam completamente destruídos por dentro, resultando em fibras de baixa qualidade e sementes inviáveis.

Além disso, um sintoma secundário é que as plantas muito atacadas tendem a desviar sua energia para o crescimento, resultando em um desenvolvimento vegetativo exagerado e pouca produção.

Estratégias de Controle: Como Manejar o Bicudo-do-Algodoeiro

A forma mais eficiente de controlar essa praga é através do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que combina diversas táticas de controle.

O controle é desafiador porque o adulto do bicudo fica protegido na parte mediana da planta, e suas larvas se desenvolvem dentro dos botões e maçãs, longe do alcance de muitos inseticidas.

Por isso, o sucesso depende da aplicação conjunta das seguintes medidas:

1. Monitoramento: O Primeiro Passo para o Controle

Um passo fundamental — e muitas vezes negligenciado — é o monitoramento constante da praga.

  • Quando começar: O monitoramento deve ser iniciado ainda na entressafra, pois os insetos podem sobreviver em restos culturais da safra anterior.
  • Período Crítico: O momento mais importante para monitorar é antes do início da produção dos botões florais.
  • Ferramentas: Uma ótima opção são as armadilhas cônicas de cor verde-limão, que utilizam um dispersor de feromônio para atrair e capturar os insetos.
  • Nível de Ação: Para a vistoria no talhão, o padrão é inspecionar 250 botões. A tomada de decisão para o controle deve ocorrer quando o nível de ataque atingir até 5% dos botões.

2. Controle Comportamental: A Técnica “Atrai e Mata”

No controle comportamental, a técnica atrai e mata é uma excelente aliada. Ela é aplicada através do Tubo-Mata-Bicudo (TMB®).

  • Como funciona: O tubo é feito de papelão verde-limão e revestido com um atraente alimentar e um inseticida de liberação lenta. Na parte de cima, um feromônio específico para o Anthonomus grandis atrai o inseto para a armadilha.
  • Quando instalar: Deve ser instalado na bordadura da lavoura nas fases de pré-plantio e após a colheita, para capturar os adultos que estão migrando ou sobrevivendo na área.

composição de duas fotografias, A e B, que ilustram o uso e a eficácia de uma armadilha adesiva amarela no mon A – tubo-mata-bicudo (TMB®); B – adultos de bicudo capturados pelo TMB® (Fonte: Embrapa)

3. Controle Cultural: Práticas que Reduzem a Pressão da Praga

As práticas culturais são essenciais para quebrar o ciclo do bicudo e diminuir sua população.

  • Sincronização do Plantio: Em uma mesma região, o ideal é que todos os produtores plantem na mesma época. Isso encurta o período de oferta de alimento (estruturas reprodutivas) para a praga.
  • Destruição de Soqueiras: Logo após a colheita, é fundamental destruir as soqueiras (restos da planta de algodão) para eliminar abrigos e fontes de alimento na entressafra.
  • Catação de Botões: Uma tática manual, mas eficaz, é a catação e destruição dos botões florais caídos no solo a cada 5 dias. Isso impede que as larvas dentro deles completem seu desenvolvimento.
  • Preparo Antecipado do Solo e Variedades Precoces: Essas práticas ajudam a reduzir o tempo de exposição da lavoura aos picos populacionais do bicudo.
  • Vazio Sanitário: Respeitar o período de vazio sanitário (período sem plantas vivas de algodão no campo) é obrigatório e crucial, conforme as recomendações de cada estado produtor.

4. Controle Químico: Aplicação Inteligente e Estratégica

O controle químico deve ser sempre baseado nos dados do monitoramento. Lembre-se que ele só é eficaz contra a fase adulta, já que ovos, larvas e pupas estão protegidos dentro das estruturas da planta.

