Manejo do Azevém: Guia Completo para Controle e Prevenção de Resistência

Engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Fitotecnia focado em plantas daninhas.
Manejo do Azevém: Guia Completo para Controle e Prevenção de Resistência

O azevém na lavoura é sempre um sinal de alerta. Essa planta daninha se alastra com muita rapidez e atrapalha o desenvolvimento de diversas culturas. Para se ter uma ideia, a sua presença pode reduzir a produtividade do trigo em até 56%.

O desafio é grande: hoje, temos poucas opções para o controle em pós-emergência e muitos casos de resistência a herbicidas. Por isso, um bom planejamento é fundamental para garantir um manejo eficiente e proteger a sua safra.

Você sabe qual é o período ideal para o controle e quais herbicidas são os mais indicados contra o azevém? Continue a leitura e confira o guia completo que preparamos.

Azevém: Conhecendo o Inimigo em Detalhes

O azevém (Lolium multiflorum) é uma das principais plantas daninhas na região Sul do Brasil, trazendo grandes dores de cabeça para os produtores.

Inicialmente, ele foi bastante utilizado como forragem de inverno para o gado, graças ao seu bom valor nutricional e alta capacidade de rebrote. No entanto, esse uso generalizado acabou espalhando a planta, que se tornou uma invasora agressiva em culturas de inverno como aveia e trigo, e também na soja.

Para fazer um controle eficaz, é preciso conhecer as características do azevém:

  • Família: Pertence às poáceas (gramíneas).
  • Ciclo: Anual, ou seja, completa seu ciclo de vida em um ano.
  • Reprodução: Acontece exclusivamente por sementes.
  • Temperatura Ideal: Desenvolve-se melhor com temperaturas próximas a 20°C.
  • Aparência: É uma planta herbácea, glabra (não possui “pelos”), com um sistema de raízes finas e espalhadas (fasciculado) e que cresce formando touceiras retas (hábito cespitoso ereto).

close-up detalhado da inflorescência da planta conhecida como azevém (Lolium multiflorum), uma gramínea com Detalhe da inflorescência de azevém (Lolium multiflorum) (Fonte: Jardim Botânico)

Uma das maiores dificuldades no manejo vem da sua capacidade de produção de sementes. Cada planta de azevém pode gerar até 3 mil novas sementes.

Essas sementes não precisam de luz para germinar e podem entrar em um estado de dormência, o que causa vários fluxos de emergência na lavoura ao longo do tempo. Por não dependerem da luz, conseguem germinar mesmo em lavouras com bom fechamento de linha, como o trigo.

A boa notícia é que as sementes não sobrevivem por muito tempo no solo. Estudos mostram que elas perdem a viabilidade após 540 dias. Além disso, por terem pouca reserva de energia, a emergência é muito prejudicada em profundidades maiores que 5 cm.

Apesar de ter um crescimento inicial lento, em áreas com alta infestação, o azevém compete fortemente por água, luz e nutrientes, podendo, como já mencionado, diminuir a produtividade do trigo em até 56%.

close-up de uma lavoura de cereal de inverno, provavelmente trigo ou cevada, em fase de desenvolvimento. O Interferência de azevém no cultivo do trigo (Fonte: Hrac)

O Crescente Problema da Resistência do Azevém no Brasil

O uso contínuo e massivo de glifosato, especialmente na soja e em pomares, criou uma forte pressão de seleção. O resultado foi o registro, em 2003, do primeiro caso de azevém resistente a glifosato no Brasil.

A falta de práticas de manejo integrado para conter o avanço dessas plantas, somada ao uso de azevém resistente como forrageira, disseminou o problema por toda a região Sul. Hoje, estima-se que mais de 80% das populações de azevém são resistentes ao glifosato.

Com o glifosato perdendo a eficácia, os produtores passaram a depender de poucos mecanismos de ação para controlar as plantas que escapavam, principalmente os inibidores de ACCase e ALS.

Para entender melhor os mecanismos de ação:

  • EPSPs (Ex: Glifosato): Impede a produção de aminoácidos essenciais, matando a planta.
  • ACCase (Ex: Cletodim, Haloxyfop): Bloqueia a produção de gorduras, que são vitais para o crescimento das células.
  • ALS (Ex: Iodosulfuron): Também inibe a produção de aminoácidos, mas por uma rota bioquímica diferente da EPSPs.

O uso repetido desses herbicidas levou à seleção de novos casos de resistência.

  • Em 2010: Surgiu o primeiro relato de azevém resistente a ALS (Iodosulfuron) e o primeiro caso de resistência múltipla (resistência a mais de um mecanismo de ação), envolvendo EPSPs (glifosato) e ACCase (clethodim).
  • Em 2016 e 2017: Novos casos de resistência múltipla foram confirmados, combinando ALS com ACCase e EPSPs com ALS.

A maior preocupação atualmente é o surgimento de populações com resistência tripla, ou seja, resistentes aos três principais mecanismos de ação usados em culturas de inverno (EPSPs, ALS e ACCase).

Por isso, o manejo do azevém exige máximo cuidado, seguindo as boas práticas da tecnologia de aplicação e adotando o manejo integrado de plantas daninhas.

O impacto da resistência vai além da dificuldade de controle: ele afeta diretamente o bolso. A presença de azevém resistente a glifosato na soja pode aumentar os custos de manejo em até 148%.

gráfico de barras que compara o impacto de plantas daninhas resistentes em relação às suas versões não resi Estimativa do aumento percentual do custo para controle de daninhas com resistência a glifosato em soja (Fonte: Embrapa)

Estratégias de Manejo Eficiente para Vencer o Azevém

Para evitar a seleção de novas resistências e a disseminação de plantas resistentes, é crucial seguir um plano de manejo bem estruturado. Siga estas dicas:

  1. Conheça o histórico da área: Saiba quais herbicidas foram usados nos últimos anos e se já existem casos de resistência na sua fazenda ou na região.
  2. Rotacione os mecanismos de ação: Nunca use o mesmo tipo de herbicida repetidamente. Alterne entre produtos com diferentes modos de ação (ex: ACCase, ALS, pré-emergentes).
  3. Use herbicidas pré-emergentes: Incluir produtos que controlam as sementes antes mesmo de germinarem é uma das estratégias mais eficazes.
  4. Capriche na tecnologia de aplicação: Respeite as doses, o volume de calda, as condições climáticas (vento, umidade) e use os bicos corretos para garantir que o produto atinja o alvo.
  5. Aplique no momento certo: Faça as aplicações em pós-emergência quando as plantas de azevém ainda são pequenas (idealmente com até 2 perfilhos), pois o controle é muito mais eficaz.
  6. Faça aplicações sequenciais corretamente: Em áreas de alta infestação, o manejo sequencial (duas ou mais aplicações com intervalo) é essencial. Respeite os intervalos recomendados.
  7. Priorize o controle na entressafra: Este é o melhor momento para “limpar” a área, pois há mais opções de herbicidas e as plantas daninhas estão menos desenvolvidas.
  8. Adote o manejo integrado: Combine o controle químico com práticas como rotação de culturas e adubação verde, que ajudam a suprimir as plantas daninhas.
  9. Limpe máquinas e implementos: Sempre limpe colheitadeiras e tratores antes de movê-los para áreas limpas, evitando levar sementes de azevém junto.

Arsenal de Herbicidas: O Que Usar na Entressafra

A entressafra é o momento-chave para um controle robusto do azevém. O ideal é que a aplicação ocorra em plantas com no máximo 2 perfilhos, estágio em que são mais vulneráveis.

Herbicidas Pós-Emergentes (Para Plantas Já Nascidas)

Cletodim

  • Ação: Ótimo controle de azevém pequeno (até 2 perfilhos).
  • Uso: Geralmente na primeira aplicação do manejo sequencial, associado ao glifosato.
  • Dose: 0,5 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar óleo mineral a 0,5% a 1,0% v/v.

Haloxyfop

  • Ação: Similar ao cletodim, com ótimo controle de plantas pequenas.
  • Uso: Também na primeira aplicação sequencial, associado ao glifosato.
  • Dose: 0,50 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar óleo mineral a 0,5% a 1,0% v/v.

Atenção: Estes são graminicidas. Verifique sempre o intervalo de segurança (carência) entre a aplicação e a semeadura de culturas de gramíneas como trigo, arroz e milho. Existem novas formulações no mercado com maior concentração e adjuvante já incluso (Ex: Verdict max®, Targa max®, Select one pack®).

Glifosato

  • Ação: Mesmo com a resistência generalizada, a associação de glifosato a graminicidas melhora o controle geral e ajuda a manejar outras plantas daninhas sensíveis na área.
  • Dica Importante: Ao misturar graminicidas com 2,4-D, aumente a dose do graminicida em 20%, pois o 2,4-D pode reduzir sua eficiência.