  • Rotação de Ativos: É muito importante rotacionar os grupos químicos dos inseticidas para evitar a seleção de insetos resistentes.
  • Seletividade: Dê preferência a inseticidas seletivos aos inimigos naturais. Manter esses agentes na lavoura ajuda a reduzir a população do bicudo de forma natural.
  • Consulta de Produtos: No sistema Agrofit, do MAPA, existem mais de 100 produtos registrados para o controle do bicudo. Sempre siga as recomendações de bula do fabricante.

uma captura de tela do sistema AGROFIT, a plataforma oficial de consulta de agrotóxicos e afins do Ministério

5. Controle Biológico: O Papel dos Inimigos Naturais

Embora não existam produtos biológicos registrados para aplicação em massa (inundativa) contra o bicudo, o controle biológico natural tem um papel importante.

  • Principais Agentes: Os parasitoides Catolaccus grandis e Bracon vulgaris são os que apresentam maior potencial de redução natural da praga. Os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae também são eficazes.
  • Como Ajudar: A melhor forma de aproveitar esse controle é mantendo um agroecossistema equilibrado, principalmente através do uso de defensivos seletivos que não eliminem esses inimigos naturais.

Tecnologia a Favor do Manejo: Use um Software Agrícola

Uma das melhores maneiras de organizar e executar todas essas táticas de manejo integrado é utilizando um software agrícola especializado.

Com o Aegro, por exemplo, o controle desta praga se torna muito mais eficiente e organizado.

  • Planejamento Centralizado: Você planeja todas as atividades de manejo, garantindo que sua equipe siga um cronograma preciso.
  • Registros no Campo: Os registros de armadilhamento e monitoramento são feitos diretamente pelo celular. Isso agiliza o trabalho e elimina as anotações em papel que podem se perder.
  • Análise Visual: A qualquer momento da safra, você pode checar os níveis de incidência do bicudo através de mapas de calor, identificando as áreas mais críticas e direcionando o controle.

interface de um software de gestão agrícola, demonstrando a funcionalidade de monitoramento de pragas. No la](https://aegro.com.br/) Acompanhe os resultados do armadilhamento do bicudo de forma visual com os mapas do Aegro

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planilha de produtividade do algodão Aegro

Conclusão

O bicudo-do-algodoeiro é um inseto pequeno, mas com um poder de destruição imenso, capaz de causar perdas totais na produção de algodão. Os ataques geralmente começam pelas bordaduras e têm como alvo as estruturas reprodutivas, inviabilizando a formação dos capulhos.

A melhor defesa é um ataque bem planejado. Para isso, o manejo integrado (MIP) é a única estratégia que funciona, combinando diversas táticas para manter a população da praga sob controle.

Lembre-se dos pilares para o sucesso:

  • Monitoramento constante para agir na hora certa.
  • Controle cultural rigoroso, especialmente a destruição de soqueiras e o vazio sanitário.
  • Uso estratégico do controle químico e biológico.
  • Tecnologia como aliada para organizar e analisar todas as ações.

Glossário

  • Ápoda: Característica de uma larva que não possui pernas. A larva do bicudo-do-algodoeiro é ápoda, desenvolvendo-se inteiramente dentro das estruturas reprodutivas da planta.

  • Brácteas: Pequenas folhas modificadas que envolvem e protegem o botão floral do algodoeiro. A separação e o amarelamento das brácteas são um dos primeiros sinais visíveis do ataque do bicudo.

  • Curculionidae: Família de besouros à qual o bicudo-do-algodoeiro pertence. Sua principal característica é o aparelho bucal alongado, que se assemelha a um “bico”.

  • Fungos entomopatogênicos: Micro-organismos, como Beauveria bassiana, que causam doenças e matam insetos. São importantes agentes de controle biológico natural do bicudo.

  • Manejo Integrado de Pragas (MIP): Estratégia que combina diferentes táticas de controle (cultural, biológico, químico) para manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico, de forma sustentável.

  • Nível de Ação: Ponto em que a infestação de uma praga atinge um nível que justifica a aplicação de uma medida de controle. Para o bicudo, o controle é recomendado quando o ataque atinge até 5% dos botões florais.

  • Oviposição: Ato de depositar ovos. No caso do bicudo, a fêmea perfura o botão floral para depositar um ovo e depois sela o orifício com cera, deixando uma marca característica.

  • Soqueiras: Restos das plantas de algodão que permanecem no campo após a colheita. Sua destruição é uma prática cultural essencial para eliminar abrigos e fontes de alimento para o bicudo na entressafra.