Paraquat

  • Ação: Herbicida de contato, eficaz em plantas pequenas (até 2 perfilhos) ou no manejo sequencial para controlar a rebrota de plantas maiores.
  • Dose Recomendada: 1,5 a 2,0 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v.

Glufosinato de amônio

  • Ação: Também de contato, usado para plantas pequenas ou no controle de rebrota em aplicações sequenciais.
  • Dose Indicada: 2,5 a 3,0 L/ha.
  • Adjuvante: Adicionar óleo mineral a 2,0% v/v.

Herbicidas Pré-Emergentes (Para o Banco de Sementes)

A escolha do pré-emergente depende das características da sua área, como teor de argila, matéria orgânica, cobertura do solo (palhada) e qual cultura será plantada em seguida. Sempre leia a bula e consulte um engenheiro agrônomo.

pulverizador autopropelido, de grande porte e cor verde, em plena operação numa extensa lavoura de milho. A (Fonte: Assistec)

S-metolachlor

  • Ação: Herbicida residual para controle do banco de sementes, muito usado no sistema de aplique-plante.
  • Dose: 1,5 a 2,0 L/ha.
  • Restrição: Não deve ser aplicado em solos arenosos.

Trifluralina

  • Ação: Residual para controle do banco de sementes, aplicado junto com herbicidas sistêmicos (como glifosato e graminicidas) no manejo outonal.
  • Dose: 1,2 a 4,0 L/ha, variando conforme a infestação e a cobertura do solo.
  • Condição de Aplicação: O solo deve estar úmido e livre de torrões.

Outros produtos novos, como o pyroxasulfone (em fase de registro) e o cinmethylin (recém-lançado), estão ampliando as opções de pré-emergentes para o produtor.

Manejo de Azevém na Pós-Emergência dos Cultivos

Quando o azevém escapa e emerge junto com a cultura, as opções de controle se tornam mais restritas.

Milho

Atualmente, a principal opção é a mistura de atrazine+nicosulfuron. Com o lançamento de híbridos de milho com a tecnologia Enlist®, será possível utilizar o haloxyfop na pós-emergência do cultivo, uma ferramenta importante para o manejo.

Soja

Na soja, as opções se limitam aos graminicidas (inibidores da ACCase), como clethodim e haloxyfop. Em lavouras de soja RR, eles podem ser associados ao glifosato para ampliar o espectro de controle de outras daninhas.

Trigo

Para o trigo, os herbicidas disponíveis são dos grupos ALS (Iodosulfuron) e ACCase (clodinafop). O pinoxaden, um novo herbicida que será lançado em breve, representa uma nova esperança para o controle de populações resistentes nesta cultura.

Conclusão

O azevém é uma planta daninha que exige atenção e estratégia. Neste artigo, vimos o impacto econômico que ele causa e como a resistência a herbicidas tornou seu manejo um grande desafio.

Você agora conhece melhor a biologia dessa planta e tem em mãos um roteiro de estratégias e produtos para realizar um controle eficiente, protegendo sua lavoura e evitando a seleção de novas populações resistentes.

Com planejamento, tecnologia de aplicação correta e a integração de diferentes métodos de controle, você pode manter o azevém sob controle e garantir a produtividade da sua safra.


Glossário

  • ACCase (Inibidores de): Sigla para Acetil-Coenzima A carboxilase. Refere-se a herbicidas que bloqueiam a produção de gorduras na planta, essenciais para o crescimento celular. São eficazes contra gramíneas, como o azevém, sendo Cletodim e Haloxyfop exemplos comuns.

  • Adjuvante: Substância adicionada à calda de pulverização para aumentar a eficiência do herbicida. Ajuda o produto a se espalhar, aderir e penetrar melhor nas folhas da planta daninha, como o óleo mineral citado no artigo.

  • ALS (Inibidores de): Sigla para Acetolactato sintase. São herbicidas que impedem a produção de aminoácidos vitais para a planta, paralisando seu desenvolvimento. O Iodosulfuron, usado no trigo, é um exemplo deste mecanismo de ação.

  • Dormência (de sementes): Estado em que uma semente viável não germina, mesmo em condições favoráveis. No azevém, a dormência causa múltiplos fluxos de emergência ao longo do tempo, dificultando o controle em uma única aplicação.

  • Entressafra: Período entre a colheita de uma cultura principal e o plantio da próxima. É considerado o momento ideal para o manejo do azevém, pois permite o uso de mais opções de herbicidas sem a presença da cultura comercial na área.

  • Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD): Estratégia que combina diferentes métodos de controle (químico, cultural e preventivo) para reduzir a dependência de herbicidas. Práticas como rotação de culturas e limpeza de maquinário são componentes essenciais do MIPD.

  • Perfilho: Broto lateral que surge na base do caule de gramíneas como o azevém e o trigo, dando origem a uma nova planta ligada à planta-mãe. O controle do azevém é muito mais eficaz quando realizado em estágios iniciais, idealmente com até 2 perfilhos.

  • Pré-emergente (Herbicida): Produto aplicado sobre o solo antes da germinação das plantas daninhas. Ele cria uma barreira química que impede o nascimento das sementes, sendo uma ferramenta fundamental para controlar o banco de sementes do azevém.

  • Resistência Múltipla: Fenômeno em que uma população de planta daninha é resistente a herbicidas de dois ou mais mecanismos de ação diferentes. O artigo cita o azevém com resistência múltipla a glifosato (EPSPs) e inibidores de ACCase como um grande desafio.

  • v/v (volume por volume): Unidade de concentração que indica a proporção de um líquido em outro. Uma recomendação de adjuvante a “0,5% v/v” significa que devem ser adicionados 0,5 litros do produto para cada 100 litros de calda de pulverização.

Como a tecnologia simplifica o manejo do azevém

O manejo do azevém resistente, como vimos, não só eleva os custos de produção em até 148%, mas também exige um planejamento rigoroso para rotacionar herbicidas e aplicar no momento certo. Controlar essas duas frentes – a financeira e a operacional – pode ser um grande desafio. Um software de gestão agrícola como o Aegro centraliza essas informações, permitindo que você acompanhe os custos com defensivos em tempo real e planeje todas as pulverizações no calendário agrícola. Isso garante um histórico completo por talhão, facilitando a rotação de princípios ativos e a tomada de decisão para proteger a rentabilidade da safra.

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Perguntas Frequentes

Qual é a principal causa da resistência do azevém a herbicidas e como posso evitá-la?

A principal causa é o uso repetido do mesmo mecanismo de ação de herbicida, como o glifosato, que seleciona plantas naturalmente resistentes. Para evitar, é fundamental praticar a rotação de mecanismos de ação, integrar o uso de herbicidas pré-emergentes para controlar o banco de sementes e adotar o manejo integrado, combinando controle químico com práticas culturais como a rotação de culturas.

Qual o momento ideal para aplicar herbicidas e controlar o azevém de forma mais eficaz?

O momento ideal para o controle em pós-emergência é quando a planta de azevém está pequena, idealmente com até 2 perfilhos. Nesta fase, ela é mais vulnerável ao herbicida, garantindo uma eficácia muito maior. Realizar o controle principal durante a entressafra é a melhor estratégia, pois oferece mais opções de produtos e evita a competição inicial com a cultura.

Por que o azevém continua nascendo em vários fluxos durante a safra e como lidar com isso?

Isso ocorre porque as sementes de azevém possuem dormência, o que as faz germinar em momentos diferentes ao longo da estação. A melhor forma de lidar com isso é usar herbicidas pré-emergentes com efeito residual, que controlam as sementes no solo por mais tempo, e, se necessário, realizar aplicações sequenciais de herbicidas pós-emergentes para controlar as plantas que escapam.

Se o glifosato já não funciona na minha área, quais as principais alternativas para o controle na entressafra?

Com a resistência generalizada ao glifosato, as principais alternativas na entressafra são os graminicidas inibidores da ACCase, como o Cletodim e o Haloxyfop, aplicados quando o azevém está pequeno. Herbicidas de contato, como Paraquat e Glufosinato de amônio, também são boas opções para aplicações sequenciais ou para controlar a rebrota.

Qual a diferença prática entre usar um herbicida pré-emergente e um pós-emergente para o azevém?

O herbicida pré-emergente é aplicado no solo antes da germinação do azevém, formando uma barreira química para impedir o nascimento das sementes. Já o pós-emergente é aplicado sobre a planta já nascida. Uma estratégia de manejo completa geralmente combina ambos: o pré-emergente para reduzir a infestação inicial e o pós-emergente para eliminar as plantas que conseguiram emergir.

É possível controlar o azevém dentro da lavoura de trigo já estabelecida?

Sim, mas as opções são mais restritas e o controle é mais desafiador. Para o trigo, os principais herbicidas de pós-emergência são os inibidores de ALS (como Iodosulfuron) e de ACCase (como clodinafop). É crucial estar ciente dos casos de resistência a esses mecanismos na sua região para garantir a eficácia da aplicação.

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