  • Vazio Sanitário: Período obrigatório, definido por lei, em que é proibido manter plantas vivas de algodão no campo. A prática visa quebrar o ciclo de vida do bicudo e de outras pragas ao eliminar sua fonte de alimento.

Veja como o Aegro pode simplificar o manejo do bicudo

O controle do bicudo-do-algodoeiro, como vimos, é um quebra-cabeça complexo. Exige monitoramento constante, registros precisos e a coordenação de múltiplas estratégias de manejo integrado. Perder uma anotação de campo ou atrasar uma aplicação pode comprometer toda a safra. É um desafio que demanda organização e agilidade.

Ferramentas de gestão agrícola, como o Aegro, foram criadas para resolver exatamente isso. Ao registrar os dados de monitoramento diretamente pelo celular no campo, você elimina o risco de perder informações e transforma os números em mapas de calor visuais. Isso mostra onde a pressão da praga é maior, permitindo que as aplicações de defensivos sejam mais eficientes e econômicas. Ter todo o planejamento da safra centralizado, desde a destruição das soqueiras até o controle químico, garante que nenhuma etapa crucial do MIP seja esquecida.

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Perguntas Frequentes

Qual é o momento mais crítico para iniciar o monitoramento do bicudo-do-algodoeiro?

O monitoramento deve ser constante, mas o período mais crítico para começar é na entressafra e, principalmente, antes do surgimento dos primeiros botões florais. Isso permite detectar e controlar os primeiros adultos que chegam à lavoura, impedindo que se reproduzam e que a infestação cresça de forma exponencial.

Como posso diferenciar na prática um furo de alimentação de um furo de oviposição do bicudo?

A principal diferença é visual. O furo de oviposição é único e a fêmea o sela com uma camada de cera, deixando-o com um aspecto escuro e saliente. Já os furos de alimentação são geralmente múltiplos, menores, mais próximos uns dos outros e não possuem essa cobertura de cera.

Por que a destruição das soqueiras após a colheita é tão importante para o controle do bicudo?

As soqueiras, que são os restos da cultura do algodão, servem como abrigo e fonte de alimento para o bicudo durante a entressafra, garantindo sua sobrevivência até o próximo ciclo. A destruição imediata delas é uma das práticas mais eficazes, pois quebra o ciclo de vida da praga ao eliminar seu principal refúgio.

O controle químico sozinho é suficiente para controlar uma infestação de bicudo-do-algodoeiro?

Não, o controle químico isolado não é suficiente e pode levar ao desenvolvimento de resistência. A estratégia mais eficaz é o Manejo Integrado de Pragas (MIP), que combina o uso racional de inseticidas com controle cultural, monitoramento e controle biológico, pois os defensivos atingem apenas a fase adulta, enquanto ovos e larvas permanecem protegidos.

O bicudo-do-algodoeiro consegue sobreviver em outras plantas além do algodão?

Sim, embora o algodoeiro seja seu principal hospedeiro para reprodução, o bicudo adulto pode sobreviver se alimentando de outras plantas da família Malvaceae, como hibiscos e quiabo, especialmente na entressafra. No entanto, sua capacidade de se multiplicar nessas outras plantas é muito limitada, tornando o algodão o foco principal do seu ciclo.

O que exatamente significa o ’nível de ação de 5%’ para o bicudo do algodoeiro?

O nível de ação é o ponto em que a infestação justifica uma intervenção para evitar perdas econômicas. Atingir 5% de ataque significa que, em uma amostragem de 100 botões florais, 5 deles apresentam sinais de dano pelo bicudo. Esse é o gatilho para iniciar a aplicação de medidas de controle, como a pulverização de inseticidas.

Qual a vantagem de usar a técnica ‘atrai e mata’, como o Tubo-Mata-Bicudo (TMB®)?

A principal vantagem é o controle direcionado e preventivo. A técnica ‘atrai e mata’ captura os bicudos adultos que estão migrando para a lavoura ou sobrevivendo na entressafra, principalmente nas bordaduras. Isso reduz a população inicial da praga antes que ela consiga se estabelecer e se reproduzir dentro da área de cultivo.

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